Estrela fria ou planeta errante?
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Ainda não está descartada a possibilidade de que o corpo celeste seja um planeta errante, em vez de uma estrela anã marrom. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Penn State University] |
Talvez não.
Usando os observatórios espaciais WISE e Spitzer, da NASA, o astrônomo Kevin Luhman descobriu aquela que pode ser a estrela mais fria que se conhece.
Embora não esteja ainda totalmente descartada a possibilidade de que o corpo celeste seja um planeta errante, Luhman aposta que se trata de uma anã marrom - porque elas são muito comuns, argumenta ele.
Neste caso, seria a estrela mais fria que se conhece, com temperaturas similares às do Polo Norte da Terra, variando entre -48º C e -13º C.
O recorde anterior de estrela mais fria que se conhece havia sido registrado pelo próprio Luhman em 2011, em uma estrela com temperaturas entre 26 e 70 graus Celsius.
Anãs marrons começam suas vidas como estrelas, mas não atingem uma massa suficiente para queimar combustível nuclear e irradiar luz como as estrelas comuns.
A nova estrela parece ter de 3 a 10 vezes a massa de Júpiter. Com uma massa tão baixa, ela pode ser um gigante gasoso expulso do seu sistema estelar - se for mesmo uma anã marrom, será uma das menores que se conhece.

Este diagrama ilustra as localizações dos sistemas estelares mais próximos do Sol (entre parênteses está o ano de sua identificação). [Imagem: Penn State University]
Vizinha
Outro detalhe importante da descoberta é que a nova estrela - conhecida como WISE J085510.83-071442.5 - é a quarta mais próxima do nosso Sol, a meros 7,2 anos-luz de distância.
Isso realça mais uma vez que está longe de termos um mapa completo das vizinhanças do nosso Sistema Solar.
Outra descoberta, anunciada há pouco mais de um mês, afirma que pode existir mais um planeta gigante no Sistema Solar.
Com a indefinição sobre se esses corpos celestes são estrelas frias ou planetas errantes, as duas equipes bem podem estar falando da mesma coisa.
O que é importante, porém, é que as técnicas de observação e os novos instrumentos estão permitindo enxergar objetos cada vez mais frios e menos brilhantes, o que traz o prenúncio de novas descobertas a curto prazo.
Brilho térmico
O telescópio WISE foi capaz de detectar essa "estrela planetária" porque rastreou o céu inteiro duas vezes na faixa do infravermelho, observando algumas áreas até três vezes.
Corpos celestes frios, como as anãs marrons, podem ser invisíveis aos telescópios de luz visível, mas seu brilho térmico - mesmo muito fraco - destaca-se bem em luz infravermelha. Além disso, quanto mais próximo um corpo está de nós, mais ele parece mover-se nas imagens tomadas em sequência.
Fonte: Inovação Tecnológica
Astrofísica - Astronomia
Hoje (Terça-feira, 29 de abril) ocorreu o primeiro Eclipse Solar do ano de 2014 e os astrônomos sortudos que residem na Austrália e Antártida puderem prestigiar o fenômeno que é unanimidade em beleza por parte dos astrônomos amadores.
Esse solar anular foi também visto no sul da Indonésia, com quase 65 por cento do disco do sol obscurecido pela lua. É o primeiro dos dois eclipses solares este ano e vem apenas duas semanas depois de um eclipse lunar total do brilho em 15 de abril.
Selecionamos algumas fotos recém tiradas do fenômeno:
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Foto: CJ Armitage de Brisbane. |
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Foto: Jay Pasachoff / Williams College |
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Jay Pasachoff do Williams College |
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Foto: Michael Wright |
Astrofotografia - Astronomia - Eclipses - Eventos

Existem dezenas e dezenas de luas no sistema solar. Júpiter e Saturno tem mais de 50 luas cada um, e até mesmo Marte tem um par de pequenos satélites que lembram asteroides. Mas e Vênus, o planeta que por um tempo os astrônomos pensaram que era “gêmeo” da Terra?
