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Após 60 anos sonhando com uma missão próxima ao Sol, a NASA está finalmente planejando realizar esse objetivo brevemente. Na semana passada, a agência anunciou a missão Solar Probe Plus. Ela está sendo construída pelo Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory (JHUAPL) e prevista para ser lançada em 2018.


A Solar Probe Plus tem uma emocionante cronograma, anos após o lançamento, incluindo não menos do que sete (!) mergulhos em Vênus e um mergulho ousado na coroa, ou a atmosfera exterior do Sol. Aqui estão alguns dos detalhes científicos sobre esta fabulosa missão:




1. Observando o Sol

Onde é que o fluxo de energia do Sol está? Como a atmosfera exterior é aquecida? Estas são algumas das principais questões que a Solar Probe Plus irá responder. A queda vai acontecer quando a sonda tiver a chance de voar através da coroa solar, algo que os cientistas queriam fazer há 60 anos, mas não conseguiram até que a tecnologia avançasse. "A Solar Probe Plus é uma verdadeira missão de exploração, por exemplo, a sonda irá perto o suficiente para o Sol para assistir a velocidade do vento solar subsônica e supersônica, e vai voar através do berço das partículas de alta energia solar", escreveu JHUAPL no website da missão. "Ainda assim, como acontece com qualquer grande missão de descoberta, a Solar Probe Plus é susceptível de gerar mais perguntas do que respostas."



2. Sete voos rasantes em Vênus 

É muito comum as naves espaciais usarem a gravidade para reduzir as suas necessidades de combustível (que economiza o peso do lançamento e, portanto, dinheiro). Mas a desvantagem para da Solar Probe Plus estará no tempo no qual ela voará sete vezes pelo planeta Vênus entre 2018 e 2024. É somente após o sétimo sobrevoo que a sonda Solar Plus estará próxima o suficiente do Sol para fazer tudo o que a ciência e os pesquisadores desejam. Dito isto, a sonda não ficará ociosa durante este tempo. Você pode apostar que ela estará observando a estrela de longe, e que quando ela voar por Vênus, pelo menos, alguns instrumentos científicos serão ligado e observarão o planeta. É como um missão Vênus bônus.


3. Enfrentando a fúria do Sol

A Solar Probe Plus terá de suportar uma grande quantidade de calor quando estiver próximo do Sol. Sua aproximação máxima é esperada em 3,7 milhões de milhas (5,9 milhões de quilômetros), cerca de sete vezes mais perto do que Mercúrio nunca chegou do Sol. Isso também bate com folga o recorde estabelecido pela sonda Helios 2, que realmente apenas roçou o interior da órbita de Mercúrio e passou cerca de 27 milhões de milhas (44 milhões de quilômetros) do Sol em abril de 1976. Tanto de perto quanto de longe, ela vai observar ara o vento solar (o fluxo de partículas do Sol), a transferência de energia através do Sol, e algo chamado de "plasma empoeirado" - um gás superaquecido com partículas suspensas  - próximo do Sol.


4. Loucura Magnética

O Sol tem muitos mistérios que cercam seu campo magnético. O principal deles é por isso que o sol inverte a polaridade a cada 11 anos e na interseção deste ciclo há um aumento de manchas e flares solares (labaredas ou explosões de massa coronal), e depois tudo volta ao normal quando o ciclo afraca novamente antes de mudar sua polaridade mais uma vez. Uma grande parte da missão Solar Probe Plus é para sondar o campo magnético e outras partes do Sol para fazer melhores previsões sobre quando o próximo ciclo de erupções irá chegar à Terra. Erupções solares grandes o suficiente podem causar danos a satélites e até mesmo linhas de energia. Esta imagem do Solar Dynamics Observatory mostra o quão complicado o campo magnético é. "A sobreposição complexa de linhas pode ensinar cientistas sobre os meios com que o magnetismo do Sol muda em resposta ao movimento constante dentro do sol", escreveu a NASA em março. "Observe como os campos magnéticos são mais densos perto dos pontos brilhantes visíveis no Sol - que são regiões magneticamente fortes - e muitas das linhas de campo ligam uma região ativa à outra."


5. Construção à longo prazo

Se você estiver viajando para próximo do sol por longos períodos de tempo, você tem que certificar-se de sua nave espacial pode suportar o calor. A Solar Probe Plus irá transportar um enorme escudo de oito pés de diâmetro e 4,5 polegadas de espessura, feitos de espuma de carbono-carbono. Seus painéis solares, disse JHUAPL, vão se movimentar para se certificar de manter o calor adequado e poder retrair e estender conforme o necessário. Alguns "tecnologias resistentes ao calor," acrescentou JHUAPL, veio da sonda MESSENGER da NASA, a sonda que voou pelo planeta Mercúrio três vezes antes de se estabelecer em uma missão orbital que decorreu entre 2011 e 2015. Por exemplo, o escudo solar na Solar Probe Plus é semelhante a projetos de pára-sol da MESSENGER.

