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Primeiramente, devemos pôr em xeque o fator semântico da palavra vento. Segundo o dicionário Micaellis, o verbete vento significa:
1 Corrente de ar resultante de diferenças de pressão atmosférica proveniente, na maioria dos casos, de variações de temperatura. 2 Ar, atmosfera. 3 O ar em movimento ou em deslocação. 4 O ar agitado por qualquer meio mecânico.
Em segundo lugar, devemos ter em mente que de fato, existe uma tecnologia de armazenamento de energia do vento ou energia eólica. Os parques eólicos normalmente geram a maior parte de sua energia à noite, quando a maioria da demanda de eletricidade é menor. Então, um monte de que a energia "verde" é desperdiçado. É dai que, em meados de 2009, algumas empresas tiveram a ideia de estocar esta energia desperdiçada a noite em forma de ar comprimido que é armazenado em rochas de arenito.
O arenito é poroso, logo, o ar é comprimido dentro das rochas e é lacrado. Logo em seguida, este ar é liberado, fazendo com que o ar que estava armazenado gire novamente as turbinas e gerando eletricidade. Em meados de 2007, o site Inovação Tecnológica publicou um artigo sobre empresas reunidas no Iowa Stored Energy Park, que estariam prestes a colocar essa tecnologia em uso. Em 2009, a revista científica americana Scientific American publicou que outras empresas como a Beacon Power Corp, a NGK Insulators, e a American Electric Power Co. Inc, usaram meios de armazenamento de energia eólica estocando-a em baterias de Lítium e também em ar comprimido nas rochas.
Há também outras formas de armazenamento de energia eólica, como em fazendas híbridas de energia eólica e hidroelétrica ao mesmo tempo, ou até em fazendas de energia eólica somada à energia solar, por exemplo.
O fato é que, a tecnologia de armazenamento por ar comprimido não deu certo, pois, no final das contas, o custo benefício não seria bom, pois o preço da tecnologia estaria acima do que se esperaria da demanda de energia e da eficiência. O mesmo acontece com parques de usinas maremotriz (que utilizam de energia das marés), pois, mesmo em países desenvolvidos, o aproveitamento final da energia era mais baixo do que a demanda total.
O veredito científico
Muitas vezes, na divulgação científica, usa-se termos que mais se aproximam da popularidade mas, o que ocorreu é que, o senso comum dessa vez falou mais alto, uma vez que sempre aprendemos que vento é de fato ar em movimento e que, falar sobre armazenamento de vento é o mesmo que falar em guardar uma tempestade dentro de um pote, para, em qualquer momento oportuno, abrir a tampa e provocar uma chuva, porém, como vimos, a coisa é bem mais complexa.
Reparem que, com exceção do site brasileiro Inovação Tencológica, semanticamente falando, o termo "armazenamento de vento" é errôneo, uma vez que, como já mostrado, vento significa "ar em movimento", logo, o certo seria "armazenamento de energia do vento em forma de ar comprimido". Claro, se levarmos ao pé da letra, sabendo que nenhuma matéria está parada ao certo, uma vez que, mesmo no ar comprimido, as moléculas estão se agitando, então podemos dizer, termodinamicamente, que o ar em movimento pode ser vento, mas semanticamente, ar em movimento não é vento.
Então, considerando o bom e velho português e a física do meio ambiente, a presidente falou errado, estando certa. O correto seria falar de armazenamento ou estocagem de energia do vento (eólica) através de tecnologia de gás comprimido.
Acontecimentos - Curiosidades - Eco sustentabilidade - Meio Ambiente - Tecnologia

Os seres humanos estão matando espécies milhares mais rápido do que a natureza possa criá-las.
A taxa moderna de extinção entre as espécies é 1.000 vezes maior do que a taxa de fundo antes de os seres humanos começassem alterando o mundo a milhares de vezes mais rápido do que a criação de novas espécies, de acordo com um recente estudo na revista Conservation Biology. Os resultados ecoam e expandem a pesquisa anterior, publicada na revista Science, que também sugeriu que os seres humanos estão a beira de causar uma sexta extinção em massa na Terra.