A resposta é: nenhuma. Vênus e Mercúrio são os dois únicos planetas do nosso sistema que não têm uma única lua natural os orbitando. Descobrir por que é uma questão que mantêm os astrônomos muito ocupados.
Estudiosos chegaram a três explicações sobre como os planetas obtêm luas. Talvez o satélite seja “capturado” conforme flutua pelo planeta, que é o que alguns cientistas acham que aconteceu a Phobos e Deimos (perto de Marte). Ou talvez um objeto colida com o planeta e os fragmentos eventualmente se fundam em uma lua, que é a principal teoria de como a lua da Terra surgiu. Ou ainda luas podem aparecer a partir da acreção geral da matéria conforme o sistema solar é formado, semelhante à forma como os planetas surgem.
Não tem (mais)
Considerando a quantidade de coisas voando ao redor do sistema solar no início de sua história, é bastante surpreendente para alguns astrônomos que Vênus não tenha uma lua hoje.Talvez, porém, o planeta tenha tido uma no passado distante. Em 2006, Alex Alemi e David Stevenson, doInstituto de Tecnologia de Califórnia (EUA), disseram que Vênus pode ter sido atingido por uma grande rocha pelo menos duas vezes.
“Muito provavelmente, Vênus foi acertado logo no início [de sua vida] e ganhou uma lua dos detritos resultantes. O satélite lentamente espiralou para longe do planeta, devido às interações das marés, da mesma forma a nossa lua rasteja lentamente para longe da Terra”, afirmaram.
No entanto, depois de apenas cerca de 10 milhões anos, Vênus pode ter sofrido outro golpe tremendo, e esse segundo impacto foi oposto ao primeiro, e reverteu a rotação do planeta.
A nova direção de rotação de Vênus fez com que o corpo do planeta absorvesse a energia orbital da lua via marés, em vez de adicionar energia orbital à lua. Ou seja, em vez de se afastar, ela colidiu e se fundiu com Vênus em um encontro dramático e fatal.
Poderia haver outras explicações para a falta de satélites em Vênus, entretanto. Por isso, astrônomos continuam interessados em revisitar este mundo. Encontrar uma resposta definitiva para essa questão poderia nos ensinar mais sobre a formação do sistema solar
[Phys][HypeScience]
Espaço
Aqueles pontinhos cintilantes que decoram nossos céus, são na verdade magníficas usinas termonucleares espalhadas pela malha espaço-tempo do Universo. As estrelas são corpos compostos de plasma luminoso superaquecido, estabilizado pela gravidade e pressão. Elas possuem uma variedade de tipos, tamanhos, massas e temperaturas.
Estima-se que o número total de estrelas no Universo seja de 100.000.000.000.000.000.000. A noite, quando atmosfera da terra deixa de refletir os raios solares, vemos 8.500 estrelas a olho nu e, usando telescópios ou lunetas, vemos outra infinidade delas.
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Diagrama de um ciclo de vida de todos os tipos de estrelas. |
Formação estelar
A formação de estrelas bem como sua evolução é um evento natural e constante desde que o Universo começou a sintetizar os átomos nos primeiros instantes após do Big Bang.
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Aglomerado em formação |
Inicialmente, nasce um aglomerado frio (cerca de 10-20k) de poeira e gás acumulados e contraídos em pontos específicos devido a força de atração gravitacional, essa nuvem é chamada de Nuvem Molecular.
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Nuvem molecular ou protoestrela. Uma das mais conhecidas são os Pilares da Criação, na nebulosa da Órion.
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Com o passar do tempo (1000 anos depois), a temperatura do gás gradativamente aumentará e as colisões entre os átomos aumentará a temperatura para milhões de graus. Essa Nuvem Molecular continua a colapsar, aumentando cada vez mais a sua temperatura, e consequentemente, de acordo com a lei dos gases perfeitos (PV=NRT), aumenta também sua pressão interna.
Devido a estes constantes choques, e a densidade aumentada, os núcleos de hidrogênio entram em fusão nuclear.

Núcleo {densidade =100 x H20 / temperatura = 14x k}.