Traduzido e adaptado de Space
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Uma representação artística de Gliese 832c e, ao fundo, uma nebulosa estelar. Um novo estudo sugere que Gliese 832 poderia ser lar de outro semelhante à este, mas na zona habitável. Crédito: Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico, Arecibo, NASA/Hubble, Stellarium.

A Terra pode ter um novo vizinho. Um planeta parecido com o nosso em um sistema estelar à ‘apenas’ 16 anos-luz de distância de nós (cerca de 160 trilhões de quilômetros). O planeta orbita uma estrela chamada Gliese 832, que já abriga outros dois exoplanetas já conhecidos: Gliese 832B e Gliese 832C. As descobertas foram publicadas em um novo estudo por Suman Satyal, da Universidade do Texas.

Gliese 832B é um gigante gasoso semelhante à Júpiter, possuindo 64% de sua massa, e orbita sua estrela à uma distância de 3,5 UA (525 milhões de quilômetros). Gliese 832B provavelmente desempenha um papel semelhante a Júpiter em nosso Sistema Solar, definindo equilíbrio gravitacional. Gliese 832C é uma Super-Terra, cerca de cinco vezes mais massiva que o nosso planeta, orbitando sua estrela à próximos 0,16 UA (24 milhões de quilômetros - Mercúrio, o mais interno do Sistema Solar, orbita o Sol com mais do dobro dessa distância); provavelmente é rochoso e se encontra na borda interna da zona habitável, mas provavelmente perto demais de sua estrela para a habitabilidade. Gliese 832, a estrela-mãe destes planetas, é uma anã vermelha com cerca de metade do tamanho do nosso Sol, em massa e raio.

O planeta recém-descoberto ainda é hipotético, uma vez que um novo trânsito seja necessário para confirmá-lo (isto é, que ele seja novamente detectado passando pelo raio de sua estrela) e os pesquisadores colocam sua massa entre 1 e 15 massas terrestres, e sua órbita, entre 0,25-2,0 UA (37,5 - 250 milhões de quilômetros).

Os dois planetas previamente descobertos em Gliese 832 foram descobertos usando a técnica de velocidade radial, que detecta planetas procurando por oscilações na estrela hospedeira e como ela responde à força gravitacional exercida sobre ele e outros planetas em órbita. Estas oscilações são observáveis através do efeito Doppler, quando a luz da estrela afetada é deslocada de escala de vermelho e da escala de azul quando esta se move.

A equipe por trás deste estudo reanalisou os dados do sistema Gliese 832, baseada na ideia de que a grande distância entre os dois planetas já detectados valida a possibilidade de mais planetas nesse entremeio. De acordo com outros sistemas solares estudados pela Kepler, seria altamente incomum tal intervalo (vazio) existir.

Como os Astrônomos Descobrem Outros Planetas?




Como dito em seu estudo, o principal objetivo do estudo é explorar o efeito gravitacional que o planeta maior têm sobre o menor, e também sobre a hipotética Super-Terra que pode habitar o sistema.

Isso tudo pode soar como um “abracadabra” de certa forma, como muitas pessoas costumam apontar, uma vez que encontrar um exoplaneta tão pequeno, tão longe e cuja luz ainda é ofuscada pelo brilho colossal de sua estrela parece ser tão difícil, que beira o impossível. Seria como detectar, do alto da atmosfera da Terra, a luz de um farol de carro em meio ao brilho inteiro de uma metrópole (método de trânsito). No entanto, este tipo de modelagem (a velocidade radial), a simulação é muito rigorosa e feita sob a luz dos instrumentos mais modernos da atualidade, gerida por alguns dos cientistas mais competentes do planeta.

Colocar todos os dados conhecidos sobre o sistema Gliese 832, incluindo dados radiais de velocidade, inclinações orbitais e as relações gravitacionais entre o planeta e a estrela, e entre os próprios planetas, produz bandas de probabilidade onde anteriormente poderiam existir planetas não-detectados. Este resultado indica aos caçadores de planetas onde começar a procurar por planetas.

No caso deste trabalho, o resultado indica que “há uma pequena janela de cerca de 0,03 UA em que um planeta como a Terra poderia ser estável, bem como permanecer na zona habitável.” Os autores são rápidos em apontar que a existência deste planeta não estar ainda provada, apenas especulada.

