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Um Planeta Parecido com a Terra à Apenas 16 Anos-Luz Daqui – Mistérios do Universo

Posted on June 16, 2016 By admin

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Uma representação artística de Gliese 832c e, ao fundo, uma nebulosa estelar. Um novo estudo sugere que Gliese 832 poderia ser lar de outro semelhante à este, mas na zona habitável. Crédito: Laboratório de Habitabilidade Planetária da Universidade de Porto Rico, Arecibo, NASA/Hubble, Stellarium.

A Terra pode ter um novo vizinho. Um planeta parecido com o nosso em um sistema estelar à ‘apenas’ 16 anos-luz de distância de nós (cerca de 160 trilhões de quilômetros). O planeta orbita uma estrela chamada Gliese 832, que já abriga outros dois exoplanetas já conhecidos: Gliese 832B e Gliese 832C. As descobertas foram publicadas em um novo estudo por Suman Satyal, da Universidade do Texas.

Gliese 832B é um gigante gasoso semelhante à Júpiter, possuindo 64% de sua massa, e orbita sua estrela à uma distância de 3,5 UA (525 milhões de quilômetros). Gliese 832B provavelmente desempenha um papel semelhante a Júpiter em nosso Sistema Solar, definindo equilíbrio gravitacional. Gliese 832C é uma Super-Terra, cerca de cinco vezes mais massiva que o nosso planeta, orbitando sua estrela à próximos 0,16 UA (24 milhões de quilômetros – Mercúrio, o mais interno do Sistema Solar, orbita o Sol com mais do dobro dessa distância); provavelmente é rochoso e se encontra na borda interna da zona habitável, mas provavelmente perto demais de sua estrela para a habitabilidade. Gliese 832, a estrela-mãe destes planetas, é uma anã vermelha com cerca de metade do tamanho do nosso Sol, em massa e raio.

O planeta recém-descoberto ainda é hipotético, uma vez que um novo trânsito seja necessário para confirmá-lo (isto é, que ele seja novamente detectado passando pelo raio de sua estrela) e os pesquisadores colocam sua massa entre 1 e 15 massas terrestres, e sua órbita, entre 0,25-2,0 UA (37,5 – 250 milhões de quilômetros).

Os dois planetas previamente descobertos em Gliese 832 foram descobertos usando a técnica de velocidade radial, que detecta planetas procurando por oscilações na estrela hospedeira e como ela responde à força gravitacional exercida sobre ele e outros planetas em órbita. Estas oscilações são observáveis através do efeito Doppler, quando a luz da estrela afetada é deslocada de escala de vermelho e da escala de azul quando esta se move.

A equipe por trás deste estudo reanalisou os dados do sistema Gliese 832, baseada na ideia de que a grande distância entre os dois planetas já detectados valida a possibilidade de mais planetas nesse entremeio. De acordo com outros sistemas solares estudados pela Kepler, seria altamente incomum tal intervalo (vazio) existir.

Como dito em seu estudo, o principal objetivo do estudo é explorar o efeito gravitacional que o planeta maior têm sobre o menor, e também sobre a hipotética Super-Terra que pode habitar o sistema.

Isso tudo pode soar como um “abracadabra” de certa forma, como muitas pessoas costumam apontar, uma vez que encontrar um exoplaneta tão pequeno, tão longe e cuja luz ainda é ofuscada pelo brilho colossal de sua estrela parece ser tão difícil, que beira o impossível. Seria como detectar, do alto da atmosfera da Terra, a luz de um farol de carro em meio ao brilho inteiro de uma metrópole (método de trânsito). No entanto, este tipo de modelagem (a velocidade radial), a simulação é muito rigorosa e feita sob a luz dos instrumentos mais modernos da atualidade, gerida por alguns dos cientistas mais competentes do planeta.

Colocar todos os dados conhecidos sobre o sistema Gliese 832, incluindo dados radiais de velocidade, inclinações orbitais e as relações gravitacionais entre o planeta e a estrela, e entre os próprios planetas, produz bandas de probabilidade onde anteriormente poderiam existir planetas não-detectados. Este resultado indica aos caçadores de planetas onde começar a procurar por planetas.

No caso deste trabalho, o resultado indica que “há uma pequena janela de cerca de 0,03 UA em que um planeta como a Terra poderia ser estável, bem como permanecer na zona habitável.” Os autores são rápidos em apontar que a existência deste planeta não estar ainda provada, apenas especulada.

Os outros planetas foram encontrados usando o método de velocidade radial, o que é bastante confiável. Mas ela só fornece pistas para a existência de planetas, isso não prova que eles estão lá. Ainda. Os autores reconhecem que um maior número de observações da velocidade radial são necessários para confirmar a existência deste novo planeta. Exceto que, tanto o método de trânsito utilizado pela sonda Kepler, ou observação direta com telescópios poderosos, também podem fornecer uma prova positiva.

Até aqui (junho/2016), a nave espacial Kepler confirmou a existência de 3.280 planetas. Mas a Kepler não pode olhar em todos os lugares para os planetas. Estudos como estes são cruciais em dar à nave pontos de partida na busca de exoplanetas. Se um exoplaneta ser confirmado no sistema Gliese 832, então ele também confirma a precisão da simulação da equipe por trás deste trabalho realizado.

Se confirmado, Gliese 832 C irá se ajuntar a uma lista crescente de exoplanetas. Não faz muito tempo que nós não sabíamos nada sobre outros sistemas solares. Tínhamos conhecimento apenas do nosso próprio. E mesmo que sempre fora improvável que o nosso Sistema Solar, por algum motivo, fosse especial, não tínhamos um certo conhecimento da quantidade (bem palpável) de exoplanetas em outros sistemas solares.

Estudos como este acrescenta à nossa crescente compreensão da dinâmica de outros sistemas solares, e a população de exoplanetas na Via Láctea, e muito provavelmente em todo o Cosmos.

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