"Agora sabemos ao certo quão rapidamente as espécies estão sendo extintas", disse Stuart Pimm, ecologista da Duke University e presidente do grupo sem fins lucrativos de conservação e salvamento de espécies.
Para colocá-lo em termos concretos, sem as atividades humanas, o planeta deveria perder uma espécie de ave apenas uma vez a cada mil anos mas, na realidade, pelo menos 150 espécies de aves foram extintas só nos últimos 500 anos, de acordo com a parceria conservação International BirdLife.
Extinção em massa?
O novo trabalho, que faz parte da mesma iniciativa de pesquisa que foi a base do trabalho publicado na Science em maio de 2014 é a última peça em um projeto de cinco anos para entender quantas espécies existem, quantos são desconhecidas e quão rápido elas vão ser extintas, disse Pimm.
"Obter as taxas de extinção agora é bastante simples", disse ele."Você basicamente está olhando para obituários."
O passado, no entanto, é mais difícil de iluminar. Fósseis podem traçar a história de algumas diversificações e extinções, mas preservar animais marinhos na sua maioria, em vez de animais terrestres, e fazê-lo em um registro irregular. O número total de espécies é mais uma pista, uma vez que pode revelar o quão rápido as espécies diversificam-se.
"Você não precisa de muita informação para isso. O primeiro pássaro foi Archaeopteryx , e agora temos 10 mil espécies de aves, para que possa fazer um levantamento do quão rápido as novas espécies de aves são criadas ", disse Pimm. Archaeopteryx é considerado uma espécie de transição entre dinossauros e aves.
Mas os dados de diversificação não revelam toda a história. Espécies podem estar sendo extintas continuamente, mas ainda poderiam tornar-se mais diversificadas se a formação de espécies acontecer com mais freqüência do que a extinção .
Pimm, junto com o principal autor Jurriaan de Vos, da Universidade de Brown e seus colegas, voltaram-se para os dados de DNA para preencher as lacunas.
Usando filogenias moleculares - árvores genealógicas criadAs por uma comparação de DNA entre as espécies - os pesquisadores acompanharam como as espécies nascem e morrem com o tempo. Esta é a primeira vez que as três fontes de informação, a partir de fósseis para a diversificação de filogenia molecular, foram colocadas juntas, disse Pimm.
Diversificação contra extinção
Os resultados foram preocupantes: as espécies estão "vivendo rápido e morrendo jovem", que é um duro golpe para a biodiversidade, disse Pimm. Não há colisão na diversificação para compensar o ritmo acelerado de extinção, disse ele.
"A ideia é que perto da atualidade, apenas nos últimos 100 mil anos dos últimos milhões de anos, deveria haver um aumento no número de espécies, pois elas não tiveram a chance de serem extintas ainda", disse Pimm.
O estudo também constatou que a taxa de extinção de fundo deve ser de cerca de uma espécie por 10 milhões anualmente. Hoje em dia, entre 100 e 1.000 espécies por milhão desaparecem por ano. Enquanto isso, novas espécies passam a existir em uma taxa de 0,05 e 0,2 partes por milhão por ano.
"É como a morte e os impostos", disse Pimm. "Eles podem ser inevitáveis, mas você não quer que eles sejam muito altos ou venham muito cedo."
O novo e esclarecedor entendimento do escopo do problema irá alimentar as estratégias para reduzir as extinções, disse Pimm. "Queremos continuar com essa coisa de salvar a biodiversidade ", disse ele.
LiveScience
Climatologia - Meio Ambiente

No biênio 2014-2015, o mundo começou a sofrer as consequências do temido aquecimento global, que, segundo estudos, está sendo acelerado pela própria ação do ser humano e a natureza, claro, está desequilibrada. Mas, e se os seres humanos de repente sumissem a face do planeta, o que aconteceria? Nossa ausência seria sentida? A natureza seria capaz de se regenerar dos abusos sofridos com nosso progresso? Existiriam vestígios de nossa presença ?
Segundo Alan Weisman, autor do livro "O Mundo sem Nós", uma grande parte de nossa infra-estrutura física começaria a ruir quase que imediatamente. Sem equipes para a manutenção das ruas, nossos grandes bulevares e rodovias começariam a rachar e a ficar abaulados em questão de meses. Nas décadas seguintes, muitas casas e edifícios comerciais ruiriam, mas alguns itens comuns resistiriam à degradação por um tempo extraordinariamente longo. Panelas de aço inoxidável, por exemplo, poderiam durar milênios, especialmente se ficassem enterradas nos sítios pré-históricos cobertos por ervas daninhas em que nossas cozinhas se transformariam. E certos plásticos comuns permaneceriam intactos por centenas de milhares de anos, não se decompondo até que micróbios evoluíssem para adquirir a capacidade de consumi-los.
Weisman diz que podemos ter um vislumbre desse mundo hipotético observando bolsões “primitivos” onde as marcas da humanidade sejam mais leves:
"Para ver como o mundo seria se os humanos desaparecessem, comecei indo a lugares abandonados, que as pessoas deixaram por diferentes motivos. Um deles é o último fragmento de floresta primitiva na Europa. É como num conto de fadas dos irmãos Grimm: uma floresta escura, fechada, com lobos uivando e toneladas de musgo pendurado nas árvores. E esse lugar existe. Ele fica na fronteira da Polônia com a Bielo-Rússia. Era uma reserva de caça, estabelecida nos anos 1300 por um duque lituano que mais tarde se tornou rei da Polônia. Uma série de reis poloneses e depois czares russos a mantiveram como área de caça particular. Houve pouco impacto humano. Após a Segunda Guerra Mundial, ela se tornou um parque nacional. Você vê carvalhos e freixos de mais de 45 metros de altura e 3 metros de diâmetro, com sulcos tão profundos na casca que pica-paus os enchem de pinhas. Além de lobos e alces, essa floresta abriga o último rebanho selvagem de Bison bonasus, o bisão europeu nativo."
Cronologia da regeneração
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| Artistas expressam o futuro do planeta. |
Após 4 a 20 anos... ...Os animais domésticos voltariam ao estado feral.
Esse período representa duas a 10 gerações de espécies como cachorros, porcos e bois. Ser fera está nas características genéticas desses animais, mas isso é reprimido pelo convívio com os humanos. Sem nós, eles sofreriam até mudanças físicas. Cães ficariam mais parecidos com lobos (e voltariam a viver em matilhas) e porcos, com javalis.
Após 20 anos... ...O trecho urbano do rio Tietê ficaria 100% limpo.
Sem lixo químico – ou mesmo os dejetos orgânicos produzidos pelos humanos – sendo despejado no trecho que atravessa a cidade de São Paulo, o rio Tietê entraria em um processo de autolimpeza. Em duas décadas, estaria tão limpo e piscoso quanto antes de os portugueses chegarem ao Brasil.
Após 70 anos... ...A camada de ozônio estaria sem buraco nenhum.
Para sua recuperação total, bastaria a parada na emissão de gases como CFC e amoníaco.
Após 300 anos... ...A temperatura média global começaria a cair.
O fim da emissão de CO2 por veículos, indústrias e queimadas brecaria na hora o aquecimento global. A temperatura se estabilizaria nos atuais 14,7 °C (prevê-se que ela subirá até 5 °C até o fim do século).
Em até 1 000 anos... ...Todo o lixo produzido no mundo “desapareceria”.
O lixo orgânico – restos de alimentos e carcaças de animais, por exemplo – seria consumido por insetos, bactérias e fungos em um tempo relativamente rápido, em cerca de 500 anos. Os outros 500 são culpa do lixo inorgânico – como metais, plástico e vidro –, cujo processo de reabsorção pela natureza é muito mais demorado.
