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Um cometa icônico passará próximo à Terra neste fim de semana, à tempo para o Dia da Mentira. Que, reconhecidamente, soa um pouco suspeito, mas nós prometemos que esta definitivamente não é uma brincadeira de primeiro de abril, como o recente bait da luz verde na internet.

O CometA 41P/Tuttle-Giacombini-Kresák aparece junto da galáxia espiral barrada NGC 3198 nesta foto tirada pelo astrofotógrafo Chris Schur em 14 de março. Na época, o cometa verde brilhante, estava a cerca de 16 milhões de milhas da Terra. Este "cometa do dia da mentira" fará sua aproximação mais próxima em 1º de abril, passando dentro de 13.7 milhão milhas (22 milhões de quilômetros) da Terra. NGC 3198, também conhecido como Herschel 146, pode aparecer por perto, mas fica a 47 milhões de anos-luz de distância na constelação da Ursa Maior, Créditos: Chris Schur/www.schursastrophotography.com
O Cometa 41P/ Tuttle-Giacobini-Kresak foi detectado pela primeira vez em 1858, e circunda o Sol a cada 5,5 anos. Este ano, ele estará fazendo o sobrevoo mais próximo da Terra desde a sua descoberta, permitindo-nos captar um vislumbre sem precedentes, uma vez que amplia uma distância muito segura de cerca de 21.200 mil quilômetros (13,2 milhões de milhas).
Isso é uma distância de 0.14AU, ou um pouco mais de um décimo da distância entre a Terra e o Sol.
Astrônomos amadores do hemisfério norte e alguns do hemisfério Sul (na região próxima ao equador) com pequenos telescópios e até mesmo binóculos, terão a chance de ver o cometa a partir de pontos de vista escuros entre o anoitecer e o amanhecer a partir de agora até meados de abril, quando ele atravessar as estrelas das constelações Ursa Maior e Draco.
Mas em 1 de Abril, a visualização será particularmente boa, com o cometa em seu ponto mais próximo à Terra desde a sua descoberta mais de 150 anos atrás.

Localização do cometa nos céus do Nordeste.

Localização do cometa nos céus do Nordeste.
Se você morar mais distante da linha do equador, ou o seu local está em más condições de tempo, não se preocupe, você pode ver o fenômeno ao vivo aqui (ou abaixo) através dos telescópios do Slooh de seus telescópios nas Ilhas Canárias, a partir de Sexta-feira, 31 Março, 9:30 horário de Brasília (sábado 01 de abril, 00:30 UTC).
Então, tá esperando o que para ver? Bem, ao contrário do cometa verde que riscou o céu no início deste ano, o cometa 41P não é particularmente deslumbrante.
Cometa 41P, como é conhecido, pertence a um grupo de cometas conhecidos como cometas de Júpiter, que foram capturados pela gravidade enorme do planeta, e estão agora em órbita entre o Sol e o gigante gasoso.
Ele também não é particularmente grande - geralmente aparece no céu noturno como um bólido difuso de luz, não mais brilhante do que um objeto de magnitude 8, o que significa que ele é apenas tão visível quanto Netuno no céu noturno, e é aproximadamente 50 vezes demasiado fraco para ser visto com a olho nu.
Bons binóculos ou pequenos telescópios serão necessários para capturá-lo, bem como uma noite escura, limpa e sem lua.
Mas, este ano poderia fornecer uma oportunidade excepcional - os cientistas estão prevendo que o cometa possa sofrer uma explosão dramática em seu brilho a medida que se aproxima do Sol
Isto aconteceu em Maio de 1973, pouco antes do cometa chegar ao periélio - seu ponto mais próximo do Sol.
Inesperadamente, o brilho do cometa subiu 10 magnitudes, o que significava que se tornou 10.000 vezes mais brilhante ao longo de apenas alguns dias, tornando-se visível a olho nu.
"Ninguém sabe ao certo por que o cometa abruptamente queimou em 1973, mas uma análise cuidadosa de abordagens recentes ao Sol em 1995, 2001 e 2006 sugerem que explosões no brilho tendem a ocorrer em torno do tempo que o cometa está passando mais próximo do Sol", explica o astrônomo Joe Rao, do Planetário Hayden, em Nova York, para Space.com.
A boa notícia é que este ano, o periélio ocorre em 12 de abril, apenas um pouco mais de uma semana depois que ele se aproximar da Terra, o que significa que poderia estar na loja para outro evento brilhante.
Quão dramática será, ou se ele vai ocorrer em todos, é uma incógnita.
Em todo caso, vamos ser vê-lo a partir do conforto de nossos sofás graças ao Slooh.
Ademais, a aparição do cometa uma boa desculpa para escapar de toda a loucura da internet no Dia da Mentira, com alguma perspectiva muito necessária sobre a vasta escala do nosso Sistema Solar, e todos os objetos fascinantes que viajam através nele.
Bons céus a todos!
[Science Alert]
[Science Alert]
Astronomia amadora - Cometas - Notícias
Descoberta foi realizada por grupo de monitoramento após três anos de coleta de dados

