Um potente telescópio de raio-x inicialmente construído para observar galáxias distantes e buracos negros está sendo usado para estudar o sol.
Uma primeira imagem feita pelo aparelho (na foto) impressionou cientistas, que agora acreditam que ele pode ajudá-los a resolver uma série de questões relativas à física solar.
![]() |
Esta foi a primeira imagem do sol capturada pelo Telescópio Nuclear Spectroscopic matriz da NASA (NUSTAR), que é sensível à luz de alta energia de raios-X. O telescópio pode ajudar cientistas a desvendar mistérios relativos à física solar. Foto: NASA/JPL-Caltech/GSFC |
Colocado em órbita em 2012 pela Nasa, o telescópio Nustar consegue observar regiões distantes do universo ao captar raios-x de alta energia.
Recentemente, por exemplo, ele foi usado para permitir que cientistas medissem a velocidade de rotação de buracos negros.
"No começo eu pensei que essa ideia era uma loucura", diz a investigadora-chefe da missão, Fiona Harrison, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, comentando o uso do Nustar em estudos sobre o sol.
"Por que usaríamos um dos telescópios de raio-x de alta energia mais sensíveis já construídos para observar algo em nosso próprio quintal?"
Harrisson acabou sendo convencida a mudar o foco do telescópio por David Smith, pesquisador especializado em física solar da Universidade da Califórnia.
"O Nustar nos dará uma visão única do Sol - desde suas partes mais profundas até as altas camadas de sua atmosfera", diz Smith.
Segundo ele, isso será possível porque nos raios-X de alta energia que o Nustar consegue captar, o sol não brilha tanto como em outros comprimentos de onda de radiação.
O brilho é o que impede outros telescópios de raio-x, como o Chandra, também da Nasa, de fazerem boas imagens do astro.
Entre os mistérios que os pesquisadores esperam poder solucionar com ajuda do Nustar está a existência - ou não - das nano-emissões solares.
Alguns especialistas acreditam que são essas microemissões que explicam por que a atmosfera solar é muito mais quente que a superfície do sol.
Inicialmente, a missão do Nustar estava prevista para terminar em 2014, mas ela foi extendida em dois anos.
Além de observar o sol, os pesquisadores esperam usar esse tempo extra para continuar estudando os buracos negros e as supernovas - corpos celestes que resultam da explosão de estrelas.
Fonte(s) Space.com
Astronomia - Ciência - NUSTAR - Tecnologia
Um grupo internacional de cientistas liderado por geólogos chineses achou uma substância orgânica similar ao carvão em um meteorito procedente de Marte, informou nesta segunda-feira o jornal independente "South China Morning Post".
Esta descoberta, publicada no último número da revista científica Meteoritics and Planetary Science, apresenta novas evidências sobre a possibilidade de que exista algum tipo de atividade biológica no planeta vermelho.
![]() |
Substâncias, semelhantes ao carvão, foram encontradas no meteorito Tissint, que deve ter se separado de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide *Foto: R.Chaoui / IMCA |
Estas substâncias se achavam em um meteorito chamado Tissint, um composto rochoso com restos que se pensa que se separou de Marte há 700 mil anos, após a colisão de um asteroide.
Este meteorito caiu como uma bola de fogo no Marrocos em julho de 2011 e, após alguns meses de observação e análise dos fragmentos que o compunha, um grupo internacional de cientistas determinou que procedia do planeta vizinho.
Um dos autores do estudo, Zhang Jianchao, físico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências, explicou que sua equipe acredita que a substância similar ao carvão venha de Marte, em declarações ao "South China Morning Post".
O Tissint continham altos níveis de deutério, um isótopo do hidrogênio que rara vez se encontra na Terra, mas que é abundante em Marte.
Além disso, segundo a pesquisa, algumas partículas estavam rodeadas por rochas que se formaram muito antes da chegada do meteorito à Terra, provavelmente no tempo em que aconteceu a colisão do asteroide.
Astronomia - Ciência - Descobertas - Mistérios
De acidentes trágicos até o aumento das cápsulas, 2014 se tornou um ano muito importante para os vôos espaciais.
Humanidade viu uma sonda no rosto de um cometa, pela primeira vez, enquanto a Virgin Galactic sofrera uma tragédia. Isso tornou-se agridoce os 12 meses do ano, para pessoas que pretendem ir ao espaço.
Aqui estão as mais importantes histórias voo espacial de Space.com de 2014:
1 - Orion estréia cápsula da NASA