O Que é a Zona Habitável?




Os outros planetas foram encontrados usando o método de velocidade radial, o que é bastante confiável. Mas ela só fornece pistas para a existência de planetas, isso não prova que eles estão lá. Ainda. Os autores reconhecem que um maior número de observações da velocidade radial são necessários para confirmar a existência deste novo planeta. Exceto que, tanto o método de trânsito utilizado pela sonda Kepler, ou observação direta com telescópios poderosos, também podem fornecer uma prova positiva.

Até aqui (junho/2016), a nave espacial Kepler confirmou a existência de 3.280 planetas. Mas a Kepler não pode olhar em todos os lugares para os planetas. Estudos como estes são cruciais em dar à nave pontos de partida na busca de exoplanetas. Se um exoplaneta ser confirmado no sistema Gliese 832, então ele também confirma a precisão da simulação da equipe por trás deste trabalho realizado.

Se confirmado, Gliese 832 C irá se ajuntar a uma lista crescente de exoplanetas. Não faz muito tempo que nós não sabíamos nada sobre outros sistemas solares. Tínhamos conhecimento apenas do nosso próprio. E mesmo que sempre fora improvável que o nosso Sistema Solar, por algum motivo, fosse especial, não tínhamos um certo conhecimento da quantidade (bem palpável) de exoplanetas em outros sistemas solares.

Estudos como este acrescenta à nossa crescente compreensão da dinâmica de outros sistemas solares, e a população de exoplanetas na Via Láctea, e muito provavelmente em todo o Cosmos.


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Uma nave não tripulada da NASA aterrizou na superfície do planeta Mercúrio, depois que seu combustível se esgotou após uma missão bem sucedida de 11 anos, disse a agência espacial dos EUA, nessa quinta-feira.

Esta imagem obtida pela NASA em 30 de abril de 2015 mostra a superfície de mercúrio em uma das últimas imagens tomadas pela espaçonave MESSENGER em 29 de abril.





A sonda MESSENGER — abreviação de MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging ou Ambiente Espacial, Geoquímica e Variação da Superfície de Mercúrio — foi a primeira nave espacial a orbitar mercúrio e emitiu um último adeus no Twitter pouco antes de sua morte em 15:26 (GMT).
"Bem, acho que é hora de dizer adeus a todos os meus amigos, família, equipe de suporte. Vou fazer meu impacto final muito em breve."
Pouco depois, a conta de Twitter oficial @MESSENGER2011 Postou outra imagem da superfície de mercúrio, com a legenda: "Ultimo ato da Messenger? ISSO É SENSACIONAL!"
A imagem não era de queda de mercúrio. A NASA afirmou anteriormente que não poderia haver nenhuma foto em tempo real do impacto, que teria sido no lado do planeta virado para longe da terra.
Mas a agência espacial dos EUA confirmou que a sonda tinha de fato feito um pouso forçado.
"Uma missão de exploração planetária da NASA chegou a um final planejado, mas, no entanto, dramático, nesta quinta-feira, quando se chocou com a superfície de Mercúrio em aproximadamente 8.750 milhas por hora (3,91 quilômetros por segundo) e criou uma nova cratera na superfície do planeta," disse a NASA em um comunicado.
A nave espacial em si tinha apenas cerca de três metros de comprimento.
A cratera de impacto era esperada para ter 16 metros (52 pés) de diâmetro, disse a NASA.
A missão, que foi lançada em 2004, tinha conseguido "sucesso sem precedentes," com sua descoberta de que Mercúrio tinha muita água congelada e outros materiais voláteis em suas crateras permanentemente sombreadas nos polos do planeta mais próximo do sol, disse que a agência espacial.
"Vai soar com um estrondo, como um impacto sobre a superfície de mercúrio, e celebramos MESSENGER como mais do que uma missão bem sucedida," disse John Grunsfeld, administrador associado para a direção de missão científica da NASA em Washington.
"A missão Messenger continuará a fornecer aos cientistas uma bonança de novos resultados, como começarmos a próxima fase da missão — analisando os dados emocionantes dos arquivos e desvendando os mistérios de mercúrio."

Fonte: Phys.org
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Mercúrio é o menor planeta do nosso Sistema Solar e também o que fica mais próximo do Sol. Apesar disso, ele não é o mais quente (e sim, Vênus), mas circunda o Sol mais rápido do que todos os outros planetas. Por essa razão é que talvez os romanos antigos tenham lhe dado o nome de Mercúrio, que era o deus mensageiro mais veloz.