No dia 13 de março, a astronomia amadora paraibana foi destaque nacionalmente com a observação inédita de um fenômeno raríssimo chamado de Gigantic Jets (Jatos Gigantes), aqui no Brasil. O registro foi feito por um estudante de meteorologia em Campina Grande, no Agreste da Paraíba, através de câmeras da Rede Brasileira de Detecção de Meteoros (Bramon), rede colaborativa de astrônomos profissionais e amadores brasileiros, que ele faz parte.
E, novamente, a Bramon fez outra grande e importante descoberta astronômica. A data 20 de março de 2017 torna mais uma data importante para a astronomia na Paraíba e para a ciência no Brasil. O Meteor Data Center, órgão ligado à União Astronômica Internacional incluiu, pela primeira vez na sua lista geral de chuvas de meteoros, duas descobertas feitas por brasileiros.
São as recém batizadas Epsilon Gruids (EGR) e a August Caelids (ACD), localizadas nas constelações do Grou e do Cinzel, respectivamente.
As descobertas couberam à Rede Brasileira de Observação de Meteoros – BRAMON que desde 2014 tem realizado um trabalho de monitorar os céus do país, registrando os meteoros que surgem. Atualmente a rede conta com 82 estações de monitoramento, distribuídas em 19 estados do Brasil. E ao longo deste tempo de atuação possui em seu banco de dados, vídeos de mais de 86.000 meteoros. Assim, se firma como uma das maiores redes de monitoramento do mundo e uma das poucas do hemisfério sul da Terra.
AS CHUVAS DE METEOROS
O planeta Terra, em seu giro anual ao redor do Sol encontra, algumas vezes, pequenas partículas no espaço. E toda vez que estas partículas entram na atmosfera e queimam, formam os rastros luminosos dos meteoros. Todos nós já vimos as chamadas “estrelas cadentes” e, ao longo do ano, algumas datas são especialmente favoráveis aos seus avistamentos. São as noites onde ocorrem as chuvas de meteoros.
A União Astronômica Internacional mantém o catálogo atualizado de todas estas “chuvas”, com as datas e as posições no céu em que são visíveis. A lista possui quase 800 grupos de meteoros.
Um dos grandes interesses da BRAMON é registrar um mesmo meteoro sob vários pontos de vista. Isto é, ter vídeos de um mesmo meteoro gravados em cidades diferentes. Isto possibilita determinar a órbita que o referido meteoro possuía antes de encontrar a Terra pelo caminho.
Assim, em três anos de operação, foram determinadas 4205 órbitas. A grande maioria de meteoros participantes de “chuvas” já catalogadas. Outros, num primeiro olhar, pareciam apenas vir de pontos aleatórios do céu.
A OPORTUNIDADE
E o ponto de partida dessa pesquisa teve participação importante da Paraíba. De posse dos dados de todos os meteoros da rede nos anos de 2014 e 2015, Marcelo Zurita, que é operador de 3 estações em João Pessoa, montou o vídeo cujo link está abaixo. Ele mostra ao longo do tempo os pontos no céu de onde surgiram os meteoros triangulados por pelo menos duas estações da rede. Foi percebida uma concentração deles surgindo de uma mesma região na Constelação do Grou, em uma mesma época do ano e com velocidades semelhantes. Eram fortes indícios de que poderia haver ali, uma nova chuva de meteoros que ainda não havia sido descoberta.
Foi hora de iniciar uma pesquisa para saber se, dentre os meteoros que pareciam vagar aleatoriamente pelo sistema solar, existiria alguma nova família a ser descoberta. Foi então, em março de 2016, que o diretor e um dos fundadores da BRAMON, Carlos Di Pietro (São Paulo – SP), iniciou os trabalhos junto com Marcelo Zurita, para comprovar cientificamente que esses meteoros pertenciam a uma chuva até então desconhecida. Mas confirmar uma nova chuva de meteoros não é tarefa fácil, uma série de testes devem ser empregados e a matemática envolvida não é das mais simples.
A DESCOBERTA
No final de janeiro de 2017, outro integrante da BRAMON, Lauriston Trindade (Maranguape – CE) integrou o grupo de pesquisa com objetivo de tocar os cálculos e conseguir a validação da descoberta.
“Foram centenas de cálculos, envolvendo milhares de meteoros. Foram dezenas de leituras de artigos para o entendimento dos cálculos, ferramentas matemáticas tiveram que ser totalmente desenvolvidas para facilitar o trabalho. Foi um mês de trabalho dedicado. E para a alegria de todos, não só foi possível validar o primeiro grupo descoberto como acabei encontrando um segundo grupo válido. Carlos Di Pietro juntamente com Jakub Algol Koukal, um experiente astrônomo da República Tcheca e da Rede Europeia de Videomonitoramento de Meteoros, conferiram todos os cálculos e eles foram aprovados. Assim, a BRAMON estava prestes a conseguir a descoberta de duas chuvas de meteoros”, disse Lauriston Trindade.
A VALIDAÇÃO
De posse dos dados orbitais das duas “chuvas” o Meteor Data Center foi comunicado, no último dia 9 de março, sendo que em 20 de março, as duas novas chuvas descobertas pela BRAMON foram incluídas na lista oficial da União Astronômica Internacional - IAU. Tanto a Epsilon Gruids quanto a August Caelids foram inclusas com o status “Working pro tempore”. Uma vez que são “chuvas” com baixa taxa de ocorrência de meteoros, e ainda carecem de mais observações, que agora serão feitas por outros observadores espalhados pelo mundo.
Descobertas desta natureza possuem muitos significados para a comunidade científica, pois mostra o poder de uma rede de pesquisa voluntária e colaborativa, formada por cidadãos comuns que tem interesse em produção e divulgação científica.
AS NOVAS CHUVAS
Ambas as chuvas descobertas tem um baixo índice de meteoros por hora. Isso é normal, uma vez que todas as grandes chuvas de meteoros já foram mapeadas há mais tempo. Para a validação da descoberta, foram utilizados ao todo, 17 meteoros registrados no Brasil e dois meteoros registrados nas Ilhas Canárias. Esses últimos foram disponibilizados gentilmente pela EDMONd.
A Epsilon Gruids foi a primeira das chuvas recém-descobertas ocorre no mês de junho, tendo sua máxima no dia 11. Seus meteoros parecem irradiar da constelação do Grou, próximo à estrela Epsilon Gru, que dá nome a essa chuva. Ela foi validada com 7 meteoros brasileiros e 2 da rede europeia.
Já a August Caelids ocorre na Constelação do cinzel. Seu radiante está entre as estrelas Alfa e Beta daquela constelação e sua máxima se dá no dia 5 de agosto (mesma data de aniversário da cidade de João Pessoa). Seu nome é uma composição do mês em que ela ocorre e do nome da constelação em latim.
Na imagem abaixo, uma representação dos radiantes das duas chuvas no céu.
A BRAMON
A BRAMON – Rede Brasileira de Observação de Meteoros é uma organização aberta e colaborativa, mantida por voluntários e colaboradores e sem fins lucrativos cuja missão é desenvolver e operar uma rede para o monitoramento de meteoros, com o objetivo de produzir e fornecer dados científicos à comunidade através da análise de suas capturas, que são realizadas por estações de monitoramento mantidas por seus membros.
Foi fundada em janeiro de 2014 e conta atualmente com 59 operadores e 82 estações em 19 estados do país.
Mais em: http://www.bramonmeteor.org/
NA PARAÍBA
Na Paraíba, a BRAMON está presente desde 2015, e conta atualmente com 9 estações, sendo 6 em João Pessoa, 2 em Campina Grande e 1 em Santa Rita. Ao todo são 5 pessoas operam essas estações, instaladas em suas casas, apartamentos e escritórios. Além de manter o equipamento funcionando e registrando a passagem de meteoros, todos tem a responsabilidade de analisar os meteoros registrados, transformando as imagens em dados que serão posteriormente analisados em conjunto com todas as estações do país, possibilitando descobertas como essas.
Contatos para maiores informações:
Carlos Augusto Di Pietro (Diretor Presidente da BRAMON):
e-mail: carlos.pbella@gmail.com
Fone/Whastapp: 11 970723427
Lauriston Trindade (BRAMON):
e-mail:
Fone/Whatsapp: 85 984340090
Na Paraíba:
Marcelo Zurita (Diretor técnico da BRAMON)
João Pessoa
e-mail: marcelozurita@gmail.com
Fone/Whatsapp: 83 99926-1152
Ubiratan Nóbrega Borges (Diretor Regional Nordeste):
Campina Grande
e-mail: cmtebira@gmail.com
Fone/Whatsapp: (83) 99994-6652
Diego Rhamon Reis (operador)
Campina Grande
Fone: (83) 98787-2499
Lucas Tranquilino da Silva (operador)
Santa Rita
(83) 98604-8971
Marcos Jerônimo Roque Barreto (operador)
João Pessoa
(83) 99979-9802

Meteoro registrado em João Pessoa

Alguns dos membros da BRAMON reunidos em Belo Horizonte em 2015
MAIS IMAGENS:

JPZ1/PB: A primeira estação BRAMON da Paraíba, no bairro da Torre em João Pessoa


Um exemplar da nova chuva, epsilon Gruids registrado em 2016 em João Pessoa


Cobertura atual das 82 estações de monitoramento da BRAMON
Astronomia - Astronomia amadora - Bramon - Chuva de Meteoros - Descobertas

Ninguém realmente encontrou este chamado "Planeta Nine" por enquanto, mas os pesquisadores têm mostrado que algo está puxando os objetos do cinturão de Kuiper de uma forma que não pode ser explicado pelos oito planetas que conhecemos.
O candidato que melhor se adapta os modelos é um nono planeta evasivo que leva até 20.000 anos para orbitar o Sol, e é 10 vezes mais massivo que a Terra.
Você pensaria que algo tão grande seria fácil de detectar, mas a equipe que primeiro trabalhou no caso da existência do Planeta Nove disse que o misterioso mundo é tão distante, que pode estar facilmente escondido na nossa vista.
As melhores estimativas sugerem que o planeta está a cerca de 149 bilhões de km (92,6 biliões de milhas) do Sol - ou 75 vezes mais distantes do que o ex-planeta Plutão.
"Se ele existir, o Planeta 9 pode será grande - talvez 10 vezes a massa da Terra, mas orbitando além do Cinturão de Kuiper", disse o astrônomo Adam Schneider, da Universidade Estadual do Arizona, que é parte de um novo projeto de ciência cidadã para caçar o planeta.
"No entanto, deve ser extremamente difícil de encontrá-lo."
Devido a isso, os astrônomos estão voltando-se para o público para pedir ajuda, o lançamento de um novo projeto de ciência cidadã chamado Backyard-Worlds: Planeta 9 ou Mundos de Quintal: Planeta 9.
A melhor parte é, você pode participar sem ter que sair do seu sofá.
O projeto pede para que amantes da ciência busquem, através de breves vídeos e animações, feitos a partir de imagens captadas pelo telescópio de campo amplo Wise-Field Infrared Survey Explorer (WISE) para ver se existem quaisquer vestígios de Planeta Nove.
Os filmes destacam os objetos que estavam gradualmente se movendo através do céu, e eles precisam de sua ajuda para descobrir se alguns deles poderiam ser o misterioso planeta Nove - ou qualquer outra coisa que está escondida entre a borda do nosso Sistema Solar e a estrela mais próxima de nós.
A NASA já usa computadores de pesquisas automatizados nestas essas regiões do espaço em busca de novos objetos, mas pode facilmente perder coisas devido a todo o ruído de fundo.
"Há pouco mais de quatro anos-luz entre Netuno e Proxima Centauri, a estrela mais próxima, e grande parte desse vasto território é inexplorada", disse o principal pesquisador por trás do projeto, Marc Kuchner, a partir do NASA Goddard Space Flight Center.
"Como há tão pouca luz solar, até mesmo grandes objetos nessa região brilham em luz visível. Mas, ao observar objetos no infravermelho, o WISE talvez possa ter capturado imagens que de outra forma seriam despercebidas".
"As pessoas que se juntam no Backyard-worlds procuram trazer uma habilidade única para a pesquisa: a capacidade humana de reconhecer o movimento", acrescenta Schneider.
Mas não é apenas um planeta reescrito que você pode encontrar nas filmagens. Os astrônomos também estão à procura de vestígios de anãs marrons, objetos misteriosos de pouca massa que estão na faixa entre um planeta gigante e uma estrela de pequeno porte.
Esses objetos emitem muito pouca luz em comprimentos de onda visíveis, mas brilham com radiação infravermelha, o que significa que eles podem ser apanhados pelos dados do WISE.
"As anãs castanhas são um pouco misteriosas", disse Schneider. "Elas têm massas de menos de 80 vezes maior que a de Júpiter, porque esse é o ponto em que começa a fusão nuclear e um objeto torna-se, por definição, uma estrela."
Mas agora, não há limite real para o quão pequena uma anã marrom poderia ser, e é por isso que precisamos encontrar mais delas para ter uma melhor ideia de como elas funcionam.
"Se encontrarmos uma que for, digamos, cinco vezes a massa de Júpiter e estiver orbitando uma estrela, nós diríamos que é um planeta", explicou Schneider. "Mas um objeto idêntico também poderia estar flutuando livremente no espaço, solto a qualquer estrela, e nós diríamos que é uma anã marrom."
Nas imagens abaixo, você pode ver uma anã marrom anteriormente conhecido como um ponto laranja movendo-se através do canto superior esquerdo da imagem.

