O material genético do DNA pode sobreviver a uma viagem ao espaço e na re-entrada na atmosfera da Terra - e ainda transmitem informação genética. Os cientistas obtiveram esses resultados surpreendentes durante um experimento sobre a missão do foguete de pesquisa Texus-49.

Aplicado ao escudo exterior da secção de carga de um foguete utilizando pipetas, moléculas de DNA de fita dupla pequenas foram e voltara para o espaço a partir da Terra. Após o lançamento, voo espacial, re-entrada na atmosfera e aterrissagem da Terra, as chamados moléculas de DNA de plasmídeo foram ainda encontradas em todos os pontos de aplicação sobre o foguete da missão Texus-49. E essa não foi a única surpresa: Na sua maior parte, o DNA recuperado ainda foi capaz de transferir informações genéticas para as células do tecido conjuntivo e bacterianas. "Este estudo fornece evidências experimentais de que a informação genéticas do DNA é essencialmente capaz de sobreviver às condições extremas do espaço e da re-entrada na atmosfera densa da Terra", disse o chefe de estudo, o Professor Oliver Ullrich, do Instituto de Anatomia da Universidade de Zurique.
Segunda missão espontânea
O experimento chamado DARE (Experimento da Reentrada na Atmosfera do DNA) resultou de uma ideia espontânea: O cientista Dr Uzh Cora Thiel e o Professor Ullrich estavam realizando experiências com a missão Texus-49 para estudar o papel da gravidade na regulação da expressão gênica em humanos células usando hardware controlado remotamente dentro a carga útil do foguete. Durante os preparativos da missão, eles começaram a se perguntar se a estrutura externa do foguete poderia também ser adequada para testes de estabilidade nas chamadas bioassinaturas. "Bioassinaturas são moléculas que podem provar a existência do passado ou presente, a vida extraterrestre", explica Dr. Thiel. E assim os dois pesquisadores do Uzh lançaram uma pequena segunda missão na estação com o foguete europeu Esrange em Kiruna, ao norte do Círculo Ártico.
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Esta imagem mostra o lançamento do foguete Texus-49 a partir do Centro Espacial Esrange em Kiruna, Norte da Suécia.
Crédito: Adrian Mettauer
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DNA sobrevive nas condições mais extremas
O experimento adicional rapidamente concebido originalmente deveria ser um pré-teste para verificar a estabilidade dos biomarcadores durante o voo espacial e re-entrada na atmosfera porém o Dr. Thiel não esperava os resultados que produziu: "Ficamos completamente surpresos ao encontrar tanto DNA intacto e funcionalmente ativo." O estudo revela que a informação genéticas do DNA podem resistir essencialmente as condições mais extremas.
Vários cientistas acreditam que o DNA certamente poderia chegar até nós a partir do espaço exterior uma vez que a Terra não está isolada. Esse material extraterrestre pode ter vindo da poeira e de meteoritos, por exemplo, em torno de 100 toneladas das quais atingem o nosso planeta a cada dia.
Esta estabilidade extraordinária de DNA em condições de espaço também deverão servir como interpretação de resultados na busca por vida extraterrestre: "Os resultados mostram que ele não é de forma improvável que, apesar de todas as precauções de segurança, naves espaciais também poderiam levar DNA terrestre para seu local de pouso. Precisamos ter isso sob controle na busca de vida extraterrestre ", destaca Ullrich.
Fonte: Science Daily.
Astrobiologia - Biologia - Ciências planetárias
Pouca gente, além dos astrônomos, pode perceber, mas asteroides atingem a atmosfera da Terra com frequência. A NASA disponibilizou recentemente um mapa que revela as ocorrências de asteroides no mundo inteiro entre 1994 e 2013.
De acordo com um artigo de Mike Wall, do Space, as chamadas “bolas de fogo” que cruzam os céus, e algumas vezes são registradas em vídeo por algumas pessoas, cortam os céus da Terra em uma média de, pelo menos, duas vezes por mês, segundo os cientistas.
Os asteroides tomam essa aparência porque, ao atingir a atmosfera, eles explodem e se desintegram em poeira ou pedaços menores. Alguns se desintegram totalmente, não oferecendo nenhum risco para a população.
O mapa, criado por pesquisadores da NASA, documenta 556 eventos que aconteceram no globo em um período de quase 20 anos. Como você pode observar abaixo no mapa, o Brasil tem poucas ocorrências. "Sabemos agora que a atmosfera faz um ótimo trabalho de proteger a Terra de pequenos asteroides", disse Lindley Johnson, Executiva do Programa de Observações da NASA, em um comunicado.
As “bolas de fogo”, também conhecidas como bólidos, são definidas como meteoros, que geram o fenômeno luminoso também chamado de estrela cadente, e meteoritos, quando chegam a atingir o solo, como no caso daquele que atingiu a Rússia no ano passado.
