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    Paradoxos

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    Para você, caro leitor, que anda acompanhando as publicações sobre as “aberrações do tempo”, hoje, pretendo demonstrar através de outro experimento teórico, como tempo que reconhecemos como “passado“ é tão ou mais “incerto” que o futuro.
    Para isso, utilizarei o conceito teórico do buraco de minhoca que é, na realidade, um conceito amplamente difundido entre físicos teóricos, entre os quais, Kip Thorne, que elaborou a possibilidade da criação e utilização do mesmo para Carl Sagan no seu livro “Contato”.
    Não vou entrar em detalhes de “como” se cria um “buraco de minhoca”. Vou apenas conceitua-lo no sentido de que tal “buraco” é um buraco no espaço-tempo e permite, dentre outras coisas, viajar além da velocidade da luz no que podemos denominar de “Hiper-Espaço”.
    Em outras palavras, “buracos de minhoca” conectam partes do espaço longínquo ente si, permitindo, por exemplo, que se possa viajar daqui à Galáxia de Andrômeda, há mais de 2 milhões de anos luz de distancia em apenas segundos, desde que existam uma entrada/saída aqui e outra em Andrômeda.
    Pode-se pensar que este é apenas um conceito teórico. Mas muitas explicações físicas podem ser feitas através dos “buracos de minhoca” subatômicos. Por exemplo, o paradoxo das partículas gêmeas, que não importando a distância entre as mesmas, quando a “condição” de uma muda, a outra muda instantaneamente, não importando onde elas estejam no Universo, violando a velocidade da luz. Ou ainda explica como um elétron “some” de uma camada e “aparece” em outra, sem passar pelo “espaço” entre as duas camadas eletrônicas do átomo. Pode-se dizer que estas “partículas” subatômicas ou estão ligadas por “buracos de minhoca” ou passam por eles, deixando de existir em nosso espaço-tempo ou estando permanentemente ligadas por ele.
    Mas claro...
    Isso é apenas uma dentre muitas hipóteses.

    No nosso caso, vamos partir de uma experiência que foi amplamente divulgada pela revista “Superinteressante” na década de 1990. Vamos supor que criamos um “buraco de minhoca” ou um furo no espaço-tempo artificial. Como? Perguntem ao Kip Thorne (ele tem até uma ideia de “como” criar este tipo de experimento). Este “buraco” tem uma entrada e uma saída (e vice-versa).

    Vamos chamar uma entrada/saída de “A” e outra de “B”. Ambas estão no mesmo tempo, isto é estão sincronizadas e estão, digamos, a um metro de distância uma da outra. O que acontece se eu colocar o meu braço em “A” ou “B”?
    A princípio vai soar “estranho”, mas quando eu colocar meu braço em “A”, digamos, vou vê-lo aparecer em “B” há um metro de distância e não vou ver nada no “caminho”. Vai parecer um truque de “mágica”, muito parecido com o da mulher serrada ao meio. Mas não é um truque de mágica. Ocorre que quando meu braço entrar no buraco de minhoca, ele vai “pular” o espaço (no Hiper-Espaço) e vai aparecer normalmente do outro lado.

    Incrível, não é? É como uma partícula gêmea. Se eu mover minha mão, será instantâneo, mesmo que a minha mão estivesse na distância de Andrômeda.

    Mas o mais incrível não é isso...
    Digamos que eu tenha uma nave espacial capaz de viajar à 99,999999999% da velocidade da luz. Digamos que eu coloque o lado “B” em uma caixa, e o leve para um passeio a esta velocidade durante 1 minuto (tempo da terra – quase instantâneo para “B”). Lembram-se que quando mais perto da velocidade da luz, mais “lento” o tempo fica para o observador (nesta caso, quem ficou na Terra), mas que para o viajante a viagem foi quase instantânea? O que ocorre então?

    Bom...
    Primeiro vamos estabelecer o observador.
    Nós, neste caso, eu e você, leitor, ficamos na Terra e a viagem da nave foi automática.
    Digamos que o horário de partida da nave foi exatamente às 13:00 hrs.
    Depois da viagem eu trouxe o lado “B” de volta à um metro de distância de “A” em meu laboratório hipotético.
    Até aí, tudo bem, certo?
    Ocorre que “B” está dessincronizado no tempo com “A”. Por ter viajado tão próximo da velocidade da luz, “B” não passou por aquele minuto de “A”. De certa forma, para “B” não passou tempo algum enquanto que para “A” se passou 1 minuto.
    Para nós e para “A” passou-se 1 minuto, então, para nós, já é 13:01 hrs.
    Para “B” não houve tempo algum. “B” ainda esta nas 13:00 hrs.
    Então estamos um minuto no futuro de “B” ou “B” esta um minuto no passado de “A”.

    Confuso?
    Eu explico...
    Por exemplo: se eu colocar o meu braço em “A” às 13:01 hrs, este só irá “aparecer” em “B” um minuto depois ou até o relógio de “B” chegar as 13:01 hrs.
    Até ai, da para “engolir” o experimento, certo?

    O nó na sua cabeça vira na seguinte situação: quando eu coloco meu braço em “A”.
    Se eu colocar meu braço em “A”, às 13:01 hrs eu TERIA QUE TER VISTO meu próprio braço sair em “B” às 13:00 hrs, mas não vi. O experimento sequer tinha começado. Então onde foi parar meu braço? Resposta: às 13:00 hrs de um passado alternativo em que vi meu braço sair por “B”, ou seja, existem dois passados possíveis. O meu e o de outro “eu” que viu o que não vi.
    Em síntese: o passado é tão imprevisível quanto o futuro.

    Pior:
    Se eu colocar o meu braço em “A” às 13:01 hrs, este só irá “aparecer” em “B” um minuto depois ou até o relógio de “B” chegar as 13:01 hrs, certo? Mas, se eu retirar meu braço de “A”, eu até posso dar a volta no experimento e me cumprimentar em “B”, pois estou cumprimentando meu eu do passado. Mas, se seu fizer isso, eu já não deveria ter sentido que me cumprimentei em “A”? E se não senti? O que aconteceu?

    Novamente outro paradoxo.