NASA lançou com sucesso um teste não tripulado de sua nave espacial Orion, construída para levar pela primeira vez seres humanos para destinos no espaço profundo, como Marte ou um asteroide. A cápsula espacial - projetada para transportar quatro astronautas - é a primeira nave espacial construída pela NASA para levar seres humanos ao planeta vermelho, eventualmente.
Orion orbitou a Terra duas vezes durante o seu teste aproximadamente 4,5 horas no início de dezembro. O voo foi projetado para ajudar os engenheiros testarem os principais sistemas a bordo da nave espacial que poderia ser necessário durante eventuais missões tripuladas. A cápsula atingiu uma altitude de cerca de 3.600 milhas (5.793 km), marcando a primeira vez que uma nave espacial NASA construída para os seres humanos a fazer uma órbita baixa da Terra em mais de 40 anos.
2 - Foguete privado explode após a decolagem em Virginia
Um foguete privado carregando uma cápsula abastecido com suprimentos para a Estação Espacial Internacional explodiu logo após a decolagem em outubro 28. A explosão do foguete Antares no Wallops Voo Facility da NASA em Virginia marcou o primeiro grande acidente em programa de carga comercial da NASA.
O foguete Orbital Sciences Corp.- destruiu a nave espacial de carga robótica Cygnus com destino à estação espacial. Ela está agora no processo de substituição dos motores russos utilizados para alimentar a primeira fase do Antares antes de ser lançada novamente. Funcionários ainda estão investigando a causa exata da explosão, mas os especialistas acham que o problema ocorreu na motores AJ26.
3 - SpaceShipTwo tragédia da Virgin Galactic
O Virgin Galactic sofreu um acidente trágico em voo espacial em 2014. O avião espacial da empresa de comercio espacial chamada SpaceShipTwo desintegrou com dois pilotos a bordo durante um voo de teste. O piloto de testes Michael Alsbury morreu durante o acidente, mas Peter Siebold sobreviveu. O protótipo de avião espacial foi destruído no acidente no deserto de Mojave, na Califórnia.
O National Transportation Safety Board está investigando a causa da tragédia. Os resultados iniciais do inquérito mostram que as asas do emplumado navio, movendo-se em uma posição para baixo para criar arrasto, muito cedo. Esta pode ter sido a causa do ofício quebrando.
Virgin Galactic já vendeu mais de 700 ingressos para os entusiastas do espaço para voar a bordo da nave SpaceShipTwo desde quando começou as operações comerciais. Os ingressos atualmente estão sendo vendido por US $ 250.000.
4 - Philae aterriza em um cometa
Os seres humanos aterrizaram uma sonda robótica no rosto de um cometa pela primeira vez este ano. Sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA) deixou cair sua lander Philae sobre a superfície do cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko em 12 de novembro. A máquina de lander ricocheteou na superfície duas vezes pois seus arpões não conseguiram implantar-se antes de chegar a seu lugar de destino final, na sombra de um penhasco no cometa.
Funcionários europeus ainda estão usando o Rosetta para caçar um ponto de pouso da Philae. O pequeno lander com vigas, retornou com alguns dados da superfície do cometa antes de ficar em silêncio depois de alguns dias, devido às condições ruins da luz solar em seu local de pouso. As autoridades esperam que Philae acorde novamente se as condições de luz solar melhorarem a medida que o cometa fizer o seu caminho em torno do sol no próximo ano.
5- SpaceX e Boeing aproveitados como táxis espaciais
NASA tem aproveitado as companhias de voos espaciais privados Boeing e SpaceX para começar a lançar astronautas americanos para a Estação Espacial Internacional em 2017. A agência espacial atribuiu o seu contrato de tripulação comercial muito aguardado para as duas empresas este ano, abrindo caminho para pioneiro nos Estados Unidos- o lançamento de voos para a estação espacial desde o fim do programa de ônibus espaciais da NASA em 2011.
SpaceX, Boeing, Sierra Nevada Corp e Blue Origin tinham sido todos convocados para trabalhar em direção a um contrato de tripulação comercial com a NASA. Funcionários da Agência, em última análise, selecionaram duas empresas, concedendo U$ 2,6 bilhões para SpaceX e 4,2 trilhões de dólares americanos para a Boeing, permitindo-lhes continuar no programa. Os astronautas que trabalham na estação espacial vão realizar uma série de caminhadas espaciais para preparar o posto avançado de órbita para a chegada dos ofícios comerciais esperados em 2017.
Ambas as cápsulas espaciais CST-100 da Boeing e equipe de transporte de Dragão V2 da SpaceX podem conter até sete astronautas.
6 -Índia começa a Marte em órbita

A sonda espacial Mars Mission Orbiter da agência espacial indiana chegou a Marte este ano, fazendo com que a Índia seja apenas a quarta agência do planeta colocar uma nave espacial em órbita em torno do planeta vermelho. O ofício Mangalyaan (sânscrito para "Mars Craft"), lançado ao espaço em novembro de 2013, mas chegou em órbita em torno de Marte, em setembro de 2014.
Mangalyaan é mais uma demonstração da tecnologia da agência espacial indiana. A missão de 74000000$ carrega uma câmera e outros instrumentos concebidos para estudar a superfície e atmosfera de Marte. A sonda também tem vigas de volta algumas imagens incríveis do planeta vermelho, mostrando todo o corpo cósmico dentro do quadro da foto.
NASA, a Agência Espacial Europeia e da antiga União Soviética também ter colocado com sucesso nave espacial em órbita ao redor do planeta. A missão da Mangalyaan está prevista para durar até cerca de 10 meses.
7- Um temerário faz um salto incrível a partir da borda do espaço
Um executivo do Google quebrou o recorde para da maior altitude em outubro 24. Alan Eustace, vice-presidente sênior do Google, saltou de volta para a Terra a partir de mais de 25 milhas (40 quilômetros) acima do Novo México, quebrando o recorde anterior estabelecido por Felix Baumgartner, em 2012, como parte da "Salto espacial" da Red Bull Stratos. A equipe estratosférico (STRATEX) da Paragon Espaço Development Corp. montaram o salto em outubro deste ano.
Eustace usava um terno pressurizado para o salto a partir da borda do espaço. O pára-quedista experiente quebrou a barreira do som durante o seu salto, alcançando Mach 1,23 em sua velocidade mais rápida. Alegadamente, os membros da equipe de Eustace no chão ouviu um estrondo sônico quando o paraquedista quebrou a barreira do som.
Salto de Eustace a partir da borda do espaço foi uma surpresa. Ao contrário do desafio Red Bull, dois anos antes, Eustace não divulgou o evento amplamente, e só lançou um comunicado à imprensa anunciando o salto bem sucedido depois de ter sido concluída.
8 - À Lua novamente
A lua tem sido um lugar ocupado por sondas espaciais em 2014. A China lançou com sucesso seu primeiro lander e rover à Lua em 2013, mas a Chang'e-3 lander e Yutu rover começou com tudo este ano. O pouso e operação da missão Chang'e-3 na lua marcou a primeira vez que uma nave espacial pousou com sucesso na superfície lunar em 37 anos.
9- Sonda New Horizons desperta e vai em direção à Plutão

Depois de nove anos e uma viagem de quase 5 bilhões de quilômetros, a sonda robótica New Horizons da NASA despertou de sua hibernação, preparando-se para sobrevoar Plutão e outros corpos celestes no Cinturão de Kuiper.
Dia 07 de dezembro, um despertador pré-configurado tirou a New Horizons de seu modo de hibernação. Devido à extrema distância, a NASA só recebeu a confirmação seis horas depois que isso aconteceu.
Dia 07 de dezembro, um despertador pré-configurado tirou a New Horizons de seu modo de hibernação. Devido à extrema distância, a NASA só recebeu a confirmação seis horas depois que isso aconteceu.
10 - Satélite-Sino brasileiro é lançado com sucesso em órbita