Para desenvolver o mapa, os cientistas compilaram dados coletados por sensores do governo dos Estados Unidos. Segundo o Space, esse banco de dados é mais completo do que outros disponíveis anteriormente pelos pesquisadores do Programa de Observações da NASA, mas não inclui todas as ocorrências das duas últimas décadas, disseram os oficiais da NASA em comunicado. Portanto, o número real é maior do que os 556 descritos no mapa.
Além dos pontos do mundo atingidos pelos asteroides na atmosfera, o mapa mostra também a energia liberada por cada bola de fogo. A mais poderosa de todas foi a explosão na Rússia, que ocorreu em fevereiro de 2013, quando um meteorito de largura de cerca de 20 metros atingiu a região de Chelyabinsk, nos Montes Urais, ferindo mais de 1.200 pessoas.
Segundo os cálculos dos cientistas, o objeto viajava a mais de 60 mil quilômetros por hora quando entrou na atmosfera, explodindo entre 15 e 20 quilômetros da superfície. Mesmo com essa distância, a energia liberada por ele foi equivalente 500 quilotons, ou seja, 30 vezes maior do que a liberada pela bomba de Hiroshima.
A maioria das vítimas foi atingida pelos estilhaços de vidros de casas e edifícios, que se romperam devido às ondas de choque provocadas pela queda do objeto. Além disso, os fragmentos do meteorito atingiram telhados e janelas de residências, mas não houve nenhuma morte ou ferido com gravidade.
Apesar de esse novo mapa mostrar o impacto de rochas espaciais de tamanhos de 1 a 20 metros de largura apenas, ele também deve ajudar os pesquisadores a obter um melhor controle sobre a população de grandes asteroides potencialmente perigosos que se aproximam do planeta.
E não é pouca coisa não. Segundo os cientistas, eles acreditam que existem cerca de mil asteroides potenciais com pelo menos um quilômetro de largura por aí. Porém, o Programa de Observações da NASA já observou cerca de 96% dessas rochas espaciais, e nenhuma delas representa uma ameaça num futuro próximo. Ufa!
No entanto, nem tudo é tranquilidade, pois pode haver cerca de 25 mil asteroides próximos à Terra com tamanho médio de 140 metros de diâmetro, o que poderia causar uma destruição em massa em escala local se atingisse o planeta, e isso pode ser um pouco preocupante sim.
De acordo com os cientistas, objetos muito pequenos geram bolas de fogo atingindo a Terra frequentemente e cerca de 100 toneladas de partículas de poeira caem sobre o planeta a cada dia.
Fonte(s) Space, Nasa
Imagens Nasa, Shutterstock
De acordo com um artigo de Mike Wall, do Space, as chamadas “bolas de fogo” que cruzam os céus, e algumas vezes são registradas em vídeo por algumas pessoas, cortam os céus da Terra em uma média de, pelo menos, duas vezes por mês, segundo os cientistas.
Os asteroides tomam essa aparência porque, ao atingir a atmosfera, eles explodem e se desintegram em poeira ou pedaços menores. Alguns se desintegram totalmente, não oferecendo nenhum risco para a população.
O mapa, criado por pesquisadores da NASA, documenta 556 eventos que aconteceram no globo em um período de quase 20 anos. Como você pode observar abaixo no mapa, o Brasil tem poucas ocorrências. "Sabemos agora que a atmosfera faz um ótimo trabalho de proteger a Terra de pequenos asteroides", disse Lindley Johnson, Executiva do Programa de Observações da NASA, em um comunicado.
As “bolas de fogo”, também conhecidas como bólidos, são definidas como meteoros, que geram o fenômeno luminoso também chamado de estrela cadente, e meteoritos, quando chegam a atingir o solo, como no caso daquele que atingiu a Rússia no ano passado.
• Processo de produção
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Os pontos em cor laranja mostram os impactos de dia e os pontos azuis revelam os impactos noturnos, enquanto os tamanhos dos pontos são proporcionais à energia dos impactos, medidos em bilhões de Joules. |
Além dos pontos do mundo atingidos pelos asteroides na atmosfera, o mapa mostra também a energia liberada por cada bola de fogo. A mais poderosa de todas foi a explosão na Rússia, que ocorreu em fevereiro de 2013, quando um meteorito de largura de cerca de 20 metros atingiu a região de Chelyabinsk, nos Montes Urais, ferindo mais de 1.200 pessoas.
Segundo os cálculos dos cientistas, o objeto viajava a mais de 60 mil quilômetros por hora quando entrou na atmosfera, explodindo entre 15 e 20 quilômetros da superfície. Mesmo com essa distância, a energia liberada por ele foi equivalente 500 quilotons, ou seja, 30 vezes maior do que a liberada pela bomba de Hiroshima.
A maioria das vítimas foi atingida pelos estilhaços de vidros de casas e edifícios, que se romperam devido às ondas de choque provocadas pela queda do objeto. Além disso, os fragmentos do meteorito atingiram telhados e janelas de residências, mas não houve nenhuma morte ou ferido com gravidade.
