Select Menu
Este diagrama mostra condições observadas pela sonda Cassini da NASA, durante uma demonstração em dezembro de 2013, quando a magnetosfera de Saturno foi altamente comprimida, expondo Titã a toda a força do vento solar. Fonte: NASA

























As observações sugerem que os corpos desmagnetizados como Titã podem interagir com o vento solar, da mesma forma básica, independentemente da sua natureza ou a distância do sol.

Titã é grande o suficiente para que pudesse ser considerado um planeta que orbitava o sol por conta própria.

"Nós observamos que Titã interage muito com o vento solar, tanto como Marte, se mover-se a distância de Saturno," disse Cesar Bertucci do Instituto de Astronomia e Física Espacial em Buenos Aires, que faz a pesquisa com parceiros da Missão Cassini. "Nós pensamos que no estado em que Titã se encontra a deixaria diferente. Nós certamente estamos surpresos," disse ele.

O vento solar é um vendaval de partículas carregadas que continuamente são lançadas para fora do sol, que flui ao redor dos planetas como ilhas em um rio. Estudando os efeitos do vento solar em outros planetas ajudam os cientistas a entender como a atividade do sol afeta suas atmosferas. 

Estes efeitos inclui a modificação da química de uma atmosfera, bem como a sua perda gradual de espaço.

Titã gasta cerca de 95% do tempo dentro da magnetosfera de Saturno. Mas, durante uma demonstração da Sonda Espacial Cassini em 01 dezembro de 2013, a lua gigante passou a estar do lado de Saturno, quando uma explosão poderosa de atividade solar atingiu o planeta. Isso deixou a lua exposta e sem proteção contra as atividades do sol que lançam partículas solares energéticas.

Usando seu instrumento magnetômetro, que é semelhante a uma Bússola Sensível, Cassini tem observado Titã muitas vezes durante a década da missão no sistema de Saturno, Mas sempre dentro da magnetosfera do planta.

A nave espacial não foi capaz de detectar um campo 
magnético vindo do próprio Titã. Em seu estado normal, Titã é camuflado no campo magnético de Saturno.

Desta vez a influência de Saturno não estava presente, permitindo que o Magnetômetro de Cassini observasse como Titã interagia diretamente com o vento solar. A circunstância especial permitiu que Bertucci estudasse a onda de choque que se formou ao redor de Titã.

Em nosso planeta, um poderoso campo magnético age como um escudo contra o vento solar, ajudando a nos proteger proteger e impedir que a atmosfera seja destruída. No caso de Venus, Marte e Cometas - não há qualquer proteção ou campo magnético para evitar atividades solares.

Bertucci observou que a lista dos organismos semelhante desmagnetizado pode incluir o planeta Plutão a ser visitado este ano pela primeira vez por New Horizons da NASA.

"Depois de quase uma década em órbita, a missão Cassini revelou mais uma vez que o sistema de Saturno é cheio de surpresas", disse Michele Dougherty, investigadora principal do magnetômetro Cassini no Imperial College, em Londres. "Depois de centenas de voos rasantes, temos finalmente encontrado Titã no vento solar, o que nos permitirá entender melhor como essas luas podem manter ou perder suas atmosferas."

Fonte(s) Science Daily
Mais informações sobre Cassini http://www.nasa.gov/cassini
A história acima é baseada em materiais fornecidos pela NASA / Jet Propulsion Laboratory
- - - -


No biênio 2014-2015, o mundo começou a sofrer   as consequências do temido aquecimento global, que, segundo estudos, está sendo acelerado pela própria ação do ser humano  e a natureza, claro, está desequilibrada. Mas, e se os seres humanos de repente sumissem a face do planeta, o que aconteceria? Nossa ausência seria sentida? A natureza seria capaz de se regenerar dos abusos sofridos com nosso progresso? Existiriam vestígios de nossa presença ?

Segundo Alan Weisman, autor do livro "O Mundo sem Nós", uma grande parte de nossa infra-estrutura física começaria a ruir quase que imediatamente. Sem equipes para a manutenção das ruas, nossos grandes bulevares e rodovias começariam a rachar e a ficar abaulados em questão de meses. Nas décadas seguintes, muitas casas e edifícios comerciais ruiriam, mas alguns itens comuns resistiriam à degradação por um tempo extraordinariamente longo. Panelas de aço inoxidável, por exemplo, poderiam durar milênios, especialmente se ficassem enterradas nos sítios pré-históricos cobertos por ervas daninhas em que nossas cozinhas se transformariam. E certos plásticos comuns permaneceriam intactos por centenas de milhares de anos, não se decompondo até que micróbios evoluíssem para adquirir a capacidade de consumi-los.
Weisman diz que podemos ter um vislumbre desse mundo hipotético observando bolsões “primitivos” onde as marcas da humanidade sejam mais leves:


"Para ver como o mundo seria se os humanos desaparecessem, comecei indo a lugares abandonados, que as pessoas deixaram por diferentes motivos. Um deles é o último fragmento de floresta primitiva na Europa. É como num conto de fadas dos irmãos Grimm: uma floresta escura, fechada, com lobos uivando e toneladas de musgo pendurado nas árvores. E esse lugar existe. Ele fica na fronteira da Polônia com a Bielo-Rússia. Era uma reserva de caça, estabelecida nos anos 1300 por um duque lituano que mais tarde se tornou rei da Polônia. Uma série de reis poloneses e depois czares russos a mantiveram como área de caça particular. Houve pouco impacto humano. Após a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou um parque nacional. Você vê carvalhos e freixos de mais de 45 metros de altura e 3 metros de diâmetro, com sulcos tão profundos na casca que pica-paus os enchem de pinhas. Além de lobos e alces, essa floresta abriga o último rebanho selvagem de Bison bonasus, o bisão europeu nativo."



Cronologia da regeneração



Artistas expressam o futuro do planeta.
Pesquisadores do Brasil criaram uma lista cronológica mostrando os eventos que provavelmente aconteceriam sem nossa presença:

