O  eclipse lunar total de janeiro de 2019  promete ser um espetáculo visual. Ele será visível de todo o Brasil. O próximo eclipse do tipo só ocorrerá em 2022. 
                                
Um eclipse lunar total é um dos eventos astronômicos mais dramáticos e belos - e mais fáceis de visualizar. Durante um eclipse lunar total, o Sol, a Terra e a Lua formam uma linha no espaço. A sombra da terra cai na face da lua. Um hemisfério inteiro da Terra pode ver o eclipse, isto é, todo o lado da Terra em que é noite quando o eclipse acontece. Nenhum equipamento especial é necessário. Basta pegar sua cadeira de gramado, sair e planejar passar várias horas observando as fases parciais do eclipse, seguidas pela própria totalidade, quando a lua estiver completamente coberta pela sombra da Terra.
                                
O eclipse lunar total de 21 de janeiro será o último até maio de 2021, e o último visível dos Estados Unidos até 2022; o eclipse lunar total mais recente anterior a este apareceu em julho de 2018. Aqui, aprenda mais sobre o que torna os eclipses lunares tão especiais.
                                
                              
                              Um eclipse lunar total é um dos eventos astronômicos mais dramáticos e belos - e mais fáceis de visualizar. Durante um eclipse lunar total, o Sol, a Terra e a Lua formam uma linha no espaço. A sombra da terra cai na face da lua. Um hemisfério inteiro da Terra pode ver o eclipse, isto é, todo o lado da Terra em que é noite quando o eclipse acontece. Nenhum equipamento especial é necessário. Basta pegar sua cadeira de gramado, sair e planejar passar várias horas observando as fases parciais do eclipse, seguidas pela própria totalidade, quando a lua estiver completamente coberta pela sombra da Terra.
O eclipse lunar total de 21 de janeiro será o último até maio de 2021, e o último visível dos Estados Unidos até 2022; o eclipse lunar total mais recente anterior a este apareceu em julho de 2018. Aqui, aprenda mais sobre o que torna os eclipses lunares tão especiais.

Eclipse Lunar Total
Durante um eclipse lunar, a brilhante fachada da lua cheia mudará. Quando a lua entra na sombra da Terra, toda a lua (ou uma seção dela no caso de um eclipse parcial) irá adquirir uma cor enferrujada. A luz solar se espalha para produzir as cores vermelhas do pôr-do-sol e do nascer do sol quando entra na atmosfera da Terra em um ângulo particular.
"O que um eclipse lunar exibe é a cor de todos os raios solares do entardecer da Terra atingindo a lua", disse o cientista da NASA Noah Petro ao Space.com. "Se alguém estivesse na lua durante um eclipse lunar total, a Terra pareceria ter um anel avermelhado ao redor dele".
Quando o eclipse lunar começa, a lua brilhante escurece ao entrar na parte externa da sombra da Terra, chamada penumbra. O tom profundo de um eclipse lunar completo é visível quando a lua entra na parte mais profunda da sombra da Terra, ou umbra. A cor vermelho-brilhante aparece quando a lua está completamente mergulhada nas sombras, e é a razão pela qual a " lua de sangue" é um apelido popular para os eclipses lunares totais.
Até certo ponto, os eclipses lunares também revelam algo sobre a Terra. "Eclipses lunares... refletem nosso mundo", disse a astrônoma e podcaster Pamela Gay. "Uma lua colorida de sangue é criada [por] cinzas de incêndios e vulcões,... tempestades de poeira e poluição, todos filtrando a luz do sol enquanto ela se espalha pelo mundo. Um eclipse cinza é céu limpo".
"Nosso mundo pode mudar a aparência de outro mundo e, durante um eclipse, o universo nos permite ver esse jogo de cores", disse ela.
O eclipse lunar total de 20 a 21 de janeiro de 2019 durará 1 hora e 2 minutos, de acordo com as projeções do eclipse lunar Goddard Space Flight Center da NASA.
A experiência completa, desde o início do eclipse parcial até o final, terá duração de 3 horas e 17 minutos.
No Brasil, o eclipse lunar total acontecerá nas primeiras horas de segunda-feira, 21 de janeiro, a partir de 01:33h, e se estenderá até as 4:50h (horário de Brasília). O pico do eclipse ocorrerá 03:12h. Este pico também é conhecido como "máximo do eclipse" e é definido como o momento em que a lua se aproxima mais do eixo da sombra da Terra e fica avermelhada.

Este gráfico da NASA oferece detalhes básicos sobre o eclipse lunar total de 21 de janeiro de 2019. O círculo vermelho é a sombra mais escura da Terra, a umbra. O grosso anel cinza ao redor representa a parte externa da sombra da Terra, a penumbra. Os finos anéis pretos indicam a posição da lua enquanto ela se move através da sombra da Terra. Crédito: Espenak / Meeus / NASA / GSFC
Fases e Eclipses Lunares
Uma lua nova ocorre aproximadamente a cada mês, quando o lado oposto da lua está voltado para o sol e o lado mais próximo da lua está na escuridão. Toda vez que um espectador vê a lua, é sempre a mesma face, porque a lua está trancada com a Terra. Então, quando a lua está entre o sol e a Terra, o espectador não vê o lado mais próximo. Luas novas são as fases que produzem o outro grande evento de sombra celestial: eclipses solares.

Um eclipse lunar ocorre durante a fase da lua cheia, a fase oposta à lua nova. Durante os eclipses lunares, a Terra fica no meio, entre o sol e a lua. É assim que a lua é capaz de passar pela sombra do planeta.

Um mapa mostrando as regiões que podem visualizar o eclipse lunar total de 21 de janeiro de 2019. Crédito: Espenak / Meeus / NASA / GSFC
Transmissões ao vivo
Como de costume, alguns astrônomos e observatórios estão preparando transmissões ao vivo. Confira abaixo os links de transmissões ao vivo do Eclipse Lunar Total:
                                Mosaico eclipse lunar total pelo mestre do eclipse Fred Espenak.
                              
Time and date:
Space Today:

 
                            
                            
                            
                          














 
  Postagens
 Postagens 
  
 
 Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.
Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário