Select Menu
Destroços de naves espaciais SpaceShipTwo da Virgin Galactic é visto depois que o veículo caiu em 31 de outubro de 2014, durante um vôo de teste fora do Mojave Air and Space Port in California.
Destroços da nave espacial SpaceShipTwo da Virgin Galactic vista depois que o veículo caiu em 31 de outubro de 2014, durante um voo de teste fora do Mojave Air and Space Port na California. 
A espaçonave SpaceShipTwo da empresa espacial privada Virgin Galactic caiu hoje (31 de outubro), na Califórnia, durante um vôo de teste rocket-powered, que resultou na morte de um piloto e ferindo o outro.

A SpaceShipTwo "sofreu uma grave anomalia" logo após seu motor acender para o voo de teste, levando à queda da nave e a morte de um piloto. Outro piloto sofreu ferimentos e foi levado para o Antelope Valley Hospital. Os pilotos eram da empresa aeroespacial sediada na Em Mojave, na Califórnia, onde foi construído e está testando SpaceShipTwo da Virgin Galactic.

A SpaceShipTwo foi lançada para o céu pela embarcação transportadora quando o par decolou de Mojave Air, na Califórnia, às 12:20 pm (horário local). A embarcação transportadora, em seguida, liberou a SpaceShipTwo em 1:10 pm EDT, e as autoridades no terreno notaram um anomalia cerca de dois minutos mais tarde.

Nave espacial de passageiros da Virgin Galactic SpaceShipTwo caiu em Mojave, Califórnia, após um grave acidente durante o quarto vôo de teste movidos a foguete da nave em 31 de outubro de 2014. Um piloto foi morto e outro ficou ferido no acidente.
A nave espacial de passageiros SpaceShipTwo  da Virgin Galactic (anexo ao seu portador WhiteKnightTwo) caiu em Mojave, Califórnia, após um grave acidente durante o quarto voo de teste movidos a foguete em 31 de outubro de 2014. 
Daremos mais informações sobre o ocorrido em nossas atualizações. 

Em discurso a acadêmicos, pontífice criticou interpretação de que Deus agiu “como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas”


O papa Francisco, durante inauguração do busto de bronze em homenagem a Bento XVI, na Pontifícia Academia das Ciências (Osservatore Romano/AFP)
O papa Francisco afirmou nesta segunda-feira a acadêmicos que as teorias do Big Bang e da Evolução são reais, não contradizem o cristianismo e fazem parte dos planos divinos. “O Big Bang não contradiz a intervenção criadora, mas a exige”, disse. "O desenvolvimento de cada criatura não contrasta com o conceito de criação, pois a evolução pressupõe a criação de seres que evoluem."
O discurso foi proferido na Pontifícia Academia das Ciências, em Roma, que inaugurou um busto de bronze em homenagem ao papa emérito Bento XVI.
O pontífice criticou a interpretação das pessoas que leem o Gênesis e entendem que Deus agiu “como um mago, com uma varinha mágica capaz de criar todas as coisas”. “A criação do mundo não é obra do caos, mas deriva de um princípio supremo que cria por amor.”
O pontífice ainda disse que o homem nasce com a incumbência de proteger a criação, e não de assumir o lugar de criador e destruí-la. “Ao cientista, sobretudo ao cientista cristão, corresponde a atitude de interrogar-se sobre o futuro da humanidade e da Terra e de construir um mundo humano para todas as pessoas, e não para um grupo ou uma classe de privilegiados”, afirmou o papa.

Fonte: Veja
Considerando a velocidade do avanço tecnológico nos últimos 100 anos, é provável que muitos de nós pensemos que um século é um período bastante longo de tempo e que essa é uma quantidade de tempo em que o mundo pode mudar bastante. Ainda assim, a coisa muda bastante de figura quando nos lembramos de que o planeta Terra em si já possui mais do que 4,5 bilhões de anos.

Quando pensamos nessa escala, podemos notar que mudanças que parecem muito significativas para nós muitas vezes acabam tendo pouco impacto na história do globo terrestre. Para compreender um pouco mais essas e outras questões que envolvem as transformações do nosso amado planeta azul desde a sua criação, confira a seguir os principais eventos que ajudaram a formar a superfície da Terra como a conhecemos.


