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Mistérios do Universo: Nebulosa

Posted on June 13, 2017 By admin

As Nebulosas (latim para nuvem, plural: nebulae or nebulæ) são os objetos mais belos do Universo. Compostas por nuvens de poeira, compostas também de Hidrogênio e plasma ionizados. Elas se formam através de restos de estrelas que explodiram (supernovas). A gravidade faz o papel de aglomerar estes restos de matéria estelar em um único ponto formando uma nuvem de gás densa. Essa nuvem muitas vezes têm formas peculiares e cores vibrantes, um exemplo é a famosa Nebulosa da Cabeça de Cavalo.

Antigamente, as nebulosas eram quaisquer objetos em formas de núvens que seram observados por telescópios (daí seu nome). A Galáxia de Andrômeda, por exemplo, foi referida como a Nebulosa de Andrômeda (e galáxias espirais em geral como “nebulosas espirais”) antes de que a  verdadeira natureza das galáxias fosse confirmada no início do século 20 por Vesto Slipher, Edwin Hubble e outros.

 Nebulosas são frequentemente regiões de formação estelar, como na Nebulosa da Águia. Esta nebulosa é retratado em uma das imagens mais famosas da Nasa, os “Pilares da Criação”. Nestas regiões, as formações de gáses, poeira, e outros materiais  agrupam-se em conjunto para formarem grandes massas. A gravidade então atrai mais matéria e, eventualmente, terá massa suficiente para formar estrelas. Os materiais restantes, então, acredita-se formar planetas e outros objetos do sistema planetário.

As nebulosas eram observadas desde os primórdios da astronomia. Por volta de 150 dC, Cláudio Ptolomeu (Ptolomeu) registrou, nos livros VII-VIII de seu Almagesto, cinco estrelas que aparentavam como nebulosas. 

A primeira nebulosa verdadeira observada, distinta de um aglomerado de estrelas, foi mencionado pelo astrônomo muçulmano persa, Abd al-Rahman al-Sufi, em seu Livro das estrelas Fixas (964).  Ele observou “uma pequena nuvem” onde a galáxia de Andrômeda está localizada. Ele também catalogou o aglomerado de estrelas Omicron Velorum como uma “estrela nebulosa” e outros objetos nebulosos, como o Aglomerado de Brocchi.  a Supernova que criou a nebulosa do Caranguejo, a SN 1054, foi observada por astrônomos chineses e árabes em 1054. 

As Nebulosas são categorizadas de acordo com sua formação forma e característica física. Entre outros tipos temos: As Nebulosas de emissão, As Nebulosas de Reflexão, Nebulosas Escuras, Nebulosas Difusas e Nebulosas planetárias.

Nebulosas difusas: São divididas em duas, e sua principal característica é a sua luz intensa:

Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha.

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Nebulosa do Anel, também conhecida como  Messier 57, M57 or NGC 6720 é uma famosa nebulosa de reflexão.

Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente. Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são às vezes chamadas de nebulosas difusas.

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Nebulosa de reflexão Cabela de Bruxa  (IC2118)

As Nebulosas escuras são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar . Exemplos são a nebulosa saco de carvão e a nebulosa cabeça de cavalo.

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Nebulosa Cabeça de Cavalo ou Barnard 33

Uma nebulosa protoplanetária (Sahai, Sánchez Contreras & Morris 2005) é um objeto astronômico que está no episódio de curta duração durante a rápida evolução estelar de uma estrela entre o ramo gigante assintótico (LAGB) e a fase de nebulosa planetária (PN). A PPN emite fortemente radiação infravermelha, e é uma espécie de nebulosa de reflexão. É a antepenúltima fase fase evolução de alta luminosidade no ciclo de vida das estrelas de massa intermediária (1-8 M ☉). (Kastner 2005)

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Nebulosa do Ovo

As nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira vez, elas se pareciam com um planeta , posteriormente se descobriu que elas eram causadas por material ejetado de uma estrela central. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca. Uma das mais famosas Nebulosas planetárias é a Nebulosa NGC7293, mais conhecida como “Nebulosa da Hélice ou Helix.

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NGC 7293, The Helix Nebula
Credit: NASA, ESA, and C.R. O’Dell (Vanderbilt University)

Objetos Herbing- Haro

Os objetos Herbing-Haro (HH)  são pequenas manchas de nebulosidade associadas a estrelas recém-nascidas, e são formados quando jatos estreitos de gás são ejetados por estrelas jovens quando estas colidem com as nuvens de gás e poeira nas proximidades, em velocidades de centenas de quilômetros por segundo. Objetos Herbig-Haro são onipresentes nas regiões de formação de estrelas, e vários são muitas vezes vistos em torno de uma única estrela, alinhados com seu eixo de rotação.

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HH 47 HH 34 and HH 2. NASA, ESA, and P. Hartigan (Rice University)

BIBLIOGRAFIA:

Nebulosas escuras. Frankowski & Soker 2009, pp. 654–8, Reipurth B. (1999). “A General Catalogue of Herbig–Haro Objects, 2nd Edition”. Retrieved 2009-02-25Kunitzsch, P. (1987), “A Medieval Reference to the Andromeda Nebula”, ESO Messenger 49: 42–43,Bibcode:1987Msngr..49…42K, retrieved 2009-10-31Kenneth Glyn Jones (1991). Messier’s nebulae and star clusters. Cambridge University Press. p. 1. ISBN 0-521-37079-5.

Nebulosas, uma introdução

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