Apesar de esse novo mapa mostrar o impacto de rochas espaciais de tamanhos de 1 a 20 metros de largura apenas, ele também deve ajudar os pesquisadores a obter um melhor controle sobre a população de grandes asteroides potencialmente perigosos que se aproximam do planeta.
E não é pouca coisa não. Segundo os cientistas, eles acreditam que existem cerca de mil asteroides potenciais com pelo menos um quilômetro de largura por aí. Porém, o Programa de Observações da NASA já observou cerca de 96% dessas rochas espaciais, e nenhuma delas representa uma ameaça num futuro próximo. Ufa!
No entanto, nem tudo é tranquilidade, pois pode haver cerca de 25 mil asteroides próximos à Terra com tamanho médio de 140 metros de diâmetro, o que poderia causar uma destruição em massa em escala local se atingisse o planeta, e isso pode ser um pouco preocupante sim.
De acordo com os cientistas, objetos muito pequenos geram bolas de fogo atingindo a Terra frequentemente e cerca de 100 toneladas de partículas de poeira caem sobre o planeta a cada dia.
Imagens Nasa, Shutterstock
Astronomia - Ciência - NASA

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De acordo com um artigo de Julija K., do Bored Panda, a coruja, batizada de Zeus, foi encontrada por uma pessoa no sul da Califórnia, nos Estados Unidos. O animal estava ferido em uma varanda e a pessoa o recolheu, percebendo ainda que ele era cego. A pessoa que ajudou a coruja também percebeu que seus olhos pareciam ter estrelas e a levou ao veterinário.
A beleza do olhar cósmico de Zeus, que parece ter captado a essência de alguma foto do Hubble retratando os confins do universo, esconde uma verdade triste. Quando ainda vivia na natureza, a coruja sofreu algum tipo de acidente. Ela pode ter se chocado contra uma estrutura enquanto voava ou então pode ter sido atacada por um predador, o que fez com que ficasse praticamente cega.
Depois da visita ao especialista, a coruja foi encaminhada ao seu novo lar permanente no Centro de Aprendizagem e Vida Selvagem, em Sylmar, Califórnia, onde ganhou o seu nome. A equipe do local resolveu ficar com a ave, pois, como ela é cega, eles não podiam simplesmente liberá-la na natureza. Por isso, agora ela vive com tranquilidade no lugar.
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Segundo o fundador do centro, Paul Hahn, falou ao Bored Panda, um oftalmologista veterinário analisou o animal e verificou que ele tem apenas cerca de 10% de visão e não seria capaz de sobreviver por conta própria na floresta.
O que a coruja tem é uma catarata capsular e as manchas brancas que brilham em seus olhos são causadas por coágulos de fibrina, que são pigmentos sanguíneos que causam essa aparência “galáctica” nos olhos de Zeus.
É possível conhecer Zeus pessoalmente fazendo uma visita às instalações do Wildlife Learning Center, no Canadá (confira o mapa). Para continuar dando o nível de atenção que a coruja e os outros animais merecem, a instituição está arrecadando fundos através de uma campanha de financiamento coletivo, que pode ser acessada aqui.
Revista Galileu, Megacurioso
Biologia
• Batismo
Segundo Charles Choi do site SPACE.com, até então se acreditava que esse astro era apenas mais uma estrela no firmamento, e Herschel tropeçou com ele enquanto vasculhava o céu em busca de estrelas 10 vezes menos brilhantes do que aquelas que conseguimos ver sem a ajuda de equipamentos. O nome foi inspirado no deus grego do céu “Ouranos” — pai de Cronos e avô de Zeus —, e Urano é o único planeta que não foi batizado com o nome de um deus romano.
Mas antes de ser nomeado oficialmente, outros nomes foram considerados — como Minerva, Oceanus, Hypercronius, Astrea e Cybele —, e Herschel chegou a sugerir que o planeta fosse chamado “Georgium Sidus” ou “Planeta Georgiano” em homenagem ao Rei George III da Inglaterra. Quem decidiu que o astro deveria ser batizado de Urano foi o astrônomo alemão Johan Bode, o primeiro a detalhar a órbita do planeta.
Urano é o sétimo planeta do Sistema Solar — a partir do Sol — e fica a 2.870.972.200 de quilômetros de distância da nossa estrela. Além disso, ele é o terceiro maior planeta e o quarto com maior massa e, basicamente, pode ser descrito como uma esfera gigantesca de líquido e gás. Aproximadamente 80% da massa de Urano é composta por uma mistura fluida de gelos de metano, água e amônia, e em sua atmosfera também é possível encontrar hidrogênio e hélio.
Com respeito ao núcleo, acredita-se que ele seja rochoso e que tenha mais ou menos o tamanho da Terra, e Urano conta com a configuração planetária mais curiosa do sistema solar. Isso porque ele conta com um eixo de rotação que fica inclinado para o lado, o que faz com que seus polos fiquem situados onde normalmente se encontra o equador dos demais planetas.