1. A formação da Terra

É muito difícil determinar a idade exata do globo terrestre, já que nenhuma rocha da época em que o planeta começou a se formar sobreviveu até hoje. Embora os cientistas continuem discordando uns dos outros com relação a uma série de detalhes, a maioria dos pesquisadores concorda que a Terra parece ter se formado a partir de uma série de colisões que aconteceram menos de 100 milhões de anos após o sistema solar se estabelecer.

















Mais de dez impactos com outros corpos acrescentaram volume ao nosso planeta crescente, de acordo com a maioria dos modelos da formação terrestre. Por meio do estabelecimento das rochas da Lua e de meteoritos encontrados por aqui, os cientistas estimam que a Terra se consolidou cerca de 4,54 bilhões de anos atrás. Nosso novo corpo havia estabelecido uma atmosfera e um núcleo de ferro quando uma última colisão mudou tudo.

2. Colisão com a Lua

O último grande impacto determinante para a formação da Terra foi com Theia, um planetoide rochoso com quase o mesmo tamanho que Marte. Esse protoplaneta bateu de raspão no globo terrestre, deixando nosso planeta praticamente intacto, mas destruindo a si mesmo e eliminando a nossa atmosfera. Os detritos vaporizados de Theia então se condensaram, formando o que hoje conhecemos como a Lua.

















Alguns pesquisadores acreditam que restos da Terra pré-colisão ainda existem nas profundezas do Manto terrestre e nas porções mais externas do nosso núcleo. Para quem não sabe, o Manto é a camada posicionada entre a crosta da superfície e o núcleo do planeta.
3. Esfera de magma

A força do impacto que formou a Lua transformou a Terra em uma grande bola de magma. As condições infernais fizeram com que, por algum tempo, o planeta apresentasse similaridades com Vênus por conta de sua atmosfera nublada e vaporosa.




















Quando a Terra começou a se resfriar, no entanto, a lava se transformou em rocha e água líquida passou a se condensar, dando origem ao primeiro oceano do planeta. Os minerais mais antigos encontrados no globo terrestre, chamados zircônios, são datados como vindos dessa época e possuem 4,4 bilhões de anos de idade.


4. Os primeiros continentes

Hoje, a Terra é completamente coberta por gigantescas placas tectônicas de crosta continental e oceânica. No entanto, as primeiras placas tectônicas do planeta eram muito menores, formadas por rochas vulcânicas recicladas que haviam sido rederretidas ou enterradas e transformadas em rochas metamórficas.





















Esses grandes cinturões metamórficos, aliás, costumam conter ricos depósitos de ouro, prata, cobre e outros metais preciosos. Os pesquisadores acreditam que a nova crosta terrestre cresceu rapidamente e 70% dela já estavam formados há cerca de 3 bilhões de anos. Junto aos primeiros continentes, os marcadores iniciais de vida no planeta apareceram 3,8 bilhões de anos atrás.


5. Sopros de vida

Vindas com o surgimento da fotossíntese, as primeiras doses de oxigênio surgiram por entre as rochas há cerca de 3,5 bilhões de anos. Ainda que essencial para a vida como a conhecemos hoje, os cientistas definem o surgimento do processo de formação do gás como uma das primeiras catástrofes ecológicas da Terra.

O oxigênio que era criado pelas cianobactérias – também conhecidas como algas azuis – tornava a atmosfera terrestre venenosa para a forma de vida então dominante: os micróbios anaeróbicos que evoluíram na ausência do gás. O acúmulo de oxigênio oxidou o ferro nos oceanos e formou camadas de rochas enferrujadas chamadas de formações de ferro bandado.



















Quando o ferro oceânico finalmente se esgotou, os níveis de oxigênio na atmosfera subitamente dispararam por volta de 2,4 bilhões de anos atrás, um evento que ficou conhecido como Grande Crise de Oxigenação.