Satélite sino-brasileiro foi lançado as 7 da manhã do domingo, 07 de dezembro de 2014, com sucesso e já orbita a Terra: o mais novo satélite do programa CBERS, uma parceria entre Brasil e China, foi lançado com sucesso no início de dezembro, e nos ajudará muito lá do alto. (CBERS/INPE).
O CBERS-4 entrou em órbita doze minutos após o lançamento, a 778 km de altitude, conforme previsto. Ele foi levado por um foguete chinês que decolou da base de Taiyuan, no norte da China. Este é o 200º lançamento de satélite do país asiático (e o 188º bem-sucedido), desde quando seu programa espacial começou na década de 70.
O CBERS-4 entrou em órbita doze minutos após o lançamento, a 778 km de altitude, conforme previsto. Ele foi levado por um foguete chinês que decolou da base de Taiyuan, no norte da China. Este é o 200º lançamento de satélite do país asiático (e o 188º bem-sucedido), desde quando seu programa espacial começou na década de 70.
O satélite possui quatro câmeras – duas brasileiras, duas chinesas – que terão muitas finalidades,como explica a agência EFE:
Este novo aparelho é, como o anterior, também projetado para fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos satélites anteriores…
Fonte: Space.com, Gizmodo
Acontecimentos - Espaço - Listas - Retrospectiva
World View Enterprises quer enviar turistas na estratosfera, não em um foguete, mas, gentilmente, em um Balão.
World View lançou o seu primeiro voo de teste não tripulado em junho, usando uma versão reduzida de seu sistema de balão de alta altitude. Mas em 2016, a empresa pretende começar a levar passageiros pagantes dentro de uma cápsula pressurizada até uma altitude de cerca de 100.000 pés (30.500 metros).

Astronomia - Ciência - Espaço - Viagem Espacial
Natal, uma festa pagã!
![]() |
Divindades muito anteriores a Jesus como Horus, Átis, Krishna, Mitra, Dionísio, Buda. |
A origem do Natal
Ao contrário do que muitos pensam o natal não é uma festa cristã. A prática de festejar o natal foi introduzida na igreja em fins do século IV. A palavra natal em inglês é christmas, a união de duas palavras, christ e mass que significa missa de Cristo ou missa de natal.
O dia 25 de dezembro foi escolhido porque coincidia com os festivais pagãos que celebravam a Saturnália e o solstício de inverno, em adoração ao deus-Sol, o Sol invictus. O deus-sol é muito provavelmente, uma indicação de Ninrode mencionado em Gênesis 10:8-10. Este festival de inverno era chamado a natividade do sol. A festa solar do natalis invicti (natividade do sol inconquistado) era celebrada em 25 de dezembro. (Hoje sabemos que a data corrigida do Solstício de Inverno é 21 ou 22 de dezembro).
Saturnália é referente a saturnal, do latim saturnale, indica o deus saturno ou as festas em sua honra.
A prática de trocar presentes era, segundo nos informa Tertuliano, parte da saturnália. Não há nada de errado em dar presentes. Os israelitas davam presentes uns aos outros em tempos de celebração (Et.9:22). Mas alguns têm procurado ligar os presentes de natal com aqueles que Jesus recebeu dos magos. O deus escandinavo Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de natal àqueles que se aproximassem de seu abeto sagrado.
A fim de justificar a celebração do natal muitos tentaram identificar os elementos pagãos com símbolos bíblicos. Jesus, por exemplo, foi identificado com o deus-sol. Tertuliano teve que assegurar que o sol não era o Deus dos cristãos, e Agostinho denunciou a identificação herética de Cristo com o sol. O salmo 84:11 diz que Jesus é sol. Mas este versículo não está dizendo que Jesus é o deus sol ou que o sol é um deus, mas que assim como o sol ilumina toda a humanidade, Jesus é a Luz que alumia todos os homens (Veja Lc.1:78,79 e Jo.1:9). O Termo Sol, nesse caso, poderia significar uma nova luz, no caso de Jesus e dos outros deuses, seria uma luz para a humanidade. O paganismo da Igreja católica ainda é muito visto em obras de arte e nos símbolos, porém não tão divulgada.
Árvore de Natal
A árvore de natal também tem suas origens no paganismo conforme já falamos aqui.
Estrela de Belém

Segundo os astrônomos, a Estrela de Belém, outro símbolo natalino, foi na verdade uma conjunção tripla de Júpiter, Saturno e da constelação de Peixes, argumento este dito no século XX, pelo prof. e astrônomo Karlis Kaufmanis. Outra teoria recente diz que a estrela foi uma Supernova ou Hipernova que teria explodido perto da galáxia de Andrômeda na época.
Dr. Karlis Kaufmanis era um professor de astronomia na Universidade de Minnesota. Ao longo dos anos ele fez uma pesquisa considerável sobre a Estrela de Belém. Ele desenvolveu uma explicação do fenômeno astronômico e tornou-se conhecido por sua palestra sobre o tema. Em essência, Dr. Kaufmanis descreve que o nascimento de Cristo foi anunciado, e não por um único objeto no céu, mas por um evento astronômico que Júpiter, o astro-rei, e Saturno, a estrela do Messias, apareceram juntos na constelação , Peixes, ou peixes, conhecido por astrólogos como a Casa dos hebreus, no céu do leste ao nascer do sol, ou pelo surgimento helicoidal. Kaufmanis supõe que os magos eram astrólogos que previram, juntamente com a antiga tradição hebraica, que este evento tão esperado iria anunciar o nascimento do Messias em Belém.
O fato de que o evento ocorreu é inegável. Ele pode ser matematicamente calculado, e ele pode ser encontrado gravado em antigas revistas argila tablet a partir desse momento, onde, de acordo com Kaufmanis, a frase, "Jupiter e Saturno em Peixes", "Jupiter e Saturno em Peixes," é repetida uma e outra vez como se nada mais importante estava acontecendo naquele momento. Dr. Kaufnanis deu esta palestra mais de 1000 vezes durante sua carreira, mas, aparentemente, nunca foi registrada comercialmente. Dr. Kaufmanis morreu no ano de 2003. Gravei esta palestra de uma hora, em 1972, e eu incluí-lo aqui para sua diversão. Por favor, clique no seguinte para iniciar o programa:
Coincidências mitológicas
Segundo os defensores da Teoria da Ressurreição do Terceiro Dia, vários outros deuses do Sol muito anteriores a Jesus como Horus, Átis, Krishna, Mitra, Dionísio, Buda, todos eles, têm como elemento vital a sua crença na ressurreição no terceiro dia após as suas mortes, também tiveram discípulos que os acompanharam, faziam milagres e nasceram de uma Virgem Imaculada em "25 de dezembro". Segundo os defensores dessa Teoria, algumas destas lendas podem ter sofrido influência direta da história de Jesus, já que os cultos coexistiram com o cristianismo primitivo, mas certamente a imensa maioria surgiu milhares de anos antes do nascimento do mesmo. Entretanto, muitos acrescentam mais similaridades nos deuses antigos por conta própria para criar mais semelhanças.
Apesar de que os deuses apresentem, evidentemente, diferentes dados de diferentes mitos e datações históricas, uma vez que estamos tratando de várias religiões e mitos, a data do nascimento para todos eles aponta unica e exclusivamente para o Solstício de Inverno e nada mais.
Apesar de que os deuses apresentem, evidentemente, diferentes dados de diferentes mitos e datações históricas, uma vez que estamos tratando de várias religiões e mitos, a data do nascimento para todos eles aponta unica e exclusivamente para o Solstício de Inverno e nada mais.