    Aparentemente passado e futuro são a mesma coisa neste experimento. Duas possibilidades para o futuro, que neste caso são: eu sentir o aperto de mão e eu não sentir o aperto de mão (dois universos distintos), e duas possibilidades para o passado.  A mão do futuro apareceu e não apareceu (novamente dois universos distintos)

    Por que digo Universos distintos?
    Porque em ambos os casos a massa do Universo se altera. Minimamente, é claro, mas o suficiente para altera-lo criando duas ou até mais realidades (se eu fizer ambos os experimentos). Então a questão novamente é: o que é real? Existem outros “eus” neste multiuniverso ou o tempo é somente uma ilusão para uma realidade ainda maior?
    Se cada decisão que tomo divide o Universo, o tempo não pode ser linear. Pior: podemos voltar ao passado, sim. Mas nunca ao NOSSO passado e sim um passado que se altera quando lá chegamos.
    Então, se você pensou em criar uma “maquina do tempo” para voltar uma semana ao passado e ver quais os números da “mega-sena” serão sorteados, sinto muito informar, mas os números, devido à sua simples presença, não serão os mesmos.

    Este ensaio determina que o “paradoxo do avô”, em que você volta no tempo e mata seu avo, deixando de existir por isso, na realidade não ocorre.
    Você pode viajar no tempo, matar seu avô e criar uma linha alternativa no tempo. Se você voltar pelo “buraco de minhoca”, nada mudou. Seu avô morreu bem velhinho. Mas, se você fechar e tentar reabrir o “buraco de minhoca” para voltar ao seu presente, este sim, pode estar totalmente modificado e você ainda vai existir, porém, sem avô ou pais...

    Seguiremos em breve com um quarto ensaio reiterando que este artigo visa apenas estimular a curiosidade e não possui a pretensão de ser uma verdade absoluta, mas ele é validado e embasado na ciência real. Não se trata, em absoluto, de “achismo” ou pseudociência. As perguntas e os experimentos são especulativos na medida em que não sabemos tudo sobre a natureza. Então as especulações são válidas.

    Marco Aurélio Riesemberg Hundsdorfer
    Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)-Paraná  (2017).
    Formado em Licenciatura em Geografia (UEPG) (2014).
    Pós graduado em Metodologia do Ensino Superior(UEPG) (1997).
    Bacharel em Processamento de Dados (1989).
    Astrônomo amador(SEMPRE).

    e-mail: rhundsdorfer@gmail.com



    Paradoxos - Tempo - Viagens no tempo

    Nesta segunda parte sobre as “aberrações do tempo”, pretendo demonstrar, baseado apenas na relatividade de Einstein, que o tempo no Universo não é único e que para determinados observadores, ele não existe. Gostaria apenas de fazer um adendo, caro leitor, à primeira parte sobre este tema. Note-se que a inexistência do tempo para um Fóton é o que o caracteriza como partícula-onda, ou melhor, é o que “faz” da radiação eletromagnética uma onda. Talvez os físicos devessem observar mais atentamente este fato.  
    Então, vamos lá novamente...
    Segundo a Relatividade, a massa de um corpo “deforma” o espaço-tempo. Este fato, já comprovado através de medições sobre as posições relativas de estrelas (onde deveriam estar e onde realmente estão) com relação ao Sol através de eclipses solares já não é novidade alguma. A experimentação comprova: o Sol deforma o espaço-tempo como uma bola de ferro deforma um tecido esticado.
    Nenhuma novidade até agora, correto?
    Mas vamos imaginar que vivemos na superfície do Sol. Possível? Não com a tecnologia de que dispomos, mas não chega a ser impossível. Então, neste caso, estaríamos sendo submetidos a uma gravidade 28 vezes maior que a gravidade na superfície terrestre. O leitor pode se perguntar: como? Se o Sol possui 333 mil vezes a massa da Terra? (O campo gravitacional do Sol é 333 mil vezes maior que o terrestre). Simples: a gravidade na superfície do Sol é definida pela distância de que estamos do centro do mesmo, isto é, o Sol possui um diâmetro de aproximadamente 1 milhão e 332 mil quilômetros, sendo seu raio de aproximadamente 665 mil quilômetros. A gravidade na superfície de qualquer corpo é definida pela massa do corpo, neste caso, o Sol, e a distância do centro ou raio do corpo. Para comparar então: na Terra, definimos a gravidade com sendo 1g estando a uma distância de 6370 quilômetros do centro.  Imagine então, se nos afastarmos da Terra para 665 mil quilômetros de seu centro. Como a gravidade (peso) é inversamente proporcional ao quadrado da distância do objeto, estando a 665 mil quilômetros da Terra, dividimos a diferença para gravidade de 1g, ou seja, o raio Terrestre (665 mil / 6370 = 104,70 raios terrestres) elevamos ao quadrado (104,70*104,70 = 10962) e dividimos a gravidade de 1g por este valor para obter a gravidade nesta distância da Terra: aproximadamente 0,00009122g, ou, quase nada... Multiplicando ainda este valor pela massa do Sol, você terá que a gravidade à esta distância do centro do Sol seria de aproximadamente 30g (Essa diferença ocorre pelo arredondamento de certos valores e pela ação centrífuga do Sol). Em resumo, o campo gravitacional do Sol é imenso, mas a gravidade em sua superfície não é tão relevante.

    Mas, vamos fazer o seguinte: vamos fazer toda a massa do Sol ser comprimida para o volume da Terra. Neste caso, o processo é contrário. Se, na superfície ou fotosfera a gravidade é 28g, como ela ficaria se o Sol fosse comprimido ao nível da Terra? Simples: é só multiplicar 28 por 10962 (quadrado da razão entre o raio das esferas) e temos: 306936g, ou 307 mil vezes a gravidade em solo da Terra. Observação importante: o campo gravitacional depende apenas da massa, independentemente do volume que ocupa, ou seja, o campo gravitacional do Sol não mudou de tamanho.