6. Muito, MUITO tédio

Após o aumento repentino dos níveis de oxigênio, nada de muito significativo aconteceu na Terra por cerca de 1 bilhão de anos. O planeta ficou tão parado que os cientistas resolveram chamar esse espaço de tempo de “o bilhão tedioso”. A calmaria também se estendia às placas tectônicas, de forma que os continentes também passaram a maior parte do período em um engarrafamento supercontinental.

Muitos pesquisadores acreditam que há uma relação direta entre a falta de atividade tectônica e o bilhão tedioso como um todo. Dessa forma, a evolução da vida terrestre precisava de um empurrãozinho dos continentes para superar a fotossíntese e dar origem aos primeiros organismos complexos.



















7. Supercontinentes

A Terra já esteve coberta por grandes reuniões de continentes, chamadas de supercontinentes, várias vezes ao longo de sua história. O mais famoso deles, chamado Pangeia, foi o local que abrigou o surgimento dos dinossauros, mas não foi o primeiro desses grandes conjuntos a surgir.

Pesquisadores acreditam que os primeiros continentes do planeta também foram unidos e separados várias vezes. Os restos de antigos cinturões montanhosos ajudam os pesquisadores a estabelecer como os continentes se encaixaram uns nos outros no passado, como se fossem partes de um grande quebra-cabeça que muda cada vez que é concluído e desmontado.



















8. Dando um gelo

O bilhão tedioso chegou ao seu fim quando um grande supercontinente se rompeu há cerca de 750 milhões de anos, dando início a um massivo resfriamento global conhecido como “Terra bola de neve”. Esse modelo sugere que o planeta se tornou uma esfera nevada inconsistente, quase completamente coberta por geleiras.

As erupções vulcânicas e desagregações rochosas que acompanharam o rompimento do supercontinente fizeram com que o dióxido de carbono fosse aprisionado, causando uma massiva queda de temperatura pelo mundo inteiro. Geólogos encontraram evidências de geleiras em todos os continentes que já existiam na época – até mesmo aqueles localizados em latitudes tropicais.

















9. Explosão da vida

Os níveis de oxigênio na atmosfera começaram a subir novamente há cerca de 650 milhões de anos, quando os primeiros animais surgiram. Os seres vivos com partes rígidas apareceram durante o período Cambriano, 545 milhões de anos atrás. Os pesquisadores discordam dos motivos dessa explosão de vida, mas muitos acreditam que uma combinação de fatores impulsionou esse salto de organismos unicelulares para criaturas complexas.
A separação dos continentes, por exemplo, fez com que uma onda súbita de nutrientes invadisse os oceanos ao mesmo tempo em que abriu novos habitats. Dessa forma, uma grande disputa evolutiva se propagou quando os animais começaram a atacar uns aos outros e a se proteger de predadores.

















10. Extermínios em massa

A Terra já foi afligida por várias extinções massivas desde o período Cambriano, mas o maior registro de fósseis vem do período Permiano, há cerca de 252 milhões de anos. Os cientistas estimam que mais de 90% dos seres vivos do planeta morreram em um espaço de 60 mil anos – número comparável aos 85% durante a extinção dos dinossauros no final do Cretáceo, 66 milhões de anos atrás.

Mesmo com o montante de cadáveres elevado, o principal suspeito para o extermínio no Permiano não foi um impacto de meteorito, mas sim uma gigantesca erupção vulcânica na Sibéria. Cientistas acreditam que o enorme fluxo de lava criou condições de gases tóxicos de efeito estufa.


















Elementos químicos em velhas rochas também registram extinções em massa devido a simples mudanças climáticas. Um desses exemplos é datado de 450 milhões de anos atrás, quando mais de 75% das espécies marinhas morreu por conta de uma grande era do gelo.


11. Falando em gelo

Ao longo de sua história, a Terra passou a maior parte do tempo livre de grandes quantidades de gelo, com apenas cinco grandes Eras Glaciais registradas. Cerca de 2,6 milhões de anos atrás, amplas camadas de gelo começaram a ir do ártico para o resto do hemisfério Norte.