• Clima maluco
Urano orbita ao redor do Sol “de ladinho”, com o eixo de seu giro apontando quase que diretamente para a estrela. Essa estranha configuração faz com que o planeta apresente estações do ano pra lá de extremas e com duração de cerca de 20 anos cada uma. Além disso, cada ano de Urano corresponde a 84 anos terrestres, o que significa que o planeta leva mais de 30 mil dias terrestres para completar uma volta ao redor do Sol.
Aliás, durante esses 84 anos, cada polo fica apontado para o Sol por 42 anos, ficando outros 42 em completa escuridão. Portanto, não é de se estranhar que Urano tenha a atmosfera mais fria do Sistema Solar, com temperaturas mínimas que chegam a – 224 °C!
E isso não é tudo: quando os raios solares atingem as regiões que permaneceram na escuridão por muito tempo, ocorre um aquecimento da atmosfera que desencadeia a formação de tempestades monstruosas com ventos que podem alcançar os 900 quilômetros por hora.
“Adereços”
Se você pensa que Saturno é o único planeta do Sistema Solar a contar com belos anéis, saiba que Urano também possui dois conjuntos só para ele, somando um total de 13 anéis! O conjunto mais interno é composto principalmente por anéis mais finos e escuros, enquanto o mais externo é formado por dois anéis coloridos, um azul e o outro vermelho.
Além disso, Urano possui — até onde se sabe — 27 luas e, em vez de terem recebido nomes inspirados em divindades da mitologia grega ou romana como de costume, elas foram batizadas com nomes de personagens criados por Willian Shakespeare e Alexander Pope, como Miranda, Oberon, Puck e Ariel. A maioria consiste em astros congelados com superfícies escuras, com exceção de Miranda, que possui cânions de gelo e encostas em seu terreno.
Mais curiosidades:
• Urano foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser descoberto com a ajuda de um telescópio;
• Urano completa um volta em torno de seu próprio eixo a cada 17 horas e 14 minutos, e sua rotação ocorre de leste a oeste, ou seja, no sentido contrário da maioria dos demais planetas do Sistema Solar;

• Urano é o segundo planeta menos denso do Sistema Solar, vindo depois apenas de Saturno;
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"Mutilação de Urano por Saturno", por Giorgio Vasari e Cristofano Gherardi |
Mas antes de ser nomeado oficialmente, outros nomes foram considerados — como Minerva, Oceanus, Hypercronius, Astrea e Cybele —, e Herschel chegou a sugerir que o planeta fosse chamado “Georgium Sidus” ou “Planeta Georgiano” em homenagem ao Rei George III da Inglaterra. Quem decidiu que o astro deveria ser batizado de Urano foi o astrônomo alemão Johan Bode, o primeiro a detalhar a órbita do planeta.
• Esfera gigante
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Comparação entre o tamanho da Terra e o de Urano |
Com respeito ao núcleo, acredita-se que ele seja rochoso e que tenha mais ou menos o tamanho da Terra, e Urano conta com a configuração planetária mais curiosa do sistema solar. Isso porque ele conta com um eixo de rotação que fica inclinado para o lado, o que faz com que seus polos fiquem situados onde normalmente se encontra o equador dos demais planetas.
• Clima maluco

Aliás, durante esses 84 anos, cada polo fica apontado para o Sol por 42 anos, ficando outros 42 em completa escuridão. Portanto, não é de se estranhar que Urano tenha a atmosfera mais fria do Sistema Solar, com temperaturas mínimas que chegam a – 224 °C!
E isso não é tudo: quando os raios solares atingem as regiões que permaneceram na escuridão por muito tempo, ocorre um aquecimento da atmosfera que desencadeia a formação de tempestades monstruosas com ventos que podem alcançar os 900 quilômetros por hora.
“Adereços”


Mais curiosidades:
• Urano foi o primeiro planeta do Sistema Solar a ser descoberto com a ajuda de um telescópio;
• Urano completa um volta em torno de seu próprio eixo a cada 17 horas e 14 minutos, e sua rotação ocorre de leste a oeste, ou seja, no sentido contrário da maioria dos demais planetas do Sistema Solar;

• A velocidade orbital de Urano é de 6,6 quilômetros por segundo;
• Os 13 anéis que compõem os dois conjuntos que circundam Urano são identificados por números e símbolos gregos como α, β, η, γ, δ e λ;

• Urano é o segundo planeta menos denso do Sistema Solar, vindo depois apenas de Saturno;
• A única espaçonave a voar próximo a Urano foi a Voyager 2 da NASA que, em 1986, passou a 81,5 mil quilômetros de distância do planeta.