    Em uma gravidade tão grande, certas coisas bizarras começam a acontecer com o “tempo”. O tempo começa a seguir mais lentamente na superfície do nosso Sol hipotético. No entanto, se você estivesse na superfície, caro leitor, não notaria nada diferente, pois este é o “seu tempo”.  Neste caso, é como se velocidade da luz fosse afetada em 1% (3069 km/s – 306936 m/s2 transformados em Km/s2). Mas isso não ocorre porque a velocidade da luz é imutável segundo a Relatividade. Ocorre que o tempo é afetado em 1%, ou seja, ele passa a ser 1% mais lento que na superfície da Terra. Faça as contas: um ano na superfície deste Sol imaginário seria, para quem observa da Terra, o equivalente à 365 dias + 3 dias. Para quem vive na superfície de nosso Sol experimental, o ano continuaria sendo de 365 dias. Bizarro não?
    Isso significa o seguinte, caro leitor. Não existe tempo “único” no Universo. Por bilionésimos de segundo, o tempo na Terra é diferente do tempo em Marte ou em Júpiter. No caso de estrelas massivas colapsadas, como anãs brancas, a diferença chega a horas para cada dia na Terra. Em estrelas ultradensas como “estrelas de Nêutrons” ou Pulsares, a diferença chega à dias para cada hora na Terra. E para estrelas extremas, colapsadas como “buracos Negos”, não existe comparação. Nelas o tempo simplesmente não existe.
    Como assim? O tempo não existe em buracos negros?
    Exatamente. E quanto mais perto deles chegamos, mais o tempo se “dilata”. Quem viu o filme interestelar (que está correto neste aspecto) viu o que de fato ocorre próximo a um buraco negro. Não é ficção. É relatividade comprovada.
    Mas, vamos tentar avaliar de outra maneira...
    Se o tempo não é “único”, para algo que vive próximo a um buraco negro o Universo tem 14,7 bilhões de anos?  Resposta: não! Porque sua contagem de tempo não é igual à nossa.
    E dentro de um buraco negro?
    Pois é... Dentro de um buraco negro, futuro e passado são a mesma coisa. “Especulando”, é possível inferir que para um buraco negro, o Big Bang sequer existiu e que toda a nossa realidade não é “real”.
    Então se a natureza do tempo é mutável conforme o observador (Relatividade), assim como a natureza de um elétron (Mecânica quântica – Principio da incerteza) também o é, o que é afinal a realidade?
    Se o tempo define a realidade e ele não é absoluto e uniforme no Universo, ele existe de fato ou é uma questão de percepção de infinitas realidades?
    Seguiremos em breve com um terceiro ensaio reiterando que este artigo visa apenas estimular a curiosidade e não possui a pretensão de ser uma verdade absoluta, mas ele é validado e embasado na ciência real. Não se trata, em absoluto, de “achismo” ou pseudociência. As perguntas e os experimentos são especulativos na medida em que não sabemos tudo sobre a natureza. Então as especulações são válidas.

    Marco Aurélio Riesemberg Hundsdorfer
    Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)-Paraná  (2017).
    Formado em Licenciatura em Geografia (UEPG) (2014).
    Pós graduado em Metodologia do Ensino Superior(UEPG) (1997).
    Bacharel em Processamento de Dados (1989).
    Astrônomo amador(SEMPRE).