Após 4 a 20 anos... ...Os animais domésticos voltariam ao estado feral.
Esse período representa duas a 10 gerações de espécies como cachorros, porcos e bois. Ser fera está nas características genéticas desses animais, mas isso é reprimido pelo convívio com os humanos. Sem nós, eles sofreriam até mudanças físicas. Cães ficariam mais parecidos com lobos (e voltariam a viver em matilhas) e porcos, com javalis.
Após 20 anos... ...O trecho urbano do rio Tietê ficaria 100% limpo.
Sem lixo químico – ou mesmo os dejetos orgânicos produzidos pelos humanos – sendo despejado no trecho que atravessa a cidade de São Paulo, o rio Tietê entraria em um processo de autolimpeza. Em duas décadas, estaria tão limpo e piscoso quanto antes de os portugueses chegarem ao Brasil.
Após 70 anos... ...A camada de ozônio estaria sem buraco nenhum.
Para sua recuperação total, bastaria a parada na emissão de gases como CFC e amoníaco.
Após 300 anos... ...A temperatura média global começaria a cair.
O fim da emissão de CO2 por veículos, indústrias e queimadas brecaria na hora o aquecimento global. A temperatura se estabilizaria nos atuais 14,7 °C (prevê-se que ela subirá até 5 °C até o fim do século).
Em até 1 000 anos... ...Todo o lixo produzido no mundo “desapareceria”.
O lixo orgânico – restos de alimentos e carcaças de animais, por exemplo – seria consumido por insetos, bactérias e fungos em um tempo relativamente rápido, em cerca de 500 anos. Os outros 500 são culpa do lixo inorgânico – como metais, plástico e vidro –, cujo processo de reabsorção pela natureza é muito mais demorado.
Após 1 000 anos... ...As construções apodreceriam até sumir.
Sem manutenção, o concreto de um prédio começaria a apresentar fissuras e rachaduras em 100 anos. Em 500 anos, com as estruturas metálicas se desmanchando em ferrugem, o prédio cairia. Em mais 500 anos tudo viraria pó.
Após 5 mil anos... ...A Mata Atlântica engoliria são paulo.
Depois do esfacelamento das construções e do desaparecimento da cobertura asfáltica, ainda seria necessária a recuperação do solo para que árvores de grande porte pudessem ocupar o terreno – isso levaria de 3 mil a 5 mil anos.
Após milhões de anos... ...O petróleo abundaria.
O processo de decomposição que forma o petróleo nunca cessou, mas é muito lento. Sem a extração, as reservas de petróleo levariam de muitos milhões a poucos bilhões de anos para voltar ao nível do século 19, antes da exploração maciça.

Uma nova esperança


O autor do livro ainda diz que nós ainda temos uma luz no fim do túnel quanto aos problemas ambientais.

Não estou sugerindo que temos de nos preocupar com o desaparecimento repentino dos seres humanos amanhã, com algum raio alienígena mortal que nos eliminaria a todos. Pelo contrário, o que descobri é que essa forma de olhar para nosso planeta – fazendo-nos sumir apenas teoricamente – revelou ser tão fascinante que desarma os temores das pessoas ou a terrível onda de depressão que pode nos envolver quando lemos sobre os problemas ambientais que criamos e os possíveis desastres que poderemos enfrentar no futuro. Porque, francamente, sempre que lemos sobre essas coisas, nossa preocupação é: oh, meu Deus, nós vamos morrer? Será este o fim? Meu livro elimina essa preocupação bem no começo ao dizer que o fim já aconteceu. Por qualquer motivo, nós, seres humanos, desaparecemos, então agora vamos relaxar e ver o que acontece em nossa ausência. É uma maneira deliciosa de reduzir todo temor e ansiedade. E olhar para o que aconteceria em nossa ausência é outra forma de enxergar melhor o que acontece em nossa presença.

Por exemplo, pense em quanto tempo levaria para eliminar algumas das coisas que criamos. Algumas das invenções mais formidáveis têm uma longevidade que ainda não podemos prever, como alguns dos poluentes orgânicos persistentes que começaram como pesticidas ou produtos químicos industriais. Ou nossos plásticos, que têm uma presença gigantesca em nossa vida e no ambiente. E quase todas essas coisas só surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Você começa a pensar que provavelmente não há como termos resultado positivo, e que estamos testemunhando uma maré esmagadora de proporções geológicas desencadeada pela raça humana na Terra. Eu levanto a possibilidade, quase no final do livro, de os seres humanos poderem continuar fazendo parte do ecossistema de forma muito mais equilibrada com o resto dos ocupantes do planeta.

É algo que abordo ao olhar primeiro não apenas para as coisas horríveis que criamos, e que são tão assustadoras – como a radioatividade e os poluentes, alguns dos quais poderão ainda persistir até o fim do planeta –, mas também para algumas das coisas belas que fizemos. Levanto a questão: não seria uma triste perda a humanidade ser extirpada do planeta? E quanto aos nossos maiores atos de arte e expressão? Nossa mais bela escultura? Nossa melhor arquitetura? Algum sinal que indique que estivemos aqui a certa altura resistirá? Essa é a segunda reação que obtenho junto às pessoas. A princípio elas pensam: esse mundo seria lindo sem nós. Mas então reconsideram: não seria triste não estarmos aqui? E não acho que o desaparecimento de todos nós da face da Terra seja necessário para voltarmos a um estágio mais saudável.


O vídeo abaixo (em inglês) ajuda a dar uma visão detalhada e ilustrada de como seria nosso lar doce lar sem nossa presença:


Fontes: Scientific American Brasil, ScienDump, Super Interessante
- -
Mesmo a bilhões de quilômetros de distância da Terra, Saturno é um dos planetas mais característicos do nosso Sistema Solar por conta dos anéis que rodeiam toda sua circunferência. Mas nosso "vizinho" não é o único a contar com esses elementos: a 420 anos luz de distância de nós, seres humanos, está o chamado J1407b, um exoplaneta cujo sistema de anéis é 200 vezes maior do que o de Saturno.

O corpo celeste já havia sido observado nos anos de 2007 de 2012, mas só nesta semana os cientistas revelaram o quão extraordinária é a estrutura do astro, que possui em sua composição mais de 30 anéis, cada um medindo dezenas de milhões de quilômetros de diâmetro.

Todo o processo de estudo do J1407b ocorre no observatório SuperWASP por meio da identificação de variações na luz de estrelas, conforme os planetas as orbitam e as eclipsam. Embora admitam ser necessárias mais pesquisas, os especialistas alegam que o planeta pode ser um gigante gasoso como Júpiter ou Saturno, mas com massa até 40 vezes superior a Júpiter.


"Podemos pensar nessas novas descobertas como uma espécie de 'super-Saturno'", comentou o professor Eric Mamajek, da Universidade de Rochester, nos EUA.

Como ainda não é possível calcular o tamanho desse sistema, os pesquisadores fazem a seguinte comparação: se os anéis de Saturno fossem do mesmo tamanho que os de J1407b, eles seriam facilmente visíveis daqui da Terra à noite. Pela imagem divulgada pelos cientistas, é possível notar que o planeta em si é praticamente "engolido" pelo seu grande conjunto de anéis. Até mesmo as luas que cercam o objeto poderiam sumir no meio dos anéis que cercam o planeta.

Falando nisso, os astrônomos afirmam que algumas lacunas detectadas no sistema de anéis sugerem que parte do material pode ter se juntado ao ponto de formar novas luas, fenômeno este que já foi notado também nos anéis de Saturno.

Segundo os cientistas, conforme surgem novos satélites em torno do planeta, os anéis que o rodeiam ficarão mais finos até desaparecerem por completo em alguns milhões de anos. O próximo passo do estudo é detectar de forma mais precisa quando irá acontecer o próximo eclipse de anéis e, assim, determinar a massa, composição e propriedades químicas do objeto.

No vídeo abaixo, os astrônomos fornecem um modelo científico de como funciona o gigantesco sistema de anéis do planeta J1407b:




Fonte(s) Slash Gear, Canal Tech, Daily Mail
- - - -
Uma sonda da Nasa começará a fotografar Plutão após viajar 5 bilhões de quilômetros em nove anos para chegar ao planeta anão.

A missão é anunciada como o último grande encontro na exploração planetária e será uma das primeiras oportunidades de estudar o planeta anão de perto. Como a sonda ainda está a 200 milhões de quilômetros de distância, Plutão dificilmente será perceptível nas imagens - apenas um pontinho de luz contra as estrelas.

Mas as imagens são fundamentais para um posicionamento mais perto da sonda New Horizons, da Nasa, que fará um sobrevoo em 14 de julho, e a equipe da missão diz que essa visão é necessária para ajudar a alinhar a nave espacial corretamente para o seu sobrevoo.

Uma complicação é que os sete diferentes instrumentos a bordo da nave precisam trabalhar em diferentes distâncias para obter seus dados. Para tanto, a equipe construiu um elaborado programa de observação.

Isto significa que todo o tempo terá que ser bem preciso para garantir que o sobrevoo ocorra sem problemas. A abordagem mais próxima de Plutão será realizada em 14 de julho, a uma distância de cerca de 13.695 km da superfície.

Os planejadores de missão querem que os horários exatos sejam executados com uma tolerância de 100 segundos. A New Horizons saberá, então, para onde e quando apontar os instrumentos.

Diversos ângulos de Plutão capturados pelo telescópio Hubble



Para aqueles que cresceram com a ideia de que havia "nove planetas", este é o momento em que o conjunto ficará completo. Sondas já estiveram em todos os outros, até mesmo nos distantes Urano e Netuno. Plutão é o último entre os "clássicos nove" a receber uma visita.

Apesar de Plutão, uma rocha de 2,3 mil km coberta de gelo, ter sido rebaixado em 2006 para a condição de "planeta anão", cientistas dizem que o entusiasmo continua o mesmo.

Os anões são a classe planetária mais numerosa do Sistema Solar, e a sonda New Horizons é uma das primeiras oportunidades de estudar um deles de perto.

O primeiro conjunto de imagens de navegação não deverá ser nada especial. Mas ,em maio, a sonda estará enviando imagens melhores do que qualquer outra tomada pelo Hubble.

Fonte(s) BBC Brasil
- - -
Raramente as pessoas pensam sobre isso, mas o fato é que vivemos apenas na superfície da Terra, um planeta muito grande composto de vários elementos.
Muitos devem se lembrar das aulas de ciência dos primeiros anos escolares, em que aprendíamos que a Terra tem camadas, como a crosta, o manto e o núcleo. Então é isso que todos os planetas têm? O que há dentro dos planetas?
O nosso sistema solar, por exemplo, possui um diversificado leque de ingredientes. Planetas terrestres ou rochosos, gasosos, planetas anões, satélites, cometas… Todos formados por variados componentes e distribuídos numa extensa região de quase vinte bilhões de quilômetros.
Os nossos planetas diferem entre em si em alguns quesitos, mas também possuem uma série de elementos em comum. Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre os mundos terrestres, e sobre o que há dentro deles (pelo menos que temos conhecimento).

Planetas terrestres

Os planetas são corpos celestes cuja massa não é suficiente para gerar energia como as estrelas. Eles estão orbitam ao redor de uma. Os planetas do nosso sistema orbitam o sol, uma estrela anã amarela.
Os planetas telúricos, interiores ou terrestres são os que apresentam massa pequena, grande densidade, pequena distância do sol, poucos ou nenhum satélite e são compostos de elementos pesados. 

  • Mercúrio: Mercúrio tem uma densidade média de 5.430 kg por metro cúbico, tornando-o o segundo mais denso do sistema solar depois da Terra. Estima-se que Mercúrio, como a Terra, tenha um núcleo ferroso, o que significa que é feito de ferro, com um tamanho equivalente a dois terços a três quartos do raio global do planeta. Esse núcleo é provavelmente composto por uma liga de ferro-níquel coberta por um manto e uma crosta superficial.
  • Vênus: Acredita-se que a composição do planeta Vênus é semelhante à da Terra. Sua crosta se estende a cerca de 10 a 30 km abaixo da superfície, e o manto atinge uma profundidade de cerca de 3.000 km. O núcleo planeta é feito de uma liga de ferro-níquel líquido. Sua densidade média é de 5.240 kg por metro cúbico.

  • Terra: Nosso planeta é composto por três camadas separadas – uma crosta, um manto e um núcleo (em ordem decrescente a partir da superfície). A média da espessura da crosta varia de 30 km na terra a 5 km no fundo do mar. O manto estende-se logo abaixo da crosta para cerca de 2.900 km de profundidade. O núcleo abaixo da manta começa a uma profundidade de cerca de 5.100 km, e compreende um núcleo exterior (liga de níquel-ferro líquido) e um núcleo interior (liga de níquel-ferro sólido). A crosta é composta principalmente de granito, no caso da terra, e basalto, no caso dos fundos marinhos. O manto é composto principalmente por peridotito e sais minerais de alta pressão. A densidade média da Terra é de 5.520 kg por metro cúbico.

  • Marte: Marte tem cerca de metade do diâmetro da Terra. Devido ao seu pequeno tamanho, acredita-se que o centro marciano tenha esfriado. Sua estrutura geológica é principalmente de rocha e metal. O manto abaixo da crosta é constituído de óxido de ferro-silicato. O núcleo é feito de uma liga de níquel-ferro e sulfureto de ferro. A densidade média do planeta é de 3.930 kg por metro cúbico.

Planetas gasosos

O planeta gigante é o centro de um sistema composto por 63 satélites e um ténue anel. Embora Vénus o supere em esplendor no céu da aurora ou do crepúsculo, Júpiter é sem dúvida, o planeta mais espectacular, inclusive para quem apenas disponha de um modesto instrumento óptico para a sua observação. Com o nome do rei dos deuses da tradição greco-romana, situado a uma distância média do Sol de 778,33 milhões Km, demora 11,86 anos a descrever uma órbita (ligeiramente elíptica) completa.
O que mais impressiona neste planeta são as suas gigantescas dimensões. Com um raio de 71.492 Km, um volume 1.300 vezes superior ao da Terra e uma massa equivalente a quase 318 massas terrestres, Júpiter supera todos os outros corpos do Sistema Solar, exceptuando o Sol.
A formação mais espectacular da atmosfera de Júpiter é a denominada Grande Mancha Vermelha, uma perturbação atmosférica, com mais de 30.000 Km de extensão, que já dura há 300 anos.
Saturno.
Até 1977, foi mais conhecido pela particularidade de ser o único planeta rodeado por um sistema de anéis. A partir de então, graças às avançadas observações realizadas a partir da Terra e às fascinantes descobertas das sondas Voyager, Saturno tornou-se uma atração universal.
Depois de Júpiter, Saturno é o maior planeta, com uma massa e um volume 95 e 844 vezes, respectivamente, superiores aos da Terra. Destes dados deduz-se que tenha uma densidade média equivalente a 69% da da água, o que indica que na composição deste corpo celeste predominam os elementos leves, como o hidrogênio e o hélio.
Em Saturno também se observam várias formações semelhantes a ciclones, de cor parda ou clara, embora nenhuma comparável à Grande Mancha Vermelha de Júpiter. Trata-se de óvalos de cerca de 1.200 Km, de duração breve e presentes apenas nas latitudes altas.
Urano.
O primeiro dos planetas descobertos na época moderna, só é visível à vista desarmada em condições especialmente favoráveis. Situado a uma distância média do Sol de 2.871 milhões Km, demora 84,01 anos a descrever uma volta completa à volta do astro.