O Natal, bem como o Ano Novo e as nossas Festas Juninas são, por sua vez, festas totalmente dedicadas aos astros celestes e não a pessoas por assim dizer, porém o homem com todo o seu antropomorfismo e egocentrismo estabeleceu certas tradições sem nem contar a verdadeira história as pessoas do mundo.
Agora que vocês sabem a verdadeira essência do Natal, nada melhor que desejar um FELIZ NATAL, afinal, o conhecimento é o verdadeiro presente para a humanidade!
FONTES:
The Star of Bethlehem: a Type Ia/Ic Supernova in the Andromeda Galaxy
A estrela de Belém por Karlis Kaufmanis
Natal uma festa pagã
O Livro de Ouro do Universo - Ronaldo Mourão
Astronomia - Curiosidades - História
O foguete GSLV MK-III, de 630 toneladas e 42,4 metros de comprimento, começou seu voo às 9h30 locais (2h de Brasília) no Centro Espacial Satish Dhawan, em Sriharikota, no estado de Andhra Pradesh, sul do país.

As emissoras locais de televisão mostraram como o foguete se elevava rumo ao espaço em uma nuvem de fumaça, enquanto os cientistas da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Isro, sigla em inglês) comemoravam efusivamente.
"É um dia muito significativo na história espacial da Índia", disse o presidente da Isro, K Radhakrishnan, em discurso transmitido pela emissora "NDTV".
O primeiro dos objetivos da missão era testar o voo do foguete com quatro toneladas de peso, o que duplica a capacidade de transporte atual e permitirá colocar em órbita satélites mais pesados.
O segundo objetivo era estudar os detalhes de uma hipotética reentrada na Terra do módulo para astronautas, que tem o tamanho de um "pequeno quarto" e pode acolher "duas ou três" pessoas, e sua aterrissagem com um paraquedas.
Porta-vozes do Isro afirmaram que a cápsula "caiu de maneira segura na baía de Bengala, perto das ilhas Andamão e Nicobar" após se desprender do foguete.
O primeiro-ministro, Narendra Modi, parabenizou os cientistas pelo sucesso da missão. "O bem-sucedido lançamento do GSLV MK-III é outro triunfo do brilhantismo e dos duros esforços de nossos cientistas. Parabéns por seus esforços", tuitou o chefe de governo.
A Índia comemorou em 2012 os 50 anos do início de seu programa espacial, um dos mais ativos do mundo.
O país asiático colocou em setembro a sonda Mangalyaan na órbita do planeta Marte, um feito tecnológico que não foi alcançado por nenhum outro país asiático e apenas foi conseguido por Estados Unidos, Rússia e Europa.
A Isro, que conta com 16 mil cientistas e um orçamento de US$ 1 bilhão, também põe em órbita, através de seu braço comercial, satélites estrangeiros desde 1999.

Astronomia - Ciência - Missões - Tecnologia

O pinheiro iluminado com luzes é um dos símbolos mais conhecidos das comemorações natalinas cristãs ao redor do mundo mas você sabe de onde veio a lenda da árvore de natal?
Poucos sabem, mas a origem da árvore de natal é pagã e possui uma pitada de astronomia!
O costume da árvore de Natal é uma instituição bastante recente. Surgiu em uma época tardia não só na Rússia, mas também na Alemanha, onde apareceu pela primeira vez. Da Alemanha ele se espalhou para todos os lugares, no velho mundo assim como no novo mundo. Na França, a árvore de Natal foi adotada só depois da guerra franco-alemã; após 1870, portanto. De acordo com crônicas da Prússia, o costume de iluminar a árvore de Natal como vemos hoje foi estabelecido cerca de cem anos atrás. Ele chegou à Rússia em torno de 1830, e em pouco tempo foi adotado em todo o Império e pelas classes mais ricas.
É bastante difícil estabelecer a trajetória histórica deste costume. A sua origem pertence, inegavelmente, à mais remota antiguidade.

