Pesquisador sênior do IAFE-CONICET e membro permanente recém-nomeado da Academia Mundial de Ciências, Felix Mirabel havia descoberto há 20 anos, junto a Luis Rodriguez, a existência do primeiro buraco negro em processo de absorção de uma estrela dentro da Via Láctea. Na época, os estudiosos também notaram que a anomalia ejetava jatos de matéria com um movimento próximo da velocidade da luz.
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Fonte da Imagem: CTyS |
Novos horizontes
Um novo estudo realizado recentemente, no entanto, confirmou que as duas regiões de possível formação de estrelas estão localizadas à mesma distância do buraco negro. Para os pesquisadores, isso pode ser entendido como um forte indício de um fenômeno de alta energia produzido pela anomalia espacial, o que acabaria por induzir a formação dos corpos celestes luminosos.
“A confirmação de um buraco negro capaz de induzir a formação de estrelas nas proximidades da nossa galáxia vai gerar um grande impacto sobre a astronomia e eu pretendo obter mais informações sobre ele imediatamente”, afirmou Mirabel. Segundo ele, o próximo passo é conseguir a autorização para utilizar o telescópio de rádio Very Large Array (VLA), no estado norte-americano do Novo México, e o telescópio espacial Hubble.
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