Este é o tipo de imagens que cientistas cidadãos serão convidados a analisar, à procura de outros objetos em movimento.
E se você também participar, você poderia estar no centro de uma das maiores descobertas no século 21.
"Backyard-Worlds: Planet 9 tem o potencial para desbloquear todas as descobertas do século de uma só vez, e é emocionante pensar que estas coisas poderão ser vistas pela primeira vez por um cientista cidadão", disse o membro da equipe, Aaron Meisner, da Universidade da Califórnia, Berkeley.
Outros especialistas são menos otimistas sobre as perspectivas de encontrar Planeta Nove.
"Eu não acho que eles vão encontrar o Planeta Nove - assim como eu não acho que ele exista. Mas há, possivelmente, outras classes de objetos a serem encontrados nos dados do WISE", disse o astrônomo Chris Tinney, da Universidade de Nova Gales do Sul, que não está envolvido no projeto, ao Marcus Strom do Sydney Morning Herald.
"Se eles acharem algo novo, vai ser muito emocionante."
Você também poderá contribuir com o projeto acessando o site e seguindo um tutorial de como encontrar e marcar os objetos. Quem sabe um leitor de nosso Blog não poderá ser um dos maiores cientistas cidadãos do Século: aquele que descobriu o Planeta Nove!
Via: Science Alert
Astronomia amadora - Ciência cidadã - NASA - Pesquisas - Planeta Nove - Projetos

Desejando comprar um telescópio? Para certificar-se de que você faça a compra certa - e que você possa promover o amor pela astronomia a seus amigos e familiares - aqui estão algumas dicas feitas por especialistas da revista Sky & Telescope:
"Primeiramente, não espere muito da maioria dos telescópios que custam menos de U$ 200,00 (R$ 600,00) e, certamente, seja cauteloso com qualquer coisa vendida em uma loja de brinquedos ou loja de departamentos", disse Sean Walker, editor de equipamentos da revista Sky & Telescope, em um comunicado.
"Faça uma pesquisa antes de comprar, e depois vá a uma loja respeitável ou algum revendedor online especializado em telescópios ou produtos relacionados, tais como câmeras ou eletrônicos de consumo."