É um planeta singular, cujo eixo de rotação coincide praticamente com o plano orbital. Com o raio equatorial de 25.559 Km e a massa equivalente a 14,5 massas terrestres, o planeta Úrano pode considerar-se irmão gémeo do longínquo Neptuno. A coloração verde-azulada da atmosfera deve-se à abundância de metano gasoso (2% das moléculas) que absorve a luz do Sol. Além disso, o composto condensa-se a altitudes bastante elevadas e forma uma camada de nuvens.
Netuno.
A órbita de Netuno situa-se a uma distância de 4.497 milhões de km do Sol e para completar uma volta necessita de 165 anos. Assim, desde que foi descoberto (em Setembro de 1846) ainda não descreveu uma volta completa em redor do Sol. O planeta possui uma massa 17 vezes superior à da Terra, e uma densidade média igual a 1,64 vezes a da água. 
Como todos os gigantes gasosos, não apresenta uma separação nítida entre uma atmosfera gasosa e uma superfície sólida, pelo que se define convencionalmente como nível zero, o correspondente à pressão de 1 bar.

A sua atmosfera é constituída, basicamente, por hidrogênio e hélio, com uma pequena percentagem de metano. Este último composto, que absorve a luz vermelha procedente do Sol, confere-lhe a coloração característica e influencia a meteorologia e a química do planeta.

Plutão

Ok, o Plutão é o diferente dessa lista porque foi “rebaixado” a planeta anão, e porque fica bem mais longe do sol. Mais intrigante ainda é o fato de que a estrutura de Plutão não é muito bem compreendida.
Sua superfície é coberta com metano congelado, que tem uma coloração brilhante. No entanto, com exceção das calotas polares, a superfície de metano congelado fica vermelha escura quando eclipsada pela lua Charon. A densidade média de Plutão é de 2.060 kg por metro cúbico. Essa densidade média baixa sugere que o planeta seja uma mistura de gelo e rocha. 
Fontes: Universo Genial, Hypescience
-
1 - Teoria da Evolução e Seleção Natural












Eis uma teoria que, apesar de ter sido apresentada no século 19, até hoje provoca discussões. Mas deixando a briga entre criacionistas e evolucionistas de lado, de acordo com a maioria dos cientistas, todos os seres vivos que habitam a Terra são descendentes de um ancestral comum. No entanto, para que a gigantesca variedade de organismos existentes pudesse existir, alguns desses seres tiveram que evoluir na forma de espécies diferentes.

Segundo a teoria, essa evolução ocorreu através de mecanismos como as mutações genéticas, que fizeram surgir algumas características novas em organismos da mesma espécie. Assim, as diferenciações que ofereciam maiores chances de sobrevivência a determinada criatura passaram a prevalecer — ou seja, ocorria a “seleção natural” — sobre as demais, eliminando do ambiente as espécies menos adaptadas.


2 - Lei da Gravitação Universal












Apesar de nem pensarmos sobre esta lei, quando ela foi proposta por Isaac Newton há mais de 300 anos, ela causou uma verdadeira revolução. A ideia, basicamente, é que entre dois ou mais corpos sempre existirá uma força de atração entre eles — a famosa gravidade —, que é diretamente proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado de suas distâncias, sempre dirigidas na direção e sentido de seus centros.

Essa lei explica o porquê de os gases quentes das estrelas se mantêm juntos a ela em vez de se dissiparem pelo Universo, e de os planetas permanecerem em suas órbitas. Além disso, a Lei da Gravitação Universal é especialmente útil hoje em dia quando precisamos enviar satélites para orbitar ao redor da Terra, por exemplo.


3 - Teoria Geral da Relatividade










Formulada pelo genial Albert Einstein, a Teoria Geral da Relatividade simplesmente mudou a forma como entendemos o Universo, ao apresentar a ideia de que o espaço e o tempo não são absolutos, e que a gravidade não é apenas uma força aplicada a uma determinada massa ou objeto. Em vez disso, segundo Einstein, qualquer massa tem o poder de curvar o espaço-tempo. Mas, como entender essa maluquice?

Imagine que você está dentro de uma nave espacial orbitando a Terra. Embora pareça que você está viajando em uma linha reta através do espaço, a verdade é que a gravidade do nosso planeta está curvando o espaço-tempo ao redor do foguete, fazendo com que você se desloque para frente e pareça orbitar a Terra. Mas, além de curvar o espaço, a massa do nosso planeta também faz com a distância seja mais curta e o tempo mais longo.
Assim, a Teoria Geral da Relatividade conclui que tanto o tempo como o espaço são elásticos e se encontram interligados, e que qualquer massa ou velocidade de um corpo tem influência sobre ambos (espaço-tempo), alterando a passagem do tempo ou a distância entre os corpos.


4 - Princípio da Incerteza de Heisenberg













A teoria de Einstein nos ajudou a entender o Universo trazendo a ideia de o espaço e o tempo são flexíveis. Com essa ideia em mente, Werner Heisenberg concluiu que era impossível conhecer com certeza duas propriedades de uma partícula simultaneamente, ou seja, considerando um elétron como exemplo, se pudermos medir qual é a sua posição no espaço, não poderemos saber qual foi a velocidade alcançada por essa partícula.

No entanto, segundo a teoria quântica, os elétrons e a maioria das partículas subatômicas se comportam como partícula e onda ao mesmo tempo. Portanto, se medirmos a posição de um elétron, estamos tratando esse elemento como uma partícula localizada em um ponto específico no espaço, com um comprimento de onda incerto.

Contudo, se medimos essa partícula como sendo uma onda, poderemos determinar sua amplitude, mas não a sua localização. Esse princípio se chama dualidade partícula-onda, e foi apresentado por Niels Bohr — um dos “coleguinhas” de Einstein — algum tempo depois, ajudando a explicar o Princípio da Incerteza de Heisenberg.


Fonte(s) How Stuff Works, Mega Curioso, Wikipédia
- -
Acostumado dar respostas inusitadas e inteligentes, o bem humorado astrofísico Neil deGrasse Tyson surpreendeu novamente.

Qual a origem da vida? De onde viemos? Para onde vamos? Por que estamos aqui? 

Se considerarmos que é muito difícil responder a essas questões devido a nossa condição mortal, Neil deGrasse Tyson atingiu um nível quase divino quando respondeu a uma pergunta particularmente impossível: qual é o sentido da vida?


Tyson nos presentou com belas palavras quando um menino de seis anos de idade chamado Jackson lhe fez esse questionamento durante uma palestra em um evento no Teatro Wilbur, em Boston, nos EUA, recentemente.


