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Segundo o físico brasileiro Marcelo Gleiser, apesar de que o Universo esteja coberto de ingredientes e condições para a vida, nós somos os únicos seres humanos do Universo.
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Renúncia de abertura 1: Apesar da possibilidade de haver mais de um universo, como indica o hipotético Multiverso, vamos humildemente submeter à nossa própria bolha de informações, a esfera de raio igual a distância que a luz tem viajado desde o início dos tempos há 13,8 bilhões de anos. Considerando a expansão do universo, este raio sobe para aproximadamente 46 bilhões de anos-luz.
Renúncia de abertura 2: A "Vida", por assim dizer, significa qualquer rede auto-sustentável de reação química capaz de metabolizar energia do ambiente e de reprodução seguindo a seleção natural darwinista. Então, podemos descartar máquinas espirituais mais avançadas do que nós ou bizarras moradias estelares inteligentes ou enxames de nanobots habitando buracos de minhoca. Monstros de espaguete voadores também estão nessa lista.
OK, com estes fora do caminho, podemos começar.

 Talvez o resultado mais marcante da ciência moderna é que as mesmas leis da física e da química aplicam em toda a vastidão do espaço e do tempo. Pense nisso: agora somos capazes de ver estrelas e galáxias bebés a bilhões de anos-luz de nós. Achamos que elas têm os mesmos elementos químicos (em proporções diferentes) e que evoluem de acordo com as mesmas leis dinâmicas como o nosso sol faz. As leis físicas e químicas são as mesmas em todos os lugares.
Também sabemos, e este é outro resultado marcante da astronomia moderna, que a maioria das estrelas vêm com uma corte de planetas. E planetas tendem a ter luas. Cada um destes tem o seu próprio mundo, com diferentes propriedades físicas e composição química. Há grandes e pequenos planetas rochosos e gasosos, com muitas luas ou com poucas ou com nenhuma; planetas podem girar com uma grande ou pequena inclinação (a Terra está 23,5 graus inclinada em relação à vertical; Urano está a uma incrível inclinação de 97,7 graus), e possuem atmosferas mais espessas ou mais grossas  com gases diferentes e assim por diante.
Em números redondos, só em nossa galáxia Via Láctea, deve haver na faixa de  1 trilhão de mundo, cada um como uma única entidade.
A isto, acrescentamos a existência de centenas de bilhões de outras galáxias dentro de nossa bolha cósmica e iremos para alguns trilhões de trilhões de mundos em nosso universo, mais ou menos um fator de 100. (Um comentário nerd: engraçado que isto está tão perto do número de Avogadro, o número de átomos em um grama de hidrogênio.)
Neste ponto, você pode dizer: "Bem, dentro desta variedade surpreendente, quase tudo é possível." Mas não é bem assim!
A unidade das leis da física e da química age como uma restrição muito poderosa no que pode e não pode existir. Mesmo que em ciência — enquanto as leis da física são satisfeitas — não podemos realmente descartar o que não pode existir, podemos usar as leis da física e química para inferir o que pode existir. Imagine, no caso,  que o "monstro de espaguete voador", um primo do polvo, se aventurou fora da lagoa a alguns bilhões de anos atrás no planeta Mumba e, depois de alguns milhões de anos, penas cresceram em seus tentáculos e ele levantou voo. Ou, se não penas, algum mecanismo de balonismo biológico fez com que surgisse ar quente em seu aparelho digestivo.
Então, o que podemos esperar encontrar uma vez que não podemos verificar a vasta coleção de mundos e procurar criaturas vivas? Ninguém realmente sabe a resposta desta pergunta, embora nós possamos fazer suposições:
1. A vida será baseada em carbono. Por que? Porque o carbono é o átomo mais simples, capaz de fabricar todos os tipos de ligações químicas, melhores que qualquer outro. Uma imitação pobre é o silício; sua bioquímica iria ser severamente limitada em comparação. a vida precisa de versatilidade para prosperar, isso é sua prerrogativa principal.
2. A vida precisa de água líquida. Sim, você pode encontrar bactérias congeladas no permafrost, mas elas não estão vivendo. Mesmo que a vida, em essência, seja um reator bioquímico, ela precisa de um solvente, num meio onde as reações possam se desdobrar. Amônia é às vezes proposta como uma possibilidade. Mas é um gás que fica líquido somente abaixo de -33˚C. Então, um planeta frio com atmosfera pesada poderia ter amônia líquida; Mas isso é demais. A Água, uma substância mágica que é transparente, sem cheiro, sem gosto, que se expande à medida que congela (uma propriedade-chave para a vida à base de água, em climas mais frios, uma vez que há água líquida sob o gelo),  é o principal ingrediente de nosso próprio.
Dadas essas duas restrições, a essência da vida deveria ser simples: carbono + água + outras coisas (e uma quantidade mínima de nitrogênio e hidrogênio). 
Cada planeta que pode conter vida terá a sua própria história. E então, a vida lá terá sua própria história, completamente contingente no  que se diz respeito à hospedagem de vida do planeta. Isto significa que a seleção natural age como uma pressão baseada na história de sobrevivência, cada conto nessa história é, evidentemente, diferente. 
Como consequência e apesar de sua essência comum de carbono e água, não haverá idênticas formas de vida em planetas diferentes; ou pelo menos as chances serão extremamente baixas. E quanto mais complexa a vida seja formada, menor as chances de que ela seja replicada em outros lugares.
Se existe o monstro de espaguete voador, ele vai existir apenas em um mundo, assim como nós existimos em apenas um mundo. Nós somos os únicos  humanos neste Universo. E se considerarmos o que aprendemos com a história da vida na terra, as chances são de que a vida inteligente seja extremamente raraEnquanto a inteligência é claramente um ativo na luta pela sobrevivência entre espécies diferentes (nossos colegas homens das cavernas espancavam até à morte todos os mastodontes, não é?), não é um propósito de evolução; a evolução não tem um propósito, nem um objetivo final.
Até que se torne inteligente, a vida é feliz em apenas replicar-se; com inteligência, vai ser infeliz apenas replicando-se.
Juntando tudo isso, percebemos que estamos de fato conectados ao resto do cosmos quimicamente e que partilhamos a mesma base para a vida como qualquer outra forma hipotética de vida lá fora. Ao mesmo tempo, somos únicos, assim como são todas as outras criaturas vivas neste planeta. A vida é essa força incrível que, de um código baseado em carbono e um ancestral genético comum, pode criar uma diversidade impressionante de maravilhas, e possivelmente outros, mundos.
Traduzido e adaptado de npr
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O "Deus das Lacunas" é uma falácia lógica e uma versão teológica do argumento da ignorância.  Nessa falácia, ignora-se a realidade e apela-se para uma explicação irracional. Segue um exemplo prático para entender esse argumento:
  • Um homem curou-se de um câncer e nenhum exame médico conseguiu explicar como isto aconteceu. Isso deve ter sido um milagre de deus. Sendo assim, deus existe.