    e-mail: rhundsdorfer@gmail.com



    Paradoxos - Tempo
    Caro leitor. Pretendo provar que o “tempo” como o conhecemos (passado-presente-futuro), na realidade, não é linear e sequer existe em uma série de ensaios que irão demonstrar certas “características” exóticas do mesmo. Pretendo, nestes ensaios, demonstrar certas “aberrações” e “paradoxos” que de fato existem na natureza ou que são “possíveis” utilizando uma linguagem simples para que o entendimento da proposição seja entendido.
    Então, vamos lá…
    Em uma experiência mental simples, mas factível, vamos imaginar um seguinte cenário: temos uma esfera (não é necessário que seja perfeita, mas que seja “quase” perfeita) de ferro no espaço com cerca de 100 metros de diâmetro. Esta esfera é oca, possui uma espessura de poucos centímetros e orbita o Sol como a Terra. Nada demais, não é mesmo?
    Dentro da esfera não existe “ar”. Existe vácuo, semelhante ao vácuo interestelar. Em outras palavras: existem pouquíssimos átomos por metro quadrado de volume.
    A única condição “ideal” para o experimento é que, no centro da esfera  exista um único átomo ionizado de Flúor ou íon de Flúor (átomo eletricamente instável como carga negativa ou positiva). Este átomo ou íon de Flúor é o mesmo utilizado em pastas de dente que você usa no seu dia a dia. Por que eletricamente carregado? Porque no início do experimento tínhamos que colocar este átomo no centro da esfera oca e utilizamos para isso magnetismo (geramos campos magnéticos e colocamos este átomo no centro da esfera antes de fecha-la).
    Com a esfera “lacrada”, a inércia ou tendência de “massa” ficar em movimento retilíneo e uniforme ou em “repouso” fará com que este íon de Flúor fique onde esta por um bom tempo sem interferências externas. Ele seguirá o mesmo caminho da esfera em torno do Sol sem se mover com relação à esfera.
    Então temos: uma esfera oca de Ferro no espaço com um íon de Flúor em seu centro. E daí? Você pode questionar caro leitor… O que há demais nisso?
    Ocorre que existe uma partícula subatômica chamada Neutrino. Esta partícula é formada no interior de estrelas, como o Sol, ou em explosões de estrelas chamadas “Supernovas” durante as reações nucleares que ocorrem dentro das estrelas ou nas explosões. O Neutrino (na realidade existe 3 tipos de Neutrinos, mas isso não vem ao caso no momento) é um subproduto da fusão do Hidrogênio em Hélio ou outros tipos de fusões onde, por exemplo, quatro núcleos de Hidrogênio geram um núcleo de Hélio, gerando ainda ondas eletromagnéticas, dentre as quais a Luz, e … Neutrinos.
    Em explosões de estrelas chamadas “Supernovas”, que são estrelas  muito mais “pesadas” (possuem muito mais “massa”) que o Sol, são produzidas imensas quantidades de Neutrinos devido às fusões em cadeia dentro destas explosões, onde se produz os demais elementos químicos, como Carbono, Nitrogênio ou Ouro.
    Assim que os Neutrinos são formados por estas reações, eles saem em disparada na velocidade da Luz em todas as direções.
    Porém, os Neutrinos possuem uma característica muito peculiar. Eles conseguem atravessar planetas, estrelas, nuvens de gás interestelar, eu, você, caro leitor e até uma parede hipotética de chumbo com 30 trilhões de quilômetros de largura (cerca de 3 anos luz de espessura) sem interagir com a matéria. Ou seja: para um Neutrino, nós somos como o vácuo. Não existimos.
    Ao ler estas linhas, caro leitor, passam por você trilhões de Neutrinos e nada acontece.
    Então, como sabemos que esta partícula existe?
    Bem… Ela foi prevista por físicos para explicar uma desconexão entre a perda de massa em uma reação de fusão nuclear. Sem ela, estrelas como “Supernovas” não poderiam explodir. Obs: Ela já foi “detectada” por experimentos.
    Ela não possui carga elétrica e sua massa é ínfima. Dito isso, há somente um porém: em determinados casos muito específicos, quando uma “Supernova” ocorre, por exemplo, a quantidade de Neutrinos formada é tamanha que por mero “acaso” um Neutrino interage especificamente com um átomo ou íon de Flúor.
    Agora sim, podemos partir para nosso experimento com aquele íon de flúor a orbitar o Sol dentro de uma esfera de Ferro.
    Suponhamos que um Neutrino vindo de uma estrela longínqua interaja com ele. O que ocorre?
    Quando um Neutrino interage com um átomo ou íon de Flúor ele faz um de seus elétrons saltar para uma camada mais energética (lembram das órbitas dos elétrons no átomo sobre o núcleo de Prótons e Nêutrons?) . Pois é…
    Segundos depois o Elétron energizado emite um único Fóton de luz, voltando à sua posição original.
    Então tempos a seguinte situação: dentro da esfera, ocorre um flash de luz que ilumina todo o interior da esfera, correto?
    Até aqui, espero que todos tenham entendido.
    Mas…
    Vamos analisar o experimento de outra maneira.
    A “Luz” emitida pelo íon de Flúor iluminou toda a superfície interna da esfera de ferro. Não há dúvidas sobre isso. É um fato. Porém foi criado apenas um único Fóton! Como pode um único Fóton iluminar toda a superfície interna de nossa esfera? A explicação dada pela ciência é que Fótons de luz são partículas-onda, ou seja, ora se comportam como partículas, ora como “ondas” como as ondas ocasionadas por uma pedra jogada dentro de um lago calmo. Neste caso, a “onda” de luz gerada iluminou toda a superfície interna da esfera. Faz sentido, correto?
    Mas o que de fato aconteceu com a partícula de luz ou Fóton?
    Observando por outro prisma, segundo a relatividade de Einstein, quanto mais nos aproximamos da velocidade da Luz (quase 300 mil quilômetros por segundo), mais lentamente o tempo se passa. Este fato já foi comprovado e medido por inúmeros cientistas.  Mas na velocidade da Luz, o tempo inexiste. Ou seja, para um Fóton como partícula, o tempo não existe e ele pode sair do nosso íon de Flúor ir até a parede de ferro interna de nossa esfera, reagir com um átomo de Ferro (iluminando-o). Mais: como o princípio de incerteza de Heisemberg (Mecânica Quântica) prevê, todas as possibilidades ocorrem, ou seja, o Fóton iluminou um único átomo de Ferro em uma possibilidade, depois outro em outra, fazendo da realidade um mosaico de todas as possibilidades, iluminando cada átomo de Ferro com tempo igual a zero ou nulo.
    Na prática, isso significa que vivemos em um Universo atemporal, onde passado presente e futuro inexistem, pois seria necessário “tempo”, mesmo que ínfimo, para que o Fóton iluminasse cada um dos átomos internos de Ferro de nossa esfera, pois a Luz, lembre, possui velocidade limitada. Mas não é isso que ocorre. Todos, os átomos de Ferro à mesma distância, são iluminados ao mesmo “tempo”.
    Estamos aqui falando em um experimento hipotético, porém, factível. Agora, caro leitor, amplie isso para as possibilidades reais do que foi descrito e que é um fato.
    Se o tempo “inexiste” para a Luz (Fótons/partículas/ondas), pode o Universo inteiro estar “imerso” ou até mesmo “ser” apenas uma partícula? Como você pode ser iluminado por uma única partícula atemporal e “sentir” e observar o tempo? Não parece um paradoxo? Se o que vemos é uma coletânea de possibilidades, estas são reais?
    Bom…
    Este é apenas o primeiro ensaio.
    Espero que gostem e, seguiremos em breve com um segundo ensaio. Este artigo visa apenas estimular a curiosidade e não possui a pretensão de ser uma verdade absoluta, mas ele é validado e embasado na ciência real. Não se trata, em absoluto, de “achismo” ou pseudociência. As perguntas e os experimentos são especulativos na medida em que não sabemos tudo sobre a natureza. Então as especulações são válidas.
    Escrito por: Marco Aurélio Riesemberg Hundsdorfer
    Sobre o autor:
    Mestrando em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)-Paraná  (2017).
    Formado em Licenciatura em Geografia (UEPG) (2014).
    Pós graduado em Metodologia do Ensino Superior(UEPG) (1997).
    Bacharel em Processamento de Dados (1989).
    Astrônomo amador (SEMPRE).
    Contato:
    E-mail: rhundsdorfer@gmail.com
    Paradoxos - Tempo
    NASA, ESA, the GOODS Team, and M. Giavialisco (University of Massachusetts, Amherst)

    O universo de repente ficou muito mais preenchido, graças a um censo celeste profundo feito a partir de pesquisas obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA e outros observatórios.

    Usando dados de pesquisas no espaço profundo obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA e outros observatórios, astrônomos realizaram um censo do número de galáxias no Universo. A equipe chegou à conclusão surpreendente que existe um número de galáxias no universo observável 10 vezes mais do que se pensava: cerca de 12 trilhões! Os resultados têm implicações claras para a nossa compreensão da formação de galáxias, e também ajuda a lançar luz sobre um antigo paradoxo astronômico - porque é que o céu é tão escuro à noite?


    Ao analisar os dados, uma equipe liderada por Christopher Conselice da Universidade de Nottingham, Reino Unido, descobriu um número gigantesco de galáxias no universo primordial, 10 vezes maior do que se pensava hoje. A maioria destas galáxias eram relativamente pequenas e fracas, com massas semelhantes as das galáxias satélites em torno da Via Láctea. Como elas se fundiram para formar galáxias maiores, a densidade populacional de galáxias no espaço diminuiu. Isto significa que as galáxias não são distribuídas uniformemente ao longo da história do universo. Os relatórios da equipe de pesquisa são encontrados em um artigo publicado no The Astrophysical Journal.

    "Estes resultados são uma poderosa evidência de que a evolução significativa das galáxias tem ocorrido ao longo da história do Universo, o que reduziu drasticamente o número de galáxias por meio de fusões entre elas, reduzindo assim o seu número total. Isto dá-nos uma verificação da formação de estruturas no Universo", explicou Conselice.