Refratores, refletores e telescópios compostos reúnem e concentram a luz de uma maneira diferente.
Escolha um tipo
Telescópios vêm em muitas formas diferentes. Existem três tipos gerais para escolher. Há os refratores, que coletam a luz com lentes; refletores, que utilizam espelhos; e telescópios compostos, que são os híbridos dos dois.
Refratores apresentam uma lente na frente do tubo do telescópio. Eles não necessitam de muito esforço para se manter, mas eles ficam caros a medida que o tamanho da lente se torna maior. Existem dois tipos principais de refratores: apocrômatos e acrômatos. Você deve usar apocrômatos porque eles oferecem uma melhor qualidade óptica, apesar de serem mais caros.
Refletores são uma opção mais acessível do que refratores, mas eles exigem mais manutenção, porque sua óptica pode cair fora do alinhamento. Para reunir luz, os refletores usam um espelho curvo na extremidade traseira do tubo principal do telescópio.
Telescópios compostos utilizam ambas as lentes e espelhos para captar a luz, e eles são bastante portáteis, pois os seus tubos são mais compactos e mais leves. Os modelos mais populares são Schmidt-Cassegrain e Maksutov-Cassegrain.
Preste atenção à qualidade óptica ao fazer sua decisão de compra, e também escolha uma montagem estável, que faça com que seja fácil você manobrar o alcance em torno do céu. É melhor experimentar telescópios antes de comprá-los. Uma dica é fazer uma visita a um clube de astronomia local ou até mesmo pedir emprestado a um amigo que já tenha um. Se possível, compre um novo e evite a compra on-line a menos que haja uma boa política de retorno. Outra dica importante: fuja de marcas que prometem um grande aumento com um bom preço. Geralmente esses telescópios não prometem o que cumprem.

Uma montagem altazimutal (à esquerda) permite que o telescópio se mova para cima e para baixo, bem como para a esquerda e direita, enquanto montagens equatoriais (à direita) permitem apenas um eixo, tornando mais fácil para que você possa rastrear objetos no céu. As montagens equatoriais são mais fáceis de controlar pelo motor.
Características de um telescópio
Há uma linguagem essencial que você deve aprender quando você estiver comprando um telescópio, mas o Sky & Telescope forneceu algumas breves definições para os termos mais relevantes.
A abertura refere-se ao diâmetro da lente principal, ou espelho, em um telescópio. Não só é importante para o recolhimento de luz, mas também para ver detalhes. Aberturas maiores coletam mais luz, o que significa que você pode ver objetos mais fracos (como galáxias) ou estruturas menores que estão em um corpo sólido (como crateras na Lua).
Abaixo estão algumas simulações de como o planeta Saturno é visto através de telescópios de 60mm a 300mm com aberturas, sob condições de observação diferentes.




Distância focal refere-se à distância entre a lente principal/espelho e o ponto em que o objeto é colocado em foco. A distância focal é importante, porque é um fator de quão bem um telescópio amplia objetos. Para descobrir a ampliação, divida a distância focal do telescópio pela distância focal da ocular: Se você tem uma ocular de 25 milímetros e um refrator de 900 mm, a ampliação tem um poder de 36, descrito como 36x (ou, 900/25 = 36). Para evitar a imprecisão, certifique-se de ampliar um telescópio para não mais do que duas vezes a abertura de seu telescópio em milímetros (ou 50 vezes a abertura em polegadas).
Um localizador ou luneta buscadora é uma uma peça auxiliar que é posta no telescópio. É bom ter uma, porque torna mais fácil para você encontrar objetos no céu; olhando através do telescópio em si pode ser difícil em grandes ampliações. Muitos telescópios nos dias de hoje usam localizadores "red dot", que projetam um ponto vermelho (laser ou LED's), ou centram-se em uma região padrão no céu sem ampliação da visão.

A buscadora ajuda astrônomos amadores a localizarem objetos no céu antes de olhar através do telescópio em alta ampliação. Buscadoras tradicionais contam com um tipo de mira cruzada que se projeta contra o pano de fundo estelar, enquanto as "1-power" ou localizadores 'red dot' marcam o campo de visão com um LED ou LASER vermelho.
Certifique-se de usar uma boa montagem para o telescópio. Uma montagem altazimutal pode ser movida para cima e para baixo e para os lados, e normalmente requer que você faça correções manuais quando você estiver observando um objeto se mover através do céu. A melhor opção pode ser uma montagem equatorial, com um eixo alinhado paralelo ao eixo de rotação da Terra. Se você vive no Hemisfério Norte, é legal orientar-se ao eixo equatorial apontando para a Estrela Polar, ou Polaris.
Usuários mais sofisticados podem escolher telescópios computadorizados, que podem mover-se automaticamente na direção certa para rastrear objetos no céu (uma vez que o telescópio está alinhado). Normalmente, você só precisa inserir a data, hora e local da sua sessão antes de começar. Alguns sistemas exigem que você aponte o telescópio em dois ou três objetos luminosos, a fim de calibrá-lo. Este é o melhor para usuários avançados e aqueles com um bom orçamento; os telescópios com preços mais baixos nesta faixa tendem a ter pequenas aberturas.
Com informações de Space.
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