Essa reação termonuclear expulsará então uma energia em forma de luz e calor por todo o sistema da estrela. Quanto mais a estrela emitir luminosidade, ou seja, emitir energia, menos tempo ela durará. Esta reação dá-se no coração das estrelas e a equação global pode representar-se por:
Energia = 6,43 x 1011 J/g de He produzido!
Dependendo de sua massa inicial, a estrela irá formar outras à medida que a mesma se extinguir.
Quando a pressão interna do núcleo é bem mais que a força de atração gravitacional, a estrela entra em um colapso no final de sua vida, quando todo o hidrogênio se esgotar.

Fase sequência principal
Estrelas com massa tipo solar (1.0 m☉)
Em seu estágio inicial (protoestrela), a pressão interna aumenta sua expansão e sua temperatura diminui. A partir daí, a quantidade de matéria dentro da nuvem compactada pela gravidade oriunda do material existente ali, forma a Sequência Principal (onde há conversão de H em He), como o nosso Sol. Depois, surge a estrela de He resultante, a Gigante Vermelha. Posteriormente, os processos gravitacionais passam a converter o He em Carbono (C) e Oxigênio (O), o que aumenta seu tamanho, tornando-a uma Supergigante Vermelha. Quando os elementos se fundem novamente em nucleossíntese estelar, a Gigante Vermelha torna-se uma nebulosa planetária, composta de ferro (Fe) e carbono (C), porém muito pouco densa, em seguida a estrela torna-se em uma anã branca e depois desaparece, morrendo no espaço frio.
Estrelas da Sequência Principal
A sequência principal é uma curva no Diagrama de Hertzsprung-Russell, mais exatamente uma faixa, onde a maior parte das estrelas está localizada. Estrelas localizadas nesta faixa são chamadas de estrelas de sequência principal. As mais frias são chamadas de anãs vermelhas[1]. Antes que a estrela se torne uma subgigante[2] ou Gigante Vermelha.
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Fase da Gigante Vermelha |
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Fase da Supergigante Vermelha |
Estrelas de massa intermediária (Cerca de 8+/- 12 m☉)
Ocorre que o carbono sintetizado no núcleo age como um catalizador dando ignição a uma explosão ou um colapso gravitacional (desintegração do Fe). Quando o núcleo atinge o limite de Limite de Chandrasekhar (1.44 m☉) inicia-se a queima de carbono a 10 trilhões de K. Temperatura suficiente para transformar o Hélio em Carbono (Explosão termonuclear). Depois disso os núcleos entram em colapso. Elementos mais pesados (Fe por exemplo), são convidados a se aglomerar no centro de massa da estrela, por ação da força de atração gravitacional que leva os elementos mais densos para o centro.
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Formação dos elementos químicos em uma Supernova: Cada camada está processando a nucleossíntese, exceto o núcleo de Ferro que permanece estável crescendo até atingir a massa limite de Chandrasekhar |

Formação do Carbono
Com isso a estrela expulsa 99% do material da sua superfície. A energia (pressão e temperatura) se torna maior que sua gravidade então a estrela dispersará em uma Supernova.
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Formação de supernovas do Tipo Ia e do Tipo II.
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Estrelas com massa 15-25 M☉ (Massa Intermediária)
Ela explode em uma supernova do Tipo II. A Supernova terá massa e pressão suficiente para fundir o carbono. O que resta é um objeto ultradenso chamado de estrela de nêutrons ou um buraco negro.

Estrela de nêutrons
Quando a protoestrela é muito mais massiva que o Sol (20 a 100 massas solares), elas evoluem para as chamadas estrelas Wolf-Rayel. Essa fase não chega a explodir em supernova, porém são altamente instáveis. Elas entram diretamente em um colapso gravitacional, transformando-se em objetos chamados buracos negros. Os buracos negros são corpos onde a gravidade é tão intensa que nem a própria luz escapa.