    Uma das questões mais fundamentais da astronomia é a de quantas galáxias do Universo contém. O Hubble Deep Field, construído em meados dos anos 1990, deu a primeira visão real sobre população galáxia no Universo. Observações sensíveis subsequentes, tais como Ultra Deep Field do Hubble revelaram uma miríade de galáxias fracas. Isso levou a uma estimativa de que o universo observável continha cerca de 100 bilhões de galáxias. A nova pesquisa mostra que esta estimativa é pelo menos 10 vezes demasiado baixa.

    Conselice e sua equipe chegaram a esta conclusão utilizando imagens do espaço profundo do Hubble e os dados já publicados de outras equipes. Eles meticulosamente converteram as imagens em 3-D, a fim de fazer medições precisas de o número de galáxias em diferentes épocas da história do Universo. Além disso, eles usaram novos modelos matemáticos, o que lhes permitiu inferir a existência de galáxias que a atual geração de telescópios não poderia observar. Isto levou à surpreendente conclusão de que, para que o número de galáxias que vemos agora e suas massas se somassem, deveria haver mais 90 por cento das galáxias no universo observável que são muito fracas e muito distantes para serem vistas com telescópios atuais. Essa miríade de pequenas galáxias fracas do início do Universo fundiu-se ao longo do tempo, de modo que hoje nós podemos observar galáxias maiores.

    "Isso confunde a mente pensar que mais de 90 por cento das galáxias no Universo ainda não foram estudados. Quem sabe quais propriedades interessantes vamos encontrar quando descobrirmos essas galáxias com as futuras gerações de telescópios? No futuro próximo, o Telescópio Espacial James Webb será capaz de estudar estas galáxias ultra-fracas ", disse Conselice.

    A diminuição do número de galáxias à medida que o tempo avança também contribui para a solução para Paradoxo de Olbers (formulado no início de 1800 pelo astrônomo alemão Heinrich Wilhelm Olbers): Porque é que o céu é tão escuro à noite, se o Universo contém uma infinidade de estrelas? A equipe chegou à conclusão de que, efetivamente, há realmente uma tal abundância de galáxias que, em princípio, cada pedaço no céu conteria parte de uma galáxia. No entanto, a luz das estrelas das galáxias é invisível ao olho humano e a maioria dos telescópios modernos, devido a outros fatores conhecidos, reduzem a luz visível e ultravioleta no Universo. Esses fatores são o avermelhamento da luz devido à expansão do espaço, a natureza dinâmica do Universo, e a absorção da luz pela poeira intergaláctica e gás. Tudo combinado, isso mantém o céu escuro da noite para a nossa visão.

    O Universo não pára de surpreender!

    Traduzido e adaptado de Science Daily
    Astronomia - Cosmologia - Galáxias - Hubble - Paradoxo de Olbers - Paradoxos
    Aliens podem ser medíocres como terráqueos, o que poderia explicar por que a humanidade não ouviu ainda civilizações avançadas. Se a vida neste planeta se desenvolve a um ritmo médio, em vez de um ritmo excepcionalmente lento, então a vida extraterrestre provavelmente seguiu um caminho similar.












    Considerando as distâncias da galáxia e o primeiro sinal enviado daqui da Terra - que não chegou nem a 80 anos-luz, e, levando em conta que a vida em outros planetas na galáxia deve ter começado na mesma época em todos os lugares, nosso primeiro contato será tão tarde quanto 1500 anos no futuro. Eles também poderão nos encontrar no mesmo tempo, se estiverem evoluído tecnologicamente assim como nós. Crédito: NASA / JPL

    Como a humanidade, civilizações médias sequer arranharam a superfície da comunicação galáctica, por isso, os seres humanos não devem começar a se preocupar se estão sozinhos por 1.500 anos ou mais.


    "Comunicar-se com qualquer um, requer um esforço incrivelmente lento e de longo-duração," disse Evan Solomonides numa conferência de imprensa em 14 de junho na reunião de verão da Sociedade Astronômica Americana, em San Diego, Califórnia. Solomonides é um estudante de graduação na Universidade de Cornell, em Nova York, que trabalhou com o rádio astrônomo Yervant Terzian para explorar o mistério do Paradoxo de Fermi: Se a vida é abundante no universo, prossegue o argumento, eles já deveriam ter contatado a Terra, mas ainda não há nenhum sinal definitivo de tal interação. 

    Solomonides disse o enorme tamanho da galáxia explica o silêncio.

    "O espaço é muito grande. É preciso um longo tempo para chegar a qualquer pessoa, mesmo com a velocidade da luz", disse ele.

    Espaço Silencioso

    Quando Enrico Fermi formulou o seu paradoxo homônimo na década de 1950, os planetas em torno de outras estrelas eram apenas hipotéticos. Hoje, os cientistas suspeitam que quase todas os sóis tem pelo menos um, se não mais mundos, aumentando dramaticamente as chances da vida ter evoluído em todo o universo. No entanto, para algumas pessoas, a falta de um cumprimento de outra civilização sugere que a vida pode não ser tão comum, afinal.

    Solomonides aplicou o princípio da mediocridade - a ideia de que os atributos da Terra provavelmente são tão comuns quanto no resto do universo, ao invés de incomuns - ao paradoxo de Fermi. Os cientistas pensam que a Terra é um planeta medíocre em torno de uma estrela medíocre, orbitando em um lugar medíocre dentro de uma galáxia medíocre.

    "Não há nada remotamente especial sobre o nosso lugar no universo, ou mesmo na galáxia", disse Solomonides.

    A transmissão dos Jogos Olímpicos de 1936 em Berlin foi o primeiro sinal de rádio forte o suficiente para deixar a Terra. Viajando à velocidade da luz, este programa é a ponta de uma bolha de transmissões enviadas para do espaço da Terra. Mas esse sinal conseguiu viajar apenas 80 anos-luz do planeta. 

    Solomonides disse que é improvável que a vida avançada em outros lugares do universo tenha surgido muito antes da vida na Terra. Isso porque corpos como os dos seres humanos exigem uma mistura de elementos pesados ​​produzidos ao longo dos tempos de vida das estrelas, e leva várias gerações de formação de estrelas para produzir as quantidades necessárias. Como resultado, civilizações capazes de comunicar-se por toda a galáxia não devem ter começado muito antes do que na Terra.

    Partindo do pressuposto de que a vida e a tecnologia na Terra devem ter evoluído a um ritmo relativamente médio, não significativamente mais rápido ou mais lento do que para outras civilizações, Solomonides calculou a abrangência da comunicação que a vida iria produzir em toda a galáxia. Ele descobriu que, a partir de hoje, apenas cerca de um décimo de 1 por cento da Via Láctea seria coberto por sinais. Com esses números, é provável que a Terra não vá ouvir outras formas de vida por mais 1.500 anos.