Fonte(s) SPACE.com/Charles Choi, The Guardian/Tom Standage, Space-facts, Planet Facts, MegaCurioso
Imagens NASA, Wikipédia 1, Wikipédia 2
Astronomia - Ciência - Exploração Espacial
Você consegue imaginar o planeta Terra com três sóis? Além de ficarmos mais iluminados, o céu ficaria com um visual bastante interessante. Apesar de essa possibilidade não existir em nosso sistema, ela existe em outros.

O nosso Sol, aliás, é um dos poucos que reina sozinho, não tem um parceiro, enquanto a maioria das estrelas trabalha em sistemas binários. Com isso, muitos planetas podem desfrutar da luz de dois sóis.
Segundo um artigo de Marissa Fessenden do Smithsonian, até esta última década, a maioria dos pesquisadores achava que os binários eram lugares improváveis para formar planetas, mas uma melhor compreensão das forças e história desses sistemas levou a rever essa avaliação. Mas e se isso fosse além e falássemos de um planeta com três sóis?
Mesmo com as novas compreensões, um planeta com três sóis parecia improvável na visão dos cientistas. Porém, essa impressão acaba de mudar, pois novas observações indicam que um sistema de três estrelas com um planeta não é apenas ficção científica.
• A DESCOBERTA
De acordo com o Smithsonian, o sistema de três estrelas é bem complexo, sendo localizado na constelação de Touro. Ela abriga uma tríade estelar chamada GG Tau A, que inclui uma única estrela rodeada por um disco de gás e poeira e circundada por outras duas estrelas. Todo o sistema é adornado por um anel externo.
Além dessa descoberta, os cientistas suspeitam que ambos os anéis, interno e externo, podem dar início a planetas jovens. No anel externo, já existe uma condensação que pode ser um planeta já formado. A equipe, da Universidade de Bordeaux e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, relatou as descobertas no periódico científico Nature.
“Imagine, por um momento, um mundo com três sóis. Sombras viriam em trios, os sóis estariam continuamente eclipsando-se, amanheceres e entardeceres seriam espetacularmente variáveis”, disse a jornalista científica Nadia Drake em sua coluna no National Geographic.
A ficção científica tem sido inspirada pela ideia de vários sóis. O Binário de Tatooine, no universo de Star Wars, é apenas o exemplo mais conhecido. Há uma diversidade de histórias que têm explorado as implicações de sistemas estelares complexos.
Mas, voltando à realidade, as novas observações significam que a busca por planetas extraterrestres está expandido para sistemas estelares triplos. Quem sabe, um dia, poderemos perguntar aos habitantes de outro planeta sobre o que é viver sob a luz de vários sóis.
De acordo com o Smithsonian, o sistema de três estrelas é bem complexo, sendo localizado na constelação de Touro. Ela abriga uma tríade estelar chamada GG Tau A, que inclui uma única estrela rodeada por um disco de gás e poeira e circundada por outras duas estrelas. Todo o sistema é adornado por um anel externo.
Além dessa descoberta, os cientistas suspeitam que ambos os anéis, interno e externo, podem dar início a planetas jovens. No anel externo, já existe uma condensação que pode ser um planeta já formado. A equipe, da Universidade de Bordeaux e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França, relatou as descobertas no periódico científico Nature.
“Imagine, por um momento, um mundo com três sóis. Sombras viriam em trios, os sóis estariam continuamente eclipsando-se, amanheceres e entardeceres seriam espetacularmente variáveis”, disse a jornalista científica Nadia Drake em sua coluna no National Geographic.
A ficção científica tem sido inspirada pela ideia de vários sóis. O Binário de Tatooine, no universo de Star Wars, é apenas o exemplo mais conhecido. Há uma diversidade de histórias que têm explorado as implicações de sistemas estelares complexos.
Mas, voltando à realidade, as novas observações significam que a busca por planetas extraterrestres está expandido para sistemas estelares triplos. Quem sabe, um dia, poderemos perguntar aos habitantes de outro planeta sobre o que é viver sob a luz de vários sóis.
Imagens Smithsonian
Astronomia - Ciência - Descobertas
Quando falamos em viagem espacial, é comum imaginarmos quão incrível seria ter grana para bancar um passeio desses, mas a verdade é que sair da Terra, apesar de ser algo poético, tem lá seu desconforto. Quem nos explica melhor esse conceito é a astronauta Marsha Ivins, em um artigo publicado no Wired.
Ao contrário de você, Marsha já teve a experiência de passar um tempo no espaço – ela já passou 55 dias no espaço, em cinco missões. Divertida e descolada, Marsha descreveu a sensação de sair da Terra com a famosa frase de Dorothy em “O Mágico de Oz”: “Totó, acho que não estamos mais no Kansas”.
Além disso, a astronauta explicou que as naves são apertadas, barulhentas e muitas vezes desconfortáveis, sem qualquer glamour imaginado muitas vezes por nós, meros não astronautas. Apesar da falta total de conforto, é fácil concordar com a astronauta quando ela diz que nada disso bate a vista de tirar o fôlego. Deve ser realmente incrível ver a Terra lá de cima, não é mesmo?