Veja a resposta na íntegra:

“Então – o que é o sentido da vida? Acho que as pessoas fazem essa pergunta na suposição de que ‘sentido’ é algo que você pode procurar por e dizer, ‘Aqui está, eu o encontrei. Isso aqui é o sentido que eu estive procurando’. Esse cenário, no entanto, não considera a possibilidade de que ‘significado’ é algo que você cria. Você o fabrica para si mesmo e para os outros.

Então, quando eu penso em ‘sentido’ na vida, eu pergunto: ‘Será que eu aprendi alguma coisa hoje que eu não sabia ontem, trazendo-me um pouco mais perto de saber tudo o que pode ser sabido sobre o universo?’ Se eu viver um dia e eu não aprender um pouco mais do que aprendi no dia anterior, acho que perdi aquele dia. Então, as pessoas que, no final do ano letivo, dizem ‘O verão! Eu não tenho que pensar!’ – Eu não sei. Pensar traz você mais perto da natureza. Saber como as coisas funcionam lhe dá poder para influenciar os acontecimentos. Dá-lhe poder para ajudar as pessoas que possam precisar desse poder – para ajudar a si mesmo e sua trajetória.

Então, quando eu penso no sentido da vida, essa não é uma questão eterna e irrespondível – para mim, isso está no alcance dos meus braços todos os dias. Então, para você, com a idade de seis anos e nove meses, posso sugerir que explore a natureza, tanto quanto você puder. E, ocasionalmente, isso significa sujar sua roupa, porque você pode querer saltar em poças e seus pais não querem que você faça isso. Você diz que eu te dei permissão”.

Confira o vídeo abaixo (em inglês), com o discurso de Neil


Neil deGrasse Tyson: um mito!

Fonte: Upprox



Pensar no nosso sistema solar como uma espécie de “frisbee”, vagando lateralmente pela galáxia, é algo que parece não fazer muito sentido por alguns motivos. Primeiramente, isso poderia sigificar que a Terra (e todos seus planetas vizinhos) passaria metade do ano “andando” mais rápido que o Sol e a outra metade avançando mais devagar que o astro, de forma que permitisse as voltas constantes em torno dele.
























Além disso, esse esquema de movimentação, com trajetórias praticamente em um mesmo plano, impossibilitaria que os planetas ficassem visíveis o ano todo, como o fazem na realidade. No modelo “reto”, cada um deles teria que se esconder atrás do Sol ao menos uma vez por ano – ou mais, para os mundos com as voltas mais rápidas.


A grande jornada

Por mais que as representações do sistema solar hoje tenham sido alteradas de forma que as trajetórias dos planetas não estão mais em um plano só, mas sim somente aproximadas, o modelo ainda passa certa estranheza. Pensando nisso, o cientista Pallathadka Keshava Bhat teorizou uma maneira diferente de pensarmos no movimento do conjunto de corpos celeste pelo espaço, que você pode ver no vídeo a seguir.




A ideia do estudioso é que o Sol seguiria sua rota pela Via Láctea de forma similar à que vemos um cometa passar, ao mesmo tempo em que arrasta os planetas ao seu redor. Além disso, a trajetória da própria estrela também não seria um círculo plano, mas sim contaria com movimentos espiralados constantes, como exemplificado na animação em vídeo mais abaixo.

Obviamente, as novas representações também se tratam apenas de teorias não comprovadas e receberam duras críticas de cientistas renomados, como Philip Cary Plait. De qualquer forma, há quem acredite que o movimento diferenciado na forma de “vórtice” permite no mínimo que vejamos o Universo de uma maneira mais produtiva, com a sensação de que estamos em uma verdadeira jornada, em vez de dar voltas e sempre acabar no mesmo ponto.





Fonte(s) Mega Curioso/LeonardoRocha, DjSadhu
- - -
Snapshot de explosão cósmica de ondas de rádio

Um estranho fenômeno apelidado de “explosões de rádio rápidas” foi detectado pela primeira vez ao vivo, por astrofísicos na Austrália.
Esse evento, descrito como um flash extremamente curto (de apenas alguns milissegundos) e intenso de ondas de rádio vindo de uma fonte desconhecida no universo, tinha sido descoberto por acaso em 2007 por meio dos dados do Radiotelescópio Parkes, da Austrália e do telescópio de Arecibo, em Porto Rico.  Os resultados foram publicados no Monthly Notices da Royal Astronomical Society .

Desde então, os pesquisadores procuram entender o que o causa, e recentemente conseguiram desenvolver uma técnica de pesquisa para observar essas explosões em tempo real.

Rádio, Raio-x e Luz visível

Snapshot de explosão cósmica de ondas de rádio
O perfil de intensidade da explosão de rádio rápida, mostrando o quão rápida ela evoluiu com o tempo, durante apenas alguns milissegundos. Antes e depois da explosão, só o ruído do céu foi detectado. Crédito: Malesani / Petroff



Um grupo de astrônomos liderado por Emily Petroff da Universidade de Tecnologia de Swinburne em Melbourne, na Austrália, analisou a primeira explosão de rádio rápida ao vivo usando o telescópio Parkes.

As características do evento indicaram que a origem da explosão foi a cerca de 5,5 bilhões de anos-luz da Terra.
Uma vez identificada a localização da explosão, uma série de outros telescópios ao redor do mundo foram alertados, ambos no solo e no espaço, a fim de fazer observações de acompanhamento.
“Usando o telescópio espacial Swift, pudemos observar a luz na região de raios-X e vimos duas fontes de raios-X nessa posição”, explica Daniele Malesani, astrofísica do Instituto Niels Bohr da Universidade de Copenhague (Dinamarca).
Em seguida, as duas fontes de raios-X foram observadas pelo Nordic Optical Telescope em La Palma, nas Ilhas Canárias.
“Pudemos ver que havia dois quasares, isto é, buracos negros ativos. Eles não tinham nada a ver com as rajadas de ondas de rádio, mas estavam localizados na mesma direção”, explica o astrofísico Giorgos Leloudas da Universidade de Copenhagen e do Instituto Weizmann, em Israel.

Outras observações

Apesar de todas essas observações em vários comprimentos de onda – luz infravermelha, luz visível, luz ultravioleta e ondas de raios-X -, os pesquisadores descobriram muito pouco sobre o fenômeno. 

Eles não sabem ainda o que ele é, apenas o que não é. “A explosão poderia ter arremessado tanta energia em poucos milissegundos quanto o sol em um dia inteiro. Mas o fato de que não vimos luz em outros comprimentos de onda elimina uma série de fenômenos astronômicos que estão associados a eventos violentos, tais como explosões de raios gama de estrelas e supernovas, candidatos para explicar a explosão”, argumenta Malesani.
Agora, os cientistas vão seguir uma pista deixada pela explosão para tentar entendê-la. O Parkes capturou polarização da luz – a direção na qual as ondas eletromagnéticas oscilam, que pode ser linear ou circular -, e o sinal a partir da explosão de ondas de rádio foi mais do que 20% polarizado circularmente, o que sugere que existe um campo magnético na vizinhança.
“A teoria atual é que a ‘explosão de rádio rápida’ pode ser ligada a um tipo de objeto muito compacto, tais como estrelas de nêutrons ou buracos negros, e as rajadas podem ser conectadas a colisões ou sismos estelares”, diz Malesani.