Esse tipo de geleira costuma avançar durante os períodos glaciais mais frios e se retrair quando o planeta passa por épocas mais quentes, conhecidas como interglaciais. O espaço de tempo interglacial atual teve início há cerca de 11.500 anos e ninguém sabe ao certo quando pode acabar.






















12. Era do plástico

Embora a maior parte do tempo que se passou desde o surgimento dos seres humanos tenha sido dominado pelo gelo, os pesquisadores futuros provavelmente vão nomear a era atual como o período Plastíceno. Muitos cientistas acreditam que nós já consolidamos nossa mensagem para os tempos vindouros por meio do nosso lixo plástico.

Pequenos pedaços de plástico podem ser encontrados em qualquer lugar na Terra, desde o gelo no Ártico até os oceanos, e parte desses dejetos já se converteram em um tipo de rocha chamado de plastiglomerado. É provável que esse material já tenha se esmigalhado em direção ao esquecimento daqui a 1 milhão de anos, mas os cientistas certamente ainda poderão detectar sua distinta assinatura química.


















Qual é o legado que você acha que deixaremos para o futuro distante? Acredita que a próxima Era do Gelo vai chegar em breve? Acha que algum outro grande evento ainda vai mudar a cara do planeta Terra? Deixe suas teorias no comentários.


Fonte(s) Douglasvermeeren'sLiveScience
- - -
Não, caro leitor, os astrônomos não encontraram a temível “Estrela da Morte” vagando pelo Universo. A imagem que você acabou de ver mostra, na verdade, Mimas, uma das luas que orbitam ao redor de Saturno. De acordo com o pessoal do Smithsonian.com, até bem pouco tempo atrás esse satélite era considerado pelos cientistas como um astrozinho sem graça.

Segundo a publicação, Mimas tem sua superfície coberta de crateras, característica que sugeria que o satélite possuía uma superfície geologicamente inativa, sem muita coisa para explorar. No entanto, parece que a luazinha — Mimas é o menor astro do Sistema Solar a apresentar um formato quase completamente esférico — não é tão enfadonha assim.


Balanço




















Conforme explica o site Smithsonian.com, os astrônomos já sabiam que Mimas “bamboleava” devido à sua órbita elíptica, já que seus períodos rotacionais e orbitais exercem influência um sobre o outro. Isso significa que o satélite se move mais depressa quando se encontra mais próximo a Saturno e mais lentamente quando está mais distante.

Contudo, uma equipe de cientistas descobriu que esse “bamboleio” é muito maior do que se pensava, mais precisamente o dobro do esperado. Os pesquisadores confirmaram essa novidade depois de analisar dados coletados pela sonda Cassini, da NASA, concluindo que os modelos disponíveis de Mimas — como um que se apoia na crença de que a massa interna da lua se encontra distribuída de maneira uniforme — não explica o forte movimento.


Hipóteses




















Segundo os pesquisadores — da Universidade Cornell —, uma das explicações seria que o núcleo de Mimas talvez tenha um formato alongado em vez de esférico, alterando seu centro de gravidade conforme ela orbita. Outra possibilidade é que no lugar de um núcleo parecido a uma bola de rugby, o satélite esconda um oceano turbulento sob a superfície.

O mais animador é que basta uma aproximação da Cassini para comprovar qual das duas hipóteses é correta. Os cientistas explicaram que se a trajetória da sonda sofrer alguma alteração durante o sobrevoo, isso significa que Mimas possui o núcleo estranho. Por outro lado, se nada acontecer, então a hipótese sobre o oceano é a certa. Independente de qual das alternativas for comprovada, ambas levam a conclusões interessantes.


Alternativas




















No caso do núcleo alongado, essa descoberta poderia revelar pistas sobre a origem de Mimas. Segundo o Smithsonian.com, uma das teorias é a de que a lua pode ter se originado a partir da aglomeração de fragmentos de rocha nos anéis de Saturno, formando um objeto alongado que foi coberto por gelo e, depois de escapar dos anéis, acabou adotando o formato circular.