Não foi levado em consideração que existem muitas características ainda não descobertas sobre o câncer e também sobre o homem que foi curado. O câncer poderia ter sido de uma forma fraca, que foi combatida pelo sistema imunológico, ou o homem pode ter alguma informação genética desconhecida que o torna seu corpo melhor em combater câncer.

Para Marcelo Gleiser, preencher tais lacunas com esse argumento divino pode ser um problema para a ciência, pois é a partir destes espaços em branco que se criam os questionamentos e a busca por respostas sobre o universo. Leia abaixo um trecho da coluna de Marcelo Gleiser para o blog NPR, What the 'God of the gaps' teaches us about science:
O Deus das lacunas: quando Deus é invocado para preencher os espaços no conhecimento científico. Uma abordagem teológica condenada e ultrapassada, mas que, mesmo assim, ainda está bastante viva nas mentes de muitos.
No Escólio geral, um tipo de epílogo do monumental Princípios matemáticos da filosofia matemática (aqui, uso uma tradução da 3ª edição por Ian Brice disponível na web, mas há outras), Isaac Newton escreveu:
"This most elegant system of the sun, planets, and comets could not have arisen without the design and dominion of an intelligent and powerful being.

And if the fixed stars are the centers of similar systems, they will all be constructed according to a similar design and subject to the dominion of the One ... And so that the system of the fixed stars will not fall upon one another as a result of their gravity, he has placed them at immense distances from one another."

