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Novas imagens em cores da nave espacial New Horizons da NASA mostram duas faces muito diferentes do misterioso planeta anão, com uma série de manchas intrigantes ao longo do Equador que estão espaçadas. Cada um dos pontos tem cerca de 300 milhas (480 quilômetros) de diâmetro, com uma área de superfície que é aproximadamente do tamanho do estado de Missouri.
Os cientistas ainda não viram nada parecido com os pontos escuros; sua presença tem despertado o interesse da equipe de ciência da New Horizons, devido a consistência notável em seu tamanho e espaçamento. Enquanto a origem das manchas é um mistério por enquanto, a resposta pode ser revelada na medida que a nave espacial continuar sua abordagem para o misterioso planeta anão. "É um verdadeiro quebra-cabeças — não sabemos quais são os pontos, e não podemos esperar para descobrir," disse o investigador principal da New Horizons, Alan Stern do Southwest Research Institute. "Igualmente intrigante é a longa e dramática diferença nas cores e aparência de Plutão em relação ao seu tom acinzentado e mais escuro na lua Caronte".
Novos membros da equipe combinaram o preto e branco das imagens de Plutão e Caronte da Long-Range Reconnaissance Imager (LORRI) com dados em cores de baixa resolução do instrumento Ralph para produzir esses modos de exibição. Nós vemos o planeta e sua maior lua em cores aproximadamente verdadeiras, ou seja, a maneira que eles apareceriam se você estivesse montando sobre a sonda New Horizons. Cerca de metade de Plutão é fotografado, o que significa que as características mostradas na parte inferior do planeta anão estão aproximadamente na linha equatorial.
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Instrumentos se preparam para a busca de nuvens na atmosfera de Plutão
Se Plutão tiver nuvens, a New Horizons poderá detectá-las. Tanto a câmera de alta resolução de LORRI quanto o tonalizador de cor Ralph serão usados para olhar para as nuvens através da face de Plutão durante sua abordagem e a partida do planeta.
"Procuramos por nuvens em nossas imagens usando um número de técnicas," disse o PHD da equipe de ciência Kelsi Singer do Southwest Research Institute, "se encontrarmos nuvens, sua presença nos permitirá controlar a velocidades e direções de ventos de Plutão."
Impressão artística do planeta Plutão.
Traduzido e adaptado de Phys
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Graduado em Física pela UEPB. Mestre em física com ênfase em Cosmologia pela UFCG. Possui experiência na área de divulgação científica com ênfase em astronomia, astrofísica, etnoastronomia, astrobiologia, cosmologia, biologia evolutiva e história da ciência. Possui experiência na área de docência em informática e Física. Artista plástico. Fundador do Projeto Mistérios do Universo. Membro da Associação Paraibana de Astronomia e da Sociedade Astronômica Brasileira. Pai, nerd, colecionador, aficionado pela arte, por livros, pela ciência, pela astronomia e pelo Universo.