Já no caso de Mimas esconder um oceano, então é possível que a lua conte com uma fonte de calor sobre a qual ninguém havia pensando antes, provavelmente resultante de sua órbita elíptica. Devido à falta de atividade geológica na superfície do satélite, os cientistas descartam que essa fonte seja interna. Assim, o calor seria derivado do intenso campo gravitacional de Saturno, que faz com que as camadas internas de Mimas entrem em fricção conforme ela se aproxima ou se afasta do planeta.


Fonte(s) Smithsonian.com (Reprodução: Megacurioso)

Imagens NASA
- -
Uma enorme explosão solar X3.1 irrompe da AR mancha solar gigante 12.192 em 24 de outubro de 2014, neste close-up do Solar Dynamics Observatory, da NASA, a nave espacial que constantemente relógios estrela mais próxima da Terra.
Uma enorme explosão solar X3.1 irrompe da mancha solar gigante AR 12.192 em 24 de outubro de 2014, neste close-up do Solar Dynamics Observatory, da NASA, a nave espacial que constantemente observa a  estrela mais próxima da Terra. Crédito: NASA, SDO
A maior mancha na face do sol em mais de duas décadas desencadeou uma grande labareda na sexta-feira (24 de outubro), a quarta mais intensa tempestade solar da estrela ativa em menos de uma semana.

A labareda solar ocorreu sexta-feira, atingindo seu pico em 5:41 pm EDT, e provocou um blecaute de rádio forte no momento, de acordo com o Centro de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos. 

A labareda irrompeu de uma mancha solar ativa gigante conhecida como AR 12192 e foi classificada como uma tempestade solar de classe X3.1 - um dos tipos mais poderosos de tempestades solares - mas não é a primeira vez que a mancha solar tem feito algo parecido.

"Este é o quarto alargamento substancial desta região ativa desde 19 de outubro", escreveu o porta-voz da NASA Karen Fox em uma atualização de status.

As manchas solares são regiões do sol forjadas, transferindo campos magnéticos que são mais frios do que o seu material solar ao redor, dando-lhes a aparência escura, como manchas. Na mancha AR 12192 cabem 15 terras enfileiradas e é comparável a Júpiter em seu tamanho, de acordo com o astrofísico solar C. Alex Young do Goddard Space Flight Center da NASA, que descreveu a mancha  em seu blog "The Sun Today" . 

A mancha solar é a maior de seu tipo desde novembro de 1990, e é maior do que uma mancha solar monstro que gerou uma série de grandes explosões solares no Halloween de 2003, escreveu Young.

E na quinta-feira (23 de outubro), não foi difícil ver a mancha durante o eclipse solar parcial espetacular que foi visível na América do Norte. Muitos dos observadores do céu que capturaram fotos do eclipse solar comentaram sobre a visão surpreendente de uma mancha solar gigante no rosto do sol.

"Esta foi a minha primeira vez fotografando um eclipse solar e fiquei emocionado ao capturar as manchas solares" disse o astrônomo amador Mark Ezell de Austin, Texas.

Erupções solares de classe X são as erupções mais poderosas do Sol. Quando voltado diretamente para a Terra, erupções de classe X poden, potencialmente, representar um perigo para os astronautas e naves espaciais no espaço, e interferir com os sinais de comunicação, de navegação e rádio. Flares de classe M são classificados como tempestades solares moderadas que podem sobrecarregar as auroras da Terra. 

Mancha Solar AR2192
foto feita pelo observatório Apolo11 na manhã de sexta-feira, 24 de outubro de 2014. Na cena é possível comparar o tamanho da mancha AR2192 com o tamanho da Terra. Fonte: Apollo 11
"As labaredas solares são poderosas rajadas de radiação",  escreveu Fox na atualização NASA ."A radiação nociva de uma crise não pode passar através da atmosfera da Terra para afetar fisicamente os seres humanos, no entanto - quando intensa o suficiente - eles podem perturbar a atmosfera na camada onde os sinais de GPS e comunicação viajam."

Fontes: Apollo 11, Space.com
-
A primeira missão com financiamento privado para a lua acontece hoje (23). A missão 4M tem decolagem programada para esta quinta-feira e vai pegar carona com o foguete chinês Long March. A missão foi desenvolvida pela LuxSpace, empresa com sede em Luxemburgo, e vai aproveitar o voo rasante da sonda chinesa Chang'e 5-T1, que é um primeiro teste para uma futura missão do país.

