Um satélite espião russo que falhou caiu na Terra nete manhã (20 de outubro), queimando em uma bola de fogo brilhante avistada por muitos observadores no meio-oeste dos Estados Unidos.
A American Meteor Society (AMS) recebeu até agora mais de 80 relatórios sobre a exibição de fogo, de pessoas no extremo sul do Tennessee e no extremo norte de Michigan. A AMS postou imagens dramáticas capturadas por alguns desses observadores, incluindo um vídeo de 27 segundos do observador do céu Chris Johnson que mostra o meteoro abrindo uma trilha pelos céus acima de Fort Gratiot Township, Michigan.
A bola de fogo acendeu por volta das 12h43 EDT (13h43 horário de Brasília) de hoje, de acordo com a AMS, deixando poucas dúvidas sobre sua causa.
"12h43 EDT é o horário é "o tempo exato previsto que Kosmos-2551 passou pela região, e dentro da janela de incerteza de tempo de reentrada dada pela Força Espacial. Portanto, concluo que o ID com Kosmos-2551 é sólido", disse o astrônomorastreador de satélite Jonathan McDowell, que trabalha no Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, disse hoje via Twitter.
Kosmos-2551 é um satélite de reconhecimento russo lançado em 9 de setembro, mas aparentemente falhou logo depois. A espaçonave não ajustou sua órbita nenhuma vez desde a decolagem, tweetou McDowell na segunda-feira (18 de outubro), observando que o Kosmos-2551 deveria reentrar na atmosfera da Terra no dia seguinte - uma previsão que acabou sendo desativada por menos de um hora.
A incineração do Kosmos-2551 provavelmente não ameaçou ninguém no terreno. O satélite "deve ter apenas cerca de 500 kg [1.100 libras] e não se espera que naenhum entulho atinja o solo", disse McDowell em outro tweet na segunda-feira.
Bolas de fogo de lixo espacial, embora freqüentemente espetaculares, não são particularmente raras. No ano passado, por exemplo, a reentrada no terceiro estágio de um foguete Soyuz causou um espetáculo brilhante no céu sobre partes da Austrália durante o lançamento de um satélite militar russo.
Esses incidentes estão se tornando mais comuns à medida que a humanidade lança mais e mais satélites em órbita. Essa explosão de satélites preocupa muitos especialistas, que enfatizam que é necessário uma ação para garantir que a questão do lixo espacial não saia do controle.
Via: Space.com
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Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.
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