    "Pode haver vida em toda a galáxia, e nós ainda não conhecemos", disse Solomonides.

    De fato, "se tivéssemos sido contatados por uma outra civilização, isso seria realmente especial."

    Isso não significa que a humanidade deva parar de procurar por sinais ou cortar emissões, disse Solomonides. Em vez disso, os seres humanos devem manter a radiodifusão e a escuta, a fim de evitar perder a chance histórica do contato, disse ele. As pessoas simplesmente não devem esperar resultados a qualquer momento no futuro próximo.

    Mesmo que, nos próximos 2.000 anos, os seres humanos ainda não ouvirem outras formas de vida, não significará que a vida não exista por toda a galáxia, disse Solomonides. Ele ressaltou que a comunicação requer a evolução da vida avançada; a vida molecular não vai enviar sinais, e por isso não é considerada na busca de inteligência extraterrestre. Outros cientistas sugeriram vida alienígena pode ter evoluído, mas depois morreu.

    Outra possibilidade é que civilizações avançadas não estão dispostas a responder, porque elas preferem evitar o contacto. Afinal, Solomnides disse, a primeira transmissão da Terra foi no discurso de Adolf Hitler nas Olimpíadas de Berlim.

    Traduzido e adaptado de Space.com
    Paradoxo de Fermi - Paradoxos - SETI - Vida Extraterrestre
    Há 40 anos, os físicos têm se esforçado para resolver um problema apresentado pelo astrofísico Stephen Hawking: que os buracos negros parecem destruir toda a informação que passa seus horizontes de eventos. Esta destruição cria o "paradoxo da informação do buraco negro" porque contradiz o determinismo, um dos princípios mais fundamentais da ciência. Agora, Hawking e dois colegas acham que eles podem ter encontrado uma maneira de contornar o problema, pelo menos em parte, graças a partículas sem massa que preservam informações, conhecidas como "cabelos macios", que dizem cercar os buracos negros.
    • Stephen Hawking ataca novamente: buracos negros têm "cabelos"

    O paradoxo da informação surgiu na década de 1970 após Hawking ter usado mecânica quântica para descrever eventos na borda de um buraco negro. A relatividade geral prevê que os buracos negros formam objetos sempre enormes, como um grande colapso estelar, criando um campo gravitacional tão forte que o espaço-tempo é dobrado em um circuito fechado. Isso cria um escudo de não retorno, conhecido como um horizonte de eventos, fazendo com que qualquer objeto e qualquer raio de luz é completamente cortado do resto do universo.


    • Buracos negros não apagam informações, dizem cientistas
    • Como os buracos negros evaporam? Explicando a Radiação Hawking


    A mecânica quântica determina que pares de partículas virtuais pode viajar dentro e fora de existência dentro do vácuo, e Hawking considerou o que aconteceria com essas partículas virtuais estivessem perto de um horizonte de eventos. Ele argumentou que uma partícula de cada par seria engolida pelo buraco negro, enquanto a outra seria emitida para criar o que hoje chamamos de "radiação Hawking". A medida que a radiação remove a energia do buraco negro, ele faz com que o buraco negro evapore e eventualmente desapareça - na ausência de quaisquer outras fontes próximas da matéria.


    Informação perdida

    Hawking percebeu o efeito potencialmente devastador desse processo em informações. Ele concluiu que, como a radiação emitida é gerada na borda de um buraco negro, ela poderia nos dizer muitas informações sobre esses buracos negros - ou seja, os valores de massa, carga e momento angular. Todas as outras informações - em outras palavras, o quanto de cada uma das três quantidades que estava agregada nos objetos individuais sugados para dentro do buraco negro - seria perdida para sempre.

    O colega de Hawking, Andrew Strominger da Universidade de Harvard, explica que a mecânica quântica, como a física clássica, nos diz que o universo evolui de forma determinística; o que é determinado não são os valores da posição e momento de partículas individuais, mas sim a função de onda do universo como um todo -  incluindo os aparelhos de medição. "As pessoas das acharem muito difícil aceitar que no mundo quântico, que o momento e a posição não são quantidades absolutas", diz ele.

    • Buracos de minhoca ajudam a desvendar paradoxos em buracos negros

    Agora, Strominger, Hawking e Malcolm Perry e de Cambridge, têm se colocado diante de uma solução para a informação paradoxo buraco negro - com a devida cautela. Dois anos atrás, Strominger mostrou que a relatividade geral prevê um número infinito de simetrias e, portanto, um número infinito de leis de conservação, na natureza. Isso, explica ele, invalida uma de duas hipóteses subjacentes paradoxo de Hawking; a saber, que o vácuo tem apenas um estado quântico por nível de energia. A existência de um vácuo "degenerado", diz ele, é matematicamente equivalente a um número infinito de possíveis simetrias, e implica que a informação pode sobreviver - codificada em diferentes estados de vácuo - uma vez que um buraco negro tenha evaporado.

    A outra suposição anulada pela nova pesquisa é que os buracos negros não têm "cabelos" - um termo cunhado por John Wheeler para se referir a qualquer informação sobre o buraco negro, além de sua massa total, carga e momento angular. Hawking, Perry e Strominger mostram que algumas das informações contidas dentro de cargas elétricas que atravessam um horizonte de eventos, de fato, permanecem na forma energia zero ou fótons "soft" distribuídos em todo o horizonte, que eles apelidaram de "cabelos macios". Strominger explica que os buracos negros com "diferentes penteados" emitem radiação Hawking com espectros diferentes, e que, como tal, "há mais informação do que se pensava escapando de buracos negros."

    A descoberta foi recebida com cautela a partir de outros físicos. Dejan Stojkovic da Universidade de Buffalo em os EUA acredita que "vale a pena prosseguir" na ideia, mas salienta que isso só pode ser responsável por uma parte da informação que entra em um buraco negro. Em particular, ele observa que por causa vácuo quântico ser distinguido pelo momento angular, dois buracos negros diferentes que têm a mesma massa e momento angular - são causadas pelo colapso de um único escudo esfericamente simétrico ao invés de duas camadas concêntricas, por exemplo - aparecem indistinguíveis.