Fontes:
Formação Estelar UFRGS, Arquitetura do Universo, Uma noção sobre ciclos das estrelas, HLS Corporation, Supernovae
[1] Uma estrela anã-vermelha, de acordo com o Diagrama de Hertzsprung-Russell é uma estrela pequena e relativamente fria da sequência principal. O seu tipo espectral pode ser K ou M. As anãs-vermelhas constituem a vasta maioria das estrelas e sua massa é menor que a metade da massa do Sol (entre 0,075 e 0,5 massas solares). A temperatura de superfície é menor que 3500K.
[2] Subgigantes são estrelas que são mais brilhantes que a da sequência principal e menos brilhantes que as Gigantes Vermelhas
Astrofísica - Astrofísica Estelar

Essa com certeza não é uma pergunta fácil de responder nem tampouco de entender.
Antimatéria é exatamente o que você pode estar pensando que é - o oposto da matéria normal, da qual é feita a maior parte do nosso universo. Até pouco tempo, a presença da antimatéria no nosso universo era considerada apenas uma teoria. Em 1928, o físico britânico Paul A.M. Dirac revisou a famosa equação de Einstein, E=mc² e concluiu que Einstein não considerou que o "m" na equação - massa - poderia ter propriedades tanto negativas como positivas. A equação de Dirac (E = + ou - mc²) permitiu postular a existência de antipartículas no nosso universo.
Essas antipartículas são, literalmente, imagens-espelho da matéria normal. Cada antipartícula possui a mesma massa que a sua partícula correspondente, mas as cargas elétricas são inversas.
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Paul Dirac. |
As Antipartículas
Antipartículas são genericamente partículas elementares que constituem a chamada antimatéria.
Com as corretas previsões de Dirac sobre as antipartículas, começou-se a busca por estas fragmentos exóticos do Universo. Em 1932, o positrão (Pósitron) foi observado por Carl David Anderson que ganhou o prêmio Nobel de física de 1936 pela descoberta.
Com as corretas previsões de Dirac sobre as antipartículas, começou-se a busca por estas fragmentos exóticos do Universo. Em 1932, o positrão (Pósitron) foi observado por Carl David Anderson que ganhou o prêmio Nobel de física de 1936 pela descoberta.
Depois da descoberta da primeira anti-partícula, outras mais foram sendo encontradas. Todas elas, claro, possuiriam natureza simétricas às partículas elementares da matéria, tendo a mesma massa que aquelas, porém com cargas elétricas e momentos angulares com os mesmos valores absolutos que suas correspondentes simétricas mas, com campos eletromagnéticos (sinais) são contrários. Sempre que uma antipartícula colide com a sua respectiva partícula dá-se o aniquilamento das duas entidades.
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Quadro mostrando as antipartículas. Podemos observar a simbologia típica com um traço logo acima da letra de cada antipartícula. Logo acima, temos a energia de cada uma. À esquerda, temos o spin da partícula relacionada e logo abaixo, temos a nomenclatura das mesmas. |
Conceitua-se que antipartícula é a denominação que se utiliza para partículas consideradas elementares pela física e que apresentam a mesma massa, spin e paridade de uma partícula. Porém, sua carga elétrica, número bariônico, número leptônico e números quânticos de estranheza, força trifônica, opostos. Para cada partícula corresponde uma antipartícula. Algumas partículas neutras, como o fóton (partícula-onda) e o pi neutro, são suas próprias antipartículas.
Kevin Bonsor / HowStuffWorks
P. A. M. Dirac. On the quantum theory of the electron
Antimatéria - Física das Partículas

O Universo é governado por quatro forças fundamentais: a Força Gravitacional, a Força Electromagnética, a Força Nuclear Fraca e a Nuclear Forte.
Antes do Big Bang, o Universo era uma singularidade infinitesimalmente pequena, onde estas 4 forças estavam confinadas em um único ponto. Logo após o Big Bang, a gravidade foi a primeira que separou-se das demais forças. e assim por diante. As leis de Einstein ainda não tinham sido aplicáveis, então o Universo se expandiu mais rápido que a luz.
