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A água dos oceanos da Terra parece ter uma história bem mais antiga do que se acreditava. [Imagem: Bill Saxton/NSF/AUI/NRAO]
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Idade da água
Uma equipe de astrofísicos analisou o gás hidrogênio e seu isótopo deutério, espalhados pelo Sistema Solar e concluiu que a água da Terra é mais antiga do que o próprio Sol.
Isótopos são átomos do mesmo elemento que têm o mesmo número de prótons, mas um número diferente de nêutrons. A diferença de massa entre os isótopos resulta em diferenças sutis em seu comportamento durante as reações químicas.
Como resultado, a razão entre hidrogênio e deutério nas moléculas de água pode mostrar sob quais condições as moléculas de água se formaram.
Por exemplo, a água interestelar tem uma alta relação deutério/hidrogênio por causa das temperaturas muito baixas nas quais se formam, dizem os cientistas.
Até agora, não se sabia o quanto desse enriquecimento de deutério foi removido por processamento químico durante o nascimento do Sol, ou quanto de água rica em deutério o Sistema Solar recém-nascido foi capaz de produzir.
A equipe criou então modelos que simulam um disco protoplanetário nos quais todo o deutério do gelo do espaço já foi eliminado por transformação química, e o sistema tem que começar de novo "do zero" a produzir gelo com deutério em um período de milhões de anos.
Eles fizeram isso para ver se o Sistema Solar poderia produzir água com as proporções de deutério e hidrogênio encontradas em amostras de meteoritos, na água dos oceanos da Terra e nos cometas.
A equipe concluiu que não, que o Sistema Solar não produziria água desse tipo, o que foi interpretado como uma mostra de que pelo menos um pouco da água em nosso Sistema Solar - incluídos aí os oceanos da Terra - tem origem no espaço interestelar anterior ao nascimento do Sol.
A constatação é crucial para a busca de vida fora da Terra porque, se isso aconteceu aqui, deve acontecer em outros sistemas planetários, que podem nascer em ambientes bastante adequados a servir como base de uma futura vida orgânica.
Fonte: Inovação Tecnológica
Fonte: Inovação Tecnológica
Bibliografia:
The ancient heritage of water ice in the solar system
L. Ilsedore Cleeves, Edwin A. Bergin, Conel M. O D. Alexander, Fujun Du, Dawn Graninger, Karin I. Oberg, Tim J. Harries
Science
Vol.: 345 no. 6204 pp. 1590-1593
DOI: 10.1126/science.1258055
Astroquímica
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Planetary Resources planeja explorar a mineração de asteroides
Foto: Thinkstock
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Ele é o presidente da Planetary Resources, uma empresa de mineração que já participou de missões à Marte realizadas pela Nasa, a agência espacial americana. Agora, Lewicki aposta alto em asteroides.
Esses pedaços de rocha que vagam pelo espaço são ricos em minerais valiosos, diz o executivo, mas encontrar água em algum deles pode ser equivalente a achar ouro.
"A partir de observações feitas com telescópios, vemos que certos tipos de asteroides podem ter água em relativa abundância, além de outros minerais contidos nela", afirma ele.
• Alto custo
Mas por que a água, que cobre a maior parte de nosso planeta, é tão valiosa no espaço?
O custo atual de enviar água suficiente para seis astronautas da Estação Espacial Internacional gira em torno de US$ 2 bilhões (R$ 4,4 bilhões), segundo Lewicki.
Além disso, a água pode ser transformada em ar e combustível - hidrogênio líquido e oxigênio formam o tipo mais eficiente de combustível para foguetes conhecido pelo homem.
Atualmente, as naves espaciais precisam carregar todo o combustível necessário para uma missão, o que aumenta seu peso e os custos de cruzar a atmosfera terrestre. Uma vez no espaço, equipamentos caros precisam ser abandonados, porque o custo para trazê-los de volta seria muito alto.
Mas "imagine se fosse possível reabastecer a espaçonave no espaço", questiona Lewicki?
A Planetary Resources não está sozinha nessa nova missão. Outras empresas também querem extrair combustível de asteroides e transformá-los em estações de reabastecimento no espaço.
Como asteroides têm pouca gravidade, pousar e decolar deles não exige muita energia. Esses corpos rochosos existem em grande número e estão próximos da Terra, o que os tornam uma potencial e valiosa estação de reabastecimento para missões mais longas.
Michael López-Alegría, um ex-astronauta da Nasa e atual presidente da Federação de Voos Espaciais Comerciais, diz que empresas estão interessadas nestas ideia "muito lucrativa" de mineração espacial, que vai além dos asteroides.
"Há uma grande quantidade de água congelada nas regiões polares da Lua", ele acrescenta. "É mais fácil chegar à Lua do que a um asteroide também é mais simples nos comunicarmos com um robô ou pessoa que esteja lá."
• Quem é o dono
Um projeto de lei no Congresso americano pode ajudá-las nessa iniciativa, ao conferir a essas companhias direitos de propriedade sobre o que encontrarem nos asteroides. No entanto, se aprovada, pode enfrentar resistência internacional.
Como asteroides têm pouca gravidade, pousar e decolar deles não exige muita energia. Esses corpos rochosos existem em grande número e estão próximos da Terra, o que os tornam uma potencial e valiosa estação de reabastecimento para missões mais longas.
Michael López-Alegría, um ex-astronauta da Nasa e atual presidente da Federação de Voos Espaciais Comerciais, diz que empresas estão interessadas nestas ideia "muito lucrativa" de mineração espacial, que vai além dos asteroides.