    Problema do firewall

    Sabine Hossenfelder do Instituto de Estudos Avançados Frankfurt, na Alemanha, diz que o novo trabalho também deve ajudar a resolver o que é conhecido como o problema de firewall, que postula um conflito entre em informações da radiação de Hawking e princípio da equivalência de relatividade geral. Mas ela concorda que o modelo proposto é bastante limitado, tal como está, salientando que se trata de interações gravitacionais eletromagnéticas. Ela também diz que os autores não conseguem explicar exatamente como a informação dos cabelos torna-se codificada na radiação Hawking.

    Em seu artigo, Strominger, Perry e Hawking reconhecer as limitações de seu trabalho e não afirmam que eles têm totalmente resolvido o paradoxo das informações. "Estamos apenas colocando um pé na frente do outro e ver onde isso nos leva", diz Strominger. "Mas é interessante que, pela primeira vez em muitas décadas uma falha fundamental parece ter sido descoberta no argumento original."

    O trabalho é descrito na revista Physical Review Letters.

    Traduzido e adaptado de Physics World
    Buracos Negros - Mecânica Quântica - Paradoxo da Informação - Paradoxos - Stephen Hawking
    Os buracos negros podem ostentar uma cabeleira de luxo com "cabelos" compostos de partículas fantasmagóricas, nulas de energia, segundo uma nova hipótese proposta por Stephen Hawking e outros físicos.

    O novo estudo, que foi publicado on-line em 05 de janeiro no preprint arXiv, propõe que pelo menos algumas das informações devoradas por um buraco negro são armazenadas nesses cabelos elétricos.

    Ainda assim, a nova proposta não prova que toda a informação que entra em um buraco negro é preservada.

    "A pergunta milionária é como todas as informações são armazenadas dessa maneira, e nós nem fizeram declarações sobre isso", disse o autor do estudo Andrew Strominger, físico da Universidade de Harvard, em Massachusetts. "Parece improvável que o tipo de cabelo que descrevemos é rico o suficiente para armazenar todas as informações."

    Buracos negros

    Segundo a teoria da relatividade geral de Einstein, os buracos negros são objetos celestes extremamente densos que deformam o espaço-tempo tão fortemente que nenhuma luz ou matéria pode escapar de suas garras. Alguns buracos negros primordiais formados logo após o Big Bang podem ser do tamanho de um único átomo e ainda tão maciços quanto uma montanha, de acordo com a NASA. Outros se formam através de estrelas gigantes que colapsam sobre si mesmas, enquanto que buracos negros supermassivos se situam nos corações de quase todas as galáxias. 

    Na década de 1960, o físico John Wheeler e seus colegas propuseram que os buracos negros "não têm cabelos", uma metáfora que significa que os buracos negros foram despojados de todas as particularidades complicadas. Na formulação de Wheeler, todos os buracos negros eram idênticos, exceto em seu spin (rotação), momento angular e massa.

    Então, na década de 1970, Stephen Hawking propôs a noção agora chamada de Radiação Hawking. Nesta formulação, todos os buracos negros "vazam"  massa sob a forma de partículas quânticas fantasmagóricas que escapam ao longo do tempo. Eventualmente, a radiação Hawking faz com que os buracos negros se evaporem por completo, deixando um vácuo único. Os vácuos deixados por estes buracos negros, de acordo com a teoria original, seriam idênticos, e, portanto, incapaz de armazenar informações sobre os objetos a partir do qual eles foram formados, disse Strominger.

    Uma vez que o vazamento da radiação de Hawking de um buraco negro é completamente aleatório, isso significaria que os buracos negros perdem informações ao longo do tempo, e não haveria nenhuma maneira de saber muito sobre os objetos celestes que formaram os buracos negros. No entanto, essa noção cria um paradoxo, porque em menor escala, as leis da física são completamente reversíveis, ou seja, informações que existiram no passado devem ser teoricamente recuperáveis. Nos últimos anos, Hawking tem andado para trás na noção de perda de informações e admitiu, depois de tudo, que os buracos negros armazenam informações.

    "Flocos de neve"em buracos negros

    Nos últimos anos, Strominger tem desmontado algumas destas noções. Primeiro, ele fez a pergunta: o que acontece se você adiciona um fóton "suave", ou uma partícula de luz, sem energia, ao vácuo deixado para trás depois de o buraco negro evaporar?

    Embora a maioria das pessoas nunca ouviram falar de fótons suaves, as partículas são onipresentes, disse Strominger. (Outras partículas, chamadas grávitons macios, são hipotéticas partículas quânticas que transmitem gravidade. Embora elas nunca foram detectadas, a maioria dos físicos acreditam que existem estas partículas e também são incrivelmente abundantes, disse Strominger).

    "Cada colisão no Grande Colisor de Hádrons produz um número infinito de fótons suaves e grávitons", disse Strominger. "Nós estamos nadando neles o tempo todo."

    Depois de trabalhar com as equações, ele - juntamente com Hawking e Malcolm Perry, dois físicos da Universidade de Cambridge, na Inglaterra - descobriram que o vácuo do buraco negro teria a mesma energia, mas diferente momento angular após a adição de um fóton macio. Isso significava que o estado de vácuo de um buraco negro evaporado é um tipo de floco de neve celestial, com suas propriedades individuais dependentes da sua origem e história.

    "Longe de ser um objeto simples, os buracos negros são como um grande disco rígido que pode armazenar essencialmente uma quantidade infinita de informações sob a forma desses fótons de energia zero e grávitons," disse Strominger.

    O novo trabalho é uma extensão de um curto artigo de Hawking de 2014, onde ele argumentou que o horizonte de eventos, ou o ponto de não retorno antes de um objeto ser engolido por um buraco negro para sempre, não pode ter um limite fixo. O novo estudo postula que os "cabelos" de fótons suaves e grávitons franjam o horizonte de eventos  dos buracos negros.

    Surge o Paradoxo da Informação 

    O problema é que essa informação é "incrivelmente confusa", de modo que recuperá-la a partir de um buraco negro é semelhante a determinar o que alguém jogou em uma fogueira depois de ter queimado, disse Strominger. Essencialmente, o novo trabalho é o equivalente do buraco negro, usando fumaça e fogo para descobrir a identidade do objeto original que foi queimado, acrescentou.

    "Não é uma resposta definitiva ao problema de informação, mas parece ser um passo na direção certa", disse Aidan Chatwin-Davies, um físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, que não esteve envolvido no estudo.

    Enquanto algumas das informações em um buraco negro podem ser contidas em seu halo peludo de fótons e grávitons suaves, nem tudo necessariamente reside lá, disse ele.

    "Na verdade, ele apresenta algumas novas idéias para nós pensarmos sobre o que poderia ser muito útil para compreender os buracos negros e como eles codificam a informação," disse Chatwin-Davies.

    Traduzido e adaptado de Space.com
    Astrofísica - Buracos Negros - Física das Partículas - Paradoxo da Informação - Paradoxos - Stephen Hawking

    O famoso paradoxo do gato de Schrödinger demonstra que um gato quântico selado em uma caixa está vivo e morto ao mesmo tempo até que olhamos para dentro, nesse momento, ele se torna ou vivo ou morto, pois a função de onda se colapsa. Esta é a estranheza da mecânica quântica. Mas se um mero ato de observação determina o resultado de um experimento, o que acontece se nós nunca desviarmos o olhar? Resposta: o tempo pára efetivamente!

    Essa é a conclusão de um novo estudo aceito para publicação na revista Physical Review Letters. Físicos da Universidade de Cornell construíram um experimento elaborado para demonstrar que fazendo uma série de medições rápidas de átomos - o equivalente a olhar para o sistema sem piscar - essencialmente congela a matéria no lugar. É um pouco como um os Anjos que choram do Doctor Who 's, essas estátuas assustadoras que são ditas como "bloqueadas quanticamente": elas só podem se mover quando não estão sendo observadas diretamente.

    Esta é a versão quântica de um dos paradoxos de Zenão, proposto pela primeira vez por um antigo filósofo grego chamado Zenão de Elea, que gostava de mexer com suposições das pessoas. Pense nisso desta maneira. Para que um anjo que chora se desloque de um ponto a outro, ele deve primeiro atravessar metade da distância até esse ponto. Mas para alcançar essa marca no meio do caminho, deve primeiro passar metade da distância e em seguida metade da distância de meia distância e assim por diante, ad infinitum. Zenão concluiu que isto "provou" que o anjo nunca poderia ir do ponto A ao ponto B, e, portanto, o movimento seria impossível.

    Às vezes as experiências de pensamento são melhores no Reino do abstrato filosófico. Por conta disso é possível que o anjo que chora se mova de A para B (e em seguida apagar alguns pobres coitados que estão voltando no tempo, alimentando e roubado sua "energia potencial").

    Mas, no mundo subatômico, onde a mecânica quântica reina suprema, algo muito semelhante a este paradoxo realmente ocorre. Uma fatia de tempo em pequenos acréscimos suficientes, está tudo realmente congelamento no lugar. Ele é conhecido como o Efeito Quântico de Zenão.

    Vamos rever brevemente os conceitos básicos do gato de Schroedinger, cortesia de Sheldon Cooper em  The Big Bang Theory:



    É o decaimento de átomos radioativos que importa aqui, uma vez que é o que provoca a liberação do veneno - ou não. Existem dois estados possíveis: A (os átomos não são deteriorado) e B (os átomos são deteriorados). Se nós nunca olharmos dentro da caixa, a medida que o tempo passa, uma superposição de ambos os Estados A e B irão surgir. Só quando olhamos para dentro que essa superposição estranha cai em A ou B.

    Em 1977, os físicos sugeriram que, se você não parasse de olhar na caixa continuamente, por assim dizer - ou seja, feitas medições em intervalos tão curtos quanto se você estivesse fazendo essencialmente uma medição contínua - não haveria decadência, pois o sistema não tem tempo para evoluir para uma superposição. Em vez disso, ele mantém um colapso e volta ao seu estado original. Como Esther Inglis-Arkell escreveu a dois anos atrás:
    Vamos dizer  é muito provável que que um átomo tenha deteriorado após três segundos, mas muito improvável que tenha deteriorado depois de um. Verifique ele depois de três segundos, e provavelmente ele vai ter se deteriorado. Mas ... confira três vezes em intervalos de um segundo, e ele provavelmente não terá se deteriorado. Se você verificar isso toda vez, ele vai voltar ao seu estado medido "original", e o relógio vai começar de novo.
    Então, um pote quântico observado, nunca ferverá. E um anjo que chora, quando observado, não poderá se mover.

    Não é apenas teória. O experimento Cornell é apenas o mais recente em uma série de experimentos, desde então, confirmando que o Efeito Zenão Quântico realmente acontece. (Há também um "efeito anti-Zenão", em que olhando para o pote quântico, metaforicamente leva-o a ferver mais rapidamente - este também confirmou experimentalmente)

    A equipe da Cornell usou lasers para interceptar um gás de rubídio refrigerado a temperaturas super frias em uma estrutura de luz. Graças às peculiaridades da mecânica quântica, a cada momento, um átomo consegue "tunelar" para fora da armadilha. Mas quando os átomos são repetidamente são eletrizados com pulsos de laser em intervalos cada vez mais curtos - o equivalente de olhar dentro da caixa de Schrödinger de novo e de novo e de novo - eles descobriram o que torna mais difícil para os átomos presos para fora do túnel. Quando os intervalos tornar-se curtos o suficiente, os átomos fazem como um anjo que chora  e são efetivamente congelado no lugar.

    Não é uma analogia exata, claro, uma vez que os anjos são ficção científica, mas veio a calhar:

    Em [Doctor Who], existe algo sobre observação consciente que faz este trabalho; os fótons ricocheteando os anjos tem que pousar em alguém que esteja os olhando para congelá-los no lugar. Na realidade, porém (extrapolando generosamente a partir desta experiência), tal criatura só podia mover-se em completa escuridão, ou talvez apenas em certos comprimentos de onda de luz. Para estes átomos, não é a foto que eles congelam no lugar, é o flash da câmera.
    Então lembre-se: Não pisque! Especialmente se você for uma nuvem de átomos de rubídio.

    Referências:
    1. Escher, M.; Gutiérrez-Medina, B.; Raizen, M. (2001) “Observation of the Quantum Zeno and Anti-Zeno Effects in an Unstable System,” Physical Review Letters 87 (4): 040402
    2. Patil, Y.S.; Chakram, S.; and Vengalattore, M. (2015) “Quantum control by imaging: the Zeno effect in an ultra cold lattice gas,” Physical Review Letters, Preprint.
    3. Sudarshan, E.C.G. and Misra, B. (1977) “The Zeno’s paradox in quantum theory,” Journal of Mathematical Physics 18(4): 756-763

    Traduzido e adaptado de Gizmodo
    artigos - Experiência - Física - Mecânica Quântica - Paradoxos
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