Os pinheiros sempre foram homenageados pelas nações antigas da Europa. Como são plantas perenifólias (cujas folhas duram o ano todo), eles simbolizam a vegetação que nunca morre e são considerados sagrados para as divindades da natureza, entre elas o semideus Pã, a deusa egípcia Ísis e outros deuses.
De acordo com o folclore antigo, o pinheiro nasceu do corpo da ninfa de nome Pitys (termo grego para esta árvore); a amada dos deuses Pã e Bóreas.
Os antigos povos nórdicos da Europa tinham uma reverência semelhante pelos pinheiros em geral, e faziam uso intenso deles durante os seus festivais. Assim, por exemplo, é bem sabido que os sacerdotes pagãos da antiga nação alemã, quando celebravam a primeira etapa do retorno do Sol para o equinócio da primavera, erguiam em suas mãos galhos de pinheiros altamente ornamentados. Isso aponta para uma forte probabilidade de que o costume agora cristão de iluminar árvores de Natal seja um eco do costume pagão de considerar o pinheiro como símbolo de um festival solar, o precursor do nascimento do Sol.
A partir daí, dá-se o salto e originam-se as lendas da árvore cristã.
Reza a lenda que no ano 0, ou seja, no nascimento de Jesus, que astronomicamente ocorreu uma grande conjunção de planetas, hoje conhecida como estrela de Belém, havia 3 árvores na colina perto de seu estábulo. O pequeno deus bebê olhou para as três árvores do lado de lá da gruta, contra a escuridão do céu: A oliveira que crescia na entrada da caverna de Belém ofereceu, entre outros, os seus frutos dourados. A palmeira deu ao Bebê a sombra verde da sua abóbada como proteção contra o calor e as tempestades. Só o pinheiro nada tinha para oferecer.
De repente, as folhas escuras do pinheirinho brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam como luzes nos galhos. Hostes de estrelas caíram como em uma grande chuva de luzes sobre o pinheiro, até que começaram a cintilar e já havia uma estrela brilhando em cada ponta de ramo da árvore, desde o alto até a base.
Outra lenda paralela diz que, em 1530, na Alemanha, em uma noite estrelada, Martinho Lutero caminhava pela floresta, impressionado com a beleza dos pinheiros cobertos de neve. As estrelas cintilavam por trás dos galhos, ajudando a compor a imagem que Lutero reproduziu com galhos de árvore em sua casa. Além das estrelas, algodão e outros enfeites, ele utilizou velas acesas para mostrar aos seus familiares a bela cena que havia presenciado na floresta.

Martinho Lutero, na véspera de natal com a família cantam hinos perto da árvore de natal. Gravura de Bernhard Plockhorst - 1887
Nascia a lenda da Árvore de Natal. Uma lenda envolta de mistérios, mitos, história, astronomia, paganismo e religião.
Fontes:
Árvore de Natal
Filosofia Esotérica - Lenda da árvore de Natal
Astronomia - História
A presença de metano na atmosfera de Marte e de elementos químicos orgânicos no solo do planeta vermelho são as mais recentes e provocantes descobertas do veículo explorador Curiosity, da Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa), na busca de pistas sobre a possibilidade de vida extraterrestre, declararam cientistas nesta terça-feira.
Os cientistas da Nasa disseram que o Curiosity captou irrupções esporádicas de metano, um gás que na Terra tem fortes conexões com a vida, na atmosfera ao redor de seu local de pouso, na cratera Gale.
O veículo também encontrou elementos químicos orgânicos no solo marciano, declararam os cientistas em uma entrevista coletiva transmitida pela Internet no Sindicato Americano de Geofísica em San Francisco.
O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, emitiu um comunicado à imprensa dizendo que o veículo-robô mediu “um pico dez vezes maior” de metano na atmosfera ao seu redor e que detectou outras moléculas orgânicas em uma amostra coletada por uma furadeira robótica.
"Há muitas fontes possíveis, biológicas e não biológicas, como a interação entre água e rocha", afirmou Sushil Atreya, membro da equipe de ciência do Curiosity e da Universidade do Michigan na cidade de Ann Arbor, no informe à imprensa.
As últimas descobertas combinam mais de dois anos de dados coletados pelo robô desde seu pouso dentro da cratera Gale em agosto de 2012.
Na semana passada, os cientistas disseram ter determinado que bilhões de anos atrás um lago preenchia a cratera de 154 quilômetros de largura sendo explorada pelo Curiosity. Este achado foi mais um indício de que Marte, o planeta mais parecido com a Terra no sistema solar, já teve condições de abrigar a vida microbiana.
Pouco depois de pousar, o Curiosity descobriu que Marte já teve os ingredientes químicos e as condições ambientais necessárias para sustentar a vida microbiana, cumprindo o objetivo primordial de sua missão.
O veículo, que percorreu cerca de 8 quilômetros desde seu pouso, tem explorado uma área conhecida como Monte Sharp, onde foram encontradas rochas contendo sedimentos depositados pela água, para saber se existiram ambientes acolhedores à vida durante tempo suficiente para que ela evoluísse.
“Continuaremos a trabalhar nos quebra-cabeças que estas descobertas apresentam”, declarou John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
O cientista participante Roger Summons, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), disse: “O desafio agora é encontrar outras rochas no Monte Sharp que possam ter inventários diferentes e mais amplos de compostos orgânicos”.
Fonte(s) Terra, Reuters
Os cientistas da Nasa disseram que o Curiosity captou irrupções esporádicas de metano, um gás que na Terra tem fortes conexões com a vida, na atmosfera ao redor de seu local de pouso, na cratera Gale.
O veículo explorador Curiosity perfura rocha em Marte, em maio * Foto: NASA / Reuters |
O veículo também encontrou elementos químicos orgânicos no solo marciano, declararam os cientistas em uma entrevista coletiva transmitida pela Internet no Sindicato Americano de Geofísica em San Francisco.
O Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia, emitiu um comunicado à imprensa dizendo que o veículo-robô mediu “um pico dez vezes maior” de metano na atmosfera ao seu redor e que detectou outras moléculas orgânicas em uma amostra coletada por uma furadeira robótica.
As últimas descobertas combinam mais de dois anos de dados coletados pelo robô desde seu pouso dentro da cratera Gale em agosto de 2012.
Na semana passada, os cientistas disseram ter determinado que bilhões de anos atrás um lago preenchia a cratera de 154 quilômetros de largura sendo explorada pelo Curiosity. Este achado foi mais um indício de que Marte, o planeta mais parecido com a Terra no sistema solar, já teve condições de abrigar a vida microbiana.
![]() |
O metano na atmosfera marciana e produtos químicos orgânicos no solo de Marte são as mais recentes conclusões do robô Curiosity da NASA em sua missão para encontrar pistas sobre a possibilidade de vida extraterrestre *Foto: Nasa / Reuters |
“Continuaremos a trabalhar nos quebra-cabeças que estas descobertas apresentam”, declarou John Grotzinger, cientista do projeto Curiosity do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.
O cientista participante Roger Summons, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), disse: “O desafio agora é encontrar outras rochas no Monte Sharp que possam ter inventários diferentes e mais amplos de compostos orgânicos”.
![]() |
A Opportunity encontrou esse conjunto de "mirtilo" na cratera Eagle e logo analisou a composição com seus espectrômetros. Ricas do mineral hematita, essas esferas estão inseridas nas rochas marcianas como frutas em um bolo. Hipóteses sobre sua formação contribuíram para a descoberta da existência passada de água na superfície do Planeta Vermelho e indicam a existência de vida microbiana em algum momento. Foto: AP |
Fonte(s) Terra, Reuters
Astronomia - Ciência - Descobertas - Marte