"Há uma grande quantidade de água congelada nas regiões polares da Lua", ele acrescenta. "É mais fácil chegar à Lua do que a um asteroide também é mais simples nos comunicarmos com um robô ou pessoa que esteja lá."
• Quem é o dono
Um projeto de lei no Congresso americano pode ajudá-las nessa iniciativa, ao conferir a essas companhias direitos de propriedade sobre o que encontrarem nos asteroides. No entanto, se aprovada, pode enfrentar resistência internacional.
Mas especialistas dizem que há dúvidas sobre o fazer com asteroides, particularmente em relação a recursos que permaneceriam no espaço, algo que não foi previsto quando a legislação foi criada.
Na medida em que a indústria espacial comercial cresce, com bilhões de dólares já investidos no setor, empreendedores argumentam que deveriam se tornar donos do que encontrarem.
• Concorrência
Os custos são muito altos, afirmam eles, para correr o risco de que suas descobertas sejam apropriadas por governos ou concorrentes.
Lewicki diz que a incerteza quanto à legalidade da apropriação desses recursos por empresas gera desconfiança nos investidores e já está afetando o crescimento de sua empresa.
Se os Estados Unidos querem que sua indústria espacial privada faça parte dessa movimentação, diz López-Alegría, legisladores precisam criar um "ambiente mais previsível" no qual empresas possam "ter direitos à exploração sem interferência".
• Projeto de lei
Em julho, o congressista Bill Posey, do Partido Republicano, apresentou o chamado Ato de Tecnologia Espacial para Exploração de Oportunidades de Recursos no Espaço Profundo (ASTEROIDS, na sigla em inglês)
O documento, de apenas cinco páginas, propõe permitir que empresas detenham a propriedade sobre "qualquer recursos obtido de um asteroide no espaço".
Lewicki foi um dos especialistas ouvidos na elaboração do projeto de lei. Apesar de algumas pessoas o considerarem vago demais, ele argumenta que a resolução estabelece linhas gerais para uma nova indústria.
A congressista Donna Edwards, do Partido Democrata, discorda. Na sua visão, é arriscado aprovar de forma apressada uma lei tão ampla e duradoura.
"Nosso trabalho não é criar leis para atender os interesses de certos negócios", afirma ela. "Nosso trabalho é elaborar um plano e um protocolo para o programa espacial americano e para a forma como interagimos internacionalmente."
• Riscos
Em uma recente audiência no Congresso sobre o assunto, Joanne Irene Gabrynowicz, professora de Direito espacial da Universidade do Mississippi, alertou que o projeto pode ter um impacto político "considerável" em tratados internacionais.
"Se for transformado em lei, devemos esperar que esse projeto seja questionado legal e politicamente", acrescentou ela.
Edwards diz que parceiros internacionais, como a Agência Espacial Europeia e a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão, além de China e Rússia, precisam estar envolvidos no debate sobre a propriedade de recursos espaciais desde o início.
"Não estamos sozinhos neste jogo", afirma ele. "Temos a obrigação de entender como será esse novo cenário e garantir que estejamos todos seguindo as mesmas regras."
"Não começaremos a minerar asteroides amanhã, então, temos tempo para estabelecer este contexto", acrescenta.
Mas Lewicki diz que a Planetary Resources lançará sua primeira nave espacial no início de 2015 e já tem planos para muitas outras.
"Se o Congresso encontrar uma forma de colocar a mineração espacial nos termos da lei, isso nos permitirá acelerar nossos esforços e buscar essa estratégia de forma mais agressiva do que fazemos hoje", afirma ele.
"Isso vai se tornar realidade muito antes do que as pessoas imaginam. Não será daqui a décadas. Há empresas prontas para fazer isso agora", conclui.
| Fonte: BBC Brasil, Terra |
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Ciências - Espaço - Notícias
Existem fatos sobre a Terra que nem sempre nos questionamos, mas que diversos cientistas já estudaram ou ainda estão pesquisando sobre eles.
Muito do que se pensava ser um mistério há algumas décadas ou séculos, se tornou totalmente conhecido pelos especialistas, que dividem o seu conhecimento sobre alguns fatores envolvendo a demografia terrestre, o clima, os fenômenos da natureza e muitas outras coisas.
Confira abaixo quatro entre algumas curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba:
4. O Monte Everest oscila lateralmente e não para cima
Há cinquenta milhões de anos, o subcontinente indiano decidiu que não gostava da vizinhança ao sul do Equador e se mandou para o norte. Ele eventualmente colidiu com a Ásia, criando o Himalaia (incluindo o Monte Everest) durante o processo.
Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest é a montanha mais alta da Terra, que está acima do nível do mar (no item 3 você vai saber porque colocamos essa observação). Contando com o fato de que a colisão Índia-Ásia ainda está em curso, seria certo dizer que o Everest continua “crescendo”?
Segundo os cientistas, não. Eles dizem que têm medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest não está subindo a uma taxa significativa.
Em vez disso, o pesquisador observou que a colisão continental em curso entre a Índia e a Ásia está, na verdade, movendo o Everest na direção nordeste a uma velocidade de 42 milímetros por ano.
Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo número de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estará concluindo essa rota a quase três metros ao nordeste de onde eles alcançaram seu recorde. Maluco isso, não?
3. A montanha mais alta do mundo é Mauna Kea
Agora você vai saber por que o Monte Everest, não é, na verdade, a montanha mais alta da Terra. Mauna Kea é parte da ilha do Havaí. Ela não se parece nem de longe tão alta quanto o Everest, mas isso é só porque é a montanha vulcânica fica quase toda submersa e tudo o que podemos ver é seu cume.