O voo irá partir da Xichang Satellite Launch Center, na província de Sichuan, na China, e segundo o planejado irá dar uma volta em torno da lua e retornar à Terra, com uma cápsula que deve chegar ao planeta no dia 31 de outubro. O principal objetivo é testar uma tecnologia para que seja possível trazer material da lua para ser analisado na Terra. A missão chinesa efetivamente está programada para acontecer em 2017, informa o site Space.

Segundo a LuxSpace, a 4M irá transmitir sinais continuamente durante a viagem espacial, sendo esperado que radioamadores de todo o mundo sejam capazes de ouvi-los. A empresa espera que dessa forma também possa incentivar a participação das pessoas em geral.

“Um dos nossos objetivos é aumentar o interesse do público na exploração do espaço e no espaço”, afirmou Hubert Moser, engenheiro de sistemas da LuxSpace via e-mail. “Também queremos promover a nossa maneira de fazer as missões espaciais em geral”, ressaltou.

Os dados coletados pelos radioamadores podem ajudar a demonstrar e desenvolver uma abordagem baseada em coleta de dados por meio de grandes quantidades de pessoas para ajudar no rastreamento de naves espaciais e navegação, disse Moser. Além disso, a 4M foi equipada com um pequeno dosímetro que vai gravar os níveis de radiação durante a missão da minissonda.

Moser também destaca que a missão está sendo feita com custos reduzidos. “Os custos de toda a missão estão em seis dígitos”, disse ele. O nome dado para a missão, 4M, é uma homenagem a Manfred Fuchs, fundador da empresa-mãe da LuxSpace OHB, que morreu em abril. 4M significa “Manfred Memorial Moon Mission”.

Ao contrário da cápsula Chang'e 5-T1, que irá retornar à Terra, a 4M vai ficar em órbita em torno do planeta. A missão tem tempo de duração de oito dias de vida nominal da 4M, mas é possível que ela mantenha as atividades e continue operando por mais tempo. Isso porque a fonte de energia secundária da 4M são as células solares, que podem prolongar a vida da missão. No entanto, não é possível prever quanto tempo essa alimentação secundária irá durar, dependendo da disponibilidade de luz solar.

Fonte(s) Space, CanalTech
- - -
Fonte da imagem: UC Berkeley


Há alguns anos, os cientistas estão de olho na movimentação do campo magnético da Terra e, em 2012, eles descobriram que os polos terrestres poderão sofrer uma inversão daqui a um período entre mil e 10 mil anos. Porém, essa afirmação pode mudar.

De acordo com as novas observações, essa reversão pode realmente acontecer muito mais cedo, em um período curto de cerca de um século. Esses resultados vindos de uma nova pesquisa — feita por cientistas da Itália, da França, da Universidade Columbia e da Universidade da Califórnia em Berkeley — foram divulgados no site Popular Science.

Os pesquisadores dataram sedimentos de lagos antigos na Itália, que registraram que a última reversão magnética ocorreu há 786 mil anos, mas em um período de menos de 100 anos!

"É incrível a rapidez com que nós vemos a reversão. Os dados paleomagnéticos são muito bem feitos. Este é um dos melhores registros que temos até agora do que acontece durante uma reversão e de quão rapidamente essas inversões podem acontecer”, disse Courtney Sprain, da equipe de estudo, em um comunicado à imprensa.

Segundo os pesquisadores, eles não podem dizer exatamente se a próxima inversão vai acontecer tão rapidamente como essa, mas, independentemente da velocidade com que ela ocorra, deve ser mais cedo do que se pensava inicialmente.

Isso porque os geofísicos têm notado que o campo magnético da Terra tem enfraquecido mais rápido do que o esperado nos últimos tempos, levando-os a concluir que uma inversão completa poderia acontecer mais cedo ou mais tarde.