Está na moda filmar atividades radicais com câmeras ao estilo GoPro. Uma das mais recentes provas disso é o vídeo publicado pela NASA na última semana. A agência espacial norte-americana mostra como é por dentro a Estação Espacial Internacional, e, na volta de um grupo de astronautas à Terra, é possível ver como realmente é a reentrada das cápsulas Soyuz no nosso planeta.
A viagem aconteceu em março deste ano, e, pela janela, parece que estão soltando fogos de artifício do lado de fora, só que eles ficam para trás muito mais rápido do que você poderia imaginar. O vídeo inteiro é muito interessante, mas, se você quiser ver essa parte mais radical da reentrada na Terra, confira as imagens a partir do 12° minuto.
A partir do espaço, quem apresenta e mostra a estação é o astronauta norte-americano Mike Hopkins, que viaja pelo ambiente com uma câmera filmando os espaços apertados do lugar. Tudo é muito cheio de material organizado e passagens meio claustrofóbicas.
Imagens NASA
Astronomia - Ciência - Espaço

Assim como você pode conferir na imagem acima, a peça simula em escala reduzida o trabalho de um planetário. Para isso, o relógio de pulso exibe o movimento feito ao redor do Sol de seis dos planetas que estão no Sistema Solar — Mercúrio, Vênus, Terra (que não podia faltar, não é mesmo?), Marte, Júpiter e também Saturno.
Dessa maneira, em vez de consultar qual é a hora e o minuto em determinado momento, você vai poder conferir que Mercúrio demora 88 dias para dar uma volta em torno do Sol, enquanto Marte realiza a mesma tarefa em 687 dias e Saturno em 29,5 anos terrestres. Para que tudo isso pudesse ser mostrado ao dono do relógio, a empresa utilizou 396 peças extremamente pequenas e que funcionam em conjunto.
Objetivo artístico e preço (bem) alto

Nesta competição, são apresentados relógios de diferentes tipos e com conceitos nunca antes vistos; eles são premiados em diferentes categorias por conta da dificuldade técnica em produzi-los, sendo que a sua beleza artística também é um fator determinante. E é claro que o Complication Poétique Midnight Planétarium é um dos favoritos neste ano — sendo que o seu preço reflete esse favoritismo, já que ele custa US$ 225 mil ou cerca de R$ 517 mil.
Astronomia - Ciência - Tecnologia
Assinatura da água
Um dos instrumentos da sonda Rosetta descobriu que a água expelida pelos jatos do cometa 67P é muito diferente da água da Terra.
Isto complica a ideia que os cientistas vinham acalentando há alguns anos de que a água dos oceanos da Terra teria sido trazida pelos cometas, uma vez que as temperaturas escaldantes no período de formação do nosso planeta fizeram qualquer água primordial evaporar-se.
A água na Terra tem uma assinatura distinta: embora consista primariamente de oxigênio e hidrogênio, ocasionalmente um átomo de hidrogênio é substituído por seu isótopo deutério - a proporção é de três átomos de deutério para cada 10.000 moléculas de água. Essa água tem as mesmas propriedades físicas da molécula H2O normal, mas é mais pesada.
Já a água expelida pelo cometa 67P têm uma proporção de deutério três vezes maior, sugerindo que, se a água da Terra veio mesmo do espaço, não foram os cometas que a trouxeram.
A medição foi feita pelo instrumento Rosina (Rosetta Orbiter Sensor for Ion and Neutral Analysis), cujos dados já haviam mostrado que o cheiro do cometa não é nada agradável.

Relação deutério/hidrogênio (D/H ratio) para vários corpos no Sistema Solar - a água do cometa 67P (extrema direita) é a que mais se distancia da água da Terra (rótulo Earth, à esquerda). [Imagem: Altwegg et al. 2014]
Origem da água da Terra
Medições anteriores da proporção deutério/hidrogênio em outros cometas demonstraram uma grande variedade de valores. Dos 11 cometas nos quais a medição foi feita, apenas o cometa 103P/Hartley 2 tem uma composição da água semelhante à da Terra.
Como não se conhece nenhum processo físico, químico ou geológico que possa explicar a formação da água na Terra, então os cientistas presumem que toda a água do planeta deve ter chegado aqui depois que a Terra esfriou, água que teria então sido trazida por asteroides ou por cometas.
Os cometas eram os candidatos ideais porque - pelo menos até a chegada da sonda Rosetta ao cometa 67P - acreditava-se que cometas eram bolas de gelo sujas.
Assim, os dedos dos astrofísicos agora começam a apontar para os asteroides como candidatos naturais.