Desde a base, Mauna mede um pouco mais de dez mil metros, o que a torna muito mais alta do que o Everest. Cerca de metade da ilha de Havaí é ocupada pela montanha, que tem sido formada por lava de milhões de anos.
2. Os tornados são invisíveis
Será que nós podemos enxergar um tornado? Bem, nós sabemos que o ar é invisível e, tecnicamente falando, o que vemos é uma nuvem de condensação composta de gotas de água e, por vezes, sujeira e detritos. Isso tudo se forma dentro do funil invisível de ar que é o tornado.
Os tornados geralmente se formam em tempestades do tipo “supercélulas”, que têm aquele visual incrível e uma corrente de ar ascendente girando em movimento. Ninguém sabe ao certo como é que o funil começa a se mover para baixo a partir da supercélula ao chão.
Isso pode estar relacionado com as diferenças de temperatura ao longo da borda da corrente descendente nas proximidades. O vapor de água se condensa normalmente dentro do funil de rotação do ar à medida que desce da supercélula, mas os tornados podem começar a causar estragos na terra muito antes do funil ter se formado completamente.
1. As nuvens pesam toneladas
Existem poucas coisas mais bonitas do que as nuvens brancas macias que flutuam em um céu azul. Nós tendemos a pensar que elas são levinhas como algodão. No entanto, as nuvens são realmente muito pesadas.
A média de uma formação de nuvens (formadas por gotículas de água) é de cerca de quinhentas toneladas. Mas e como ela flutua com esse peso todo? Bem, ela só consegue isso porque a atmosfera em torno dela é também muito pesada.
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Muito do que se pensava ser um mistério há algumas décadas ou séculos, se tornou totalmente conhecido pelos especialistas, que dividem o seu conhecimento sobre alguns fatores envolvendo a demografia terrestre, o clima, os fenômenos da natureza e muitas outras coisas.
Confira abaixo quatro entre algumas curiosidades sobre a natureza que talvez você ainda não saiba:

Hoje, com seus quase nove mil metros de altura, o Everest é a montanha mais alta da Terra, que está acima do nível do mar (no item 3 você vai saber porque colocamos essa observação). Contando com o fato de que a colisão Índia-Ásia ainda está em curso, seria certo dizer que o Everest continua “crescendo”?
Segundo os cientistas, não. Eles dizem que têm medido meticulosamente a altura da montanha. Giorgio Poretti, professor da Universidade de Trieste, concluiu em 1995 que o Monte Everest não está subindo a uma taxa significativa.
Em vez disso, o pesquisador observou que a colisão continental em curso entre a Índia e a Ásia está, na verdade, movendo o Everest na direção nordeste a uma velocidade de 42 milímetros por ano.
Tomando isso como base, se uma pessoa subir mais ou menos o mesmo número de metros que Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay fizeram em 1953, ela estará concluindo essa rota a quase três metros ao nordeste de onde eles alcançaram seu recorde. Maluco isso, não?

Desde a base, Mauna mede um pouco mais de dez mil metros, o que a torna muito mais alta do que o Everest. Cerca de metade da ilha de Havaí é ocupada pela montanha, que tem sido formada por lava de milhões de anos.

Será que nós podemos enxergar um tornado? Bem, nós sabemos que o ar é invisível e, tecnicamente falando, o que vemos é uma nuvem de condensação composta de gotas de água e, por vezes, sujeira e detritos. Isso tudo se forma dentro do funil invisível de ar que é o tornado.
Os tornados geralmente se formam em tempestades do tipo “supercélulas”, que têm aquele visual incrível e uma corrente de ar ascendente girando em movimento. Ninguém sabe ao certo como é que o funil começa a se mover para baixo a partir da supercélula ao chão.
Isso pode estar relacionado com as diferenças de temperatura ao longo da borda da corrente descendente nas proximidades. O vapor de água se condensa normalmente dentro do funil de rotação do ar à medida que desce da supercélula, mas os tornados podem começar a causar estragos na terra muito antes do funil ter se formado completamente.

A média de uma formação de nuvens (formadas por gotículas de água) é de cerca de quinhentas toneladas. Mas e como ela flutua com esse peso todo? Bem, ela só consegue isso porque a atmosfera em torno dela é também muito pesada.
| Fonte: List Verse |
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| Imagens: List Verse |
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Curiosidades - Fotos - Natureza
Um estudo apresentado nesta quinta-feira indica que metade da água do planeta talvez seja mais antiga do que o Sistema Solar, o que aumenta a possibilidade de existir vida fora de nossa galáxia, a Via Láctea.
Utilizando um sofisticado modelo que permite simular as fórmulas químicas entre as moléculas de água formadas no Sistema Solar e as que existiam antes, os pesquisadores da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriram que entre 30 e 50% da água consumida hoje em dia é cerca de um milhão de anos mais antiga do que o Sol.
O trabalho, divulgado na revista americana Science, vai alimentar o debate sobre se as moléculas de gelo de água nos cometas e nos oceanos se formaram no disco de gás e poeira ao redor do jovem Sol há 4,6 bilhões de anos, ou se provêm de uma nuvem interestelar mais antiga.
"Determinando agora a parte antiga da procedência da água na Terra, podemos ver que o processo de formação de nosso Sistema Solar não foi único e que, portanto, os exoplanetas podem se formar nesses ambientes onde a água é abundante", explicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica e um dos autores da pesquisa.