(Este mais elegante sistema do Sol, planetas e cometas não poderia ter surgido sem o design e o domínio de um ser inteligente e poderoso.

E se as estrelas fixas são centros de sistemas similares, todas serão construídas de acordo com um design similar, estando sujeitas ao domínio Daquele... E para que as estrelas fixas não caiam umas sobre as outras como resultado de sua própria gravidade, ele as posicionou com imensa distância umas das outras).

Podemos ver atualmente como Newton fez uso direto da abordagem “O Deus das lacunas", onde Deus é invocado para explicar algo que a ciência não consegue. Em Newton, as coisas são mais complexas do que isso, dado que ele via o cosmos como impressão e manifestação diretas do plano e da mente de Deus. Talvez, de maneira chocante, para Newton – o arquiteto da mecânica e da lei universal da gravidade, co-inventor do cálculo e que descobriu algumas das leis fundamentais da ótica, inspirador do Iluminismo e do modelo de racionalidade – Deus fosse uma parte integral e essencial do universo.
Scientist Isaac Newton on an engraving from the 1800s.Claro, o contexto histórico era essencial aqui. A longa vida de Newton cobriu a segunda metade do século 17 e o começo do século 18, quando a divisão entre ciência e religião, e entre ciência e filosofia, ainda não era tão clara. Ironicamente, a divisão surgiu principalmente por causa do sucesso da extraordinária ciência de Newton: se era possível computar, com alta precisão, os movimentos de objetos celestes e terrestres, reduzindo o cosmos a partículas materiais que agem sob a influência de forças, tudo não poderia ser reduzido, incluindo as questões humanas?
O Deus de Newton se apertou em lacunas cada vez menores graças ao avanço da ciência que ele havia criado. Um exemplo famoso foi a formação do sistema solar, o sol, os planetas, cometas e luas, que, como vimos na citação acima, Newton atribuía à intervenção divina. O físico e matemático francês, Pierre-Simon Laplace – no início dos 1800 – propôs uma origem puramente física do sistema solar baseada na contração de uma grande nuvem de gás giratória, uma ideia muito próxima da que consideramos atualmente. A bola giratória se achataria nos polos e cresceria no plano do equador da nuvem, quebrando-se em anéis separados, de onde os planetas se formariam (a formação planetária é mais complexa do que isso).
A parte interessante desta história surge quando Laplace dá a Napoleão uma cópia de seu Mecânica celeste, descrevendo detalhadamente os movimentos dos planetas e cometas no sistema solar. Napoleão convida Laplace para ir ao seu palácio e, após parabenizar o sábio, expressa sua surpresa ao não ver Deus mencionado em seu manuscrito. A famosa resposta de Laplace diz tudo: “Senhor, eu não preciso desta hipótese."
Conto esta história, porque ilustra tão bem como a ciência se move. Claro, Laplace estava sendo arrogante, mas também estava sendo desonesto. Não porque ele precisava de Deus para explicar o que ele não sabia, mas porque há muitas coisas que ele não sabia. Por exemplo, ele não podia explicar de onde a nuvem de gás vinha. Teria Deus a colocado ali? Laplace não tinha nada disso, mas também não tinha uma resposta.
Levou um tempo para que a teoria moderna da cosmologia propusesse um mecanismo para a formação das estrelas e das galáxias, como uma combinação de ingredientes improváveis: matéria normal ou bariônica (coisas das quais somos feitos, como elétrons e prótons), matéria escura (coisas que são seis vezes mais abundantes do que a matéria, mas que ainda não sabemos a composição), energia escura (coisas que ainda não compreendemos realmente, mas que sabemos que estão lá e em quantidade dominante – em uma quantidade três vezes maior do que a matéria escura), e pequenas flutuações quânticas que presumimos existirem desde o início da história do universo. Uma vez que combinamos todos estes ingredientes – e eles são bem justificados a partir de observações – mesmo que a lista pareça bizarra, podemos reproduzir o universo de maneira muito próxima da que o enxergamos com nossas ferramentas.
A grande diferença entre Newton, Laplace e a cosmologia moderna é que não presumimos (ou não deveríamos) saber tudo que há para saber sobre o universo. Mesmo enquanto nos esforçamos para saber mais sobre a natureza – e é isso que a ciência deve fazer – também percebemos (ou deveríamos) a vastidão daquilo que não sabemos. Uma coisa deve ficar clara a todos que compartilham o grande desejo do cientista de aprender mais sobre o mundo: colocar o Deus nas lacunas na corrente atual de conhecimento certamente não expandirá nossa compreensão do universo. Por isso precisamos da ciência e de sua persistente abordagem moderna e secular.
Marcelo Gleiser é um físico teórico e cosmólogo - e professor de filosofia natural, física e astronomia do Dartmouth College. Ele é um prolífico autor de artigos e ensaios, e divulgador ativo da ciência para o público em geral. Seu livro mais recente é A Ilha do Conhecimento: os limites da ciência e da busca de sentido.