Ilustração mostrando os principais "reservatórios" de cometas no Sistema Solar: o Cinturão de Kuiper (30 a 50 unidades astronômicas (ua) do Sol) e a Nuvem de Oort (50.000 a 100.000 ua) - acredita-se que o famoso cometa Halley tenha vindo da Nuvem de Oort, enquanto o 67P estudado pela sonda Rosetta veio do Cinturão de Kuiper. [Imagem: ESA]
Em busca da fonte da água
O cometa 67P possui uma proporção deutério/hidrogênio que é três vezes superior à da água da Terra, e ainda mais elevada do que as registradas em cometas originários da nuvem de Oort - o Hartley 2 e o 67P são da família Júpiter, formados no interior do Sistema Solar.
"Este resultado surpreendente pode indicar uma origem diferente para os cometas da família Júpiter - talvez eles tenham-se formado em uma faixa de distâncias no Sistema Solar jovem maior do que nós pensávamos até agora," disse Kathrin Altwegg, responsável pelo instrumento Rosina.
"Nosso resultado também descarta a ideia de que cometas da família Júpiter contenham apenas água parecida com a dos oceanos da Terra, e dá peso aos modelos que colocam mais ênfase nos asteroides como os principais mecanismos de abastecimento dos oceanos da Terra," completou Altwegg.
Lados da questão
Por um lado, a informação de um só cometa é pouco para descartar uma hipótese - e uma medição que ainda não é a ideal porque os pesquisadores haviam planejado um estudo que dependia dos dados do robô Philae, que não funcionou como esperado.
Por outro lado, é necessário acrescentar que ainda há muito a se descobrir sobre as condições do Sistema Solar no período de sua formação e da dinâmica que o trouxe até a conformação atual para que se possa elaborar modelos mais críveis.
Fonte: Inovação tecnológica| Science
Referência Bibliográfica:
67P/Churyumov-Gerasimenko, a Jupiter family comet with a high D/H ratio
K. Altwegg, H. Balsiger, A. Bar-Nun, J. J. Berthelier, A. Bieler, P. Bochsler, C. Briois, U. Calmonte, M. Combi, J. De Keyser, P. Eberhardt, B. Fiethe, S. Fuselier, S. Gasc, T. I. Gombosi, K. C. Hansen, M. Hässig, A. Jäckel, E. Kopp, A. Korth, L. LeRoy, U. Mall, B. Marty, O. Mousis, E. Neefs, T. Owen, H. Rème, M. Rubin, T. Sémon, C.-Y. Tzou, H. Waite, P. Wurz
Science
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.1261952
67P/Churyumov-Gerasimenko, a Jupiter family comet with a high D/H ratio
K. Altwegg, H. Balsiger, A. Bar-Nun, J. J. Berthelier, A. Bieler, P. Bochsler, C. Briois, U. Calmonte, M. Combi, J. De Keyser, P. Eberhardt, B. Fiethe, S. Fuselier, S. Gasc, T. I. Gombosi, K. C. Hansen, M. Hässig, A. Jäckel, E. Kopp, A. Korth, L. LeRoy, U. Mall, B. Marty, O. Mousis, E. Neefs, T. Owen, H. Rème, M. Rubin, T. Sémon, C.-Y. Tzou, H. Waite, P. Wurz
Science
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.1261952
Astrobiologia - Missões - Philae - Rosetta
Se algum dia você já se perguntou por que a Via Láctea teria recebido esse nome, você está prestes a conseguir a resposta. Emily Upton, uma das colunistas do site Today I Found It, publicou uma análise interessante sobre a origem do nome da nossa galáxia e uma série de curiosidades a respeito dos diversos nomes que a Via Láctea teria recebido em outros países.
Traduzindo literalmente, Via Láctea nada mais é do que uma espécie de “estrada do leite”. Estranho, não é mesmo? Para esclarecer, a colunista explica que os romanos emprestaram esse nome dos gregos, que chamavam o nosso sistema estelar de “galaxias kyklos”, que seria algo como “ciclo do leite”. Curiosamente, esse mesmo nome criado pelos gregos também teria dado origem à palavra “galáxia”.
Um pouco de mitologia
Não é possível saber ao certo quem teria inventado o nome, mas basta olhar para o céu para entender o que teria inspirado os gregos a batizar a galáxia dessa maneira. Se observado da Terra em uma cidade afastada e com poucas luzes, o céu exibe uma vista incrível de um rastro esbranquiçado e iluminado pelas estrelas, o que pode ser comparado a um caminho de leite.
Para reforçar a ideia, a mitologia grega conta que Zeus teria trazido Herácles para se alimentar no seio de Hera enquanto ela dormia. Confusa com a situação, afinal Herácles não era seu filho, Hera teria acordado enquanto Héracles era amamentado e o teria empurrado, fazendo com que algumas gotas de leite caíssem. Essas gotas de leite seriam a origem da galáxia de acordo com a visão de mundo dos gregos.
A Via Láctea em outras línguas
Em várias línguas, o nome Via Láctea foi mantido: “Milky Way”, em inglês, “Milchstrasse”, em alemão e “Melkeveien” em norueguês seriam alguns exemplos. Mas outros povos criaram suas próprias histórias para o surgimento da galáxia e, por isso, escolheram nomes diferentes. Confira:
Linnunrata – Finlândia
“Linnunrata” significa “caminho de pássaros” em finlandês. Esse nome surgiu de uma história da mitologia finlandesa que conta que o mundo foi formado a partir da eclosão de um ovo. Dessa maneira, o céu seria a casca do ovo e a Terra teria uma forma achatada. Os limites da Terra eram chamados de “Lintukoto” e serviam como moradia para os pássaros. Para os finlandeses, o caminho de luz que os gregos acreditavam ser formado de leite era, na verdade, o caminho que as aves faziam até Lintukoto, por isso a Via Láctea foi batizada de Linnunrata.
Rio Prateado – China
Em boa parte da Ásia, a Via Láctea é conhecida como o “Rio Prateado”. A lenda chinesa conta que existia uma bela jovem conhecida como a Deusa Bordadeira, que era filha da Rainha-Mãe Celestial. Um dia, um jovem fazendeiro estava cuidando de seus animais quando resolveu espiar a Deusa Bordadeira que tomava banho em um lago próximo. Naquele momento, os dois se apaixonaram e, em pouco tempo, se casaram e tiveram dois filhos.
Porém, a Rainha-Mãe Celestial ficou com inveja do amor dos jovens e sequestrou a Deusa Bordadeira. Quando o fazendeiro tentou persegui-las para resgatar seu amor, a Rainha criou um rio prateado entre eles para que os amantes permanecessem separados para sempre. Esse rio prateado é o que conhecemos como Via Láctea.
Curiosamente, no Japão e na Coreia, o termo que equivale a “rio prateado” também é usado para galáxias em geral, e não apenas para a Via Láctea.
Via Invernal – Islândia, Suécia e Noruega
Alguns países localizados mais ao norte batizaram a Via Láctea de Via do Inverno ou Via Invernal. Esse é o significa de “Vetrabrautin” na Islândia, “Vintergatan” na Suécia e “Vinterbrauta”, o nome alternativo da galáxia na Noruega. Acredita-se que esses povos assim chamaram o sistema estelar porque a Via Láctea fica mais visível durante o inverno no Hemisfério Norte.
Hard Goghi Chanaparh – Armênia
“Hard Goghi Chanaparh” significa “o caminho do ladrão de palha” em armênio. A história conta que o deus Vahagn teria roubado uma enorme quantidade de palha de Barsham, o rei da Assíria. Seu objetivo era levar toda a palha para a Armênia durante um inverno bastante frio. Para isso, ele teria atravessado o céu e derrubado um pouco de palha em seu caminho, formando a Via Láctea.
Algumas evidências apontam que a história armênia teria se espalhado para diversos países e inspirado outros povos a usar a mesma referência para nomear a nossa galáxia. Na Chechênia, a Via Láctea se chama “Ça Taxina Taça” ou “a rota da palha espalhada”; na Turquia, “Samanyolu” é a “estrada de palha” e na Croácia, “Kumova Slama” significa “a palha de Deus”, embora os croatas também utilizem o termo Via Láctea.
Caminho de Compostela - Espanha
Os nomes da Via Láctea na Espanha são bastante variados. Além de utilizarem o mesmo nome que nós, os espanhóis também batizaram o sistema estelar de “Caminho de Santiago”. A explicação para esse nome está na história dos peregrinos que utilizavam a Via Láctea para se localizar e chegar à terra santa de Santiago de Compostela.
Além disso, “Compostela” é a terceira nomenclatura que a galáxia recebeu e sua tradução está diretamente ligada ao sistema, já que a palavra significa “o campo de estrelas”.
Traduzindo literalmente, Via Láctea nada mais é do que uma espécie de “estrada do leite”. Estranho, não é mesmo? Para esclarecer, a colunista explica que os romanos emprestaram esse nome dos gregos, que chamavam o nosso sistema estelar de “galaxias kyklos”, que seria algo como “ciclo do leite”. Curiosamente, esse mesmo nome criado pelos gregos também teria dado origem à palavra “galáxia”.

