 A partir desse fim de semana, todos os cinco planetas visíveis a olho nu (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) aparecerão juntos no céu à noite no crepúsculo (logo depois do pôr do Sol) e ficarão assim por algumas semanas.
A partir desse fim de semana, todos os cinco planetas visíveis a olho nu (Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno) aparecerão juntos no céu à noite no crepúsculo (logo depois do pôr do Sol) e ficarão assim por algumas semanas. 
                              
                                Tivemos uma formação semelhante no céu ao amanhecer em fevereiro de 2016, quando a Terra estava virada para frente para os planetas interiores - agora, vemos esses mesmos planetas como um 'espelho retrovisor', com Marte, Júpiter e Saturno na frente enquanto Mercúrio e Vênus  estão correndo para recuperar o atraso.
                              
                              
                                Na mais estreita configuração, os planetas de Saturno com Mercúrio cabem dentro de uma extensão apenas 75 graus na última metade de agosto. Em uma tomada de todo o céu amplo você conseguirá pegar todos no mesmo quadro de uma só vez. Isto não é uma 'conjunção grande' em um sentido estrito e sim um alinhamento. Para ver todos os cinco planetas visíveis, você precisa ter os mais lentos e ultraperiféricos dos cinco — Júpiter e Saturno, com períodos orbitais de 11,9 e 29,5 anos respectivamente — na mesma faixa geral do céu. Ambos estão se dirigindo para uma conjunção em 21 de dezembro de 2020, isso faz com que tais agrupamentos sejam mais frequentes a medida que eles correm em relação aos outros três planetas. A próxima grande conjunção quíntupla verdadeira ocorrerá em 8 de setembro de 2040, quando todos os 5 planetas abrangerão apenas 9,3 graus do céu... o intervalo mais próximo desde 18 de setembro 1186!
                              
                               
                              
                                Conjunção planetária no dia 24 de julho, logo após o pôr do Sol. Imagem: Stellarum
                              
                              
                                Identificando os planetas
                              
                              
                                Saturno: brilhando com magnitude 0,4 na constelação de Ofiúco. Voando alto no sudeste ao amanhecer, Saturno faz par com Marte -em cerca de 4,4º - em 24 de agosto, e o par faz uma linha reta, completada pela brilhante estrela Antares na mesma data. O planeta aparecerá com brilho amarelo no céu.
                              
                              
                                Marte: Alto ao sul da constelação de Libra, ao entardecer, Marte começa seu lento mergulho no crepúsculo durante a última metade de 2016. Atualmente, ele está brilhando com magnitude -0.9, Marte passou por uma oposição em 22 de maio e está em direção a uma grande oposição em 2018, quase tão próximo como a histórica oposição de 2003. Marte possui uma cor avermelhada e possui uma magnitude semelhante a de Saturno.
                              
                                Júpiter: Sentado na constelação Leão, Júpiter brilha com magnitude -1,6 e está cerca de 20-30 graus acima do horizonte sudoeste ao entardecer. Júpiter é o segundo planeta mais brilhante no céu, apenas perdendo para Vênus. 
                              
                              
                                Vênus: O planeta tímido do grupo, Vênus está lentamente aparecendo por trás do Sol baixo no crepúsculo e indo para uma aparição de Crepúsculo brilhante mais tarde entre o fim de 2016 e o início de 2017. Atualmente está a 3 graus a leste do Sol em 31 de julho. Vênus atinge o maior alongamento - 47 graus a leste do Sol - em 12 de janeiro de 2017.  Vênus fará uma estreita passagem perto de Júpiter em 27 de agosto. Vênus é o planeta mais visível de todos os cinco.
                              
                              
                                Mercúrio: E o planeta mais interno dos cinco e também o mais difícil de visualizar. O mercúrio atinge o maior alongamento de 27 graus a leste do Sol no dia 16 de agosto. Ele praticamente acompanha o Sol e você deverá ser rápido para captar alguma fotografia do mesmo. Mercúrio passa 20' da brilhante estrela Regulus em 30 de julho.
                              
                              
                                Outra dica também para quem deseja fotografar o fenômeno é usar uma lente olho de peixe, esse tipo de lente pega praticamente todo o firmamento. Você também colocar sua máquina ou celular no modo panorâmico e você também poderá pegar uma boa parte do céu.
                              
                              
A magnífica conjunção planetária que ocorrerá em setembro de 2040. Com os cinco planetas em uma faixa estreia do céu (cerca de 10º) e próximos a ele, a lua em fase nova.
                                Caso você não esteja familiarizado e não consiga diferenciar as estrelas dos planetas, sugerimos baixar aplicativos de astronomia para celular como o carta celeste, Google Sky Map e Star Walk 2 ou até mesmo o Stellarum para PC.. E lembre-se: aproveitem pois o evento é raro: o próximo alinhamento visual ocorrerá em 2018 onde os planetas estarão dentro de um um ângulo de 106º.
                                
Bons céus a todos!
                                
                              
                              Bons céus a todos!
Referência: Universe Today

 
                            
                            
                            
                          














 
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 Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.
Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.