Traduzido e adaptado de: npr.
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Apontar telescópios para o céu não é apenas uma prática arbitrária usada para estudarem nossos arredores. É muito mais do que isso. Não se limita a dar-nos a possibilidade de estudar as leis da física que mantêm a Terra em rotação em torno do Sol, em última análise, dando lugar ao desenvolvimento de formas de vida multicelulares, mas também serve como uma espécie de máquina do tempo, permitindo-nos a olhar para trás para alguns dos primeiros objetos celestes criados após o início dos tempos.
Além disso, somos capazes de determinar a taxa em que o universo está se expandindo, ver estrelas nascerem e morrerem em proporções iguais, detectar as mudanças na atmosfera de exoplanetas distantes e muito mais, tornando-se um pouco difícil de determinar quais partes são os mais importantes. "No entanto, como já foi dito que, devido à expansão acelerada do universo, o próprio céu que  observamos hoje irá ser observado diferentemente daquele que vai existir em alguns bilhões ou trilhões de anos a partir de agora.
Assumindo que o universo existe em um estado semelhante à forma como é agora, sem o Big Rip, Big Freeze ,Big Bounce, Big Crunsh, ou quaisquer outros cenários propostos ocorrendo, o que irão ver nossos  descendentes quando observar fontes distantes de luz? Ou melhor, o que eles não verão? Como será a mudança no aspecto visual do nosso universo daqui a bilhões ou trilhões de anos? Reunimos uma série de infográficos que tocam de base sobre o futuro do universo:


Detalhes em destaque:

Em 1.000.000 ANOS - Nova Rival do Sol:

Betelgeuse, que está localizada a aproximadamente 640 anos-luz da Terra, na constelação de Orion - é uma dos maiores e mais brilhantes estrelas em nossa vizinhança galática. Pode engolir 20 vezes o nosso Sol, enquanto emite mais de 100.000 vezes mais luz. Para ter uma ideia do tamanho, segue uma pequena analogia: Se Betelgeuse fosse substituída pelo nosso Sol, ela se estenderia por todo o caminho de Júpiter, engolindo a Terra e todos os planetas do sistema solar interior!
Apesar disso, a estrela está se aproximando do fim de sua vida útil. Estima-se que Betelgeuse poderá atingir o estado de supernova a qualquer momento nos próximos milhões de anos. Não espere que a explosão seja perceptível imediatamente. Isto levaria 640 anos, pois a luz viajando através do meio interestelar fazendo seu caminho para a Terra. O que isso significa? Betelgeuse (também conhecida como Alpha Orionis) já poderia ter explodido há centenas de anos, e não teríamos como saber.
Quando a luz chega, a intensidade da supernova como vista aqui na Terra é o tema do debate, mas alguns acham que ela vai ser capaz de ser vista durante o dia e suplantando a lua da noite.

1,4 MILHÕES DE ANOS - Tempos Turbulentos:

Modelos descobertos em 2010 dizem que uma estrela errante poderia perturbar seriamente os cometas gelados na nuvem de Oort, uma região teórica localizado na orla do nosso sistema solar. A estrela, tentativamente conhecida como Gliese 710, é uma estrela anã laranja localizada atualmente alguns 63,8 de anos-luz daTerra, na constelação Serpens. A estrela é relativamente normal, chegando com apenas 60% da massa total do Sol (tendo cerca de 67% do raio do Sol) simulações bastante novas, mas, empreendidas por Vadim Bobylev (do Observatório Astronômico Pulkovo, em São Petersburgo)poderiam ter um impacto notável sobre nós. Apesar de trabalhar no Catálogo Hipparcos (que tem como objetivo recolher uma infinidade de dados centralizados em de um objeto como a velocidade e trajetória) localizaram mais de 100.000 estrelas, um número de 156 delas precisam ser monitoradas muito de perto, dado que algum dia poderiam representar uma ameaça iminente para a humanidade. Não é incomum para as estrelas para fazer uma aparição na extremidade externa de um sistema planetário. É apenas neste caso, descobrimos que o sistema solar em questão é nossa. De fato, estima-se que uma vez a cada 2000 mil anos, uma estrela malandra chegaria na nossa vizinhança galáctica (definida por uma área que se estende cerca de 1 parsec [31000000000000 km / 19000000000000 milhas] ou 3,26 anos-luz do Sol) . A última das quais, Gliese 208, aprovada no prazo de quatro anos-luz de nós, cerca de meio milhão de anos atrás. Se irmos para 1400 mil anos no futuro,  há uma chance de 86% que Gliese 710 virá dentro de metade de um parsec do Sol, onde milhões de cometas vagam. Se os dinossauros ainda estivessem por aí, eu tenho certeza que eles não aprovariam isso.

8 MILHÕES DE ANOS - Marte ganhará aneis:

Localizado a cerca de 5.800 milhas  (9.400 quilômetros)  do centro de Marte, ou cerca de 3.700 milhas  (6.000 quilômetros)  acima da superfície de Marte, Phobos - um dos dois satélites naturais de Marte - orbita seu planeta-mãe de uma distância menor do que a de qualquer outra lua conhecida em nosso sistema solar.
How Mars might look with rings (Credit; Darkness84 on deviantART)
Como Marte pareceria com Anéis.
 Credito; Darkness84 on deviantART

Devido a esta curta distância de Marte, Phobos  completa uma órbita em torno de Marte antes que ele possa fazer uma rotação completa em torno de seu eixo. Se alguém pudesse ficar sobre a superfície do planeta vermelho e olhar para o céu à noite, Phobos cruzaria através do céu em pouco menos de 4 horas e 15 minutos.

O período orbital bastante curto da pequena lua, emparelhado com sua proximidade do planeta, as interações gravitacionais entre Phobos e Marte tem causado uma  diminuição ainda maior do seu raio orbital, o que acabará por dar lugar a uma das seguintes coisas: Ou Phobos irá quebrar e formar um intrincado conjunto de anéis que poderia m rivalizar com os que pertencem ao famoso Saturno, ou Phobos irá chegar ao  Limite Roche de Marte: a região estimada para mentir ao redor de 4.350 milhas  (7000 quilômetros)  acima do centro da Marte ( ou 3.853 milhas / 6.200 km acima da superfície marciana) e ele irá colidir com a superfície de Marte, na qualidade de uma bomba nuclear gigante.

4 bilhões de anos - nosso sistema solar MORRE:


O Sol como uma gigante vermelha
O Sol como uma gigante vermelha.
Você conhece o ditado, né? "Tudo o que vive deve morrer." Um dia, todos que você conhece vão ter ido embora, então todo mundo sabe que vai morrer também. O nosso sistema solar e do próprio universo não estão imunes a essas coisas, apesar de conhecer a sua destruição em uma escala de tempo muito mais longa. Felizmente, antes que o Sol morra, a Terra será possivelmente engolida pelo Sol como na medida que ele fará a  transição de uma estrela de sequência principal para uma gigante vermelha. Independentemente de estarem ou não na Terra, quem irá sobreviver  a expansão inicial do sol será certamente um pedaço frito de rocha que não está apto para o ser humano (ou qualquer coisa remotamente similar). Muito antes de esses eventos ocorrerem, toda a água do planeta irá evaporar, as colinas verdes irão definhar, a atmosfera será perdida permanentemente ao espaço, tirando a vida e, com isso, qualquer semelhança restante das características que fazem nosso planeta a casa. Se os planetas exteriores sobreviventes não são forçados em órbitas mais amplas em torno do Sol, eles poderão ser lançados a partir de nosso sistema solar. Após o que, algumas das luas geladas poderão ver um vislumbre de primavera, pela primeira vez, permitindo que uma pequena janela de tempo possa passar quando descongelar e se tornar potencialmente habitável.