Levando-se em consideração que a água é um elemento crucial para o desenvolvimento da vida na Terra, os resultados deste estudo podem sugerir que a vida existe em outro lugar mais além da nossa galáxia, ressaltaram os cientistas.
"Trata-se de um passo importante em nossa busca para saber se a vida existe em outros planetas", afirmou Harries. Os resultados "aumentam a possibilidade de que alguns planetas fora de nosso Sistema Solar (exoplanetas) contem com as condições propícias e recursos de água que permitam a existência de vida e sua evolução", afirmou.
Utilizando um sofisticado modelo que permite simular as fórmulas químicas entre as moléculas de água formadas no Sistema Solar e as que existiam antes, os pesquisadores da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriram que entre 30 e 50% da água consumida hoje em dia é cerca de um milhão de anos mais antiga do que o Sol.
O trabalho, divulgado na revista americana Science, vai alimentar o debate sobre se as moléculas de gelo de água nos cometas e nos oceanos se formaram no disco de gás e poeira ao redor do jovem Sol há 4,6 bilhões de anos, ou se provêm de uma nuvem interestelar mais antiga.
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Reprodução/U.S. Water Alliance |
"Determinando agora a parte antiga da procedência da água na Terra, podemos ver que o processo de formação de nosso Sistema Solar não foi único e que, portanto, os exoplanetas podem se formar nesses ambientes onde a água é abundante", explicou Tim Harries, do Departamento de Física e Astronomia da universidade britânica e um dos autores da pesquisa.
Levando-se em consideração que a água é um elemento crucial para o desenvolvimento da vida na Terra, os resultados deste estudo podem sugerir que a vida existe em outro lugar mais além da nossa galáxia, ressaltaram os cientistas.
"Trata-se de um passo importante em nossa busca para saber se a vida existe em outros planetas", afirmou Harries. Os resultados "aumentam a possibilidade de que alguns planetas fora de nosso Sistema Solar (exoplanetas) contem com as condições propícias e recursos de água que permitam a existência de vida e sua evolução", afirmou.
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| Fonte: Em Resumo |
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Ciências - Curiosidades - Espaço
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Imagem: ABC |
Os pesquisadores e astronautas que irão para o espaço em um futuro não muito distante poderão realizar esse processo por meio de um elevador, em vez de viajarem de foguete. A Obayashi, empresa de construção japonesa, acredita que pode construir um elevador espacial pronto para funcionar até o ano de 2050.
Segundo declarações à ABC, os planos da Obayashi incluem a construção de um elevador espacial que será conectado a uma estação de pesquisas a 96 mil quilômetros de altitude. De acordo com os próprios técnicos da empresa, o projeto é tecnologicamente viável devido à recente evolução no desenvolvimento da nanotecnologia.
Esse projeto visa diminuir consideravelmente um dos principais especilhos para a exploração espacial. Levando em consideração as técnicas utilizadas atualmente, enviar um quilo de equipamento para o espaço custa cerca de US$ 22 mil. A Obayashi promete reduzir esse custo para apenas US$ 200.
A necessidade de lançar foguetes da Terra para o espaço pode estar com os dias contados. Além de ser cara, essa operação ainda é considerada muito perigosa. Segundo o projeto, o novo elevador teria em seu trilho pequenas naves acopladas, para que elas possam ser lançadas diretamente do espaço, economizando o combustível utilizado para conseguir vencer a gravidade da Terra. Também será possível levar para a estação espacial pessoas, equipamentos e diversos materiais, economizando tempo e diminuindo os prazos de inúmeras pesquisas.
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Imagem: ABC |
Cada carro acoplado no elevador terá capacidade para transportar 30 pessoas. A viagem completa deve demorar sete dias.
"A resistência à tração desse material é quase cem vezes mais forte que a do cabo de aço. No momento, ainda não podemos criar cabos longos o suficiente. Nós só podemos fazer nanotubos de carbono com três centímetros de comprimento, mas precisamos de muito mais. Achamos que até 2030 será possível", afirmou o diretor de pesquisas da Obayashi, Yoji Ishikawa.
O elevador também poderá ser utilizado para captar uma considerável reserva de energia solar para ser utilizada no planeta a fim de minimizar os problemas energéticos em vários países. O projeto ainda pode ser utilizado como um meio turístico para aqueles que desejam conhecer o espaço e para estocar lixo nuclear.
| Fonte(s) CanalTech, ABC |
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Curiosidades - Notícias - Tecnologia

Ilustração artística descreve o exoplaneta HAT-P-11b, que mostra sinais de água em sua atmosfera, quando o mesmo passa em frente da sua estrela-mãe.Como a luz das estrelas atravessa a atmosfera inchado em torno do planeta, mostrado aqui em laranja, os cientistas podem detectar a sua composição. [Imagem: NASA/JPL-Caltech |
Com dados de três telescópios espaciais - Hubble, Spitzer e Kepler - astrônomos descobriram um céu claro e vapor de água fumegante em um exoplaneta gasoso.
O planeta tem aproximadamente o tamanho de Netuno, o que o torna o menor planeta onde foram detectadas moléculas de qualquer espécie.
O exoplaneta, chamado HAT-P-11b, é classificado como um exo-Netuno - um planeta do tamanho de Netuno, que orbita a estrela HAT-P-11.
Ele está localizado a 120 anos-luz de distância, na constelação do Cisne. Este planeta tem uma órbita muito próxima à sua estrela, fazendo uma volta a cada cinco dias.
Assim, ao contrário do nosso Netuno, é um mundo quente que pode ter um núcleo rochoso.
Céu claro com vapor de água
Nuvens na atmosfera de um planeta podem bloquear a visão de moléculas que revelam informações sobre a composição do planeta e sua história.
Encontrar céu claro em um planeta do tamanho de Netuno é um bom sinal de que planetas menores, mais parecidos com a Terra, possam ter igualmente boa visibilidade para serem estudados.
Na verdade, astrônomos já haviam detectado vapor de água na atmosfera desses planetas, mas as observações foram menos confiáveis porque os planetas pareciam estar nublados.
Os resultados de todos os três telescópios demonstram que o HAT-P-11b está coberto por vapor de água, gás hidrogênio e outras moléculas ainda a serem identificadas - tudo muito quente, devido à proximidade da estrela.
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Oceanos e mundos habitáveis
Os teóricos ainda estão trabalhando na elaboração de novos modelos para tentar explicar a composição e as origens de um planeta desse tipo tão próximo à estrela - na verdade, a origem do nosso Netuno ainda é uma incógnita.
Os astrônomos planejam examinar mais exo-Netunos e esperam poder aplicar o mesmo método às super-Terras - planetas maciços rochosos, mas com cerca de 10 vezes a massa da Terra.
Embora o nosso sistema solar não tenha uma super-Terra, o telescópio Kepler está encontrando uma infinidade delas ao redor de outras estrelas.
O telescópio espacial James Webb, programado para ser lançado em 2018, irá procurar sinais de vapor de água e outras moléculas em super-Terras.
No entanto, encontrar sinais de oceanos e mundos potencialmente habitáveis provavelmente ficará mais para o futuro.
ESA - Exobiologia - Exoplanetas - NASA
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Credito: ISRO |
A Índia acaba de se juntar ao clube de Marte.
A Sonda Indiana Mars Orbiter Mission (MOM) foi capturada pela gravidade do planeta vermelho em torno de 10:11 EDT terça-feira (23 de setembro; 0211 GMT e 07:41 Hora padrão indiana na quarta-feira 24 setembro), fazendo a agência espacial da Índia apenas a quarta entidade - depois dos Estados Unidos, da Agência Espacial Europeia e da antiga União Soviética - a colocar com êxito uma nave espacial em órbita de Marte.
A sonda MOM, que é nomeada Mangalyaan (do sânscrito para "Artesanato de Marte"), celebraram um 24 minutos de queima de inserção orbital nesta terça-feira, pondo fim a uma viagem espacial de 10 meses, que começou com o lançamento da nave espacial em 05 de novembro de 2013.
"O que é vermelho, é um planeta e é o foco da minha órbita?" Brincaram os funcionários da Organização de Pesquisa Espacial da Índia (ISRO) via Twitter na noite de terça, em um anúncio lúdico do sucesso da inserção orbital.
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Infográfico mostrando os detalhes da Missão da MOM. Space.com/ ISRO |
Chegada histórica de MOM em Marte chegou apenas dois dias depois da espaçonave MAVEN da NASA, que chegou ao planeta vermelho, que agora abriga cinco sondas operacionais, bem como dois robôs de superfície: Os rovers Curiosity e Oportunity.
A missão de 74 milhões de dólares MOM é principalmente uma demonstração de tecnologia, projetada para mostrar que a Índia pode realmente lançar uma nave espacial à Marte. Mas a sonda também leva uma câmera e quatro instrumentos científicos, que a nave irá usar para estudar a superfície e a atmosfera do planeta.
Por exemplo, a MOM irá procurar metano, um dos principais alvos dos investigadores à caça de sinais de vida em Marte. Os seres vivos produzem mais de 90 por cento do metano na atmosfera da Terra. E o gás é pensado para desaparecer de forma relativamente rápida do ar de Marte, o que significa que qualquer metano visto não teria sido produzido recentemente.
A missão do projeto MOM requer uma órbita altamente elíptica, de 77 horas de duração, que vai trazer Mangalyaan tão perto quanto, há 227 milhas (365 quilômetros) de Marte e tirar a sonda tão longe quanto 49.710 milhas (80.000 km) do planeta. A Missão científica da MOM deve durar entre seis e 10 meses, disseram os funcionários do ISRO.
MAVEN, cujo nome é a abreviação de Mars Atmosphere and Volatile Evolução, tem como objetivo ajudar os cientistas a entender como e por que o clima do Planeta Vermelho mudou tão drasticamente como o fez no passado. Bilhões de anos atrás, Marte era um mundo quente e úmido capaz de suportar vida microbiana, mas hoje é um lugar frio e seco, cuja superfície parece inóspita.
PERITOS usará seus três suites de instrumentos científicos para estudar a atmosfera superior de Marte e medir as taxas de fuga de gás no espaço. Membros da equipe de missão disseram que esperam observações da sonda lançarem luz sobre como o Planeta Vermelho perdeu a maior parte de sua atmosfera, que já foi relativamente grossa, mas agora é apenas 1 por cento tão densa como a da Terra ao nível do mar.
As outros três naves operacionais atualmente circulando o planeta vermelho são: Mars Odyssey e Mars Reconnaissance Orbiter da NASA, junto com a sonda europeia Mars Express.
Fonte: Space.com
Marte - Missões

Em 12 de janeiro de 2006, os primeiros sinais do Galileo foram transmitidos por meio do satélite GIOVE-A, que foi colocado em órbita no dia 28 de dezembro de 2005. O segundo satélite, o GIOVE-B, foi lançado no dia 27 de abril de 2008 pelo foguete Soyuz, da base de Baikonur, no Cazaquistão.