Astrofísical Journal, Phys, Universidade de Copenhangue
- -
O universo pode ser um lugar muito estranho. Enquanto idéias inovadoras como a teoria quântica, relatividade e até mesmo a Terra girando em torno do Sol estão sendo largamente aceitas agora, a ciência ainda continua a mostrar que o universo contém coisas que você pode achar difícil de acreditar, e ainda mais difícil de entrar na sua cabeça.

Separamos as 10 coisas mais bizarras sobre o Universo:

10 - Energia negativa


Casimir Effect.png


Teoricamente, a temperatura mais baixa que pode ser alcançada é o zero absoluto que é de 273,15 ° C, onde sessam-se todos os movimentos das partículas. No entanto, você pode chegar a algo nunca realmente legal com esta temperatura, porque, na mecânica quântica, cada partícula tem um mínimo de energia, chamado de "energia do ponto zero", que você não pode ficar abaixo. Notavelmente, esta energia mínima não se aplica apenas a partículas, mas a qualquer vácuo, cuja energia é chamada de "energia do vácuo." Para mostrar que existe essa energia foi desenvolvido um bastante simples com duas placas de metal em um vácuo. Em seguida coloca-se as placas perto uma da outra em conjunto, com isso veremos elas serem atraídas uma com a outra. Isto é causado pela energia entre as placas. Esta por sua vez é apenas capaz de ressoar em determinadas frequências, enquanto fora das placas a energia do vácuo pode ressoar em praticamente qualquer frequência. Como a energia do lado de fora das placas é maior do que a energia entre as placas, as placas são empurradas uma contra o outra. 

À medida que as placas ficam mais próximas, a força aumenta, e em torno de uma separação de 10 nm .Este efeito (o chamado efeito de Casimir) cria uma atmosfera de pressão entre eles. Uma vez que as placas reduzem a energia do vácuo entre elas para abaixo do normal de energia do ponto zero, o espaço é composto com energia negativa, que tem algumas propriedades incomuns. Uma das propriedades de um aspirador de energia negativa é que a luz viaja mais rápido nele do que no vácuo normal, algo que pode um dia permitir que as pessoas a viajar mais rápido do que a velocidade da luz em uma espécie de bolha de energia negativa do vácuo-energia. A energia negativa também pode ser usada para manter aberto um buraco de minhoca transversível, que, embora teoricamente possível, sem um meio de mantê-lo aberto, entraria em colapso assim que fosse criado. A energia negativa também faz com que os buracos negros se evaporem. Energia do vácuo é muitas vezes modelada como partículas virtuais surgindo à existência e aniquilação. Isso não viola qualquer lei de conservação de energia, desde que as partículas sejam aniquiladas pouco depois. No entanto, se duas partículas são produzidas no horizonte de eventos de um buraco negro, uma poderá estar se afastando do buraco negro, enquanto a outra estará caindo nele. significa que eles não serão capazes de aniquilar, de modo que as partículas de ambos acabam com energia negativa. Quando a partícula de energia negativa cai no buraco negro, ele reduz a massa do buraco negro em vez de adicionar a ele, e ao longo do tempo, partículas como estas farão com que o buraco negro evapore completamente. Esta teoria foi sugerida pela primeira vez por Stephen Hawking: as partículas que são lançadas para fora através deste efeito (os que não se enquadram dentro do buraco negro) são chamadas de radiação Hawking. Foi a primeira teoria aceita que tentou unir a teoria quântica com a relatividade geral, tornando-se a maior conquista científica de Hawking até à data.

09 - Arrasto de Referências

espaço-tempo-frame-dragging.jpg

Uma previsão da teoria da relatividade geral de Einstein é que quando um grande objeto se move, ele arrasta o espaço-tempo ao seu redor, fazendo com que os objetos próximos fossem puxados também. Isso pode ocorrer quando um objeto de grandes dimensões está em movimento em linha reta ou girando e, embora o efeito seja muito pequeno, foi experimentalmente verificado. O experimento Gravity Probe B, lançado em 2004, foi concebido para medir a distorção do espaço-tempo perto da Terra. Embora as fontes de interferência fossem maiores do que o esperado, o efeito-arrastamento de referências  foi medido com uma incerteza de 15%, com uma análise mais aprofundada na esperança de reduzir a questão.Os efeitos esperados estiveram muito próximo de previsões: devido à rotação da Terra, a sonda foi retirada de sua órbita por cerca de 2 metros por ano, um efeito puramente causado pela massa da Terra distorcendo o espaço-tempo em torno dela. A sonda em si não sentiria essa aceleração extra, porque ele não foi causado por uma aceleração na sonda, mas sim sobre o espaço-tempo na qual a  sonda está viajando, análogo a um tapete sendo puxado debaixo de uma mesa, em vez de mover a própria mesa.

08 - Relatividade da Simultaneidade

563px-Relativity_of_Simultaneity.svg.png

A relatividade da simultaneidade é a ideia que diz que a a forma com que dois eventos ocorram simultaneamente ou não é relativa e depende do observador. É uma consequência estranha da teoria da relatividade especial, e se aplica a todos os eventos que acontecem que são separadas por uma certa distância. Por exemplo, se um fogo de artifício é lançado em Marte e outro em Vênus, um observador viajando pelo espaço de alguma forma esse observador verá os fogos acontecerem ao mesmo tempo (para compensar o tempo que a luz leva para alcançá-los), enquanto um outro observador viajando de outra forma, ele verá o que os fogos de Marte saíram primeiro, e ainda um outro poderia dizer os fogos de Vênus saíram primeiro do que os de Marte. isso é causado pela maneira como diferentes pontos de vista ficam distorcidos em relação uns aos outros na relatividade especial. E como eles são todos relativos, nenhum observador pode-se dizer que o ponto de vista seu está correto. Isso pode levar a situações muito incomuns, como um efeito do observador de testemunhar causa (por exemplo, ver uma bomba explodir, e depois ver alguém acender o pavio). No entanto, uma vez que o observador vê o efeito, eles não podem interagir com a causa sem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, que foi uma das primeiras razões que se acreditava que as viagens mais rápidas que a luz fossem proibidas, porque é semelhante a viagem no tempo e, em um universo onde você pode interagir com a causa depois que o efeito não faz sentido.

07 - Cordas Negras

blackstrings.jpg



Um dos mais longos mistérios pendentes na física: como  gravidade está relacionada com as outras forças fundamentais, como o eletromagnetismo. Uma teoria, proposta pela primeira vez em 1919, mostrou que, se uma dimensão extra é adicionada para o universo, a gravidade ainda existe nas primeiras quatro dimensões (três dimensões no espaço e uma no tempo), mas a forma como essas quatro curvas dimensionais do espaço acima da quinta dimensão extra, produz naturalmente as outras forças fundamentais. No entanto, não podemos ver ou detectar esta quinta dimensão, por isso, foi proposto que a dimensão extra estava enrolada, e, portanto, tornou-se invisível para nós. Esta teoria foi o que levou à Teoria das Cordas, e ainda é incluída no cerne da análises de desta Teoria. Uma vez que esta dimensão extra é tão pequena, apenas pequenos objetos, tais como partículas, podem mover-se ao longo dela. Nesses casos, eles finalmente acabam onde começou, uma vez que a dimensão extra é enrolado sobre si mesmo. No entanto, um objeto que se torna muito mais complexo em cinco dimensões é um buraco negro. Quando estendido para cinco dimensões, torna-se um "fio negro", isto é o contrário de um buraco negro 4D normal, que é instável (isso ignora o fato de que 4D buracos negros eventualmente evaporem).