Força da Gravidade
A Gravidade é tida como a mais fraca das interações, mas esta é a interação que tem o mais longo alcance. A intensidade desta força decai com o inverso do quadrado da distância entre um corpo e outros. Diferente de outras interações, a gravidade atua universalmente em toda matéria e energia. Devido ao seu longo alcance, e da propriedade de depender somente da massa dos objetos e independente de sua carga etc., a maioria das interações entre objetos separados por escala de distância maiores que de um planeta, por exemplo, são predominantemente devidas à gravidade.
Devido ao seu longo alcance, a gravidade é responsável por fenômenos de larga-escala como galáxias, buracos negros e a hipotética expansão do universo, como também os mais elementares fenômenos astronômicos como a órbita dos planetas, e a experiências do dia a dia com a queda de objetos.
Força Eletromagnética
Eletromagnetismo é a força que atua entre partículas carregadas. Estas incluem força eletrostática, atuando entre cargas em repouso, e o efeito combinado das forças elétrica e magnética entre cargas em movimento relativo.
A força electromagnética também tem um alcance infinito mas ao contrário da gravitacional , a força electromagnética é muito mais intensa sendo um centésimo mais fraca que a nuclear forte.
Força Nuclear Forte
A força nuclear forte é a força que mantêm a coesão nuclear, que mantêm os átomos unidos. A Força Nuclear Forte e a Fraca possuem um alcance muito pequeno que só se verifica a nível atômico. A nuclear fraca é mais fraca que a nuclear forte e que a electromagnética, a nuclear forte.
Força Nuclear Fraca
A força nuclear fraca é responsável por alguns fenômenos na escala do núcleo atômico, tais como o decaimento beta. O eletromagnetismo e a força nuclear fraca são teoricamente entendidos como dois aspectos de força eletrofraca unificada – este foi o primeiro passo na formulação teórica de um modelo conhecido como modelo padrão. Na teoria eletrofraca, os condutores da força fraca são gauge bóson massivos chamados de bósons W e Z. A força fraca é um exemplo de uma teoria física em que a paridade não é conservada isto é na qual direito e esquerdo são assimétricos. (Mas a simetria CPT é conservada).
Esta força também cria o chamado Decaimento radioativo. Encontramos ela em bombas atômicas e Energia Nuclear em larga escala.
Cosmologia - Física - Forças do Universo

O Dia da Terra foi criado pelo senador americano Gaylord Nelson, no dia 22 de Abril de 1970.
Tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
Terra
"O terceiro planeta depois do Sol, abriga uma biodiversidade inimaginável, aos quais os próprios seres pensantes, os humanos, não estão totalmente ao alcance de tal. O próprio homem não conhece o local onde pisa, seu planeta mãe, a Terra.
Talvez seja por este fato, que o nosso planeta encontra-se atualmente em um estado de descaso ambiental, e porque não dizer, de abandono e sofrimento. Sim, a Terra sofre, chora, mas também ela sabe se defender.
Os recursos que a natureza do planeta dispunha para a raça humana, aos poucos estão em escassez, o meio ambiente que dava frutos e equilibrava o mundo, agora não faz mais seu trabalho bem feito. O clima do planeta já não é mais o mesmo. Tudo isso por conta da ação dos seus filhos adotivos: Os humanos!
Protejam nosso planeta, ou o que ainda resta dele!"
Eco sustentabilidade

A Evolução é o processo através no qual ocorrem as mudanças ou transformações nos seres vivos ao longo do tempo, dando origem a espécies novas. É uma teoria praticamente incontestável, embora exista ainda uma certa resistência principalmente no âmbito religioso.
Uma das vertentes da evolução é a embriologia.
Uma das vertentes da evolução é a embriologia.
O que vemos na imagem acima remete à um fator interessantíssimo: O estudo comparado da embriologia de diversos vertebrados mostra a grande semelhança de padrão de desenvolvimento inicial. À medida que o embrião se desenvolve, surgem características individualizantes e as semelhanças diminuem. Essa semelhança também foi verificada no desenvolvimento embrionário de todos animais metazoários. Nesse caso, entretanto, quando mais diferentes são os organismos, menor é o período embrionário comum entre eles.
Biologia - Evolução
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O Astrofotógrafo Mark Lissick fez essa foto das Lyrids e a Via Láctea, tomada em 22 de Abril de 2013 em Hope Valley, CA (perto do Lago Tahoe). Crédito: Mark Lissick / Wildlight Nature Photography |
As Lyrids é uma chuva de meteoros que atinge o pico proeminente no final de abril. Embora esta chuva não seja tão chamativa como outras durante o ano, as Lyrids tem sido conhecida a por ter picos incomuns de atividade. Uma chuva típica tem de 10 a 20 meteoros por hora no pico, mas algumas das mais fecundas chuvas ao longo das décadas mostrou relatos de 100 metros por hora - ou mais.
Astrônomos chineses registraram a chuva, já em 687 aC, segundo a NASA . A fonte para os meteoros é o cometa Thatcher, que foi descoberto por AE Thatcher em sua última abordagem mais próxima do sistema solar em 1861. Ele leva 415 anos para orbitar o Sol. É esperado que o cometa retorne em 2276.
A chuva de meteoros Lyrids é normalmente ativa entre 16 e 25 de abril de cada ano. Ela tende a pico em torno de 22 de abril ou 23 de abril. Esse ano, o pico acontecerá entre 21 e 22 de abril.
As Lyrids emanam da constelação de Lyra, que dá a chuva de meteoros seu nome. O ponto de "radiante", ou seja, o ponto no céu de onde (para um observador num planeta) os meteoros parecem originar, é de fácil identificação no céu de verão, porque Vega é uma das estrelas mais brilhantes do firmamento, tornando-se visíveis, mesmo em locais com poluição luminosa. Os meteoros, no entanto, são melhores visualizados sob céus escuros. Localização de Lyra é:
Ascensão Reta: 19 horas
Declinação: 40 graus
Latitudes: Entre 90 e -40 graus
Direção: Norte Noroeste
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A Lyra localiza-se entre o Norte e o Nordeste, logo acima do horizonte. |
NASA recomenda que os skywatchers saiam depois que a Lyra "subir no horizonte" logo após o anoitecer, essa hora muda em alguns lugares, no caso do Brasil, Vega poderá ser vista a partir das 22:30 do dia 21 de abril de 2014, e irá ser visível até antes do amanhecer. Recomenda-se aguarde 30 minutos para que os olhos se ajustem, e olhar para longe do radiante, no ponto fixo os meteoros "mais espetaculares" serão visíveis. O horário de picos dos meteoros, segundo a NASA é entre 2:30 e 4:30 da madrugada, assim que Vega estiver bem acima do horizonte.
Céus limpos a todos!
Fonte: Space, Time and Date.
Astronomia - Eventos

Fonte: space.com
Astrofotografia

►01- Durante 380 mil anos, o Universo era composto exclusivamente de plasma e não existiam elementos como conhecemos, que se formaram só depois.
►02- A terra só surgiu quando o Universo já tinha mais de 9 bilhões de anos.
►03- Nosso Universo possui uma estranha composição: 4% matéria normal, 23% matéria escura e 73% energia escura.
►04- Segundo os dados atuais, o Universo se expandirá para sempre, até que se torne uma vastidão totalmente escura e fria.
►05- A Terra pesa 5.980.000.000.000.000.000. 000.000 kg (cinco centilhões e novecentos e oitenta quatrilhões)
►06- O Universo se expande a 1,6 bilhões de km por hora.
►07 Há 350 milhões de anos a Lua estava a apenas 18 mil quilômetros da terra. Hoje, está a 400 mil quilômetros, e se afasta 3 centímetros a cada ano.
►08- As interferências na televisão são provocadas pelas ondas do Big Bang no início do universo
►09- Em Marte, há redemoinhos imensos de poeira todos os dias, que podem chegar a 100 metros de altura.
►10- A estrela Eta Carinae emite cerca de 3 milhões de vezes mais energia que o Sol.
►11- O menor Buraco Negro Já descoberto tem apenas 24km de diâmetro. Não se iluda: na verdade estes micro buracos negros exercem uma força de atração muito mais forte que os grandes, ou seja, quanto mais pequenos, mais devastadores.