Ela explica, ainda, que as pessoas geralmente pensam que os astronautas entram nos foguetes nervosos e preocupados, mas que, na verdade, não há muito que fazer nas primeiras horas dentro da nave, e tem gente que até dorme. Durante a preparação para o lançamento, os astronautas precisam ficar amarrados “como se fosse um saco de batatas”, revela.
Já durante o lançamento em si é bastante improvável que alguém consiga tirar um cochilo, afinal estamos falando de uma viagem de mais de 28 mil km/h. Eis uma bela corrida, não é mesmo? Com essa velocidade toda, a nave chega à órbita terrestre em meros 8,5 minutos.
• Efeitos colaterais
Na órbita, o problema é a falta da gravidade, que faz com que os fluídos corporais se movam para a cabeça dos astronautas, ocasionando fortes dores de cabeça. Esse desiquilíbrio afeta todo o sistema urinário dos astronautas, que acabam fazendo muito xixi. Além disso, a barriga fica achatada e a estatura aumenta cerca de 5 cm.
Outras complicações da gravidade zero incluem náusea – vomitar alivia o desconforto, mas fazer isso em um ambiente sem gravidade é uma tarefa bem mais complicada do que você imagina – o astronauta Crhis Hadfield explicou que há sacos específicos para vomitar e limpar o rosto em seguida. Imagine que bacana.
Esses desconfortos fazem parte, na verdade, de um período de adaptação. Depois de algum tempo o corpo se acostuma com a falta de gravidade e, nas próximas viagens espaciais de cada astronauta, esse período de adaptação tende a ser mais rápido. De qualquer forma, levam-se alguns dias para conseguir, por exemplo, comer sem passar mal.
• Trabalho
A rotina de trabalho também não é simples: são horas de manutenção, operações robóticas e tarefas que deixam muitos astronautas nervosos e sobrecarregados. O segredo para vencer o stress é, segundo Marsha, aproveitar a visão que se tem da Terra, os 16 pôres de Sol diários e a noção de que ninguém pode ligar para você ou atrapalhar a sua viagem, como acontece na Terra: “eu sinto como se as coisas de todo dia simplesmente parassem na atmosfera terrestre”, explica.
A volta para a Terra é também conturbada, biologicamente falando. A parte interna do nosso ouvido, responsável por nos manter em equilíbrio, fica extremamente sensível com a volta da gravidade e é preciso reaprender a andar normalmente sem cair, por exemplo: “seu eu virasse a cabeça, eu cairia”, explica a astronauta. Os músculos, que estavam “atrofiados” há semanas, também passam por uma espécie de reabilitação na hora de executar os mínimos movimentos corporais.
Marsha, que já fez várias viagens espaciais, resume a experiência em uma frase: “foi difícil, foi excitante, foi assustador, foi indescritível. E sim, eu voltaria em um piscar de olhos”. E aí, você também encararia uma experiência como essas?
Fonte(s) Wired, Mega Curioso
Ao contrário de você, Marsha já teve a experiência de passar um tempo no espaço – ela já passou 55 dias no espaço, em cinco missões. Divertida e descolada, Marsha descreveu a sensação de sair da Terra com a famosa frase de Dorothy em “O Mágico de Oz”: “Totó, acho que não estamos mais no Kansas”.
Além disso, a astronauta explicou que as naves são apertadas, barulhentas e muitas vezes desconfortáveis, sem qualquer glamour imaginado muitas vezes por nós, meros não astronautas. Apesar da falta total de conforto, é fácil concordar com a astronauta quando ela diz que nada disso bate a vista de tirar o fôlego. Deve ser realmente incrível ver a Terra lá de cima, não é mesmo?
• Preparação e lançamento

Já durante o lançamento em si é bastante improvável que alguém consiga tirar um cochilo, afinal estamos falando de uma viagem de mais de 28 mil km/h. Eis uma bela corrida, não é mesmo? Com essa velocidade toda, a nave chega à órbita terrestre em meros 8,5 minutos.
• Efeitos colaterais

Outras complicações da gravidade zero incluem náusea – vomitar alivia o desconforto, mas fazer isso em um ambiente sem gravidade é uma tarefa bem mais complicada do que você imagina – o astronauta Crhis Hadfield explicou que há sacos específicos para vomitar e limpar o rosto em seguida. Imagine que bacana.
Esses desconfortos fazem parte, na verdade, de um período de adaptação. Depois de algum tempo o corpo se acostuma com a falta de gravidade e, nas próximas viagens espaciais de cada astronauta, esse período de adaptação tende a ser mais rápido. De qualquer forma, levam-se alguns dias para conseguir, por exemplo, comer sem passar mal.
• Adaptação
Aliás, sobre alimentação, Marsha explica que até mesmo o gosto dos alimentos é diferente no espaço. Ela levou um de seus chocolates favoritos para a viagem e, quando foi comê-lo, sentiu gosto de cera.