Recentemente, um investimento de 2,2 milhões de euros foi realizado para tornar o projeto totalmente operacional e utilizar seus 30 satélites.
No Galileo, o cálculo de posicionamento de um receptor em terra funciona da mesma maneira que no GPS, utilizando a localização do satélite no espaço e o momento como parâmetro para mostrar a posição do receptor. Visto que a medida precisa do momento é fundamental para a precisão do cálculo da distância, um relógio atômico está presente em cada um dos satélites Galileo.
Como forma de segurança para que não aconteça colisão entre os satélites do Galileo e do GPS, o sistema europeu opera a 23.222 quilômetros de altura, diferente do GPS que opera a 24.000 quilômetros. Além disso, o posicionamento dos satélites é distinto com o objetivo de cobrir qualquer área da superfície terrestre. Esses satélites estão em órbitas distantes 120 graus umas da outra.
As vantagens do Galileo são muitas. As principais delas são a maior precisão, maior segurança por transmitir e confirmar pedidos de ajuda em caso de emergência e menor possibilidade de problemas e, consequentemente, de manutenção.
A Agência Espacial Europeia e a Comissão Europeia são responsáveis pelo projeto. China, Israel, Ucrânia, Índia, Marrocos, Arábia Saudita e Coreia do Sul são países participantes no desenvolvimento do Galileo.
| Fonte: CanalTech |
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Ciências - Espaço - Tecnologia
A sonda Maven da Nasa alcançou com sucesso neste domingo a órbita de Marte, e em breve poderá começar seu trabalho de estudar a atmosfera do planeta vermelho, um dos passos prévios para uma futura missão tripulada.
A Nasa confirmou que a sonda Maven (acrônimo de Mars Atmosphere an Volatile Evolution) completou com sucesso o processo de frenagem com seus seis retrofoguetes.
Durante 33 minutos os foguetes frearam o satélite até que ele ficou preso pela gravidade de Marte na órbita adequada.
Após dez meses de viagem e mais de 700 milhões de quilômetros, a Maven poderá iniciar a coleta de dados mais exatos sobre a composição da atmosfera marciana ou o ritmo com que o planeta perde certos gases no espaço, devido a que não tem a proteção de um campo eletromagnético como a Terra.
Deste modo, os cientistas poderão saber se Marte, como se acredita, era um planeta repleto de oceanos que foi perdendo a água pela ação constante dos ventos solares e a carência de um campo eletromagnético.
A sonda Maven ajudará a conhecer melhor as camadas altas da atmosfera marciana e como funciona a ionosfera do planeta e o efeito que o vento solar tem.
A primeira missão para testar os instrumentos da sonda será a passagem do cometa Siding Spring perto de Marte em outubro, um evento estelar não previsto inicialmente pelos responsáveis da missão. Esta coincidência permitirá conhecer como a passagem de um cometa tão perto afeta a atmosfera de um planeta. O Siding Spring passará a menos de 70 mil quilômetros de Marte.
O estudo da atmosfera e do clima de Marte também será útil para preparar no futuro uma missão tripulada ao planeta vermelho.
A sonda Maven, a primeira enviada para fazer leitura das camadas externas de Marte, é fruto de um projeto conjunto da Nasa com a Lockheed Martin, a Universidade do Colorado e a Universidade da Califórnia.
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| Fonte: EFE |
A Nasa confirmou que a sonda Maven (acrônimo de Mars Atmosphere an Volatile Evolution) completou com sucesso o processo de frenagem com seus seis retrofoguetes.
Durante 33 minutos os foguetes frearam o satélite até que ele ficou preso pela gravidade de Marte na órbita adequada.
Após dez meses de viagem e mais de 700 milhões de quilômetros, a Maven poderá iniciar a coleta de dados mais exatos sobre a composição da atmosfera marciana ou o ritmo com que o planeta perde certos gases no espaço, devido a que não tem a proteção de um campo eletromagnético como a Terra.
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Em ilustração fornecida pela NASA, a sonda Maven se aproxima de Marte em uma missão para estudar a atmosfera do planeta vermelho • Foto: NASA / AP • |
A sonda Maven ajudará a conhecer melhor as camadas altas da atmosfera marciana e como funciona a ionosfera do planeta e o efeito que o vento solar tem.
A primeira missão para testar os instrumentos da sonda será a passagem do cometa Siding Spring perto de Marte em outubro, um evento estelar não previsto inicialmente pelos responsáveis da missão. Esta coincidência permitirá conhecer como a passagem de um cometa tão perto afeta a atmosfera de um planeta. O Siding Spring passará a menos de 70 mil quilômetros de Marte.
O estudo da atmosfera e do clima de Marte também será útil para preparar no futuro uma missão tripulada ao planeta vermelho.
A sonda Maven, a primeira enviada para fazer leitura das camadas externas de Marte, é fruto de um projeto conjunto da Nasa com a Lockheed Martin, a Universidade do Colorado e a Universidade da Califórnia.
| Fonte: EFE |
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Astronomia - Marte - Notícias
Cientistas da Agência Espacial Europeia anunciaram ter escolhido o ponto de aterrissagem de uma sonda que, pela primeira vez na história na história da exploração do espaço, irá pousar em um cometa.
Cientistas e engenheiros passaram semanas estudando o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, que tem 4 km de largura e viaja a 55 mil km/h atualmente a cerca de 440 milhões de quilômetros da Terra. É lá que o robô Philae, enviado pela sonda Rosetta, deverá aterrisar.