Após 1 000 anos... ...As construções apodreceriam até sumir.
Sem manutenção, o concreto de um prédio começaria a apresentar fissuras e rachaduras em 100 anos. Em 500 anos, com as estruturas metálicas se desmanchando em ferrugem, o prédio cairia. Em mais 500 anos tudo viraria pó.
Após 5 mil anos... ...A Mata Atlântica engoliria são paulo.
Depois do esfacelamento das construções e do desaparecimento da cobertura asfáltica, ainda seria necessária a recuperação do solo para que árvores de grande porte pudessem ocupar o terreno – isso levaria de 3 mil a 5 mil anos.
Após milhões de anos... ...O petróleo abundaria.
O processo de decomposição que forma o petróleo nunca cessou, mas é muito lento. Sem a extração, as reservas de petróleo levariam de muitos milhões a poucos bilhões de anos para voltar ao nível do século 19, antes da exploração maciça.
Uma nova esperança
Não estou sugerindo que temos de nos preocupar com o desaparecimento repentino dos seres humanos amanhã, com algum raio alienígena mortal que nos eliminaria a todos. Pelo contrário, o que descobri é que essa forma de olhar para nosso planeta – fazendo-nos sumir apenas teoricamente – revelou ser tão fascinante que desarma os temores das pessoas ou a terrível onda de depressão que pode nos envolver quando lemos sobre os problemas ambientais que criamos e os possíveis desastres que poderemos enfrentar no futuro. Porque, francamente, sempre que lemos sobre essas coisas, nossa preocupação é: oh, meu Deus, nós vamos morrer? Será este o fim? Meu livro elimina essa preocupação bem no começo ao dizer que o fim já aconteceu. Por qualquer motivo, nós, seres humanos, desaparecemos, então agora vamos relaxar e ver o que acontece em nossa ausência. É uma maneira deliciosa de reduzir todo temor e ansiedade. E olhar para o que aconteceria em nossa ausência é outra forma de enxergar melhor o que acontece em nossa presença.
Por exemplo, pense em quanto tempo levaria para eliminar algumas das coisas que criamos. Algumas das invenções mais formidáveis têm uma longevidade que ainda não podemos prever, como alguns dos poluentes orgânicos persistentes que começaram como pesticidas ou produtos químicos industriais. Ou nossos plásticos, que têm uma presença gigantesca em nossa vida e no ambiente. E quase todas essas coisas só surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Você começa a pensar que provavelmente não há como termos resultado positivo, e que estamos testemunhando uma maré esmagadora de proporções geológicas desencadeada pela raça humana na Terra. Eu levanto a possibilidade, quase no final do livro, de os seres humanos poderem continuar fazendo parte do ecossistema de forma muito mais equilibrada com o resto dos ocupantes do planeta.
É algo que abordo ao olhar primeiro não apenas para as coisas horríveis que criamos, e que são tão assustadoras – como a radioatividade e os poluentes, alguns dos quais poderão ainda persistir até o fim do planeta –, mas também para algumas das coisas belas que fizemos. Levanto a questão: não seria uma triste perda a humanidade ser extirpada do planeta? E quanto aos nossos maiores atos de arte e expressão? Nossa mais bela escultura? Nossa melhor arquitetura? Algum sinal que indique que estivemos aqui a certa altura resistirá? Essa é a segunda reação que obtenho junto às pessoas. A princípio elas pensam: esse mundo seria lindo sem nós. Mas então reconsideram: não seria triste não estarmos aqui? E não acho que o desaparecimento de todos nós da face da Terra seja necessário para voltarmos a um estágio mais saudável.
O vídeo abaixo (em inglês) ajuda a dar uma visão detalhada e ilustrada de como seria nosso lar doce lar sem nossa presença:
Fontes: Scientific American Brasil, ScienDump, Super Interessante
Curiosidades - Eco sustentabilidade - Meio Ambiente
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