Sobre dormir, a astronauta diz que essa é uma das experiências mais estranhas para se ter no espaço. Ela explica que é preciso amarrar o saco de dormir na parede, no teto ou no chão, e que entrar nesse saco não é assim tão simples – é preciso se prender nele com velcro, que fica do lado de fora do saco; para isso, há buracos por onde os braços passam para fora.
Depois, você amarra sua cabeça no travesseiro, que é um bloco de espuma, com outra fita de velcro. Se seus braços ficam para fora do saco de dormir, eles ficam flutuando. Sobre a temperatura ambiente, Marsha explica que é frio e que muitas vezes precisava dormir vestindo quatro camadas de roupa.

Sobre dormir, a astronauta diz que essa é uma das experiências mais estranhas para se ter no espaço. Ela explica que é preciso amarrar o saco de dormir na parede, no teto ou no chão, e que entrar nesse saco não é assim tão simples – é preciso se prender nele com velcro, que fica do lado de fora do saco; para isso, há buracos por onde os braços passam para fora.
Depois, você amarra sua cabeça no travesseiro, que é um bloco de espuma, com outra fita de velcro. Se seus braços ficam para fora do saco de dormir, eles ficam flutuando. Sobre a temperatura ambiente, Marsha explica que é frio e que muitas vezes precisava dormir vestindo quatro camadas de roupa.
• Trabalho
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Marsha em uma de suas missões. |
A volta para a Terra é também conturbada, biologicamente falando. A parte interna do nosso ouvido, responsável por nos manter em equilíbrio, fica extremamente sensível com a volta da gravidade e é preciso reaprender a andar normalmente sem cair, por exemplo: “seu eu virasse a cabeça, eu cairia”, explica a astronauta. Os músculos, que estavam “atrofiados” há semanas, também passam por uma espécie de reabilitação na hora de executar os mínimos movimentos corporais.
Marsha, que já fez várias viagens espaciais, resume a experiência em uma frase: “foi difícil, foi excitante, foi assustador, foi indescritível. E sim, eu voltaria em um piscar de olhos”. E aí, você também encararia uma experiência como essas?
Imagens Pixabay, Wired, Shutterstock
Astronomia - Ciência - Espaço
"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos." - Marcel Proust
Separados por dois milênios, o lander Philae e Obelisco Philae iluminaram dois caminhos distintos e compartilhados de descobertas. O robô Philae, recentemente lançado pela Agência Espacial Europeia (ESA) através da nave-mãe Rosetta, é o veículo espacial robótico que pousou no cometa 67P / Churyumov-Gerasimenko, na semana passada, na esperança de desvendar alguns dos segredos dos cometas antigos. O obelisco de Philae,assim como a pedra Rosetta, muito mais conhecido, ajudou a desvendar os segredos dos antigos e idecifráveis hieróglifos egípcios de 200 anos atrás. Ambos estão agora ligados pela tecnologia: os mesmos tipos de sensores a bordo do lander Philae estão ajudando arqueólogos a desbloquearem as mensagens do obelisco para revelar segredos do Egito antigo.
Uma mensagem em granito
A história começa 2.100 anos atrás, quando um grupo de sacerdotes do Egito solicitou com sucesso o seu rei Ptolomeu VIII para um corte de impostos. Os sacerdotes criou um documento permanente do seu sucesso na forma de um 7 metros de altura (23 pés) obelisco de granito. Mesmo sem saber que este obelisco serviria mais tarde para desvendar os segredos da escrita egípcia antiga, os sacerdotes inscrito no obelisco em grego, com orações escritas em hieróglifos egípcios, para que todos possam ver e compreender para sempre.
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Acima, vemos a cártula de Ptolomeu, no obelisco de Philae. Abaixo, temos a cártula de Cleópatra, na Pedra de Rosetta. Champollion cruzou os dados de ambas as cártulas e descobriu um padrão de escrita, decifrando assim os hieróglifos. |
No entanto, com a queda de seus eventuais conquistadores romanos 600 anos mais tarde, o conhecimento de hieróglifos pereceu, e inscrição egípcia do obelisco permaneceu ilegível por séculos.
Depois, no século 19, o egiptólogo Jean-François Champollion usou a inscrição tri-lingual recentemente descoberta na famosa pedra Rosetta e cruzou os dados da inscrição bilíngue no obelisco de Philae para decodificar os hieróglifos (escritas sagradas). Embora a importância da pedra de Roseta não pôde ser subestimada, o papel do obelisco em cimentar hieróglifos como uma língua fonética foi inestimável.