 Esta corda negra vai desestabilizar em toda uma série de buracos negros, ligados por mais cordas negras, até que as cordas negras são comprimidos por completo e deixar o conjunto de buracos negros. Estes múltiplos buracos negros 4D em seguida, combinam em uma maior buraco negro. A coisa mais interessante sobre isso é que, usando os modelos atuais, o buraco negro final é uma singularidade "nua". Ou seja, ela não tem horizonte de eventos em torno dela. Isso viola a hipótese da Censura Cósmica, que diz que todas as singularidades devem ser cercadas por um horizonte de eventos, a fim de evitar os efeitos de viagem no tempo que são acreditadas para acontecer perto de uma singularidade de mudar a história de todo o universo (Paradoxo), uma vez que eles nunca podem escapar de trás de um horizonte de eventos.

06 - Geon


Lab1Laser.jpg

Como é melhor mostrado na equação E = Mc², energia e matéria estão fundamentalmente ligadas. Um efeito disto é que a energia, bem como a massa, cria um campo gravitacional. A Geon, primeiro investigada por John Wheeler, em 1955, é uma onda eletromagnética ou gravitacional cuja energia cria um campo gravitacional, que por sua vez detém a própria onda juntas em um espaço confinado. Wheeler especulou que pode haver uma ligação entre geons microscópico e partículas elementares, e que eles podem até ser a mesma coisa. Um exemplo mais extremo é um "kugelblitz" (alemão para "relâmpago bola"), que é o lugar onde essa luz intensa está concentrada em um determinado ponto que a gravidade causada pela energia da luz torna-se forte o suficiente para cair em um buraco negro, prendendo o luz no interior. Embora nada é pensado para prevenir a formação de um kugelblitz, acredita-se que os Geons são agora sejam capazes de formar temporariamente, uma vez que irão inevitavelmente vazar energia e gerar um colapso. Isto, infelizmente, indica que conjectura inicial de Wheeler estava incorreta, mas isso ainda não foi definitivamente comprovado.

05- Buracos Negros Kerr



tn_kerr_E.gif



O tipo de buraco negro que a maioria das pessoas está familiarizada, na qual se tem um horizonte de eventos sobre a atuação no exterior, como o "ponto de não retorno" e uma singularidade ponto de densidade infinita no interior, na verdade, tem um nome mais específico: um buraco negro de Schwarzschild. Foi nomeado por Karl Schwarzschild, que encontrou a solução matemática das equações de campo de Einstein para uma massa esférica, não rotativa, em 1915, apenas um mês depois de Einstein publicou sua teoria da relatividade geral. No entanto, foi em 1963 que o matemático Roy Kerr encontrou a solução para uma massa esférica rotativa. Assim, um buraco negro rotativo é chamado um buraco negro de Kerr, e tem algumas propriedades incomuns. No centro de um buraco negro de Kerr, não há nenhum ponto de singularidade, mas sim uma singularidade em uma espécie de anel unidimensional mantida aberta por sua própria dinâmica. Há também dois horizontes de eventos, um interno e um externo, e um elipsóide chamado ergosfera, dentro do qual o espaço-tempo em si gira com o buraco negro (por causa do arrastamento) mais rápido do que a velocidade da luz.

 Ao entrar no buraco negro, passando pelo horizonte de eventos exterior, os caminhos do espaço-tempo como tornar-like, o que significa que é impossível evitar a singularidade no centro da cidade, assim como em um buraco negro de Schwarzschild. No entanto, quando você passar pelo horizonte de eventos interior, o seu caminho torna-se espaço-like novamente. A diferença é a seguinte: o espaço-tempo em si é invertida. Isto significa gravidade perto da singularidade anel se torna repulsivo, na verdade, empurrando-o para longe do centro. Na verdade, a menos que você entrar no buraco negro exatamente na linha do equador, é impossível bater o próprio anel de  singularidade. Além disso, as singularidades do anel podem ser ligados através do espaço-tempo, para que possam atuar como buracos de minhoca, apesar de sair do buraco negro do outro lado seria impossível (a não ser que era uma singularidade nua, possivelmente, criada quando o anel de singularidade gira rápido o suficiente). Viajando por um anel de  singularidade pode levá-lo para outro ponto no espaço-tempo, como um outro universo, onde se podia ver a luz caindo de fora do buraco negro, mas não deixa o próprio buraco negro. Ele pode até mesmo levá-lo para um "buraco branco" em um universo negativo, o que ainda é desconhecido.

04 - Tunelamento Quântico

quantum-tunneling-speed-of-light-broken.jpg

Tunelamento quântico é um efeito onde uma partícula pode passar por uma barreira que normalmente não têm energia para superar. Isso pode permitir que uma partícula passe através de uma barreira física que deve ser impenetrável, ou pode permitir que um eletron escape da tração do núcleo sem ter a energia cinética para fazê-lo. De acordo com a mecânica quântica, há uma probabilidade finita de que qualquer partícula pode ser encontrada em qualquer lugar do universo, embora essa probabilidade sejam astronomicamente pequena para qualquer distância real a partir dos caminhos esperados das partículas. No entanto, quando a partícula é confrontada com uma barreira  pequena o suficiente (cerca de 1-3 nm de largura), cálculos convencionais  indicariam que esta é impenetrável pela partícula, a probabilidade de que a partícula irá simplesmente passar por essa barreira torna-se bastante visível. Isto pode ser explicado pelo princípio de Heisenberg, o que limita a quantidade de informação que pode ser conhecida sobre uma partícula. A partícula pode "emprestar" energia do sistema que está atuando, e usando-o para passar através da barreira, e depois perdê-lo novamente. Tunelamento quântico está envolvido em muitos processos físicos, tais como o decaimento radioativo e da fusão nuclear que ocorre no Sol e também é utilizado em certos componentes elétricos, e tem sido ainda demonstrado que ocorrem em enzimas em sistemas biológicos. Por exemplo, a enzima glicose-oxidase, o qual catalisa a reação da glucose em peróxido de hidrogênio, envolve o encapsulamento do quantum de um átomo de oxigênio inteiro. Tunelamento quântico também é uma característica fundamental do microscópio de tunelamento, a primeira máquina para permitir que a imagem e manipulação de átomos individuais. Ele funciona por medição da tensão de uma ponta muito fina, o que muda quando ele se aproxima de uma superfície devido ao efeito de túnel de elétrons através do vácuo (conhecido como a "zona proibida") entre eles. Isto dá ao dispositivo a sensibilidade necessária para fazer imagens extremamente de alta resolução. Também permite que o dispositivo mova os átomos ao deliberadamente colocar uma corrente através da ponta condutora.