Para reforçar a ideia, a mitologia grega conta que Zeus teria trazido Herácles para se alimentar no seio de Hera enquanto ela dormia. Confusa com a situação, afinal Herácles não era seu filho, Hera teria acordado enquanto Héracles era amamentado e o teria empurrado, fazendo com que algumas gotas de leite caíssem. Essas gotas de leite seriam a origem da galáxia de acordo com a visão de mundo dos gregos.
A Via Láctea em outras línguas
Em várias línguas, o nome Via Láctea foi mantido: “Milky Way”, em inglês, “Milchstrasse”, em alemão e “Melkeveien” em norueguês seriam alguns exemplos. Mas outros povos criaram suas próprias histórias para o surgimento da galáxia e, por isso, escolheram nomes diferentes. Confira:
Linnunrata – Finlândia
“Linnunrata” significa “caminho de pássaros” em finlandês. Esse nome surgiu de uma história da mitologia finlandesa que conta que o mundo foi formado a partir da eclosão de um ovo. Dessa maneira, o céu seria a casca do ovo e a Terra teria uma forma achatada. Os limites da Terra eram chamados de “Lintukoto” e serviam como moradia para os pássaros. Para os finlandeses, o caminho de luz que os gregos acreditavam ser formado de leite era, na verdade, o caminho que as aves faziam até Lintukoto, por isso a Via Láctea foi batizada de Linnunrata.
Rio Prateado – China

Porém, a Rainha-Mãe Celestial ficou com inveja do amor dos jovens e sequestrou a Deusa Bordadeira. Quando o fazendeiro tentou persegui-las para resgatar seu amor, a Rainha criou um rio prateado entre eles para que os amantes permanecessem separados para sempre. Esse rio prateado é o que conhecemos como Via Láctea.
Curiosamente, no Japão e na Coreia, o termo que equivale a “rio prateado” também é usado para galáxias em geral, e não apenas para a Via Láctea.
Via Invernal – Islândia, Suécia e Noruega
Alguns países localizados mais ao norte batizaram a Via Láctea de Via do Inverno ou Via Invernal. Esse é o significa de “Vetrabrautin” na Islândia, “Vintergatan” na Suécia e “Vinterbrauta”, o nome alternativo da galáxia na Noruega. Acredita-se que esses povos assim chamaram o sistema estelar porque a Via Láctea fica mais visível durante o inverno no Hemisfério Norte.
Hard Goghi Chanaparh – Armênia
“Hard Goghi Chanaparh” significa “o caminho do ladrão de palha” em armênio. A história conta que o deus Vahagn teria roubado uma enorme quantidade de palha de Barsham, o rei da Assíria. Seu objetivo era levar toda a palha para a Armênia durante um inverno bastante frio. Para isso, ele teria atravessado o céu e derrubado um pouco de palha em seu caminho, formando a Via Láctea.
Algumas evidências apontam que a história armênia teria se espalhado para diversos países e inspirado outros povos a usar a mesma referência para nomear a nossa galáxia. Na Chechênia, a Via Láctea se chama “Ça Taxina Taça” ou “a rota da palha espalhada”; na Turquia, “Samanyolu” é a “estrada de palha” e na Croácia, “Kumova Slama” significa “a palha de Deus”, embora os croatas também utilizem o termo Via Láctea.
Caminho de Compostela - Espanha

Além disso, “Compostela” é a terceira nomenclatura que a galáxia recebeu e sua tradução está diretamente ligada ao sistema, já que a palavra significa “o campo de estrelas”.
Fonte(s) Today I Found Out, Wikipedia, Ppipers
Imagens Shutterstock
Imagens Shutterstock
Curiosidades - Via Láctea
Assinar: Postagens ( Atom )