O próprio Carl Sagan, na série Cosmos, apresentou a história da descoberta de Champollion, no episódio 12 - Enciclopédia Galáctica aqui
Olhos digitais para ver o passado
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Atualmente o obelisco do Templo de Philae está localizado em Kingston Larcy, na Inglaterra. |
Agora, as novas tecnologias de imagem baseadas em computador chamada de mapeamento polinomial de textura (PTM) e imagens multiespectrais (MSI) estão permitindo que pesquisadores revisem o obelisco de Philae e revelem partes das inscrições que corroeram com o tempo.
Enquanto a arqueologia é muitas vezes beneficiada de escavações expandidas e valas mais profundas, o campo está agora entrando em uma era em que as descobertas mais espetaculares não estão saindo do chão, mas fora de coleções de museus existentes. A Arqueologia Digital está permitindo que especialistas descubram os segredos à vista de todos; na verdade, indo além dos limites da visão humana e documentando linhas de esboço sob camadas de tinta, transcrevedno inscrições gravemente erodidas e recuperando os manuscritos mais fracos.
Com o poder dessas tecnologias crescendo exponencialmente, a próxima descoberta inovadora poderia facilmente serem descobertas no porão de um museu como sob as ruas de Cairo.
PTM é uma tecnologia fotográfica computacional poderosa que está, literalmente, lançando uma nova luz sobre objetos antigos. A sua capacidade de analisar os mínimos recursos de topologia da superfície levou a avanços nos campos da epigrafia, arqueologia e papirologia. As descobertas têm sido tão frequentes e significativas que os museus e arqueólogos de todo o mundo estão tentando trazer o PTM para os protocolo do padrão internacional para documentação de artefatos. Na verdade, a idade de arqueologia digital tem começado uma revolução silenciosa em estudos clássicos. Estudiosos já não se sentem limitados por aquilo que eles podem ver com seus próprios olhos.
O trabalho atual do PTM já permitiu aos pesquisadores confirmarem as primeiros transcrições do texto hieroglífico e grego sobre o obelisco de Philae e começarem a estudar as marcas de ferramentas. Nas próximas semanas, epigrafistas também vai empregar o MSI em foco no texto grego na base do obelisco, onde porções significativas do texto estão quase completamente corroídas, deixando enormes faixas de texto desaparecidas.
Espera-se que a luz ultravioleta e infravermelha captem um pouco da pintura original que adornava o obelisco e ajudem os pesquisadores a lerem mais do texto para obterem uma melhor compreensão da correspondência exata entre Ptolomeu VIII e os sacerdotes de Philae. Além disso, em uma linguagem onde uma única palavra, ou mesmo uma única letra, pode mudar todo o significado de uma frase, cada mínima pego pela PTM poderia contribuir para, ou mesmo alterar, a nossa compreensão atual.
Olhos digitais no espaço
Enquanto isso, a 300 milhões de quilômetros, no cometa 67P, o lander Philae está equipado com o equipamento Rolis (Rosetta-Lander Imaging System) e CIVA (Comet Infrared Nuclear and Visible Analyzer), sendo que ambos usam tecnologias de imagem digital e analisadores multiespectrais para "ver" o cometa e enviar imagens para a Terra.
Ao longo dos próximos meses, os cientistas vão usar as mesmas propriedades espectrais que os pesquisadores estão usando para pegar traços de tinta sobre o obelisco, ainda que de diferentes elementos, para analisar e isolar a composição exata do cometa. Ao compreender isso, mais pode ser aprendido sobre as origens do cometa 67P, outros cometas no nosso sistema solar e da natureza de todo o sistema solar.
Embora a lander Philae esteja agora sem energia devido a uma avaria no aparelho de destino, os dados recolhidos no seu curto período de tempo estão sendo analisados por cientistas e observados para lançar luz sobre muitas das questões colocadas no início da missão. À medida que o cometa se aproxima mais e mais perto do sol, Rosetta terá que assumir a missão de continuar a usar tecnologias de mapeamento semelhante à PTM para avaliar as mudanças na topografia do cometa. Ao monitorar os sinais vitais de 67P constantemente, os cientistas ansiosos para ver um processo que tem sido sempre apenas observado a partir de milhares de quilômetros de distância.
Esta é uma ferramenta poderosa para reconhecer que muitas tecnologias que estão sendo usadas no espaço para levar os cientistas às origens do sistema solar têm usos igualmente valiosos na Terra, ajudando arqueólogos descobrirem segredos perdidos do passado.
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Esta imagem mostra o poder de transformação de imagens de reflectância (RTI) em uma imagem do obelisco de Philae. Crédito: Ben Altshuler, da Universidade de Oxford |
Como o próprio Carl Sagan disse, assim como uma cultura antiga revelou seus segredos através da Pedra de Rosetta e do obelisco Philae, nós também estamos procurando mensagens, talvez, de uma civilização antiga e exótica, ou talvez, no caso da nossa missão atual, estamos procurando pistas para nossa origem, nosso lugar no Cosmos.
Haverá uma pedra de Rosetta Cósmica? Talvez sim, mas essa pedra terá uma língua própria e universal: a ciência!
Adaptado de Space.com
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