O local escolhido para o pouso (veja foto acima) foi considerado o mais apropriado devido às características de sua superfície e a exigência de períodos de sombra. Mas a equipe de controle está bastante consciente do incrível desafio que a missão representa.
O cometa 67P tem um formato muito irregular. Sua superfície é marcada por grandes depressões e altíssimos penhascos, e mesmo as superfícies aparentemente planas contêm grandes pedaços de rocha e fraturas perigosas.
Assim, evitar todos esses perigos exige muita sorte e planejamento cuidadoso.
Aranha mecânica
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Imagem: BBCBrasil |
O local escolhido para o pouso (veja foto acima) foi considerado o mais apropriado devido às características de sua superfície e a exigência de períodos de sombra. Mas a equipe de controle está bastante consciente do incrível desafio que a missão representa.
O cometa 67P tem um formato muito irregular. Sua superfície é marcada por grandes depressões e altíssimos penhascos, e mesmo as superfícies aparentemente planas contêm grandes pedaços de rocha e fraturas perigosas.
Assim, evitar todos esses perigos exige muita sorte e planejamento cuidadoso.
Aranha mecânica
O plano da equipe ainda é tentar fazer a aterrissagem no dia 11 de novembro. A sonda Rosetta vai enviar seu robô Philae de um ponto a dez quilômetros de distância do cometa.
O robô, com formato semelhante ao de uma aranha, vai tentar se acoplar à superfície por meio de parafusos e harpões, no esforço de se fixar em um objeto que tem pouquíssima força gravitacional.
A Agência Espacial Europeia diz que o controle da missão só terá uma oportunidade de acertar. As ações acontecem a distâncias tão grandes que controle pelo rádio, em tempo real, é impossível.
O processo terá de ser totalmente automatizado, com comandos finais programados na Rosetta e no robô Philae com vários dias de antecedência.
A escolha do ponto de aterrissagem foi feita após um fim de semana de deliberações em Toulouse, na França.
A equipe se reuniu para analisar as últimas imagens transmitidas pela Rosetta, que vem monitorando o cometa 67P atentamente, desde o início de agosto.
Havia cinco locais na mesa de discussões. Destes, a equipe escolheu dois, um principal e um de reserva.
Os dois pontos serão estudados em mais detalhes nas próximas semanas, até que uma decisão seja tomada, em meados de outubro.
O local preferido pela equipe tem condições de iluminação adequadas, oferecendo ao robô alguns períodos de escuridão, permitindo que seus sistemas se resfriem.
O ponto de aterrissagem "reserva" fica no lado maior do 67P.
A agência está prestes a anunciar mais detalhes sobre sua audaciosa tentativa de aterrissar um robô em um cometa.
Perseguição no Espaço
Após passar quase uma década no encalço do 67P, a sonda europeia Rosetta finalmente entrou na órbita do cometa no início de agosto.
A nave se aproximou do 67P/ Churyumov-Gerasimenko para investigar a estrutura e composição do astro.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra postula que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.
Os 11 instrumentos da Rosetta devem observar o 67P por mais de um ano, buscando indícios da presença de água, carbono e outros elementos fundamentais para a vida.
Mas, naturalmente, uma análise química da superfície do 67P, feita pelo robô Philae, daria um grande impulso ao estudo.
O robô carregará uma furadeira para colher amostras de material na superfície do cometa. Elas serão analisadas em um laboratório à bordo do aparelho.
"Se conseguirmos apenas algumas medidas e amostras, já terá sido um sucesso", disse Jean-Pierre Bibring, que coordena as pesquisas do robô Philae.
"Gostaríamos de completar a primeira sequência científica, (o que seria feito) em dois dias no cometa. Mas para entender o tipo de atividade que existe no cometa, também precisamos de ciência de longo prazo. Isso levaria algumas semanas".
De qualquer maneira, a equipe não espera que o robô sobreviva além de março, quando, provavelmente, sucumbirá por superaquecimento.
Feito Inédito
O robô, com formato semelhante ao de uma aranha, vai tentar se acoplar à superfície por meio de parafusos e harpões, no esforço de se fixar em um objeto que tem pouquíssima força gravitacional.
A Agência Espacial Europeia diz que o controle da missão só terá uma oportunidade de acertar. As ações acontecem a distâncias tão grandes que controle pelo rádio, em tempo real, é impossível.
O processo terá de ser totalmente automatizado, com comandos finais programados na Rosetta e no robô Philae com vários dias de antecedência.
A escolha do ponto de aterrissagem foi feita após um fim de semana de deliberações em Toulouse, na França.
A equipe se reuniu para analisar as últimas imagens transmitidas pela Rosetta, que vem monitorando o cometa 67P atentamente, desde o início de agosto.
Havia cinco locais na mesa de discussões. Destes, a equipe escolheu dois, um principal e um de reserva.
Os dois pontos serão estudados em mais detalhes nas próximas semanas, até que uma decisão seja tomada, em meados de outubro.
O local preferido pela equipe tem condições de iluminação adequadas, oferecendo ao robô alguns períodos de escuridão, permitindo que seus sistemas se resfriem.
O ponto de aterrissagem "reserva" fica no lado maior do 67P.
A agência está prestes a anunciar mais detalhes sobre sua audaciosa tentativa de aterrissar um robô em um cometa.
Perseguição no Espaço
Após passar quase uma década no encalço do 67P, a sonda europeia Rosetta finalmente entrou na órbita do cometa no início de agosto.
A nave se aproximou do 67P/ Churyumov-Gerasimenko para investigar a estrutura e composição do astro.