►12- O seu corpo junto do Buraco Negro mencionado acima, se transformaria em um simples fio de espaguete.
►13- 45% dos americanos não sabem que o Sol é uma estrela.
►14- As estrelas anãs são tão densas, que uma colher feita desse material pesaria tanto quanto um carro.
►15- A ultima vez que um meteoro consideravelmente perigoso caiu na terra foi em 15/02/2013, na Russia.
►16- A maior estrela do universo já conhecida é a estrela é a UY Scuti, uma estrela variável, com o tamanho de 1.708 ± 192 R☉ (Raios solares). A estrela esta localizada há "apenas" 7.800 anos-luz da Terra. Para ter uma ideia do seu tamanho, o nosso Sol representa apenas um pixel da sua tela.
►17- Segundo especialistas, o Big Bang não foi uma explosão, e sim uma expansão.
►18 Energia solar suficiente para abastecer todo o planeta por 18 anos atinge a superfície da terra todos os dias. Mas a gente só da conta da capturar energia suficiente para abastecer a Europa por 12 minutos.
►19- Cientistas acreditam que eventualmente ocorrem chuvas de diamante em Netuno
►20- Existem mais estrelas no céu do que grãos de areia na terra.
►21- A luz solar leva 8 minutos e 17 segundo para chegar na terra.
►22- O lugar mais frio do sistema solar é Tritão, satélite de Netuno, com a temperatura de -240º C.
►23- O telescópio Hubble é tão potente que consegue fotografar uma mosca a uma distância de 13.700 km.
►24- Com a tecnologia atual, é possível mandar um homem para Marte, mas impossível trazê-lo de volta.
►25- As tempestades de Netuno geram fortes ventos que chegam a 2,400 km por hora.
►26- Titã, um satélite de Saturno, é o lugar conhecido mais semelhando a Terra. Porém, impossível de ser habitado.
►27- Vênus é o Planeta mais quente no sistema Solar, chegando a 500º C.
►28- O maior vulcão conhecido está, acredite, em marte. Ele foi batizado de Monte Olimpo e é três vezes mais alto que o nosso Monte Everest.
►29- Hoje, existem cerca de 2.900 satélites em órbita da terra.
►30- A Terra já teve um anel, como Saturno. Esse anel era formado de poeira e rochas quentes avermelhadas, mas sumiu dando origem a Lua.
►31- O Universo observável contem aproximadamente 100 bilhões de galáxias, e cada galáxia contem cerca de 100 bilhões de estrelas.
►32- Cientistas já descobriram um pequeno reservatório de Açúcar em uma nuvem de gás e poeira no centro da Via Láctea.
►33- A maior galáxia do Universo conhecida é a IC-1101, com aproximadamente 100 trilhões de estrelas.
►34- O Sol possui 99,9% de toda a massa do sistema solar.
►35- No início do Planeta Terra, um dia durava apenas 6 horas.
►36- Cientistas acreditam que a água surgiu na terra através de cristais dentro de meteoros que caíram na terra há cerca de 3,9 bilhões de anos.
►37 - O primeiro grande continente da Terra não foi Pangeia como dizem na escola e nos livros, foi Rodinia, cerca de 700 milhões de anos antes.
►38 -90% da massa do seu corpo é na verdade poeira estelar, pois todo os elementos exceto o hidrogênio, foram criados nas estrelas.
►39 - A coroa solar é misteriosamente mais quente do que o seu interior.
►40 - Os dias na Lua são escaldantes e as noites extremamente frias. A temperatura varia de -150º C a 120º C.
►41 - Olhando da terra, é possível distinguir 500 mil crateras na Lua.
►42- Todas as estrelas que você enxerga no céu à noite são maiores e mais fortes que o nosso Sol.
►43- Em um universo paralelo você é um parafuso.
►44 - Em um outro universo paralelo você é maior que o Sol e menor que um sapo.
► 45 -Todos os anos caem cerca de 150 toneladas de meteoritos e fragmentos na Terra. trata-se de uma média de 410 kg por dia.
