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Começou como um ponto de luz. Em seguida, evoluiu para uma esfera difusa. Agora – no mais recente retrato da nave espacial New Horizons da NASA – Plutão está sendo revelado como um intrigante mundo novo com distintas características de superfície, incluindo uma banda escura imensa, conhecida como a “baleia”.
Assim que a mais nova imagem em preto e branco do equipamento LORRI da sonda New Horizons surgiu na manhã de 10 de julho, membros da equipe científica reagiram com alegria e prazer, vendo Plutão como nunca antes visto. Sem dúvida, haverá muitos momentos parecidos por vir. Novas imagens e dados estão sendo reunidos cada dia até 14 de julho, quando a New Horizons passar ao lado de Plutão, após uma viagem de 3 bilhões de milhas e 10 anos.
“Estamos perto o suficiente agora que estamos apenas começando a ver geologia de Pluto,” disse o cientista Curt Niebur, cientista do programa New Horizons, sediado na NASA em Washington, que está muito interessado na área cinza logo acima da “cauda” da baleia. “É uma região de transição única com um monte de processos dinâmicos interagindo, o que torna de especial interesse científico”.
A imagem mais recente de Plutão foi tirada em 9 de julho de 2015 a 3,3 milhões de milhas (5,4 milhões de quilômetros) com uma resolução de 17 milhas (27 quilômetros) por pixel. A esta distância, Plutão está começando a revelar os primeiros sinais de discretas características geológicas. Esta imagem vista do lado de Plutão é de sua maior Lua, Caronte e inclui a chamada “cauda” da característica em forma de baleia escura ao longo do Equador.
Uma versão anotada indica características descritas no texto e inclui um globo de referência mostrando a orientação de Plutão na imagem, com o Equador e o meridiano central em negrito.
“Entre as estruturas identificadas nesta nova imagem algumas parecem ter características poligonais; uma banda complexa de terreno leste-nordeste de alongamento em todo o planeta, com cerca de 1.000 milhas de comprimento; e uma complexa região de terrenos brilhantes onde se encontram os terrenos escuros da baleia,” disse o investigador principal da New Horizons Alan Stern. “Depois de nove anos e meio de vôo, Plutão nos diz que valeu a pena esperar”.
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| Equipe da New Horizons na Terra comemorando a chegada da nova imagem. |
[Phys]