03- Cordas Cósmicas


cs_mat.gif


Logo depois do Big Bang, o Universo estava em um estado altamente desordenado e caótico. Isto significa que pequenas alterações e defeitos não alteram a estrutura global do universo. No entanto, como o universo se expandiu, arrefecido, ele passou de um estado desordenado para um ordenado e chegou a um ponto onde flutuações muito pequenas criaram grandes mudanças mudanças.Isto é semelhante à organização de telhas uniformemente em um andar. Quando um azulejo é colocado de forma desigual,  significa que os azulejos colocados subsequentemente seguirão o seu padrão. Portanto, você tem toda uma linha de telhas fora do lugar. Isto é similar aos objetos chamados cordas cósmicas, que são extremamente finas e extremamente longas na forma de espaço-tempo. Essas cordas cósmicas são previstos pela maioria dos modelos do universo, como a teoria das cordas, em que dois tipos de "strings" são independentes. Se eles existem, cada corda seria tão fino quanto um próton, mas incrivelmente denso. Assim, uma corda cósmica um quilômetro de comprimento pode pesar tanto quanto a Terra. No entanto, não seria realmente tem alguma gravidade e o único efeito que isso terá sobre a matéria circundante seria a maneira como ele muda a forma ea forma do espaço-tempo. Portanto, uma corda cósmica é, em essência, apenas um "enrugar" na forma de espaço-tempo. Cordas cósmicas são pensadas ​​para serem incrivelmente longas, até o fim dos tamanhos de milhares de galáxias. De fato, as recentes observações e simulações sugerem que uma rede de cordas cósmicas se estendem por todo o universo. Esta já foi pensada para ser o que causou as galáxias form complexos superaglomerados, embora esta idéia, pois foi abandonado. Superaglomerados complexos consistem de conectados "filamentos" de galáxias de até um bilhão de anos-luz de comprimento. Por causa dos efeitos únicos de cordas cósmicas no espaço-tempo, isso pode até trazer duas cordas juntas e isso tem sido demonstrado que eles poderiam ser usados ​​para viajar no tempo, como acontece com a maioria das coisas nesta lista. Cordas cósmicas também criaria ondas gravitacionais incríveis, mais fortes do que qualquer outra fonte conhecida. 


02 -  Retrocausalidade da Antimatéria


Feynman_EP_Annihilation.png
Antimatéria é o oposto da matéria. Ele tem a mesma massa, mas com uma carga elétrica oposta. Uma teoria sobre por que existe antimatéria foi desenvolvido por John Wheeler e  o premiado no Nobel Richard Feynman, baseado na ideia de que os sistemas físicos deve ser tempo reversível. Por exemplo, as órbitas de nosso sistema solar, se jogou para trás, deve ainda obedecer a todas as mesmas regras que quando eles são jogados para a frente. Isto levou à ideia de que a antimatéria é matéria apenas comum a andar para trás no tempo, o que explicaria por antipartículas têm uma carga oposta, uma vez que se um elétron é repelido, indo para a frente no tempo, então para trás no tempo isso se torna atração. Isso também explica por que matéria e antimatéria se aniquilam. Esta não é uma circunstância de duas partículas que deixam de funcionar em se destruir-se mutuamente; é a mesma partícula de repente parar e voltar atrás no tempo. No vácuo, onde um par de partículas virtuais são produzidas e depois aniquiladas, o que acontece realmente é que apenas uma partícula vai de um anel sem fim, para a frente no tempo, depois para trás, para a frente em seguida, e assim por diante. Enquanto a exatidão desta teoria ainda está em debate, tratando-se de como a antimatéria quanto a matéria vai para trás no tempo matematicamente surgem com soluções idênticas a outras teorias, mais convencionais. 

Quando isto foi teorizado, John Wheeler disse que talvez ele respondesse à pergunta de por que todos os elétrons no universo têm propriedades idênticas, uma pergunta tão óbvia que é geralmente ignorada. Ele sugeriu que era apenas um elétron, constantemente lançando em todo o universo, desde o Big Bang até o fim dos tempos e de volta, continuando com um número incontável de vezes. Mesmo que esta idé ia envolva viagem no tempo para trás, ela não pode ser usada para enviar as informações de volta no tempo, uma vez que a matemática do modelo simplesmente não o permite: Você não pode mover um pedaço de antimatéria para afetar o passado, já que, a medida que o mover, você só afetará o passado da própria antimatéria, ou seja, o seu futuro.

01 - Teoremas da Incompletude de Gödel

b00dshx3_640_360.jpg

A ultima coisa estranha do Universo não é estritamente científica, mas sim um conjunto muito interessante de teoremas matemáticos sobre lógica e da filosofia que é definitivamente relevante para a ciência como um todo. Comprovada em 1931 por Kurt Gödel, essas teorias dizem que com qualquer conjunto de regras lógicas, exceto para o mais simples, sempre haverá declarações que são indecifráveis, o que significa que elas não podem ser comprovadas ou refutadas devido à natureza inevitável auto-referencial de quaisquer sistemas lógicos que são mesmo remotamente complicadas. Isto é pensado para indicar que não existe um sistema matemático grande capaz de provar ou não todas as declarações. Uma declaração indecifrável pode ser pensada como uma forma matemática de uma afirmação como "Eu sempre minto." Porque a declaração faz referência à linguagem a ser utilizada para descrevê-la, ela não pode ser conhecida se a afirmação for verdadeira ou não. No entanto, uma declaração indecifrável não precisa ser explicitamente auto-referencial para ser indecidível.

A principal conclusão do teoremas da incompletude de Gödel é que todos os sistemas lógicos terão afirmações que não podem ser provadas ou refutadas; por conseguinte, todos os sistemas lógicos devem ser "incompletos".As implicações filosóficas destes teoremas são generalizadas. O conjunto sugere que na física, uma "teoria de tudo" pode ser impossível, já que nenhum conjunto de regras pode explicar todos os eventos possíveis ou resultados. Ele também indica que, logicamente, a "prova" é um conceito mais fraco do que "verdadeiro"; tal conceito é inquietante para os cientistas, porque isso significa que sempre haverá coisas que, apesar de ser verdade, não podem ser provadas para serem verdade. Uma vez que este conjunto de teoremas também se aplica aos computadores, isso também significa que as nossas próprias mentes são incompletas e que há algumas ideias que nunca vamos saber, inclusive se nossas próprias mentes são consistentes (ou seja, o nosso raciocínio não contém contradições incorretas). Isso ocorre porque o segundo dos teoremas da incompletude de Gödel afirma que nenhum sistema consistente pode provar sua própria consistência, o que significa que nenhuma mente sã pode provar a sua própria sanidade. Além disso, desde que a mesma lei estabelece que qualquer sistema capaz de provar sua consistência para si deve ser inconsistente, qualquer mente que acredita que possa provar a sua própria sanidade, portanto, é insana.

Achou complicado de se entender? Então seja bem vindo ao estranho e maravilhoso mundo da física do Universo.

Fonte: Litverse
- - - - - - -

Newsletter

-->