De acordo com o Space.com, o planeta era conhecido como estrela da manhã e estrela da noite. Mas os astrônomos gregos sabiam que os dois nomes se referiam ao mesmo corpo celeste. Heráclito acreditava que tanto Mercúrio quanto Vênus orbitavam o Sol, e não a Terra.


Planeta quentinho

Como Mercúrio está tão perto do sol, a temperatura de sua superfície pode chegar a tórridos 450 graus Celsius. É de virar churrasquinho! No entanto, Mercúrio não tem uma atmosfera que segure o calor e, por isso, as temperaturas noturnas podem despencar para até menos de 170 graus Celsius negativos, uma variação absurda de mais de 600 graus Celsius — a maior em nosso Sistema Solar.

Tamanho e crateras

Para ter uma noção do tamanho de Mercúrio, ele é apenas um pouco maior que a Lua da Terra. O planeta tem um fator interessante e se assemelha com o nosso satélite natural também em outra característica: a quantidade de crateras.

A sua aparência se apresenta dessa forma porque Mercúrio não possui uma atmosfera significativa para impedir impactos de meteoros e asteroides.

Talvez a maior que já tenha acontecido foi calculada com o tempo de cerca de quatro bilhões de anos atrás, quando um asteroide de uma tamanho média de 100 quilômetros de largura atingiu o planeta, criando uma cratera de impacto com cerca de 1,5 mil quilômetros de largura (conhecida como Bacia Caloris). Outro grande impacto que aconteceu lá pode ter ajudado a criar a estranha rotação do planeta.

Descobertas

Fonte da Imagem: Shutterstock



























Apesar de estar tão perto do Sol, em 2012, a sonda Messenger (da NASA) descobriu água congelada nas crateras em torno de seu polo norte, onde as regiões podem ficar permanentemente à sombra do calor do astro-rei, graças à inclinação de seu eixo de rotação, que apresenta um ângulo de apenas 1 grau.

Acredita-se que o polo sul também possa conter bolsas de água congelada, mas a sonda ainda não tem permissão para investigar a área. Mas qual a explicação para a água de lá? De acordo com o Space.com. os cometas ou meteoritos podem ter causado esse efeito ou o vapor de água pode ter sido emanado do interior do planeta e esfriado nos polos.

Esse resfriamento pode até ter causado um encolhimento de até sete quilômetros no diâmetro do planeta bilhões de anos após o seu nascimento. Essa ação fez com que a superfície de certa forma “amassasse”, criando falésias de algumas centenas de quilômetros de comprimento e sobem até quase 1,5 quilômetro de altura.

Em se tratando de densidade, Mercúrio é o segundo planeta mais denso depois da Terra, com um enorme núcleo metálico de aproximadamente 3,6 a 3,8 mil quilômetros de diâmetro ou cerca de 75% do diâmetro do planeta. Para fins de comparação, a camada externa de Mercúrio tem apenas 500 a 600 quilômetros de espessura. Confira abaixo mais algumas curiosidades sobre o planeta, de acordo com o Space Facts:

1 – Um ano em Mercúrio tem apenas 88 dias de duração

E um dia em Mercúrio dura o equivalente a quase 59 dias terrestres. O planeta é quase preso ao Sol e com o tempo isso diminuiu a rotação do planeta de forma que quase iguala a sua órbita em torno do astro-rei.

2 – Apenas duas espaçonaves já visitaram Mercúrio

Devido à sua proximidade com o Sol, Mercúrio é um planeta bastante difícil de visitar. Durante 1974 e 1975, a Mariner 10 voou três vezes próximo ao planeta. Durante este tempo, eles mapearam pouco menos de metade da superfície de lá. Em 03 de agosto de 2004, a sonda Messenger foi lançada da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral e continua a estudar o planeta até hoje.

3 – Atmosfera

Mercúrio tem apenas 38% da gravidade da Terra, isso é muito pouco para manter a sua atmosfera que é atingida por ventos solares.




4 – Campo magnético

Apesar de o campo magnético de Mercúrio ter apenas 1% da força da Terra, ele é muito ativo. O campo magnético dos ventos solares — com as partículas carregadas que fluem para fora do sol — toca periodicamente o campo magnético de Mercúrio, criando poderosos tornados magnéticos que canalizam o plasma rápido e quente do vento solar até a superfície do planeta.

5 – Órbita

Mercúrio circula ao redor do Sol a cada 88 dias terrestres, viajando pelo espaço a cerca de 180 mil quilômetros por hora, sendo mais rápido do que qualquer outro planeta. Sua órbita em forma de oval é altamente elíptica.

Fonte(s) Space
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