A boa notícia é que esse “cedo” não é tão próximo assim e outra ainda melhor é que os cientistas não encontraram nenhuma evidência de que as inversões anteriores tenham causado qualquer dano maior para os habitantes da Terra, podendo apenas afetar redes elétricas, por exemplo.

Fonte(s) Popular ScienceUC Berkeley
- -
Reprodução de como se formaram as primeiras rochas terrestres feitas pela Nasa (foto: Nasa)
Descobertos os primeiros "tijolos" que deram origem ao planeta Terra. Segundo publicação da revista Nature, um estudo liderado pelo geoquímico Matthew Jackson descobriu blocos de pedras que estavam presos no manto terrestre e que remontam à época da formação do sistema solar.

As pedras foram encontradas nas Ilhas Samoa, na Polinésia, local de constante pesquisa para descobrir a origem da Terra. De acordo com o estudo, esses primeiros tijolos são fósseis do novíssimo sistema solar e nasceram da agregação de pó da nebulosa onde se originou o Sol.

Em um tipo de espiral espacial, esses blocos rochosos foram encontrados e assentados para dar forma ao nosso planeta e aos outros planetas rochosos da nossa família planetária. Na lava de alguns vulcões, é possível individualizar as formas desses tijolos, que agora estão sepultados na profundidade do manto terrestre.

Por isso, a região das Ilhas Samoa é tão importante, pois a maior parte dos vulcões está no local de encontro de duas placas tectônicas enquanto em Samoa eles estão dentro da placas. Ali, eles constituem uma zona de flexão da crosta terrestre e a sua formação é ligada à presença do manto da Terra por correntes ascendentes quentes (plumas mânticas). Por elas, o magma atinge grandes profundidades.

Para revelar a composição química das plumas mânticas, que alimentam os vulcões de Samoa, os pesquisadores precisaram fazer "uma viagem ao centro da Terra" através da análise das concentrações e proporções dos isótopos (átomos de um mesmo elemento químico com o mesmo número atômico, mas com pesos diferentes) de chumbo e hélio contidos na lava.

Com estas informações, foi possível traçar as "assinaturas" do material que deu origem ao nosso planeta. Segundo Jackson, a maior parte da pluma de Samoa é composta por esse material.

Fonte: ANSA Brasil
- - -
Fonte da imagem: O Cientista

Cientistas da Universidade da Califórnia em Irvine, nos Estados Unidos, anunciaram um projeto interessante, que convoca usuários de smartphones do mundo inteiro para explorar os segredos do universo.

Através de um aplicativo chamado Crayfis, que significa Cosmic Rays Found in Smartphones (Raios Cósmicos Encontrados em Smartphones), os cientistas analisarão as imagens capturadas pelos smartphones que tiverem o app instalado, para encontrar raios cósmicos.

A grosso modo, raios cósmicos na verdade são partículas altamente energéticas que vêm do universo e colidem com a atmosfera terrestre, se dividindo em outras partículas secundárias. No entanto, algumas partículas acabam chegando ao nível do mar, na taxa de uma por segundo a cada centímetro quadrado.

A energia de um raio cósmico é tanta, que chega a ser bilhões de vezes mais energética do que as partículas no CERN, o Grande Colisor de Hadrons, maior colisor de partículas do mundo.

Estudar os raios cósmicos ajuda os cientistas a desvendarem segredos do universo, como o porquê deles serem tão poderosos e de onde vieram. Além dos raios, o Crayfis poderá medir níveis de radiação cósmica e criar alertas para locais que estejam em perigo.

Qualquer pessoa pode participar do programa e instalar o aplicativo no smartphone. O Crayfis está disponível para Android e iOS e só entrará em funcionamento quando o smartphone estiver carregando na tomada e não estiver sendo usado após alguns minutos - ou seja, não atrapalhará no seu uso do dia a dia.


Fonte: UCI News
- -
Como você sabe, Colombo “descobriu” a América em 1492, quando aportou com suas embarcações a uma ilha a noroeste de Cuba à qual ele batizou de San Salvador. Mas, segundo uma incrível história publicada pelo site Space.com, essa não foi a única vez que o genovês se aventurou por estas bandas. Ao longo de 10 anos após o descobrimento, o explorador fez outras quatro viagens ao novo mundo e, durante a última delas, ele se viu na maior enrascada.