Uma das teorias sobre o início da vida na Terra postula que os primeiros ingredientes da chamada "sopa orgânica" vieram de um cometa.
Os 11 instrumentos da Rosetta devem observar o 67P por mais de um ano, buscando indícios da presença de água, carbono e outros elementos fundamentais para a vida.
O robô carregará uma furadeira para colher amostras de material na superfície do cometa. Elas serão analisadas em um laboratório à bordo do aparelho.
"Se conseguirmos apenas algumas medidas e amostras, já terá sido um sucesso", disse Jean-Pierre Bibring, que coordena as pesquisas do robô Philae.
"Gostaríamos de completar a primeira sequência científica, (o que seria feito) em dois dias no cometa. Mas para entender o tipo de atividade que existe no cometa, também precisamos de ciência de longo prazo. Isso levaria algumas semanas".
De qualquer maneira, a equipe não espera que o robô sobreviva além de março, quando, provavelmente, sucumbirá por superaquecimento.
Feito Inédito
Até hoje, cientistas foram capazes de fazer sondas cruzarem o caminho de cometas, possibilitando apenas observações fugazes.
As dificuldades técnicas de primeiramente colocar a Rosetta em órbita ao redor do 67P foram consideráveis.
O cometa viaja a 55 mil km/h. Para entrar na sua órbita, a nave precisou estar em frente ao astro a uma velocidade apenas 3,6 km/h menor, permitindo a aproximação até ficarem lado a lado.
O feito foi inédito e dificultado pelo fato de os sinais de rádio enviados da Terra para comandar a sonda levarem mais de 22 minutos para ser recebidos.
A estrutura irregular do cometa, que já foi comparada a um pato de brinquedo, é outro obstáculo, já que é difícil calcular a sua força gravitacional, um dos fatores mais importantes para se pilotar a Rosetta ao redor do cometa e para os planos de pouso.
Informações iniciais indicam que a superfície do cometa esteja coberta de poeira estelar, com temperaturas de -70ºC negativos
Acredita-se que cometas estejam entre os corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.
A missão Rosetta, batizada em homenagem à pedra que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios, foi planejada na década de 90.
A sonda foi lançada em março de 2004 e, desde então, já orbitou o sol cinco vezes, ganhando velocidade "surfando" na gravidade da Terra e de Marte.
Para atravessar a parte mais gelada de sua rota, a sonda foi desligada em 2012 e somente reativada em 1º de janeiro deste ano.
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| Fonte: BBCBrasil |
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As dificuldades técnicas de primeiramente colocar a Rosetta em órbita ao redor do 67P foram consideráveis.
O cometa viaja a 55 mil km/h. Para entrar na sua órbita, a nave precisou estar em frente ao astro a uma velocidade apenas 3,6 km/h menor, permitindo a aproximação até ficarem lado a lado.
O feito foi inédito e dificultado pelo fato de os sinais de rádio enviados da Terra para comandar a sonda levarem mais de 22 minutos para ser recebidos.
A estrutura irregular do cometa, que já foi comparada a um pato de brinquedo, é outro obstáculo, já que é difícil calcular a sua força gravitacional, um dos fatores mais importantes para se pilotar a Rosetta ao redor do cometa e para os planos de pouso.
Informações iniciais indicam que a superfície do cometa esteja coberta de poeira estelar, com temperaturas de -70ºC negativos
Acredita-se que cometas estejam entre os corpos celestes mais antigos do Sistema Solar.
A missão Rosetta, batizada em homenagem à pedra que possibilitou a tradução dos hieróglifos egípcios, foi planejada na década de 90.
A sonda foi lançada em março de 2004 e, desde então, já orbitou o sol cinco vezes, ganhando velocidade "surfando" na gravidade da Terra e de Marte.
Para atravessar a parte mais gelada de sua rota, a sonda foi desligada em 2012 e somente reativada em 1º de janeiro deste ano.
| Fonte: BBCBrasil |
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Astronomia - Espaço - Notícias
Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê, mas, no caso dessas imagens macro capturadas pelo fotógrafo Suren Manvelyan, ela está justamente neles. Em sua série “Eyes”, o que parece com planetas, buracos negros ou lagos misteriosos, é na verdade os olhos de diferentes animais.
Muitas das criaturas retratadas são raras, entre elas os pássaros da espécie tockus, os fenecos, os papagaios Kramer, as cabras mouflon, os peixes etc. Abaixo, você confere os mais belos e incríveis.

2. Peixe-balão-de-pintas-pretas
3. Peixe-escorpião eschmeyer
4. Peixe-escorpião weedy
5. Cobra de jardim
6. Polvo
7. Baiacu porco-espinho
8. Lagosta
9. Piranha
10. Crocodilo do Nilo
11. Víbora
12. Coruja
13. Cão husky
Muitas das criaturas retratadas são raras, entre elas os pássaros da espécie tockus, os fenecos, os papagaios Kramer, as cabras mouflon, os peixes etc. Abaixo, você confere os mais belos e incríveis.
1. Bagre













Suren Manvelyan é um profissional com interesses diversos que vão desde capturas em macro até retratos, projetos fotográficos, paisagens e muito mais. Além disso, ele leciona matemática, física, geometria projetiva etc. Você pode conferir a série completa em seu site pessoal.
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| Fonte(s) Suren Manvelyan, Peta Pixel, Sploid |
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| Fonte(s) Suren Manvelyan, Peta Pixel, Sploid |
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| Imagens Suren Manvelyan |
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Curiosidades - Espaço - Mistéiros
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