► 46 -Uma viagem só de ida para Alpha-Centauri, a estrela mais próxima do Sol, levaria 70.000 anos.
► 47 - Se uma estrela está situada a uma distância de 50 anos-luz da Terra, a luz que vemos hoje é aquela que ela emitiu há 50 anos.
► 48 -Como a luz da estrela demora para chegar até nós, é possível que muitas estrelas que vemos na Terra não existam mais.
► 49- A famosa mancha vermelha de Júpiter é uma tempestade colossal que já dura 400 anos. Detalhe: essa mancha é 2 vezes maior que a terra.
► 50 -E a cada minuto, em algum lugar no universo, uma estrela explode e brilha mais do que toda uma galáxia.
Fonte: Skylab
Cosmologia - Curiosidades

Lua Sangrenta e o Eclipse de 33 d.C
“E darei a ver prodígios no céu e na Terra. Prodígio de sangue e de fogo e de vapor e de fumo. O Sol converter-se-á em trevas e a Lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”.
É com essas palavras bíblicas que Pilatos nos dá a pista de um evento astronômico que ocorreu em 33. d.C, no dia da crucificação de Jesus de Nazaré, em Jerusalém.
Há uma interpretação mística quando se diz sobre um possível Eclipse Solar na região, mas o que de fato ocorreu foi um eclipse Lunar. O que realmente fez as pessoas acreditarem na época foi um eclipse ocorrido antes, que causou muito alvoroço, e pensou-se que teria ocorrido outro na sexta-feira da paixão.
Já falamos aqui que o evento da crucificação ocorreu em 14 de Nissã (calendário judaico), ou seja, quatorze dias depois da lua nova, quando já era lua cheia. Por outro lado, sabemos que o sacrifício de Jesus se deu durante o Pêssach (Páscoa), que sempre ocorre nas luas cheias. Assim, como os eclipses do Sol só acontecem na lua nova, o escurecimento da crucificação não poderia ter sido causado por um eclipse solar.
Sabe-se que durante toda a vida ativa de Jesus, compreendida provavelmente entre 29 e 33 d.C., ocorreu um só eclipse total do Sol que durou da sexta à nona hora, como aliás acontece a cada duzentos anos numa mesma região. Trata-se do eclipse ocorrido em 24 de novembro do ano de 29 do calendário juliano. Tal fenômeno impressionou fortemente os seus assistentes, provocando terror, como todos os eclipses no período da Antiguidade. Assim o descreve o sábio bizantino Fócio, no século 9: “Foi um grande eclipse do Sol, como não se havia visto nos anos precedentes: as trevas foram tão espessas à sexta hora que foi até mesmo possível ver as estrelas”. Além deste eclipse solar, foram visíveis no período de 26 a 33 d.C. oito eclipses da Lua em Jerusalém.
O eclipse da Lua no dia da crucificação – provavelmente em 03 de abril de 33 d.C. – começou às 15h16, quando a Lua ainda se encontrava abaixo do horizonte em Jerusalém, de acordo com os modelos astronômicos feitos hoje. O meio do eclipse, quando o disco lunar estava 59% eclipsado, ainda era invisível no Calvário. A Lua rosada nasceu com 20% do seu disco eclipsado às 16h12. Mais tarde, 34 minutos depois, o eclipse terminou, às 18h 46.
Na realidade, a coloração dos eclipses da Lua varia com as condições atmosféricas. Parece que os eclipses, mesmo parciais, quando ocorrem muito baixo no horizonte, provocam um avermelhamento muito sensível. A ocorrência desse eclipse deve ter provocado na população de Israel uma associação com os anteriores sinais celestes de sacrifícios em nome de Deus, como está relatando no Livro dos Atos. Este talvez tenha sido o eclipse que os historiadores associaram com o eclipse da Lua em 03 de abril de 33. De fato, no dia da Paixão, em consequência desse eclipse, a Lua nasceu oculta no Monte das Oliveiras.
Fonte: Ronaldo Rogério de Freitas Mourão em “O livro de ouro do universo”, da Ed. Moderna.
Feliz Páscoa a Todos!
Astronomia - História - Religião
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