Em maio de 1502, depois de partir do porto de Cádiz, na Espanha, com as embarcações Gallega, Santiago de Palos, Vizcaína e Capitana rumo à costa da América Central, Colombo foi obrigado a abandonar duas delas pelo caminho devido a uma infestação de cupins-do-mar. Os navios restantes acabaram chegando ao norte da costa da Jamaica em junho de 1503 e, em um primeiro momento, os náufragos foram bem recebidos pelos nativos.

Visitantes sem noção



Contudo, você já se viu na situação de receber aquelas visitas sem noção que nunca vão embora? Então, depois de alguns meses, os nativos começaram a se cansar de fornecer alimentos e abrigo em troca das bugigangas que os estrangeiros usavam como moeda, e foi apenas uma questão de tempo até que a situação se tornasse tensa.

Para piorar, a tripulação de Colombo se rebelou contra os anfitriões e acabou roubando e matando alguns dos nativos. Vendo que ficaria sem saída, o genovês esperto bolou um plano. Naquela época, um item indispensável em qualquer viagem — considerado tão importante quantos mapas e bússola — era um almanaque de autoria de Johannes Müller von Königsberg, um famoso astrólogo, cosmógrafo e matemático alemão, e nenhum marinheiro saía de viagem sem ele.

















Esse livro bendito continha informações detalhadas sobre a Lua, o Sol e os planetas, assim como listas das principais estrelas e constelações de interesse para os navegadores. Mais importante ainda para Colombo, o almanaque trazia tabelas que cobriam os principais eventos astronômicos de 1475 até 1506. O almirante, evidentemente, havia estudado o conteúdo da publicação com cuidado, e sabia que em fevereiro de 1504 ocorreria um eclipse total da Lua.

Pondo plano em ação

















Com essa preciosa informação em mãos, Colombo procurou o chefe dos nativos três dias antes do eclipse. O perspicaz genovês inventou que seu Deus cristão estava muito, muito, aborrecido com os locais porque eles haviam decidido deixar de fornecer teto e comida aos estrangeiros e que o todo-poderoso mostraria um sinal de sua fúria!

Segundo Colombo, o “mensageiro divino”, no período de três dias o altíssimo faria com que a Lua aparecesse inflamada pela ira no céu, e que isso seria o prelúdio de uma série de desgraças que se abateria sobre os nativos. Quando a Lua surgiu no terceiro dia, ficou claro que algo muito terrível estava acontecendo. Depois que apareceu completamente, não demorou para que uma pequena parte desaparecesse de sua extremidade inferior.


Trevas!





E você sabe como são os eclipses, não é mesmo? Pois, para a sorte de Colombo, os nativos não sabiam! Assim, pouco mais de uma hora depois do anoitecer, as trevas caíram sobre a Terra e a Lua pairava como se tivesse sido banhada de sangue. Segundo um dos filhos do almirante, Fernando, os habitantes locais ficaram aterrorizados e começaram a trazer provisões e abastecer os navios imediatamente, suplicando que Colombo intercedesse junto ao seu Deus.

Em troca do perdão divino e de que a Lua voltasse ao normal, os nativos prometeram que cooperariam com estrangeiros. Colombo, por sua vez, ainda bancou o importante, dizendo que precisava se retirar para debater a questão com o todo-poderoso. Durante esse período, o almirante ficou com os olhos grudados em uma ampulheta para não perder o desenrolar do eclipse e, algum tempo depois, retornou anunciando que os nativos haviam sido poupados.

E, como por milagre, a Lua começou a voltar ao normal gradativamente. Os nativos, aliviados, cumpriram com a promessa e mantiveram os homens de Colombo abastecidos e abrigados até que uma caravela enviada da Espanha chegasse e socorresse a tripulação alguns meses depois.


 --------------------------
| Fonte: Space.com |
 --------------------------

 ----------------------------
| Imagens: Wikipédia |
 ----------------------------
-

Newsletter

-->