5 bilhões de anos - LACDROMEDA NASCE:

Logo depois, a galáxia de Andrômeda irá colidir com a nossa Via Láctea, formando uma grande galáxia elíptica. Alguns sugeriram que nomeá-lo Milkdromeda, eu, particularmente, resolvi apelidar dela de Lacdromeda (Sei que realmente precisamos começar a trabalhar em um nome melhor - o tempo está se esgotando). O nosso sistema solar  agora muito menor e muito mais obscuro, uma vez que o Sol é agora um núcleo estelar aproximadamente do tamanho da Terra   provavelmente vai ser empurrado para fora de sua órbita atual em torno do centro da Via Láctea, em uma órbita muito mais amplo. Ele pode ser encontrado atualmente no Cinturão de Orion de um dos braços em espiral da nossa galáxia, situada a cerca de 25.000 anos-luz de volta a partir do núcleo central. Após a fusão, a expectativa é de ser empurrado de volta para cerca de 100.000 anos-luz do centro da galáxia.

 Falando na região central do Lacdromeda recém-formada, ela está passando por uma mudança drástica de fase própria. A fusão resultará inevitavelmente nos buracos negros supermassivos de ambas as galáxias que combinaram-se, formando um Buraco Negro Super Massivo com a massa combinada de bilhões de sóis. É improvável que quaisquer duas estrelas ou planetas irão colidir. Sim, isso parece estranho, mas lembre-se que o espaço é chamado de espaço por uma razão. A distância que separa cada estrela individual é incompreensivelmente vasta; mesmo as regiões muito densas  - como aglomerados globulares e nuvens nebulosas  -   são muito espaçosos. No entanto, uma nova vida é iminente. Junto com a absorção de todas as estrelas, planetas e buracos negros de Andrômeda, o cache das matérias-primas para a formação de estrelas vão combinar-se, provocando o nascimento de centenas de milhões de estrelas novas. De toda a nossa incerteza sobre o evento em si (e quanto isso vai impactar tanto as galáxias como um todo) é confundida por uma coisa - a beleza absoluta nosso céu noturno irá realizar. Parafraseando Carl Sagan, "Nós na maravilhosa terra, glorificamo-nos com o retorno diário do nosso único Sol. Mas, a partir de um planeta que orbita uma estrela em um aglomerado globular distante, um alvorecer ainda mais glorioso nos aguarda. Não é um nascer do sol, mas um aumento da galáxia. Uma manhã cheia de 400 bilhões de sóis, subindo na Via Láctea ".  

Dez bilhões de anos - a poeira baixa

Este é definitivamente um pouco dramatizada para o efeito, mas você começa a idéia.
Este é definitivamente um pouco dramatizada para o efeito, mas você começa a idéia.
Após a concentração chegar a um fim, a poeira irá baixar, deixando para trás poucas evidências para sugerir uma fusão épica, mas observando as anãs brancas e calculando a sua idade (e sua concentração de metais pesados), os astrônomos podem ser capaz es de deduzir a existência de um evento que desencadeou a formação de estrelas furiosos dentro da galáxia. Tal evento só poderia ser uma coisa: uma fusão galáxia. Depois de uma quantidade incerta de anos, formação de novas estrelas irá parar completamente na galáxia elíptica recém-formada. Em seguida, após os últimos pedaços remanescentes de material para formação de estrelas se forem, eles vão deixar para trás uma galáxia desprovida de gás e poeira quase inteiramente. Parte do material será reciclado, quando a primeira geração de estrelas produzidos na Lacdromeda explodir em supernovas brilhantes. Além disso, algumas das mais famosas nebulosas distantes terão desaparecido. Imagine uma galáxia sem nebulosa de Orion, VY Canis Majori, Pilares da Criação etc. Estes serão tempos tristes para a nossa galáxia, tudo que conhecemos hoje não irá existir mais no céu, talvez darão lugar a outras paisagens estelares, outras nebulosas e nuvens moleculares.

100 mil milhões de anos: as luzes começam a se apagar

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100000000000 anos a partir de agora, a expansão está cada vez mais acelerado do universo - mais comumentemente chamada de energia escura - fará com que todos, mas 1.000 membros do Superaglomerado de Virgem - onde nossa galáxia, junto com outros membros do nosso grupo local, reside no Redshift do esquecimento, para nunca mais serem vistas novamente por astrônomos em nossa galáxia ou qualquer próxima. A visibilidade das galáxias situadas no horizonte do universo observável neste momento pode ser comparada a luz que é capturada pelo horizonte de eventos de um buraco negro.  Como um objeto se aproxima do "ponto de não retorno", a sua imagem parece congelar e desaparecer afora, porque você não pode ver qualquer uma luz que ela emitirá a partir desse ponto em diante. É longe demais e está viajando muito rápido de sempre chegar ao nosso canto do universo, não importa quanto tempo vai passar para a luz para atravessar o espaço-tempo. Em um quadro semelhante de espírito, este período sinaliza a regressão do universo. Em vez de ser diversificado, colorido e brilhante, como é agora, ele se transforma em um universo como era uma vez muito antes da Terra se formar. Uma idade das trevas cósmicas.
1 trilhão de anos - adeus para sempre, CMBR:

Em um trilhão de anos - uma evidência da big bang na forma da radiação cósmica de fundo (CMBR), que foi criada a meros 379 mil anos antes do nascimento do universo, vai escurecer a ponto de invisibilidade. A partir daí, será então perdida para os astrônomos para sempre, talvez levando as futuras gerações de astrônomos acreditam que o universo é estático e imutável. No entanto, as gerações futuras podem, eventualmente, descobrir o processo de nucleossíntese (a fusão de elementos pesados ​​do que os mais leves) no núcleo de estrelas anãs-vermelhas, que são menores, mais frias e muito mais comuns do que as estrelas como o nosso Sol. Não haverá explosões de supernovas mais para usar como velas padrão, não há mais comida para saciar o apetite insaciável dos buracos negros, não há novos planetas e nebulosas. O último é importante porque essas nuvens nebulosas são fundamentais para relançar o processo de formação de estrelas. Outro fator que contribui para isso, é a existência desconcertante de uma coisa pequena que está dirigindo o universo à parte, algo que gostamos de chamar de "energia escura." Com todas as galáxias distantes deslocadas para o vermelho para fora de vista, como a existência dessa forma invisível será descoberta? Eis a questão!

100 trilhões de anos - O UNIVERSO MORRE!

 Há uma série de hipóteses que predizem como o universo vai acabar, mas o mais promissor é chamada de  Big Chill. " Sob esse cenário, a energia escura continua dirigindo a expansão do universo, ocasionando a queda temperaturas em todo o universo, até atingir o zero absoluto (ou um ponto em que o universo já não pode ser explorado para executar trabalho). Da mesma forma, se a expansão do universo continua, planetas, estrelas e galáxias são puxados tão distantes que as estrelas acabaria, por perder o acesso a matéria-prima necessária para a formação de estrelas, assim, as luzes, inevitavelmente apagariam.
Este é o ponto em que o universo atinge um máximo estado de entropia. Quaisquer estrelas que permanecem irão continuar a queimar lentamente, até que a última estrela se apague. Em vez de berços de fogo, as galáxias se tornarão caixões cheios de restos de estrelas mortas. Foi dito em um futuro muito distante, que as civilizações inteligentes, um dia verdadeiramente olharão para o céu e acharão que eles estão bem e verdadeiramente sozinhos. Nesse ponto, eles provavelmente não estarão. Apear de belo, esse é o cenário frio e triste para o nosso Universo.
Independente do que o Universo se tornará daqui a 100 bilhões ou trilhões de anos, eu desejo que uma civilização avançada na futura Lacdromeda tenha conhecimento sobre um pequeno e pálido ponto azul que um dia floresceu vida inteligente, mas também espero que os dados da nossa civilização não sirvam de mal exemplo. Uma civilização que se autodestruiu por ganância e exploração de recursos. Talvez esses seres inteligentes possam ser nossos descendentes em uma futura Terra, ou talvez sejam outras formas de vida que encontrar-se-iam com o disco de ouro da Voyager e guardariam como relíquia de um povo que sonhava conquistar o espaço interestelar. 
Adaptação e tradução de From Quark to Quasars
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